Topo do mundo escrita por Timeless


Capítulo 27
Falhas...


Notas iniciais do capítulo

Olá meus doces, peguem os lenços e as armas. Vocês vão chorar, e muito. E Vão ver uma escritora malvada. E acima de tudo vão querer me matar bem lentamente Buahahaha. Leiam se ousarem-A ESCRITORA MALÉVOLA.



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POV Hiro

Depois daquela cena e… inusitada. Tivemos que voltar para a casa do Fred. O segundo voo foi mais tranquilo já que a Rose tinha perdido o medo de altura, ela parou de gritar como uma doida varrida que fugiu de um hospício de segurança máxima. Se bem que ela parece mesmo uma. Enfim, ela agora estava mais calma olhando a paisagem sobre a lua cheia. E ela tá certa, somos uma equipe, mas esse é uma preocupação comum, eu acho. Ela falou uma coisa certa no balão, eu preciso ter fé, que vai ficar tudo bem. Bom eu tenho que agora pensar como vai ser tudo.

—Você tá tão calada. Por quê?— ­Indaguei a mesma, que permanecia virada à cidade, ela estava tão linda… e-eu me refiro à cidade é claro.

—Nada, é que agora o que você disse me deixou um pouco apreensiva. Mas, vai ficar tudo bem, e com você como líder, eu sempre fico mais tranquila. —Ela sorriu de canto. Eu vou ser honesto, corei um pouquinho. E que eu sinto que meu senso de proteção fica maior, eu acho ela pode ser um pouco frágil. Claro, não parece, e nem é. No entanto, eu sinto.

—Bom, quando chegarmos lá, vamos pegar os outros e iremos à ilha. E lá temos que chegar antes do Yokai, já que eu tenho certeza, que ele já sabe como chegar lá. ­— falei meio entre dentes. Claro que aprendi a lição, mas é que não é fácil conviver com essa ideia perturbadora.

—Mas, aí é que tá. —Ela disse me fazendo arquear uma sobrancelha— Ele vai pra ilha, pegar a luz. Pra quê? E o mais importante, como? É com DNA que se abre. Ele não tem. Então, porque ai atrás de algo que a chave não “existe”? — Ela disse me deixando apreensivo. Ela tinha um fundo de razão, isso tudo era muito estranho. E o que a Abigail disse pra mim: “Acho que ele está planejando algo maior, e acho que vingança não é o único alvo, talvez ele esteja meio que distraindo vocês”. Não pode ser mera coincidência. Será que tem mais coisas nisso tudo? Coisas que não são reveladas em um arquivo? Será?

°°°

—Chegamos galera!—Exclamei dando um pulo do Baymax e aterrissando no chão.

—Até que fim. Pensava que vocês não vinham hoje. O que vocês andaram aprontando em?—Gogo perguntou com um olhar rígido em nossa direção.

—Não foi por mal. É que demorou mais tempo do que eu pensava, mas não fizemos nada ilegal!—Rose disse erguendo as mãos.

—Não é com ilegalidade que eu estou preocupada. E outra coisa. —Honey afirmou de braços cruzados olhando com desconfiança pra nós dois. Por quê?! Aquilo me deixou sem jeito, o que elas estavam tentando insinuar?

­—Enfim. Estamos todos prontos, já podemos ir. — Afirmei escalando novamente o Baymax.

—Brow, você tem certeza disso. —Fred me perguntou.

—Certeza absoluta. —Disse firmemente. Na realidade, não era certeza absoluta coisa nenhuma, eu tava morrendo medo, certo. Mas, quem não ta? Todos nós estávamos indo para desconhecido. Mas, não é esse o nosso trabalho, fazer isso para os civis não terem que enfrentar no lugar? E vou fazer o meu papel.

°°°

—Então onde fica a tal ilha mesmo, Hiro?—Wasabi perguntou morrendo de medo. Sim é de altura.

—É uma ilha á meia hora de distancia da costa da cidade. Ela é mais protegida onde foi realizada a sombra do pardal, já que o experimente explodiu, mas não se destruiu. A luz do infindo não sai da minha cabeça, energia das estrelas. O que ele vai fazer com isso?

