Nós estamos juntos escrita por Joana Guerra


Capítulo 28
Capítulo 28


Notas iniciais do capítulo

Capítulo altamente cariogênico de tão doce que está. A música para este capítulo é Balada Astral, do Miguel Araújo, porque existem histórias que só podem ser destino: “Quando Deus pôs o mundo/E o céu a girar/Bem lá no fundo/Sabia que por aquele andar/Eu te havia de encontrar/Minha mãe, no segundo/Em que aceitou dançar/Foi na cantiga/Dos astros a conspirar/Que do seu cósmico vagar/Mandaram o teu pai/Sorrir pra tua mãe/Para que tu/Existisses também”. Here we go!



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Rio de Janeiro, 2021

Já era muito tarde quando Megan estacionou na garagem e saiu do carro carregando a bolsa com o laptop e a papelada para o dia seguinte.

Equilibrando a carga nas mãos, ela atravessou os jardins rumo à casa principal. Quem diria que, depois de tudo o que passaram, Megan Lily e Davi iriam voltar a morar na mansão Marra do Rio. E, no entanto, tinha sido o que tinha acontecido.

Quando saiu em liberdade condicional, Jonas decidiu ir morar com Verônica e os gêmeos para um apartamento com vista para o mar e, aquando do casamento de Megan e Davi, o ex-empresário fez questão de lhes oferecer a mansão como presente. Se o Marra mais velho soubesse o uso feliz que os jovens deram à casa, particularmente nos meses que se seguiram à lua-de-mel, coraria violentamente até à raiz do cabelo.

No início, Davi anda tinha colocado objecções quanto a ficar com uma casa tão grande, mas quando Megan o fez ver que era isso ou alugar um hangar de cada vez que quisessem reunir a família e todos os amigos, ele acabou aceitando.

Ainda que tomado como certo, o noivado entre Davi e Megan tinha demorado um pouco para sair. Como já seria de se esperar, Davi queria ser um bom moço e esperar que Jonas saísse da prisão para pedir devidamente a mão da namorada em casamento, ainda que a situação peculiar de pedir ao próprio pai para casar com a filha dele nada tivesse de tradicional.

Megan, por seu lado, já estava impaciente e já lhe tinha dado todas as dicas possíveis e imaginárias, já equacionando ser ela a pedi-lo em casamento.

Uns meses depois do vigésimo-segundo aniversário de Megan, Davi finalmente tomou coragem e a levou em segredo numa viagem à Califórnia. Parecia-lhe importante voltar ao estado que tinha dado origem a tudo.

Na casa de Montecito, com a ajuda da fada madrinha Pamela, já os esperava um jantar à luz das velas no terraço do segundo andar. A lua cheia, que os parecia perseguir onde quer que fossem, brilhava bem alto no céu e as estrelas do hemisfério norte pareciam querem brilhar ainda mais pela ocasião.

Sabendo de antemão a pergunta que Davi tinha estampada na cara, a bad girl se deixou gargalhar durante o jantar, compreendendo a atrapalhação que tinha tomado conta do seu baby boy.

Já não bastava ele ter entornado uma garrafa de vinho sobre a alva toalha, Davi ainda tinha desafiado as leis da física conseguindo derrubar duas travessas de comida.

Suspirando de alívio quando conseguiu terminar a sobremesa sem provocar mais nenhum incidente, o nerd mudou a música ambiente e, se levantando, esticou a mão para a loira para a convidar a dançar.

Para ele, Megan seria sempre a mulher mais bonita do mundo, mas naquele momento, vendo como ela se encaixava tão perfeitamente nos seus braços, com aqueles olhos enormes brilhando, a face ligeiramente corada e alguns fios de cabelo loiro que esvoaçavam com a brisa, ele se enterneceu com aquela imagem que queria eternizar.

Parando a dança, ele se ajoelhou diante da bad girl que, mesmo sabendo que aquilo ia acontecer, não conseguiu evitar colocar as mãos diante da boca. Com a atrapalhação do momento, Davi deixou cair a caixinha que tinha escondido no bolso das calças e que rolou pelo pavimento.

