Os Guardiões do Véu escrita por Moonchan


Capítulo 2
Um– Eu lhes apresento os fantasmas


Notas iniciais do capítulo

Eles vêm até vocês à noite
Demônios espíritos fadas negras
Eles se arrastam para fora de cavernas subterrâneas
E vêm espiar embaixo de suas cobertas
Agora, lindas crianças, prestem bastante atenção
Eu sou a voz que vem do travesseiro
Eu trouxe para vocês algo comigo
Mein Herz Brennt - Rammstein
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Um

Yan/Ethan

Eu lhes apresento os fantasmas

– Você veio me matar? – perguntou uma voz no topo dos prédios, ressoando por toda a rua estreita.

– Eu não sei. Talvez sim, talvez não. Você quer morrer? – respondeu Yan ainda sem tocar nas suas espadas.

– Não tenho muita vontade, desculpe.

– Não faz mal. Como prefere fazer isso, do jeito fácil ou do difícil?

– Você me deixaria ir em alguma das opções?

– Não, mas uma pode ser menos dolorosa que o outro.

– Eu tenho que declinar, lamento. Nenhuma das duas me agrada.

– É realmente uma pena, senhora.

– Mas eu tenho uma terceira opção...

– Diga-me, por favor – pediu o garoto com um sorriso cínico.

– Eu posso matar você.

Quando a youkai termina de falar, Yan sente um vento atrás de suas costas e se abaixa no exato momento em que as presas do demônio investem em um ataque. Ele se afasta rapidamente para avaliar o youkai: a parte de cima, um corpo de uma mulher – ou quase –, pele branca quase translúcida e cabelo preto até a cintura, oito olhos vermelhos e uma boca deformada por onde saíam duas presas assustadoras; a parte de baixo era como a de uma aranha, oito patas peludas em tamanho extragrande. Ela deveria ter uns dois metros de altura.

– Eu nunca gostei muito de aranhas – disse o outro fazendo careta.

– Eu também nunca gostei muito de caçadores.

A mulher aranha ri e pula em direção a Yan, com as duas presas crescendo. Ele esperou pacientemente até que ela tivesse se aproximado o bastante e, do nada, puxa suas espadas gêmeas, Diana e Electra, e salta de encontro a aranha. Por um segundo teria perdido, seria uma morte lenta e dolorosa com o veneno da aranha no sangue, mas não houve esse segundo. Fincou Diana e Electra na garganta da aranha e lhe arrancou a cabeça, o sangue negro do youkai jorra e suja todos os cantos. A cabeça, agora quase sem vida, o olhou.

– Você é o damned.

– É tão obvio assim? – pergunta enquanto tira um pano da mochila e limpa suas amadas espadas.

– Um maldito conhece o outro – então deu um sorriso macabro enquanto o encarava fixamente e o corpo começava a se decompor, virando uma gosma negra fedida.

Ele olhou para o céu, observando a teia da aranha se desfazer e pedaços de corpos começarem a cair. Ele luta contra outros caçadores, alguém precisava ser a presa e com certeza nunca era ele.

Você poderia ter feito isso mais rápido. Falou Ethan

Mas assim que graça teria? Retrucou Yan

Não é sobre ter graça! É sobre fazer o que tem que fazer e voltar vivo!

Não me enche! Respondeu Yan, tentando se desligar de Ethan.

YAN! YAN! YAN, SEU DESGRAÇADO! NÃO OUSE!

Silêncio.

Ele teria paz agora. Talvez a caça fosse de um novo tipo, algo com peitos e um sorriso convidativo, ou talvez ele só matasse mais. Deus, como ele gostava do seu trabalho, poderia caçar sem parar por dias, que mesmo assim não ia querer um descanso... Mas nesse momento ele estava mais tentado com a primeira opção.

Sim, pensou, alguém com um decote farto.

Tirando-o de seus pensamentos, ouviu gritos de uma garota e decidiu ver do que se tratava.

