Entre erros e escolhas escrita por I am Gleek


Capítulo 28
27 - Shouldn’t come back


Notas iniciais do capítulo

Hey gente! Como vocês estão?



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– Vocês foram ótimas. – Frannie elogiou enquanto saiam do auditório.

– Eu concordo plenamente. – Leroy disse – E acho que poderíamos sair para tomar um sorvete para comemorar. O que acham?

– Eu adoraria, Hiram, mas tenho que voltar pro trabalho. E Quinn também não pode.

– Não posso?

– Não.

– O que eu fiz e o castigo é de quanto tempo? – perguntou revirando os olhos, fazendo os outros rirem.

– Na verdade, eu também não posso, papai. Prometi a Frannie que levaria Quinn para a primeira aula dela.

– Desculpa, mas aula de que e desde quando eu tenho?

– Sua primeira aula de direção. – Frannie.

– Não brinca! – Quinn sorriu – Tá falando serio?

– Mais serio impossível.

– Valeu. – Quinn a abraçou e Frannie riu.

– Você ainda não tem carteira? – Hiram perguntou – Que tipo de adolescente americana é você?

– O tipo com pais chatos.

– Vão logo, antes que você perca a hora. – Frannie praticamente empurrou Quinn para dentro do carro.

– Mas...

– Vai!

– Nossa, tá bem. Eu heim. – Quinn riu – Valeu, Frannie.

Rachel se despediu dos pais e correu para o carro, saindo logo em seguida.

Assim que o carro se afastou, Frannie suspirou.

– O que houve? – Hiram perguntou.

– Franciele. – a voz soou alta atrás dos Berry e Frannie engoliu em seco.

***

– Isso foi de mais! – Quinn disse entrando no carro – Tem certeza que não quer que eu dirija?

– Você fez uma aula, Fabray. – Rachel riu.

– E daí? A instrutora disse que eu fui muito bem. – deu de ombros.

– Eu ainda quero saber como você foi direto para as aulas praticas.

– Nunca fui exatamente a filha mais obediente do mundo. Fiz as aulas teóricas há pouco tempo.

– E como seus pais não desconfiaram?

– São Russel e Judy Fabray. Eu poderia dizer que estava na casa de uma amiga e passar um mês de férias no caribe com o cartão deles que eles não iriam notar. Muito menos sentir minha falta.

– Uau! Vocês tem muito dinheiro, então.

– Eu não, eles. E nem é tanto quanto parece. Russel só guardou dinheiro de mais. E eu sabia a senha da popança que ele nunca conferia, só guardava dinheiro.

– Isso é errado, Quinn!

– Não quando foi ele quem me deu o cartão e a senha. Eu tinha permissão para usar. – Quinn deu de ombros – Digamos que esse era o jeito dele de compensar a ausência.

– Sinto muito.

– Já foi. – Quinn disse – Como você mesma disse, a musica foi uma ultima coisa para lembrar deles. Russel e Judy não vão mais interferir na minha vida.

– Fico feliz em ouvir isso. – Rachel sorriu.

A loira mexeu no radio por alguns segundos, tentando encontrar uma musica boa, até que seu celular começou a tocar.

– Fala Frannie.

– Onde você está?

– Voltando.

– Vai para outro lugar.

– O que? Por quê?

– Q, não vem pra casa agora.

– Tá acompanhada, Frannie? – Quinn riu.

– Estou, Quinn. Estou acompanhada por Judy e Russel.

– O que? – a loira gritou.

– Se acalma, e fique fora por algumas horas. Eu te ligo quando eles forem embora.

– O que eles estão fazendo ai?

– Só faz o que eu estou pedindo. Vou tentar me livrar deles.

– Como eles...

– Só volte quando eu ligar. – Frannie disse e encerrou a ligação.

– O que aconteceu? – Rachel perguntou, vendo a cara de pânico de Quinn.

– Russel e Judy estão em Lima.

– Seus pais?

– Estão na minha casa. – as mãos da loira tremiam e Rachel acelerou, mudando o caminho em direção a sua casa.

– Se acalma Quinn.

– Meus pais estão na minha casa. Eu não posso voltar para lá agora. Eu não quero vê-los, Rachel. Eu não...

– Se acalma. – pediu de novo.

Alguns minutos depois o carro estacionou em frente à casa da judia, e Rachel desceu, indo até o lado do passageiro.

– Q, desce do carro.

– Eu não quero ver eles, Rachel.