Megan ria a bandeiras despregadas. Não tinha sido exatamente aquilo que Davi tinha planejado, mas quando ele conseguiu pegar a caixa e abri-la na frente da loira, revelando o anel de Branca, a bad girl perdeu a fala, reconhecendo a jóia.

Com os olhos umedecidos, Megan já se preparava para pegar o anel e colocá-lo no dedo, quando Davi a impediu.

– Pára com isso, sua doidinha. - ria-se ele com a pressa dela - Se eu só vou fazer isso uma vez, quero fazer direito.

Ok. - assentiu ela, com uma tonelada de felicidade querendo explodir no peito.

– Megan Lily Parker Marra, eu quero….eu vou…. eu… a gente….

Todos os muitos minutos que Davi havia gastado diante do espelho treinando aquele discurso perfeito tinham sido um desperdício completo. Na hora H, diante dela, tudo se esvaiu da cabeça do nerd, que já só sabia corar de vergonha. Os cientistas deviam mesmo estudar o fenômeno da lerdeza temporária que se apodera de alguém debaixo de violentas emoções.

Yes, Davi? – incentivava Megan, receando o transe em que Davi parecia estar a entrar.

– Eu… eu quero te dar o meu sobrenome. - pediu ele com um sorriso amarelo pela falta de originalidade.

– Eu já tenho o seu sobrenome, silly.- riu-se ela.

Podia ser o momento para Davi bater metaforicamente com a mão na testa, mas ele acabou por reproduzir fisicamente o gesto. Chicoteando-se intimamente, ele sabia que Megan merecia bem mais do que aquilo. O ataque de lerdeza passageira ainda iria piorar. Pegando na mão dela, Davi fez uma nova tentativa:

– Então…é… o que é que você me diz? Eu, você, dois filhos e o Linus.

A Megan, já só faltava rebolar de tanto rir:

–Oh, Davi. It sounds wonderful. - dizia ela num tom brincalhão - Mas, mesmo assim, eu preferia um pedido de casamento que não envolvesse a letra de uma música, ok?

Megan acabou por se ajoelhar diante de Davi e começaram os dois a rir como crianças, o que colocou o nerd à vontade.

– Eu sou mesmo um panaca. - comentou ele sorrindo, se sentando no pavimento e a puxando para o colo dele.

A little bit, mas você é o meu panaca. - brincou ela, correndo os dedos pelo cabelo dele.

Vendo assim Davi com aquele sorriso enorme e uns olhos apertados que cintilavam à luz daquela lua, também a bad girl queria fazer aquele momento durar para sempre. Com a boca a milímetros um do outro, a loira tinha um pedido a fazer:

– Try again, Davi.

Segurando a face dela com uma mão, ele fez o corpo dela escorregar para mais próximo do seu. A sua voz ficou mais séria, mais profunda e mais rouca:

– Megan Lily Parker Marra, eu te amo. Eu te amo desde antes de saber que eu te amava e eu vou te amar para sempre. Só vai poder existir um “eu” enquanto houver um “nós”. E eu te quero do meu lado para o bem e para o mal como a minha mulher. Como a mãe dos meus filhos. E até como uma bad girl a little bit maluquinha, que é a única mulher nesse planeta capaz de me fazer feliz.

Sorrindo, eles se enlaçaram um ao outro, numa confusão acertada de membros e, ameaçando um beijo esquimó, os dois respiravam o mesmo ar noturno. Olhos nos olhos, não existia mais ninguém no mundo para além deles.

– Davi Schmidt Reis Marra, eu também te amo. So much, my love. Você é like, um farol que me guia sempre para casa. Para a casa que a gente construiu brick by brick. Juntos. E eu quero que essa casa dure para sempre.

Sem perder tempo, Davi fez escorregar o anel pelo dedo de Megan antes de selar aquele noivado pouco tradicional com um longo beijo.

