Poemas de Sangue escrita por Nanda


Capítulo 2
Aula de poesia?


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo! Espero que gostem *-*



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Oar - Shattered [watch?v=qvB9UV3VEsA&ob=av2n]

De certa forma, eu preciso de uma mudança

Deste cenário cansativo

Um outro tempo, uma outra cidade

Um outro tudo

Quantas vezes posso quebrar até ficar em pedaços?

Além da linha, não consigo definir que estou atrás

Eu sempre faço o retorno com o carro

Dá um tempo, deixe-me fazer do meu próprio jeito

Tudo que demora é tempo, mas estou em pedaços

Eu sempre faço o retorno com o carro

Capítulo 2 - Aula de poesia?

– Mas professor! Ela não pode ficar ao lado do meu Sasuke-kun!

Sakura olhou indiferente para a ruiva.

"Péééssimo gosto" - pensou com desprezo. Notou a saia levantada quase até a coxa e a blusa com dois botões abertos. "Uma verdadeira..."

– Já chega, Karin - disse Kakashi, cortando seus pensamentos sobre a garota.

Sakura tirou a mochila da outra carteira a contra gosto. Nem um dia havia se passado na nova-futura-ex-escola e Sakura já passara a odiá-la.

Como também decorara os horários, sabia que a próxima aula seria de poesia. Era a primeira escola que ela frequentava que havia um tempo só para escrever poemas, frases e poesias. Na verdade, nunca ouvira falar de nada assim. No final estava dizendo que era um tempo experimental para trabalhar a forma como os 'jovens' viam o mundo, as pessoas e a vida em geral. Provavelmente seria interessante, como fora a aula de matemática.

Afinal, tinha que admitir que o Uchiha era bom. Mas ela era melhor, como todos haviam notado, inclusive o Uchiha. Isso o fez ficar carrancudo e fez com que ela desse o primeiro sorriso verdadeiro do dia.

– Finalmente alguém melhor que o Teme - disse o loiro que sentava na frente.

– Cala a boca, Dobe - resmungou Sasuke.

– A culpa não é sua - ela se ouviu dizendo.

Ele se virou parecendo surpreso e desconfiado.

– O quê?

Ela suspirou.

– Eu tenho uma inteligência... Bem, acima da média, por assim dizer.

Ele a fuzilou com os olhos.

– Está querendo dizer que eu sou burro?

– Não - disse rolando os olhos e já se arrependendo de ter falado. Eles nunca entendiam. - É só que... Deixa pra lá.

– O quê? Eu não sou inteligente o suficiente para entender? - Zombou.

Sentiu-se tentada a dizer que sim.

– Não seja idiota, se é que isso é possível - ele a olhava com uma veia pulsante na testa - eu sou autodidata e tenho memória fotográfica. Isso me ajuda a entender as coisas mais rápido que as outras pessoas.

Ele estava surpreso.

– Bem, isso explica muita coisa.

Ela deu de ombros e voltou a atenção para a professora que havia entrado na sala para dar aula de poesia.

– Você já pode voltar para o seu lugar - disse depois de um tempo em silêncio.

– Está me expulsando?

Algo no tom dele fez com que ela voltasse o rosto para ele.

Surpreso. Ele parecia surpreso, mas algo nos olhos dele a fez pensar que ele parecia quase magoado com a indiferença dela.

Fez com que se sentisse culpada. Só porque não queria, ou podia, manter muito contato com as pessoas não significava que tinha que maltratá-las. Não quis ser rude, depois de passar por tantos lugares, era apenas mais fácil não se aproximar muito, já que em uma questão de pouco tempo estariam na estrada novamente, às vezes sem sequer poder dizer adeus.

Respirou fundo. - Não. Não estou expulsando. Só pensei que você quisesse voltar pra lá antes da aula começar. Junto com seus amigos.

Foi a vez dele olhá-la atentamente. Algo no tom... Amargura.

Fez com que quisesse tocá-la. Balançou a cabeça dispersando aquele pensamento insano. Nem a conhecia. Mas...

– Posso te apresentar a eles - disse impulsivamente.

Ela balançou a cabeça de forma incisiva.

Ele franziu as sobrancelhas.

– Tem certeza? Eu...

– Não! - Declarou secamente.

A professora pediu a atenção de todos.

– Como esse curso é novo e desperta uma certa curiosidade e um certo medo, então eu quero deixar claro que não há nada do outro mundo nas aulas. Nesse primeiro dia eu só quero que vocês escrevam uma frase, um verso ou poema de algum livro que vocês leram e gostaram. Depois troquem as frases com os respectivos parceiros e leiam um para o outro. Por último vamos comentar os de quem eu escolher para ler em voz alta.

Sakura começou a escrever e trocou com a frase que Sasuke havia escrito no pedaço de papel.

"Faça sua escolha... ou não terá escolha"

Ela suprimiu um arrepio.

Quando levantou os olhos, viu que ele a encarava fixamente.

– De onde é essa frase?

– "O motoqueiro fantasma".

– Isso é um filme - censurou.

Ele deu de ombros. - É uma frase. E a sua?

– "Contos de Vampiro" de Flávio Moreira da Costa.

Ele arqueou a sobrancelha. - Deve ser bom lembrar de tudo.

– Depende das lembranças que você tem das coisas que se vive. Há coisas que seria melhor poder esquecer.

Ele abriu a boca para falar, mas a professora pediu a atenção novamente.

Conforme ela escolhia, os alunos liam os poemas e frases um do outro. Até a vez de Sasuke.

"O mal é uma consequência do bem, então, na verdade, da alegria nasce a dor"

A professora franziu as sobrancelhas.

– Essa é a sua frase? - perguntou, voltando-se para Sakura.

– Sim. Algum problema?

– Não... Claro que não.

A aula transcorreu sem mais observações e enfim chegara o tão esperado recreio.

Assim que o sinal bateu o loiro de antes chegou na mesa deles e sorriu para Sakura.

– Olá, Sakura-chan. Eu sou o Naruto, o melhor e praticamente único amigo do Teme.

Sasuke rolou os olhos.

Ela assentiu e deixou a sala sem dizer nada.

– Nossa! - Naruto disse com seu jeito "discreto", mas estava surpreso - O que será que ela tem?

– Não sei - respondeu Sasuke.

Mas pretendo descobrir.


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Notas finais do capítulo

Como eu disse para a Merabe, eu tenho uma boa quantidade de capítulos prontos então vou tentar postar todos os dias. Essa fic já está parada tem um bom tempo e eu já tenho ideias novas para outras fics, mas preciso dar um fim digno a essa, porque foi a primeira que eu escrevi e é o meu xodó, né gente? Kk'
Beijos!



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