Entre erros e escolhas escrita por I am Gleek
Notas iniciais do capítulo
Hey gente! Como vocês estão?
– Vocês foram ótimas. – Frannie elogiou enquanto saiam do auditório.
– Eu concordo plenamente. – Leroy disse – E acho que poderíamos sair para tomar um sorvete para comemorar. O que acham?
– Eu adoraria, Hiram, mas tenho que voltar pro trabalho. E Quinn também não pode.
– Não posso?
– Não.
– O que eu fiz e o castigo é de quanto tempo? – perguntou revirando os olhos, fazendo os outros rirem.
– Na verdade, eu também não posso, papai. Prometi a Frannie que levaria Quinn para a primeira aula dela.
– Desculpa, mas aula de que e desde quando eu tenho?
– Sua primeira aula de direção. – Frannie.
– Não brinca! – Quinn sorriu – Tá falando serio?
– Mais serio impossível.
– Valeu. – Quinn a abraçou e Frannie riu.
– Você ainda não tem carteira? – Hiram perguntou – Que tipo de adolescente americana é você?
– O tipo com pais chatos.
– Vão logo, antes que você perca a hora. – Frannie praticamente empurrou Quinn para dentro do carro.
– Mas...
– Vai!
– Nossa, tá bem. Eu heim. – Quinn riu – Valeu, Frannie.
Rachel se despediu dos pais e correu para o carro, saindo logo em seguida.
Assim que o carro se afastou, Frannie suspirou.
– O que houve? – Hiram perguntou.
– Franciele. – a voz soou alta atrás dos Berry e Frannie engoliu em seco.
***
– Isso foi de mais! – Quinn disse entrando no carro – Tem certeza que não quer que eu dirija?
– Você fez uma aula, Fabray. – Rachel riu.
– E daí? A instrutora disse que eu fui muito bem. – deu de ombros.
– Eu ainda quero saber como você foi direto para as aulas praticas.
– Nunca fui exatamente a filha mais obediente do mundo. Fiz as aulas teóricas há pouco tempo.
– E como seus pais não desconfiaram?
– São Russel e Judy Fabray. Eu poderia dizer que estava na casa de uma amiga e passar um mês de férias no caribe com o cartão deles que eles não iriam notar. Muito menos sentir minha falta.
– Uau! Vocês tem muito dinheiro, então.
– Eu não, eles. E nem é tanto quanto parece. Russel só guardou dinheiro de mais. E eu sabia a senha da popança que ele nunca conferia, só guardava dinheiro.
– Isso é errado, Quinn!
– Não quando foi ele quem me deu o cartão e a senha. Eu tinha permissão para usar. – Quinn deu de ombros – Digamos que esse era o jeito dele de compensar a ausência.
– Sinto muito.
– Já foi. – Quinn disse – Como você mesma disse, a musica foi uma ultima coisa para lembrar deles. Russel e Judy não vão mais interferir na minha vida.
– Fico feliz em ouvir isso. – Rachel sorriu.
A loira mexeu no radio por alguns segundos, tentando encontrar uma musica boa, até que seu celular começou a tocar.
– Fala Frannie.
– Onde você está?
– Voltando.
– Vai para outro lugar.
– O que? Por quê?
– Q, não vem pra casa agora.
– Tá acompanhada, Frannie? – Quinn riu.
– Estou, Quinn. Estou acompanhada por Judy e Russel.
– O que? – a loira gritou.
– Se acalma, e fique fora por algumas horas. Eu te ligo quando eles forem embora.
– O que eles estão fazendo ai?
– Só faz o que eu estou pedindo. Vou tentar me livrar deles.
– Como eles...
– Só volte quando eu ligar. – Frannie disse e encerrou a ligação.
– O que aconteceu? – Rachel perguntou, vendo a cara de pânico de Quinn.
– Russel e Judy estão em Lima.
– Seus pais?
– Estão na minha casa. – as mãos da loira tremiam e Rachel acelerou, mudando o caminho em direção a sua casa.
– Se acalma Quinn.
– Meus pais estão na minha casa. Eu não posso voltar para lá agora. Eu não quero vê-los, Rachel. Eu não...
– Se acalma. – pediu de novo.
Alguns minutos depois o carro estacionou em frente à casa da judia, e Rachel desceu, indo até o lado do passageiro.
– Q, desce do carro.
– Eu não quero ver eles, Rachel.
– Eu sei Quinn. Estamos na minha casa. Eles não vão vir aqui.