Havia três caras com uma garota ruiva, eles estavam molestando-a, o fedor de álcool chegava até ele, mesmo estando longe. Pensou em ir embora: o que seria mais uma vítima de estupro no mundo? Então ele olhou novamente para a garota e mudou de ideia.

Não pense que foi pelo desespero que encontrou nos olhos dela. Foi o simples fato de ter achado-a atraente.

Foi até lá salvar a garota com um único pensamento.

Eu me darei bem essa noite.

Ally

– Como você está, Ally? – perguntou-me a Sra. B, abrindo a porta do consultório.

– Eu? Estou ótima como sempre! E você?

– Já começou o dia com sarcasmo – diz ela, ajeitando os óculos. – Pode se deitar agora.

Acenei para ela e me joguei no divã, me acomodando e olhando para o teto branco enquanto tentava não dormir.

– O que aconteceu nessa última semana? Você está tão mal humorada.

– Por onde devo começar?

– Pelo começo é sempre uma boa opção.

– Annabelle e Erick se acertaram, Sra. B.

– E isso te fez sentir inveja, porque percebeu o quão sozinha realmente é?

– Na verdade, me fez perceber o quanto eu sou feliz por estar sozinha...

– Porque você já tem o Michi para cuidar e não precisa de nenhum garoto te preocupando e precisando de atenção e etc, etc.

– Por aí.

– Já decorei o discurso.

– E aconteceu outra coisa semana passada.

– O que aconteceu, Allicia?

– Eu... Bom... Meu primeiro beijo, Sra.B.

– Mesmo? Então isso quer dizer que foi algo bom e você está finalmente...

– Foi depois de eu ter sido quase vítima de um estupro.

Ela ficou em silêncio por alguns minutos me encarando e eu a encarei de volta com a minha melhor cara sem expressões.

– Continue...

– E foi tudo culpa sua, Sra.B.

– Por quê?

– Semana passada, quando eu estava saindo daqui no último horário, eu estava indo feliz para casa quando, de repente, eu percebo que estão me seguindo. Você sabe, eu segui todas as instruções do tipo: apressar o passo, tentar ir pra um lugar movimentado, mas não foi bem assim que aconteceu. Eram três caras enormes e estavam bêbados, na pressa de tentar fugir, acabei indo direto para um beco onde eles me encurralaram. Não sei porque eu. Não tenho nada de especial.

– Não tem mesmo – ela diz, pondo um pedaço de doce na boca.

– Poxa... Isso foi tão motivador!

– Você se veste como menino, Ally. Agora continue.

– Tudo bem, destruídora de sentimentos. Eles começaram a dizer coisas realmente sujas, eu estava morrendo de medo e tudo que eu conseguia pensar era no meu irmão, o que ele faria sem mim. Eu entrei em desespero. Acredita que eu peguei uma garrafa de vidro e tentei acerta-los? Não foi uma boa ideia.

– Imagino. Você não costuma ter boas ideias, Ally.

– Isso é calúnia!

– Diz a garota que joga todos os comprimidos vaso abaixo e mente para a psiquiatra.

– Nunca disse que eu era perfeita.

– Certo. Continue.

– Apareceu um garoto e me salvou. Quer dizer ele era completamente foda, sabe? Ele brigou com os três como se não fosse nada. Eles saíram correndo, como se a vida deles dependessem disso. Sinceramente? Eu não os culpo, o garoto tinha uma aura assustadora. Mas, sinceramente, não gostei de ser salva...

– Claro que não, provavelmente isso fere o seu ego anti-donzela em perigo.

– De certa forma sim. Continuando, eu deixei passar na hora, porque, Sra. B, ele é um tarado. Mas é o cara mais lindo que eu vi na minha vida. Ele deve ter mais ou menos um e oitenta de altura, ele não é fortão, sabe? É meio magro, mas é definido, eu vi, com o cabelo castanho escuro e liso na altura da orelha, a pele clara e os olhos azuis mais bonitos que eu vi na minha vida.