Eles ainda tiveram que esperar uns bons meses até poderem casar oficialmente, porque ambos fizeram questão de esperar que Jonas fosse libertado para poder participar da cerimônia.

O dia de casamento se passou como se se tratasse de um sonho do qual ninguém queria acordar. Como resolveram fazer uma cerimônia íntima tinham convidado pouco mais de duzentas pessoas para a celebração nos jardins da mansão Marra. Pretty tame para os padrões dos Parker ou dos Marra.

Quando Emília e os gêmeos surgiram, lançando pétalas pelo ar, no altar Davi já mal se aguentava com a emoção da antecipação e quando Linus apareceu na passadeira vermelha transportando as alianças, teve que ser Ernesto, o padrinho, a lhe dar uma cotovelada para o nerd tirar aquele sorriso abobalhado da cara.

Entrando de braço dado com Jonas, Megan estava uma daquelas visões que ocorrem poucas vezes na vida. O ex-empresário estava obviamente comovido, tentando segurar as lágrimas de felicidade. Talvez não tivesse sido uma má ideia ter pedido um dos vários lenços a que a sua esposa Verônica dava uso naquele momento. Lamentavelmente, ou não, os lenços de papel já estavam a ser distribuídos entre Pamela, Rita e Sandra.

Já Megan, emoldurada pelo vestido Valentino que era digno de uma princesa, tinha era vontade era de correr pelo corredor até chegar perto de Davi, tentando acelerar o ritmo de passo do seu dad.

Aguentando chegar no altar com o que ele considerava ser a sua dignidade intata, o Marra-Man beijou a testa de Megan antes de entregar a sua mão para o filho. Afinal de contas, eram simples os grandes momentos da vida. Estar ali, partilhando aquele momento com a família, valia muito mais para Jonas do que uma capa da Time ou um lucro de biliões de dólares.

Se, anos mais tarde, perguntassem a Davi e Megan se tinham gostado da cerimônia e da festa de casamento eles diriam que sim, mas estariam parcialmente mentindo, porque, estando completamente vidrados um no outro, parecia que tudo se tinha passado numa velocidade aterradora.

Numa questão concordariam: tinha sido um dia muito feliz por terem professado publicamente o amor um pelo outro e por terem partilhado esse dia com quem amavam.

L'amour é a única coisa na vida pela qual vale a pena lutar. Nunca se esqueçam disso, ma chère” – foi o conselho de uma emocionada grandmère Berènice, quando, no final da festa com direito a uma atuação da banda de Dante, se despediu deles.

Era uma lição que eles já tinham aprendido, mas que faziam questão de relembrar todos os dias. Do seu jeito muito próprio, obviamente. Davi e Megan seriam sempre um bom moço e uma bad girl.

Ainda na manhã depois da noite de núpcias a nova Senhora Reis Marra tinha resolvido pregar uma peça no seu recente marido. Foi de um documentário sobre morte súbita a que eles tinham assistido umas semanas antes, que a bad girl retirou inspiração para começar aquele casamento já zoando com a cara do marido.

Quando sentiu que Davi estava despertando ela susteve a respiração, se fingindo de morta. Aflito com a ausência de sinais de vida na esposa, ele começou a chamar por ela num crescendo de aflição. Não obtendo resposta, ele começou a abaná-la.

– Megan, amor, acorda. Acorda, por favor.

Quando ele já suava frio com a ausência de resposta, a bad girl não segurou mais o riso que lhe saiu pelo nariz, gargalhando na cara de Davi.

Entre aliviado e zangado, o bom moço se sentou na cama, tentando mostrar-se ofendido com a situação:

– Megan, pelo amor de Deus, não volta a aprontar uma dessas. Se tivesse acontecido alguma coisa….

Arrependida, ela se colocou no colo dele, o abraçando pedindo desculpa:

It was a joke. Brincadeirinha, Davi.

Não foi preciso muito mais do que eles encontrarem os olhos um do outro, para começarem a rir os dois ao mesmo tempo.