—Sei lá. Criar uma máquina de dominação mundial?—A Gogo falou olhando para a cidade. Acho que falei alto demais o que pensava.

—Hiro fala mais dessa ilha. —Honey pediu no meio da viajem.

—Bom, o nome da ilha é Brumas das Eras. A luz fica lá, é cheio de armadilhas, labirintos e algumas celas. E acho que só. Bem, acho que estamos chegando. —Afirmei preparando Baymax para o pouso.

Pousamos na ilha devagar. Ela era verde, e não parecia tão intimidadora, porém estava em quarentena como a última. Descemos, era toda cheia de barris e placas de não toque. Tínhamos de achar o portão de entrada. Depois de 10 minutos de caminhada, encontramos.

—Não entre. Apenas para pessoal autorizado. Eu em? Mas, quase ninguém sabia daqui. —Fred exclamou lendo a placa da entrada.

—Rose poderia fazer as honras, porque eu acho que o Wasabi não vai contra a placa. — Gogo disse a Rô, já que o Wasabi não iria fazer isso mesmo.

—Ok, vamos logo com isso. ­—Ela disse travessa com um sorriso de canto. Ela programou o bracelete, e pegou uma das flechas. Depois de se pedir para nos afastar, ela mirou e atirou. A flecha penetrou no portão forte, ele se explodiu cheio de ramos, deixando a pressão alta que destruiu o portão. Parece que a flecha de expansão está perfeitamente bem.

­— Voilà. —A mesma disse apontando a entrada, que não era nada convidativa. Adentramos.

Era um corredor largo, mas escuro. Com as paredes feitas de um metal brilhante prateado. Nós respiramos fundo, e formos. Era um clima bem frio, talvez para preservar a energia. Andamos por algum tempo. Até essa “frieza” toda começar a nos incomodar.

—Caramba, que lugar gelado!—Honey comentou envolvendo os braços em si.

­—Nem me fale. A temperatura ambiente por aqui é 10 graus. E algo me diz que vai é abaixar em vez de subir. ­Rose nos informou a temperatura, com o termômetro externo que instalei nos capacetes, na mesma forma de todos e outras coisinha. Todo mundo estava com frio. Eu já estava me sentido mal com aquele frio, todo mundo tava.

—Vocês devem parar provisoriamente. Temperatura corporal muito baixa. Risco de hipotermia. Aquecimento imediato. -Baymax falou em um tom de urgência. Ele começou a lançar ondas de calor e nos formos para mais perto dele como se ele fosse uma fogueira gigante.

—Bem melhor. Bom robô. Bom robô. Melhor que um puff. —Gogo afirmou encima do Baymax como todos.

­—Bom, vamos prosseguir. —Disse, continuando. Bem, parece que estávamos andando por uma meia hora. Ainda estava frio até que eu me toquei de uma coisa.

—Gente, vocês pararam pra pensar que o frio é porque entramos. É uma das proteções. O lugar já sabe que estamos aqui, e quanto mais pertos da luz, mais as proteções vão ficar fortes. —Afirmei. Isso fazia sentido. Andamos mais um pouco ao chegarmos uma bifurcação.

—Pra que lado?—Fred perguntou.

Quase todos ficaram em silencio. Quase todos.

—Direita. —Rô falou indo mais pra frente encarando o chão em seguida.

—Por quê?—Todos nós indagamos ao mesmo tempo. Ela vacilou antes de responder, e se virou pra nós de um jeito dramático.

­—Porque eu sinto. Desde que eu cheguei aqui, eu to tendo… pressentimentos. —Ela fez aspas com as mãos— Tem algo familiar na Bruma das Eras… — a mesma arrastou a mão por uma parede lisa— E como, digo, eu… tenho a sensação que eu já… estive aqui. Parece estranho; eu sei. Mas preciso só que… confiem em mim.

Nos seis nos entreolhamos, era muito arriscado, o tempo corria e esse papo era estranho, não sabia o que fazer.

—Eu confio. —Honey se pronunciou colocando a mão de uma forma reconfortante no ombro da Rô.