– Se apaixonou?

– Pelo amor de deus, não! Termine de ouvir, Sra.B! Ele veio até mim com aqueles olhos azuis maravilhosos e eu, como uma besta, me deixei levar. Sabe o que ele fez quando eu perguntei se podia fazer algo para agradecer? Sabe, Sra.B? Você sabe? Responda.

– Não?

– Porque a senhora não me ouve! Ele foi lá e me beijou! Como se você pudesse sair por aí beijando qualquer um que aparece! E sabe o que ele fez depois disso? Sabe, Sra B? Ele passou a mão em mim e me disse que eu precisava crescer um pouco primeiro e daqui alguns anos ele me procurava!

– Acabou?

– Acho que sim.

– Se interessou pelo garoto?

– Claro que não, Sra. B!!! Ele era repulsivo!

– Certo, certo, Srta. A. E o que você fez depois disso?

– Voltei pra casa, para Annabelle, o Michi e ...

– “E...” ?

– Os meus demônios.

– Você ainda os vê?

– Sim. Eu nunca deixei de ver.

– E por que decidiu admitir isso agora?

– Porque está ficando cada vez pior.

– Como assim?

– Eles me machucam. Eu acordo caindo da cama e eles estão ao meu redor, me aranhando, me mordendo. Não há nada que eu possa fazer. Eu sei que eles não existem, mas eu simplesmente não consigo me ver fazendo isso tudo comigo mesma. E a cada dia que passa eu consigo ver coisas maiores.

– Com que frequência você os vê?

– O tempo todo.

– Isso faz parte da sua... doença. Eu acredito que você não esteja se machucando de propósito. E já que concordou em falar a verdade, tem tomado os remédios?

– Eu tento, Sra. B, mas eles não param dentro de mim, ou eu sinto ânsias de vômito horríveis ou sinto que minha cabeça vai explodir.

– Mas você ainda os vê quando está sob efeito dos remédios?

– Não. Eu não vejo nada pra dizer a verdade.

– Já contou as suas amigas e ao seu irmão o que acontece com você?

– Não quero contar, Sra. B. Eles já me acham estranha o bastante sem isso e o Michi não precisa de mais essa preocupação.

Ela me encarou por alguns minutos sem dizer nada enquanto pegava um pedaço de chocolate.

Seu nome era Rachel Benson, 55 anos, corpo de modelo, cabelos loiros curtos e olhos azuis, com uma verdadeira compulsão por doces e um senso de humor um pouco distorcido. Ela era minha psiquiatra há dois anos. A única que me suportou por tanto tempo. E de certa forma eu gosto dela, se é pra passar o resto dos meus dias indo a um consultório por causa da minha esquizofrenia, fico feliz que seja o dela. As paredes azuis e os sofás brancos são reconfortantes.

– Você pode ir agora, Ally. Na próxima semana testaremos novos comprimidos.

– Se houver uma próxima semana, Sra.B – digo me levantando e indo para a porta. – Você sabe como são os loucos suicidas.

*********

Havia uma mulher de cabelos vermelhos sentada em cima de uma pedra no meio de uma clareira. Não digo ruiva como eu: os cabelos dela lembram sangue, mas mais vivo. Me lembrou por um momento a Ariel.

Ela vira e me encara. Não soube se era a mulher mais bonita que eu já havia visto ou a mais assustadora, ela emanava uma aura poderosa de quem poderia fazer o que quisesse. Os olhos tinham um tom alaranjado de chamas. Vestia um vestido vermelho tomara que caia com duas fendas laterais.

Saltou da pedra e me deu um sorriso. Acho que se Ares fosse uma mulher e sorrisse, seria como ela.

– Eu estou te esperando.

Olhei em volta, era comigo que ela falava.

