I will not let you go escrita por Paula Luize


Capítulo 1
Capítulo 1 - Emma.


Notas iniciais do capítulo

Pensamentos vão e vem e me veem esse pequeno enredo em minha mente. Primeiramente pensei em uma One, mais se vocês gostarem é só me deixar um review que darei continuidade a história. Espero que apreciem essa fic.



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Mais um dia começava na pequena cidade chamada Storybrooke. Um novo dia sem maldições, vilões ou confusões. Esse era só mais um dia comum desde...desde...desde quando Emma revelou seu amor por Regina, a mesma mulher que criou a maldição que a tirou de seus pais. A mesma mulher que amaldiçoou os personagens de contos de fadas, arrancando seus finais felizes.

Mais isso parecia mais uma profecia. Tinha que acontecer e fim. O futuro precisava dessas consequências para tornar o que é hoje.

E depois de tudo que se passou, Swan tinha finalmente aceitados seus sentimentos. Sentimentos que começaram a florescer assim que seu olhar se encontrou com o da outra mãe de seu filho. Foi ali que tudo começou.

Mais como nem tudo é um contos de fadas, aceitar esses sentimentos foi pior do que a salvadora imaginou. Ela era odiada pela prefeita, e a cada reaproximação era como se elas se afastassem mais e mais. Depois disso ela simplesmente achou melhor privar isso que florescia a cada batida de seu coração.

E assim foram se passando... horas...dias...meses e anos. Até que uma outra maldição estava vindo. Cuja maldição nesse dia tiraria as pessoas que ela mais amava, e isso incluía Regina Mills.

Ainda eram nítidas as lembranças, como se as tivesse vivido a dias trás, assim que fechava seus olhos. Tudo se repetida mais uma vez em sua mente.

..........

Anos antes, maldição...

Pov Emma.

''Está aqui... Está aqui... A maldição está vindo.''– Gritava enquanto corria um dos sete anões. - ''Ela está vindo de todos os lados. Não tem escapatória.''– Dizia rapidamente um dos anões ofegante, sua expressão era de dor. Mais uma maldição estava vindo pensei...

Regina ficou em silencio, parecia estar pensando. Ela sabia que aconteceria, ela tinha uma solução, eu sabia disso, eu podia sentir. Mais não era uma coisa boa, nunca seria.

Ouvi meu pai a chamar ''Regina.''

E foi ai que percebi, tudo tinha um preço. Me aproximei dela, tentei a tocar, mais recuei.

''Não é nosso. É meu.''– Sua voz carregava toda a dor do mundo. Eu apenas a sentia. Como se estivéssemos conectadas.

''Do que você está falando?''– Perguntei com uma vontade imensa de chorar.


Tudo estava uma confusão. Não era pra ser assim, nos resgatamos nosso filho, estávamos em casa... Não era pra acabar desse jeito, não sem ao menos eu dizer que eu a amava. Perdida em pensamentos eu só ouvi ela dizer com clareza.

''Tenho que dar adeus a coisa que mais amo.'' – Nosso filho, eu iria perder ele de novo? Meus olhos já estavam umedecidos.

Regina continuou falando. A cada palavra que ela pronunciava era como se a qualquer momento eu tivesse mais certeza que diria adeus a ela. ''E todos voltarão de onde vieram.''

Eu estava fadada a perder aqueles que um dia eu pudi chamar de família. Mais uma vez eu estava perdendo tudo...

''E nunca mais poderá voltar...

''Vocês voltaram a floresta encantada.''

''Todos nós, menos o Henry... Ele ficará aqui por que nasceu aqui.''

''Sozinho?''

''Não.''

''Você o levará. Por que você é a salvadora.... E mais uma vez, você pode escapar.''– Falou ao se aproximar de mim. Eu não queria ir, eu tinha encontrado o meu final feliz. Mas eu estava a beira de o perder.

''Você pode ser feliz.''– Ouvi meus pais dizerem. Eu não seria feliz, eles não estariam comigo.

...

Já estávamos todos na linha da cidade. Linha ao qual eu passe-se destruiria Storybrooke, lugar que um dia pude chamar de lar.

Enquanto me despedia dos meus pais. Pude ouvir Henry falar.

''Isso não é justo. É tudo culpa minha.''

''O que está dizendo?'' Regina falou sem entender.

''Se eu não tivesse procurado Emma, e vivesse a maldição com você, nada disso teria acontecido.'' - Nosso filho falou por fim, se sentindo culpado. - ''Pensei que estava sozinho, que você não me amava. Mais eu estava errado.''– Disse, enquanto uma lágrima silenciosa escorria pelo meu rosto.

Eu estava diante das duas pessoas que me ensinaram o que era amar. Que todo amor, que todo seu final feliz tem barreiras, barreiras ao qual uma família luta, lado a lado.

Estava diante da mulher ao qual amei em silencio por alguns anos, a mesma, que nunca mais veria. Ali estava sendo a despedida dela e do nosso filho.

Nosso pequeno Henry.

''Henry. Eu também estava errada. Não foi culpa sua, foi minha. Lancei a maldição como vingança... E eu...Sou uma vilã.'' - Ela fechou seus olhos, pensando no peso das palavras que viria a seguir. - ''Você ouviu o Sr. Gold... Vilões não tem finais felizes.''

Então nosso filho a olhou e disse com toda a certeza.

''Você não é uma vilã. Você é minha mãe.''– E ali, diante dos meus olhos eles estavam dizendo adeus um ao outro. Eu não conseguiria fazer isso, nunca fui boa com despedidas.

Eu não conseguiria dizer adeus a Regina Mills. Mas ao ouvir ela me chamar ''Emma.'' eu não pude deixar de saber que ali seria nossa despedida também.

E ali foi a nossa despedida. Não ouve um adeus, assim como também não ouve um te amo, nem um gesto de carinho. Isso dali não parecia meu final feliz. E não era.

Quando ela pegou minha mão, nem eu e nem ela nos importávamos mais em esconder nossa dor.

A prefeita e a xerife, que irônico isso, não?

As mesmas que lutaram pelo mesmo filho no fim do dia diziam ''nosso.''

As mesmas que brigavam dia a dia, mais no fim ambas entenderiam a dor uma da outra.

As mesmas que amaram em segredo...

Então ela beijou a cabeça de Henry. E minha mãe veio em direção a mim e repetiu o mesmo jeito feito por Regina.

Outra vez eu estava os perdendo.

Enquanto entramos em meu carro eu via a maldição, vindo aos poucos. E foi quando ligamos o carro e passamos pela linha da cidade. Que a maldição os levou, tirando de mim, aqueles que eu amava. E minhas memorias.

Foi assim que olhei para meu filho. E vi, era somente eu e ele.

.....................

Dias atuais.

''Regina.''– Gritei, mesmo estando ofegante, eu precisava dizer a ela o que eu sentia. Eu precisa dizer antes de a perder novamente.

Por que na nossa história, houve sorrisos assim como ouve lágrimas. Houve também felicidade assim como houve brigas. Mais houve um final e não um começo, um começo aonde eu poderia dizer com um sorriso no rosto.

''Você é o meu amor, meu amor verdadeiro.''


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Notas finais do capítulo

O que acharam em? Comentem, e me digam tudo...