—Eu também confio. —Gogo a apoiou— Afinal, de instinto eu entendo. E o feminino é o melhor. Algum dos homens vai questionar? —Ela indagou com um olhar: No quesito instinto, quer saber mais do que eu?

—Quem sou eu pra não confiar nos meus amigos. —Afirmei. Ela sorriu de canto. Um sorriso que eu gostava de ver nos rostos dos meus amigos.

—Partiu. —Fred falou.

°°°

—Então você tem a sensação de dejá vu, é isso?—Baymax perguntou a Rose.

—Bem digamos que, em partes. Eu nunca vim, mas é como eu soubesse todos os caminhos desse lugar. Como uma intuição de sobrevivência, uma espécie de… aptidão inata. Como dito antes. —Ela tentou esclarecer só tentou.

—com uma procurar de meu banco de dados, nenhum procedimento humano ou médico explica tal reação neural. Eu afirmo que isso é um completo mistério. —Ele falou.

Mais de mil procedimentos médicos e não acha respostas para uma intuição isso é muito estranho. Como isso é possível? E aquele pesadelo, será que tem haver com isso tudo? Rose estava parada lá trás.

—Pessoal… - Rô chamou a gente com uma voz meio baixa.

—Tem uma coisa aqui que vocês tem que ver. — Ela afirmou em frente de uma porta. Depois de empurrá-la, o que vimos nos chocou.

Era uma sala grande, com aspectos de uma explosão. Havia marcas do estouro em toda parte. Era muito parecida com a sombra do pardal, exceto o fato que em vez do teletransportador, era uma grande máquina cilíndrica, resistente e sem nada. Vazia, e também detonada, como se aquele fosse o foco da explosão. Foi lá o teste da luz do infindo, mas ela não estava mais lá.

—Acho que o experimento foi feito aqui. —Gogo afirmou olhando a sala. Estava realmente em um estado deplorável. Havia algumas coisas no fundo.

—Gente; venham aqui. —Rô chamou. Ela programou outra flecha que derreteu o portão de aço, uma plantazinha bem sinistra em?! Entramos. Aquela era a sala de comando, também tinha um computador central. Eu levantei a proteção do meu capacete e fui á máquina. Era uma tela amarela com um símbolo de uma estrela. Tinha uma gravação que nós vimos.

Muito bem general, o nosso grande projeto está quase pronto. Porém, a energia é cara. Por essa razão desenvolvemos isso. Luz do infindo— o cilindro se levantou para mostrá-la— Não dirão nunca mais que é ficção cientifica. Essa fonte renovável brilha com a intensidade de milhares de soís, e sua energia também. Coloquem pra funcionar.”Era o Krei. Em seguida a tela ficou meio preta.

—A imagem está ruim, deve ser o tempo que isso está aqui. —Wasabi comentou.

“Senhor; tem algo errado. A energia está se desestabilizando, está jogando partículas de alta intensidade para todo lado!” Tinha começado a explosão.

—Espera, aquilo é uma criança. —Honey avisou. Era mesmo, e o pior que no meio da correria a criança foi atingida. A tela ficou preta novamente. E nós, em estado se choque. Não foi uma pessoa atingida, fora uma criança.

—Temos que achar logo isso. —Falei.

—Oh não. —Baymax afirmou.

Uma grande barra de metal caiu sobre a gente. Ficamos vivos se é o que quer saber. Era Yokai ele tinha encontrado a gente. E começamos a luta.

Honey programou esferas congelastes e atirou nos microbos, eram ataques diretos e frontais, ela era nossa distração e tinha aprendido muito do último ataque. Não foi pega e congelava em posições estratégicas.

Gogo ia rapidamente pelos discos, enquanto atingia todos os alvos possíveis. Era a nossa chance de tirar a máscara. Então tínhamos que fazer direito. Gogo fazia o máximo, mas não era feita de aço apesar de querer ser. Tentávamos ao culminante pra derrotar, mas ele era forte. Rô atirava flechas para todas as direções imagináveis, e era planta para tudo que é lado. Ela era boa no que fazia.