– Quem é você? – pergunto.

Ela sorri novamente.

– Eu sou seu castigo. Eu sou a tua arma. Eu sou a tua maior inimiga e a sua aliada mais fiel – me encara fria. – Você está quase pronta, minha pequena fênix.

– Como?

– Não deixe as chamas te consumirem.

– Do que você está falando?

– Eles estão quase aqui – olha para os lados. – Eles estão vindo te pegar.

Antes que eu pudesse perguntar o que aconteceu, tudo começou a pegar fogo. Eu comecei a entrar em desespero.

– Espere! Por favor, me ajude! – digo a ela enquanto sou afogada pela fumaça.

– Diga meu nome – respondeu ela, entrando nas chamas.

– Eu não sei seu nome! – grito aterrorizada.

A mulher solta um suspiro profundo.

– Não seja consumida – diz e desaparece, enquanto sufoco.

*********

Eu abro os olhos e aperto para tentar enxergar onde estou, minha respiração esta ofegante e estou encharcada de suor. Minhas mãos tocam o teto, eles estão ao meu lado.

De repente todos os demônios se afastam.

– De novo não – digo quando começo a descer ou melhor, cair. Tento me segurar em algo, mas tudo o que minha mão agarra é o ar.

Caio, acredite você ou não, sem fazer barulho no chão de madeira, eu quis gritar de dor, mas nem isso consegui fazer. Eles voltam a se amontoar ao meu redor e outra vez o meu festival de tortura começa, vêm para me arranhar, arrancar pedaços da minha pele e beber meu sangue. Sim, isso acontece em algumas noites e por mais que eu tente nunca sou capaz de os parar, nem sequer consigo me mover, só imploro mentalmente para que acabe rápido enquanto sufoco meus gritos e fecho os olhos, imaginando uma vida normal, mas esse festival parece nunca terminar.

Sou vencida pela dor e cansaço e se desmaiei ou dormi nunca saberei.

*********

Abri os olhos sonolenta e dolorida, minha cabeça doía e meus olhos estavam ardendo. Me apoiei na cama e levantei do chão com cuidado, me sentia cansada e fraca, com muita dificuldade fui até o banheiro.

Observei-me em frente ao grande espelho que ficava no banheiro, estava com cara de doente: minha pele parecia ainda mais branca que o normal, meus olhos, cor de carvão, eram grandes círculos escuros, fundos e sem vida, meu cabelo ruivo, cor de ferrugem, parecia uma moita. Mas o pior eram os cortes e hematomas em todo meu corpo, do pescoço às pernas, e alguns aranhões na minha bochecha, que felizmente haviam parado de sangrar.

Eu estava usando uma blusa do super-homem como pijama, era um pouco infantil, mas eu gostava de usar blusas de heróis quando me sentia fraca e indefesa, fazia-me ter a ilusão de estar protegida, de ser forte e corajosa quando, na verdade, estava até sem coragem para entrar no chuveiro – o que, depois da cena patética, fiz –. Deixei que a água limpasse os machucados, mesmo que ardesse demais.

– Ally, vamos nos atrasar! – grita Michi para mim.

– Já estou saindo! – respondo desligando o chuveiro e me enrolando na toalha, sem me secar direito. Corro para o meu quarto me secando o mais rápido que posso e pensando em uma blusa que tampe meus machucados; por fim decido pôr uma calça jeans e uma blusa de gola alta. Sem muita esperança para o meu cabelo, apenas o prendo num coque firme e alto, partindo logo para os meus tênis desgastados. Pego a minha mochila e corro para a cozinha, onde encontro Michi comendo uma torrada. Ele sorri ao me ver.

– Bom dia, Ally!

– Bom dia! – digo, dando-lhe um beijo na testa.

Meu irmão é o amor da minha vida. Michi tem 11 anos e é a coisa mais fofa desse mundo, somos eu e ele contra o mundo. Ele é completamente o oposto de mim com aqueles cabelos negros e olhos claros.