– Eu nunca me vou poder queixar de monotonia do seu lado, não é bad girl?- dizia ele com aquele sorriso enorme que era uma marca registada.

– Nós, boring? Never, baby boy! – respondeu ela, abrindo também um sorriso.

Grudados um no outro, o recém marido de Megan Marra resolveu pegar na esposa, contornando as roupas que jaziam amassadas pelo chão e o casal se dirigiu até ao banheiro, planejando um banho bem demorado já que eles já aqueciam.

– Vem cá, que eu vou te fazer pedir desculpa do meu jeito. - comentou Davi com uma malícia safada, sorrindo enquanto abria o chuveiro.

Sim, eles eram opostos, mas também eram a prova de que os opostos se atraem e se completam. Se o destino os tinha juntado, o mesmo destino também lhes tinha colocado muitos obstáculos que eles tinham conseguido superar juntos.

Os primeiros anos de casamento continuaram a trazer desafios, mas nada que a equipa Reis Marra não conseguisse superar.

Batendo a porta principal da casa, Megan se dirigiu rapidamente para o escritório, onde pousou a parafernália que trazia com ela. Esticando o pescoço, ela massageou os próprios ombros. Em breve, o seu ritmo de trabalho teria que abrandar e, por isso, ela queria adiantar os seus negócios o mais possível, porque o que a esperava era mais importante que tudo o resto.

Descalçando os saltos altos, ela subiu na ponta dos pés a escada, para não acordar ninguém. Quando ela avançava pelo corredor, Megan teve que parar um pouco. Afinal, a barriga de quase seis meses de gestação já lhe pesava e não a permitia movimentar tão rapidamente quanto antes.

A filha pareceu concordar com a necessidade do descanso materno, porque lhe deu um chute nas costelas.

“Hey, baby. Eu sei que nós já deveríamos estar dormindo.”- pensou a loira, afagando com carinho a barriga proeminente - “Mas, sweety, não chuta a sua mom, please.”

Quando ela abriu a porta do quarto, Linus, ao lado da cama, levantou a cabeça, mas a americana fez sinal para ele não fazer barulho, e, obedientemente, o animal voltou ao seu sono.

Sentando na borda da cama, o coração da loira se aqueceu com a imagem dos homens da vida dela dormindo lado a lado. Sempre que se via sozinho em casa Davi, um pai ainda mais babão do que ela, levava o filho para dormir com ele.

Sorrindo, ela correu os dedos pelos cabelos loiros do filho antes de fazer o mesmo com os do marido. Vendo-os assim entrelaçados, ela não podia deixar de notar como o filho era a cópia perfeita do pai.

Megan teve que tapar a boca com a mão para evitar o riso ao pensar que a pobre da filha podia também herdar aquele nariz enorme do pai e do irmão. “Hell no, my love” – pensou a americana, afagando a barriga – “Você vai ser like, a mini-Megan”- decidiu ela.

Suspirando, o seu anjo loiro se mexeu na cama, e bad girl se inclinou, aspirando aquele que era para ela o melhor cheiro do mundo: o do filho.

Davi Vinícius Schmidt Parker Reis Marra, Júnior para a família, tinha pouco mais de dois anos e um nome de príncipe, segundo a mãe. Claro que o Davi pai tinha argumentado que os filhos deles só iam aprender a escrever o nome completo quando chegassem na faculdade, mas ele aceitou o argumento de que tinham muita gente na família para homenagear.

Megan voltou a suprimir o riso quando se lembrou da noite em que anunciou a Davi que estava grávida pela primeira vez. Resolvendo riscar todos os itens de uma lista de clichês, ela tinha preparado um jantar especial durante o qual ela quase tinha esfregado na cara do nerd a pulseira que ele lhe tinha dado muitos anos antes, agora adornada com um pendente de uma chupeta.