Só então a loira levantou a cabeça, respirando fundo varias vezes, e encontrou o olhar da namorada com o seu.
– O que eles vieram fazer em Lima?
– Eu não sei. Vem, vamos entrar e conversamos lá dentro.
As garotas entraram na casa e Rachel levou Quinn até a sala, onde encontraram Hiram e Leroy com olhares apreensivos, aparentemente conversando sobre algo não muito bom.
– Quinn, Frannie te ligou? – Leroy perguntou.
– Vocês sabem o que tá acontecendo? – Rachel perguntou.
– Tivemos o desprazer de conhecer seus sogros. – Hiram respondeu.
A loira sentou em um dos sofás e Rachel a abraçou, sentando ao seu lado.
– O que eles disseram? – Quinn murmurou.
– Eles queriam falar com você. Seu pai disse que não vai embora antes de conversarem. – Hiram suspirou – Não pareceu que ele ia ser exatamente agradável.
– Eu não quero falar com eles. – a loira balançava a cabeça negativamente – Não posso.
– Quinn, eu não posso decidir isso por você, mas, eu te aconselharia a enfrenta-los. – Leroy disse, se abaixando na frente da nora.
– Eu não consigo.
– Eu digo por experiência própria, Quinn, que, em pouco tempo, você vai querer isso. E você pode não ter outra chance.
– Ele só vai me humilhar de novo, Leroy. Eu não posso fazer isso. Ele continua o mesmo hipócrita de sempre. Eu tenho certeza disso.
– Essa é a hora de mostrar que você é melhor do que eles, Quinn.
– Eles estavam na escola. Viram sua apresentação. – Hiram contou – E sua mãe parecia bem mal.
– Eles...
– Quinn, eu acho que meu pai tem razão. Você deveria ir lá. E eu vou com você. Vamos enfrentar seus pais juntas.
– Isso é uma coisa dela, Rachel. – Leroy murmurou.
– Eu não vou deixa-la sozinha agora, papai.
– Não importa. Eu não vou fazer isso. Não vou conversar com ele. Não vou fazer o que ele quer que eu faça. – a loira disse e escondeu o rosto no pescoço da namorada – Ele me expulsou de lá. Me disse que tinha vergonha de ser meu pai e me bateu. Eu me recuso a enfrentar ele de novo.
– Ele não vai fazer nada disso. Dessa vez ele não está na casa dele. E eu vou estar com você. – Rachel murmurou – Se ele tentar até mesmo te ofender, eu mesma cuido de expulsar ele de lá.
– Eu não sei. – a loira murmurou, começando a chorar – Não sei se consigo.
– Chora, Quinn. – Leroy disse acariciando de leve as costas da nora – Chora tudo o que você tiver que chorar agora, e vai pra casa, enfrentar eles. Mostra que você não precisa de nenhum dos dois.
Quinn chorou por quase meia hora, sendo amparada por Rachel.
Em algum momento, Hiram e Leroy saíram da sala, deixando as duas sozinhas, e Rachel deitou no sofá, puxando Quinn para se deitar com ela.
As duas se acomodaram ali, até a loira se acalmar. Quando isso aconteceu, a Fabray sentou, sendo acompanhada por Rachel, pegou o celular e respirou fundo, após limpar o rosto.
– O que você vai fazer?
– Seguir o conselho do seu pai.
Depois de ligar para Frannie, Quinn tirou um tempo para se acalmar e se recompor e, uma hora depois de desligar o telefone, ela entrava na sua casa, seguida de Rachel.
As garotas encararam os três Fabrays sentados na sala e Quinn respirou fundo, pegando a mão de Rachel.
– Judy. Russel. – cumprimentou.
– Lucy. – Russel disse, encarando as mãos entrelaçadas das garotas.
– Filha. – Judy sorriu.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
http://letras.mus.br/demi-lovato/shouldnt-come-back/traducao.html
Pergunta da semana: Qual o verdadeiro objetivo dos pais da Quinn ao ir para Lima? Eu sei que tá difícil, então, se alguma resposta chegar ao menos perto, ou acertar o objetivo de só um dos dois (por que eles tem objetivos diferentes) eu já vou considerar. ;)
E aí? O que acharam do capítulo? Sobre a história dos dois finais, vocês escolheram o que eu vou postar aqui, mas eu vou tentar escrever o segundo final e postar separado, ai coloco o link aqui, ok? =D