Fred jogava espinhos a todo lado. Além do fogo e dos saltos que ficaram mais potentes estavam ajudando muito, mas não era o suficiente. Wasabi também estava levando uma surra. Eu em cima do Baymax. Estávamos nos defendendo e atacando, orientando o pessoal com estratégias. Mas não tinha jeito estávamos levando uma bela de uma surra. Yokai estava forte demais. Eu levei um golpe cai, não fico inconsciente por pouco, por causa do capacete. Mas, fiquei com a visão turva. Coloquei-me de pé com dificuldade, quando Yokai veio até mim.

—Hora, hora, hora. Que ironia o grande herói da cidade aí, indefeso. —Ele zombou de mim.

—Pelo menos eu luto pelo bem, já você eu prefiro não comentar… - Rebati com convicção.

—Pois bem, as últimas palavras, seus amigos estão ocupados e seu robô também. —Ela afirmou fazendo um punho gigante com os microbos. —Afinal, você não tem mais ninguém.

—Errado!—Rô disse interferindo fazendo uma parede de proteção na minha direção. Dava pra ver que o Callaghan tinha ódio no olhar.

—Quem é você?!—Ele indagou a atacando que se esquivou jogando uma flecha. Ela chegou perto de mim, me ajudando a levantar.

—Seu pior pesadelo. —respondeu. Nós corremos feitos loucos, para perto dos nossos amigos, mas ficamos encurralados. Todo mundo estava esperando a gente lá fora.

—Estamos mortos. A galera está lá fora, não temos saída.-eu disse. Yokai estava nos alcançando.

—A menos que… - ela raciocinou. Ela olhou pro cilindro e iria fazer o que eu mais temia. Se ela atingisse a flecha no mecanismo de sustentação,ele iria cai e me salva. Esse era o problema, iria só me salvar. Ela tinha que ficar para mirar e atirar, ia ser muito rápido e iria cair tudo em cima dela. A mesma já ia partir para o ataque quando eu a segurei pelo braço. Ela parou olhando pra mim, eu sabia que ela queria que eu a deixá-se ir. Mas, eu não podia fazer isso.

—Eu não poso deixar você fazer isso. Você não vai escapar. —Disse, o meu desespero era total.

—Eu tenho que fazer isso. É o único jeito. —Ela afirmou já com lágrimas nos olhos. Só passou os raios de memória do incêndio. Alguma coisa se apoderou de mim, eu não podia perder alguém que eu gostava outra vez. Não de uma forma tão trágica assim.

—Tem que ter outro jeito sim. Eu vou pensar em alguma coisa...-Ela me censurou

–Não há tempo.-Afirmou com uma respiração ofegante.

–Por favor.Eu não posso perder você também. —Afirmei entre lágrimas e a voz embargada. Eu a segurava no nível dos olhos. A gente tava perto demais, eu vi que ela não queria fazer isso, foi aí que eu vi. O senso que ela tinha desenvolvido, um senso de proteção ao próximo, ela aprendeu o sentido de ser uma heroína, proteger mesmo que isso custe a sua vida. É por a necessidades dos outros acima das suas. Um ataque não nos pegou por pouco, ele estava chegando. Ela se virou pra mim, me olhou bem fundo nos olhos e me deu um abraço bem apertado, como um de...despedida. Foi quando eu senti o Baymax me puxar, ela tinha o chamado. A mesma olhou em minha direção com um olhar desesperado, mirou e atirou.

Ela atingiu o cilindro na sustentação e o mesmo caiu. Eu vi todos os escombros caírem em cima dela, o Yokai recuando e ela tentando correr pra se proteger, não tinha mais jeito. A porta de saída havia sido bloqueada, e tudo caiu em cima dela, ela não tinha change, ela nos salvou, me salvou, mas a que preço, eu a perdi também, ela… não tinha sobrevivido. Eu não cumprir minha promessa.

Eu… Eu falhei na minha missão…


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Notas finais do capítulo

Se ela morreu talvez sim, talvez não. Eu não sei. Talvez, possivelmente, sim. Eu disse que iria ser bem má.-A ESCRITORA MALÉVOLA.