Às vezes me pergunto o que meu pai tem na cabeça pra deixar uma criança sozinha com uma esquizofrênica, mas, de acordo com ele, Marie (a proprietária e melhor amiga do meu pai, que mora no último andar) está aqui para nos vigiar. E pode apostar que ela realmente o faz, aquela mulher é um gavião!

Peguei uma torrada da mesa e saí correndo junto a Michi para encontrar Annabelle, que já nos esperava na portaria e dessa vez Eric estava com ela. Eles ficavam tão fofos juntos... Me dava vontade de vomitar. Vomitar um grande arco-íris em tons de rosa!

– Bom dia! – diz ela animada ao nos ver, então me dá um abraço e bagunça o cabelo de Michi antes de voltar para o lado de Eric com uma cara de sonhadora.

Michi fez cara de enjôo e eu não pude deixar de rir. Eric lhe deu um olhar divertido.

– Se eu fosse você não faria essa cara. Logo, logo será a sua vez!

– Eu não! – disse Michi com cara de nojo.

Nós rimos e eu percebi o jeito todo apaixonado que eles se olhavam. Naquela hora, um misto de felicidade e inveja tomou conta de mim, mas eu não consegui ficar assim por muito tempo: estava tão feliz por ela finalmente ter conseguido o que queria e eles eram tão perfeitos juntos... Annabelle tinha o cabelo meio ondulado, loiro morango, era baixinha e delicada, se vestia como uma bonequinha de porcelana; já Erick era todo alto e forte, com olhos claros e cabelo bem escuro... Er... Acho que ele é bonito, principalmente se você gostar de nerds.

Meu deus, como eu sinto falta dessa época. Annabelle, o que fizemos com você?

O caminho foi até silencioso, Annabelle estava muito concentrada em Eric para falar algo e Michi estava com o olhar vago, pensativo. Às vezes ele parecia uma criança séria demais.

Chegamos à escola, eu ainda sentia falta de quando Norah estudava conosco, parecia incompleto sem ela: provavelmente nos encararia com desconfiança erguendo uma de suas sobrancelhas azuis por cima dos óculos e diria que já sabia de tudo.

Eric deu um beijo na testa de Annabelle e foi embora para sua escola, St. Valence, onde Norah também estava. Eu deixei Annabelle entrar e levei Michi até a escola dele, que era algumas ruas de distância da minha. Parei na entrada com ele, com um pouco de medo de deixá-lo sozinho.

– Vai ficar tudo bem, Ally – diz me dando um aceno.

– Promete que não vai aprontar muito na casa do seu amigo?

Ele faz uma careta.

– Se divirta hoje, Ally. Você merece – falou, começando a entrar na escola.

Eu não me segurei e dei-lhe um abraço de urso.

– Você também! Eu te amo, Michi.

Ele fez outra careta para mim e quando o soltei, correu para dentro rindo. Então foi a minha vez de correr para não me atrasar.

O primeiro horário? Era Matemática II! Você pode ver o quanto sextas-feiras eram empolgantes!

Embora tivesse corrido quase tão rápido quanto um campeão olímpico, não consegui chegar antes da professora e a vi fechando a porta na minha frente. Então tomei coragem e a abri.

– Atrasada como sempre, não é, Srta. Boa Ventura? - falou Peggy, minha professora de matemática.

Sentei-me no fundo como sempre e tentei ignorar os pequenos demônios que começaram a se agrupar a minha volta.


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Notas finais do capítulo

Eu queria agradecer ao pessoal que comentou ♥, eu não estava esperando (estou seriamente traumatizada com esse site -q), mas enfim, espero que estejam gostando, os proximos capitulos serão mais para dar uma introdução aos personagens, pro pessoal que queria ver pancadaria, só lá pelo quatro agora xD
Espero que vocês comentem mais ♥