Dona escrita por Naluiza


Capítulo 5
Quando estou com você


Notas iniciais do capítulo

Obrigada pelo carinho, gente!



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Jantaram, e, como sempre, foram para a sala de estar e ficaram conversando até tarde. A família se recolheu e permaneceu na sala apenas José Alfredo e Maria Marta.

— E aí, como foi seu dia hoje? – perguntou a mulher.

— Como todos os outros: cheio de problemas. Acho que você deveria voltar a frequentar a empresa, Marta. Nossos netos já cresceram, a Du sabe se virar e ainda tem duas babás para auxílio. Daqui a pouco você começa a vegetar sem fazer nada aqui em casa...

— Ta me chamando de velha, seu cangaceiro turrão? – a Imperatriz fingiu se irritar, jogando uma almofada no marido, que agarrou.

— Ai, ai, Marta... Você nunca vai mudar mesmo. – ele ria de uma forma tão macia, só podia ser uma provocação – Mas, e aí, gostou da minha surpresa de vir jantar em casa hoje?

— Você gostou? Porque os seus filhos adoraram! Há quanto tempo eu não via um jantar tão animado como o de hoje...

— Não respondeu minha pergunta.

— Nem você, a minha.

— Eu adorei! Não lembrava do quanto é bom ficar com a minha família.

— Eu também gostei, Zé. Muito. Tenta se dedicar mais a sua família, por favor. Todos ficaram muito felizes com sua presença.

— Eu juro que vou mudar, Marta.

— Você tem que jurar para os seus filhos, não para mim. Eu sei viver sem você, eles não.

— Ah, será se sabe mesmo, Marta? – essas risadas dele... Estava cada dia mais complicado não poder ter aquele sorriso bem perto da boca dela.

— Você que pensa que não, Comendador. Boa noite. – a Imperatriz se levantou do sofá e foi em direção a escada, quando surpreendida por um abraço.

— Zé, que susto!!! – não se aguentou e virou para o marido. Eles estavam tão próximos. As respirações pareciam ser uma só.

Os dois se beijaram. O beijo começou leve, e foi pegando intensidade. José Alfredo mordeu a orelha da mulher, a fazendo se arrepiar da cabeça aos pés.

— Vamos subir?

Apesar da morena achar que não deveria, ela não foi capaz de negar e acabou cedendo. Correram pela escada, rindo, como dois jovens apaixonados. Entraram no quarto, e, sem se desgrudar da mulher, o Comendador das jóias fechou a porta com os pés. Agora era só eles dois e o quarto que viveram juntos por tanto tempo. José Alfredo tirou o vestido de Marta num passe de mágica. Que saudade que ele tava daquele corpo! Realmente não fazia idéia de como conseguiu ficar tanto tempo sem encostar naquela pele frágil daquela mulher tão forte. Zé deslizou sua mão pelo corpo, nu, de Marta e a deitou na cama, depositando beijos em seus seios. Marta sorria enquanto desabotoava a camisa do marido.

— Eu tava com tanta saudade, Zé. – foi retribuída com um beijo malicioso do marido.

— Ninguém nunca vai me fazer sentir como me sinto quando estou com você. – respondeu o marido, em seu ouvido.

A esse ponto, já estavam os dois com os corpos, apenas os corpos, colados um no outro.

Depois de muito amor, os dois adormecem, cansados.

Dia seguinte...

— Bom dia, minha Imperatriz. – disse Zé, quando percebeu que a mulher estava acordando – Já ta tarde, sabia? – Marta sorriu e os dois deram um longo beijo, que só acabou porque o ar se fez necessário.

Desceram para o café da manhã.

— Vocês chegando e a gente saindo... Acordaram tarde, hein? A noite deve ter sido boa no quarto imperial. – Lucas sempre descontraía o ambiente, a mãe queria ter pelo menos metade do humor do filho.

— Mais respeito, moleque! Vão, vão, que alguém tem que trabalhar nessa casa. – sempre fingindo estar irritada. Maria Marta nunca muda!

— Ei, só quem não trabalha aqui é você! – retrucou o marido, fazendo os demais rirem e assentirem.

Os filhos seguiram e só ficou o casal imperial para tomar café. Depois de muita conversa, os dois seguiram: Imperatriz para o shopping, e o Comendador para Império.

— Almoçamos fora?

— Vem me pegar.

A aristocrata passou a manhã no shopping. Estava esperando seu marido quando o telefone toca.

— Mãe, onde você está?

— Oi, filha! Estou no shopping esperando seu pai, vamos almoçar no Vicente. Quer ir?

— Claro! Tudo bem, nos encontramos lá.

No Vicente...

José Alfredo ia um pouco mais a frente, seguido de Maria Marta. Assim que entraram no restaurante, a morena ouviu uma conversa e decidiu observar.

— Zé...

— Isis... O que você ta fazendo aqui?

— Eu trabalho aqui, amor. Esqueceu?

O som dos saltos frustados de Maria Marta chamou a atenção dos dois. A mulher havia dado meia volta e seguia em direção à saída do restaurante.


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Notas finais do capítulo

Gente, vou viajar amanhã e só volto na segunda. Vou tentar deixar um capítulo programado para o final de semana, senão, só semana que vem.
E aí, o que acharam? Beijos, @queen_vieira.



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