Pacto De Sangue escrita por GypsyEscritora


Capítulo 3
Capitulo 3 : Não deixarei mais fugir.




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/600538/chapter/3

Eu congelei. Alguma me fez pensar que na momento que eu ja tinha visto aqueles olhos que me engoliam de tanto me observar. Eles eram fundos e azuis penetrantes, esses pás de olhos meia cada centimetro de meu rosto, eu fiquei apavorada. Mas era um panico misturado com atração, eu queria fugir,mais no mesmo momento eu queria esta lá observando aqueles olhos enquanto me observava. Eu fiquei tão aflita e tão desesperada e para variar não tinha comido nada, me sentir fraca e do nada apaguei.

Rapidamente o homem que a observava a pegou em seus braços e a levou para um hotel, não muito longe da li, num hotel que ele mesmo estava hospedado. Quando ele chegou em seu quarto, a pois delicadamente em cima sobre sua cama e a observou dormir, estava decidido a ficar ali até que ela despertasse.

Não demorou muito e eu despertei. Eu ainda estava meia zonza e via tudo meio embaçado, mas a primeira imagem que vi era do meu sequestrador me observando sentando numa poutrona do lado da cama em que eu estava deitada...Mas,como fui parar ali? Em que lugar eu estava? Rapidamente no impulso me sentei rapidamente e fui para tras me esfregando na cabeceira da cama mostrando para ele não se aproximar.

–Não-Não tente nada contra mim, voce não sabe as consequencias que terá se caso isso acontecer.-O encarei feiamente, e olhei em minha volta para ver se eu encontrava alguma coisa para me defender.

Ele continuava lá sentando, na mesma posição me fitando. Eu com vergonha fingia que não estava vendo e olhava o quarto na minha volta. Era bem chic. Quarto que so pessoas ricas teriam condições de ficar.

–Como eu vim parar aqui? Quem é voce? Oque voce quer de mim?

Ele se levantou e andou em circulos envolta da cama.

–Para ter respostas, tem que fazer por onde.

–Como?-Eu não queria fazer essa pergunta mais simplesmente saiu.

–Primeiro voce me responde oque vou lhe perguntar.

–Não é justo! Eu que perguntei primeiro, eu tenho que saber as respostas primeiro!

–A vida não é justa com ninguém, my Lady. Ou voce me responde ou voce não tera a suas respostas.

engoli a seco.

–Me responda. Como conseguiu sair daquele incendio intaquita? Porque voce virou vampira e não veio me procurar? Oque aconteceu?

Eu fiquei o olhando com aquela cara de ''voce é louco?'' ''doque voce ta falando filho?'' mas no mesmo momento um pensamento pairou na minha mente:Sera que tudo oque eu sentia era ele? A tristeza sem ter motivos? A saudade de alguem sem nem mesmo sentir saudades de ninguem? Se sentir observada e seguida em todos os lugares? Será que era aquele homem que estava tras demim?

–Não tenha duvidas de certeza disso Vanessa, era eu todo esse tempo. Era a minha presença que fazia voce sentir aflição e adrenalina assim, do nada.

–Oi?Vanessa? Meu nome é Alessandra!

–Ae, alessandra?-Me olhou desconfiado.

–Alessandra Lessi, filha de Mariana e Rodrigo Lessi. Voce deve ter me confundido com outra pessoa que se pareça comigo...Então deixe eu ir embora.

–Se voce é essa tal Alessandra como diz eu sou o Picasso. -indagou com um tom zombador e arrogante.

Senti que ele zombava da minha cara então comecei o encarar e o medir. Observei seu rosto, alem dos olhos extremamente azuis e arrendondados, tinha o nariz e a boca bem desenhada. Possuia longos cabelos loiros lisos, e sua pele era tão branca que dava para ver as veias de seu rosto. Parecia que o sangue não existia lá a muito tempo. Vestia um sobretudo preto, calças Jeans, e um coturno de couro marrom bem bonito por sinal. Em seus pulsos varias pulseiras de couro trançadas, ele tinha uma beleza euroupeia, bem dificil de se encontrar, uma beleza rara.

–Não sou essa Vanessa que voce se refere!Não sei sobre esse incendio, e muito mesmo virei vampira! Vampiros não existem! Me chamo Alessandra, ja disse!Voce deve ter algum desturbio mental, alguma doença mental para achar que toda mulher que voce encontra num beco indo para casa a noite é essa tal Vanessa!-Gritei com toda furia que tinha e quase fui para cima dele de tanta raiva, mais me conti, apertando forte os lençois.

–Abra o seu relicario.

–Ah?

–ABRA SEU RELICARIO! Como voce não é a Vanessa? Voces são a mesma pessoa! São indenticas! Gemeas! No jeito de agir, o rosto, o corpo, de falar, de sorrir, de agir a frente de uma situação que voce nem sabe como começou, de dançar...O seu cheiro...-Ele chegou perto demim e pegou uma mecha de meu cabelo e a aproximou de seu nariz, bati em seu braço e peguei minha de volta.

–Voce é ela!

–Não sou !

ele veio feroz e violentamente pra cima demi, agarrou e puxou o colar fazendo machucar o meu pescoço, enquanto ele tentava abrir eu o batia e o empurrava para tirar as mãos demim, quando ele abriu uma surpresa: Tinha a foto da minha mae e do meu pai. Ele ficou meio surpreso sem reação.

–Era isso que queria ver? As fotos dos meus pais? Existe instagram para isso querido-Zombei dele como fizera minutos antes.

Ele abriu um bolso de seu sobretudo e tirou o mesmo relicario que eu tinha. Era a copia fiel. Ele abriu e me mostrou o seu interior, tinha duas fotos: De uma mulher e uma dele. Os dois vestiam roupas de epoca, Vitagem victorianas.

Aquela mulher parecia eu , tanto que senti entre o couro e a espinha um calafrio intenso, eu sentir que eu a conhecia mais não conseguia lembrar como, e onde eu a conheci.

–Tem certeza que voce não é ela?

–Deixa eu explicar. Esse relicario é passado em geração em geração. Toda mulher da familia que completa 15 anos recebe como tradição. Acho que voce deve ta me confundido com alguma tara ou bisavo minha porque isso não é possivel...Tambem acho muito estranho ela ser muito parecida comigo isso deve ter uma explicação...

–Se voce não é a propria Vanessa, voce é a reencarnação dela.

Ele sentou perto demim e aproximou divagarinho o seu rosto perto do meu. E do nada subiu um calor que eu não sabia explicar, um frio na barriga, venho uma vontade enorme e puxa-lo pela gola da blusa e beija-lo mais era evidente que eu não iria fazer isso, eu estava confusa, não sabia ao certo que estava fazendo ou sentindo.

Ele se aproximou a boca na ponta da minha orelha e rossou os labios, depois sussurou levemente em meu ouvido:

–Je te aime, mon gitane.

Rapidamente ele atacou violentamente em meu pescoço, me fazendo gunir de dor.

 

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Tradução: Je te aime,mon gitane: Eu lhe amo, minha cigana.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Pacto De Sangue" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.