Claro que o tapado do Davi não tinha reparado no pendente nem quando a loira quase lhe vazou uma vista tentando colocar a pulseira bem no campo de visão dele. Se ele não se tocou nem com o fato de ela não o acompanhar no vinho e de Megan ter andado enjoada e com tonturas fazia já muitos dias, já para nem falar em algumas alterações que já eram óbvias no corpo da bad girl, ele não ia conseguir lá chegar sozinho.

Se sentando no colo de Davi e colocando as mãos dele sobre o ventre dela, Megan teve de soletrar a situação:

– Davi, tem um b-a-b-y aqui dentro.

Se Davi Reis Marra era pessoa para sofrer para dentro, também era pessoa para exteriorizar a sua alegria. Rodando com ela pela sala sorrindo feito bobo, o nerd já só tinha uma pergunta para a sua bad girl:

– Porque é que você não falou isso antes?

Em abono da verdade, Davi tinha sido desde o primeiro momento um paizão que nunca vacilou, fosse se levantando às três da manhã para ir comprar açaí para suprir os desejos de grávida de Megan, fosse mais tarde mudando aquelas fraldas que pareciam material radioativo com que Júnior fazia questão de os presentear.

Tal como o filho tinha feito momentos antes, também Davi pai se virou na cama, mostrando que envergava uma camiseta com estampa do Homem Aranha igual à que Júnior tinha vestido. Só podia ter sido presente do seu tio Peter, já que denotava o sentido de humor dos Parker.

A loira se levantou da cama, procurando não fazer barulho, mas acabou acordando o marido que, abrindo um sorriso, se dirigiu a ela num murmúrio para não acordar o filho.

– Conseguiu resolver tudo? – perguntou ele, a puxando para um beijo.

Yes. – respondeu ela sussurrando – Vai dar para tirar uma licença-maternidade bem longa.

– Que bom, meu amor. Agora, Megan Lily Parker Reis Marra, muda logo de roupa e vem para a cama. - pediu ele.

– Você não se cansa de repetir o meu nome? - perguntou ela rindo.

– Nunca. - respondeu ele, rindo também.

Trocando rapidamente de roupa e tirando a maquilhagem, ela vestiu a camisola que também tinha a estampa do Homem Aranha e se enfiou na cama com a sua família de super-heróis.

A verdadeira coragem não é aquela dos personagens perfeitos de banda desenhada que salvam o mundo, mas sim das pessoas imperfeitas que aprendem a superar os seus medos e os desafios que a vida lhes lança.

Com o filho adormecido entre eles, Davi e Megan entrelaçaram as pernas e o bom moço afagou com carinho a barriga da esposa. A loira se inclinou sobre ele para um beijo de boa-noite.

– Como é que é que pode ser, quando eu acho que já não é possível, eu me apaixonar por você cada dia ainda mais? – perguntou ele, correndo os dedos pelos cabelos loiros da bad girl.

I don´t know, my love. Mas quando você souber a resposta, quero que você me conte. É que comigo acontece exatamente o mesmo. - riu-se ela.

– Melosinha, melosinha. - brincou Davi, antes de a puxar para mais um beijo.

Lá fora continuavam a brilhar a lua e as estrelas, mas por um instante a roda do destino parou de rodar. “Um alinhamento cósmico perfeito”- seria a forma como Brian explicaria o fenômeno se estivesse ali. A força de um amor que tinha que acontecer de qualquer jeito, mesmo contrariando outras versões - seria a justificação de uma leiga que conhecesse bem Megan e Davi.


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Notas finais do capítulo

Não faço ideia se a legislação brasileira iria permitir o casamento entre Megan e Davi, mas não me preocupei com isso. Foi um grande privilégio não só escrever para o melhor fandom de sempre, como ver crescer Megan e Davi. Ela só precisava de alguém que lhe desse uma oportunidade. Ele só precisava de ser um pouco menos otário. No fundo, eles só precisavam um do outro. No último capítulo: mais um salto no tempo e vamos ver o que se passou com a restante família e amigos do casal Reis Marra. Mais uma vez obrigada a quem acompanha, mas sem comentários, "não vou ficar feliz,não". :)



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