– Eu sei Quinn. Estamos na minha casa. Eles não vão vir aqui.

Só então a loira levantou a cabeça, respirando fundo varias vezes, e encontrou o olhar da namorada com o seu.

– O que eles vieram fazer em Lima?

– Eu não sei. Vem, vamos entrar e conversamos lá dentro.

As garotas entraram na casa e Rachel levou Quinn até a sala, onde encontraram Hiram e Leroy com olhares apreensivos, aparentemente conversando sobre algo não muito bom.

– Quinn, Frannie te ligou? – Leroy perguntou.

– Vocês sabem o que tá acontecendo? – Rachel perguntou.

– Tivemos o desprazer de conhecer seus sogros. – Hiram respondeu.

A loira sentou em um dos sofás e Rachel a abraçou, sentando ao seu lado.

– O que eles disseram? – Quinn murmurou.

– Eles queriam falar com você. Seu pai disse que não vai embora antes de conversarem. – Hiram suspirou – Não pareceu que ele ia ser exatamente agradável.

– Eu não quero falar com eles. – a loira balançava a cabeça negativamente – Não posso.

– Quinn, eu não posso decidir isso por você, mas, eu te aconselharia a enfrenta-los. – Leroy disse, se abaixando na frente da nora.

– Eu não consigo.

– Eu digo por experiência própria, Quinn, que, em pouco tempo, você vai querer isso. E você pode não ter outra chance.

– Ele só vai me humilhar de novo, Leroy. Eu não posso fazer isso. Ele continua o mesmo hipócrita de sempre. Eu tenho certeza disso.

– Essa é a hora de mostrar que você é melhor do que eles, Quinn.

– Eles estavam na escola. Viram sua apresentação. – Hiram contou – E sua mãe parecia bem mal.

– Eles...

– Quinn, eu acho que meu pai tem razão. Você deveria ir lá. E eu vou com você. Vamos enfrentar seus pais juntas.

– Isso é uma coisa dela, Rachel. – Leroy murmurou.

– Eu não vou deixa-la sozinha agora, papai.

– Não importa. Eu não vou fazer isso. Não vou conversar com ele. Não vou fazer o que ele quer que eu faça. – a loira disse e escondeu o rosto no pescoço da namorada – Ele me expulsou de lá. Me disse que tinha vergonha de ser meu pai e me bateu. Eu me recuso a enfrentar ele de novo.

– Ele não vai fazer nada disso. Dessa vez ele não está na casa dele. E eu vou estar com você. – Rachel murmurou – Se ele tentar até mesmo te ofender, eu mesma cuido de expulsar ele de lá.

– Eu não sei. – a loira murmurou, começando a chorar – Não sei se consigo.

– Chora, Quinn. – Leroy disse acariciando de leve as costas da nora – Chora tudo o que você tiver que chorar agora, e vai pra casa, enfrentar eles. Mostra que você não precisa de nenhum dos dois.

Quinn chorou por quase meia hora, sendo amparada por Rachel.

Em algum momento, Hiram e Leroy saíram da sala, deixando as duas sozinhas, e Rachel deitou no sofá, puxando Quinn para se deitar com ela.

As duas se acomodaram ali, até a loira se acalmar. Quando isso aconteceu, a Fabray sentou, sendo acompanhada por Rachel, pegou o celular e respirou fundo, após limpar o rosto.

– O que você vai fazer?

– Seguir o conselho do seu pai.

Depois de ligar para Frannie, Quinn tirou um tempo para se acalmar e se recompor e, uma hora depois de desligar o telefone, ela entrava na sua casa, seguida de Rachel.

As garotas encararam os três Fabrays sentados na sala e Quinn respirou fundo, pegando a mão de Rachel.

– Judy. Russel. – cumprimentou.

– Lucy. – Russel disse, encarando as mãos entrelaçadas das garotas.

– Filha. – Judy sorriu.


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Notas finais do capítulo

http://letras.mus.br/demi-lovato/shouldnt-come-back/traducao.html

Pergunta da semana: Qual o verdadeiro objetivo dos pais da Quinn ao ir para Lima? Eu sei que tá difícil, então, se alguma resposta chegar ao menos perto, ou acertar o objetivo de só um dos dois (por que eles tem objetivos diferentes) eu já vou considerar. ;)

E aí? O que acharam do capítulo? Sobre a história dos dois finais, vocês escolheram o que eu vou postar aqui, mas eu vou tentar escrever o segundo final e postar separado, ai coloco o link aqui, ok? =D