Minha Melhor Amiga escrita por Mah


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Se tiver algum leitor da minha outra fanfic Leonetta, então por favor leia isso
— Gente, primeiro de tudo eu sinto muito que eu não posto um cap a muito tempo, mas é que eu estou com um bloqueio de criatividade naquela fic. Então eu pensei se algum leitor quiser ajudar a única coisa que precisa fazer é dar uma ideia para continuar da parte que eu parei, ou escrever um continuação a partir daquela parte, ajudaria muito e se você nunca ouviu falar dela então só continue a sua leitura e aproveite. Obrigada por ler!!



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Ao chegar na sala, minha pequena estava parecendo preocupada.

– O que houve, pequena?

– Nada, por que você acha que aconteceu alguma coisa? – Ela falou muito rápido.

– Tem certeza? Você parece meio nervosa. – Pus a mão em seu rosto e ela se assustou quando eu fiz isso. O que está acontecendo? – Ei, ei.. O que foi? Me fala.. Está me deixando preocupado. – A professora entrou na sala.

– Nada, nada.. Oh, olha vai começar a prova. Boa sorte. – E se virou rapidamente. Mas que droga aconteceu? Ela nunca reagiu assim..

Tem algo errado, eu só não sei o que é. A mulher entregou a prova e eu posso dizer que nunca fui tão mal numa prova quanto essa. Eu não conseguia me concentrar, só ficava olhando para a Vilu, e posso dizer que ela estava cada vez mais estranha. Desviava o olhar da prova ao Diego, e algumas vezes a minha, quando o fazia volteava rapidamente. Algo está muito errado e eu vou descobrir o que é.

Quando bateu o sinal da próxima aula, a Vilu saiu tão rápido da sala que não consegui acompanha-la. Eu preciso falar com ela, mas ela tem português e eu matemática. Ah, eu odeio matemática!

Por Violetta:

E agora o que eu faço? Eu não sei como contar para ele.. E por que eu estou tão preucupada, não é como se ele estivesse afim de mim nem nada disso. Por que é tão difícil? Não deveria ser. Ele é meu amigo, meu melhor amigo. Mas nem encara-lo eu consigo mais. O Léon é meu irmão quase, então porque estou tão preocupada em contar a ele. Afinal, ele vai entender. É o Diego, ele vai entender. Ele tem que entender.

Por Ludmila:

Que prova horrorosa! Física é muito difícil, para que tanto cálculo, já tem em matemática, e agora eles colocam em todo lugar. Como se fosse importante saber a intensidade que uma bola bate na parede!

Pelo menos não fui a única a ir mal, pelo tempo que o Léon encarou a Vilu durante a prova tenho certeza que ele só pôs o nome nela. E a Violetta nem se fala, estava tão nervosa que mal escreveu direito. Mas o que será que ela está escondendo? A vejo entrar correndo, temos português agora, que ótimo.. Quem não percebeu, isso foi sarcasmo.

– Ei, Vilu! – A chamo enquanto ela se senta.

– A oi Ludmi, o que foi? – Perguntou tranquila.

– Eu que pergunto, você está toda estranha. Está tudo bem?

– Sim, claro que sim, por que não estaria? Tudo ótimo, olha vai começar português, que felicidade. – Sarcasmo novamente, diria eu. Mas parece que ela está fugindo de algo.

– Tá, agora eu tenho certeza de que você está me ocultando algo. Fale agora. – Seguro seu braço. – Amigas não escondem coisas.

– Por que você acha que eu estou escondendo algo? – Nervosa novamente.

– Por que você esta feliz com português.. Ninguém fica feliz com português.

– Está bem, a verdade é que.. – Fomos interrompidas.

– Ei, vocês duas ai atrás querem ficar quietas, se vocês não querem ter aula, a porta é bem ali. – Olhei para a Vilu e pegamos nossas coisas.

– Obrigada, eu tenho assuntos mais importantes, não nos deixe atrapalhar sua aula, tchauzinho. – E saímos. – Agora fala.

E ela me contou. Ok, isso não é bom.

Por Léon:

Não vi a Violetta o dia inteiro , parece que ela está me evitando. Então é grave. Encontro a Ludmila na porta de saída.

– Loira! Justamente a pessoa que eu queria ver. – Não a primeira pessoa que eu queria ver, mas ainda assim..

– Ah, oi Léon. – Ela disse nervosa. Ah, que ótimo, mais uma.

– Está bem, fala, eu sei que você sabe. – Cruzei os braços esperando.

– Sei o que? Eu não sei de nada.

– Tá mais que obvio que sim, então fala.

– Se é sobre a Vilu, eu até sei.. Mas não seria a melhor pessoa para te contar. Tem que ser ela.

– E como você quer que ela me conte algo se4 está fugindo de mim o tempo inteiro. Aliás cada ela?

– Foi para casa.

– Ótimo, valeu loira. – Saio correndo para a casa da minha pequena, e quando encaro a porta paro. Eu devia estar aqui? Ela não quis me ver o dia todo. Mas eu preciso saber por que. Bato na porta e ela logo abre, estava linda, com um vestido verde água lindo.

– Léon, que surpresa. O que está fazendo aqui?

– Eu estou aqui por que você vai me contar porque esteve me evitando o dia inteiro.

– Está bem, entra. – Ela fechou a porta e subimos para seu quarto, já estive tantas vezes naquele mesmo lugar, que tudo parece normal.

– Fala pequena, o que está te incomodando? Você pode me contar qualquer coisa, e sabe disso. – Digo quando nos sentamos na cama pegando sua mão, ela hesita por um segundo mas mantem a sua mão na minha.

– Bom, é que.. O Diego me convidou para o baile. – De repente tudo parece negro. O que? Como aquele idiota se atreveu a fazer isso.. Será que ele não percebe que ela é minha?

– Ah, eu entendo se quiser ir com ele. – Digo soltando a mão dela.

– Ei não se preocupa, eu disse não, eu vou com você.

– Ah.. Então porque você está tão nervosa?

– Bem, é porque ele também me convidou para sair. E eu aceitei. Hoje, meio que agora. – Logo após disso escutamos a campainha. – Deve ser ele. Eu sinto muito te contar assim. Me perdoa, mas agora eu tenho que ir. – Nunca me senti pior.

– Esta tu-do bem, pequena. Eu entendo, mas se lembre. Você pode me contar qualquer coisa.

– Eu sei, me perdoa. Não sabia como te dizer. Obrigada por me entender. – Me abraçou rapidamente e descemos.

Ela abriu a porta e quando o viu sorriu como nunca, fiquei feliz por ela, mas durou só um segundo. Eu sai, e esperei na esquina observando enquanto eles conversavam, ele deu um buque de flores a ela, e logo os dois saíram de mãos dadas seja lá a onde estejam indo. Ela estava feliz, mas com ele. Queria que fosse eu.

Chego em casa, me agarro a um travesseiro. A perdi, Não exatamente, mas ainda assim. Ponho todos os meu sentimentos para fora em forma de lagrimas, eu sei que é ridículo chorar por uma garota, mas ela não é qualquer garota, ela é a garota. E eu amo. Não deveria ser assim. Deveria ser eu.


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