Os Guardiões do Véu escrita por Moonchan


Capítulo 14
Onze - Crianças da Noite


Notas iniciais do capítulo

Olá meus leitores amados ♥
Demorou mas veio!
Espero não ter torturado muito vocês com a espera.
Queria dizer que infelizmente é provável que a frequência das postagens diminua um pouco, eu passei no Senai, ou seja... estarei estudando em tempo integral, minhas aulas começaram ontem >< (sdds férias)
Bem, eu estou preparando um questionário para o próximo capítulo, e gostaria que vocês respondessem, eu queria ter um controle maior sobre quantas pessoas estão lendo a história... E sei que por mais que eu implore ainda vai ter alguns que se recusam a comentar... então, respondam com carinho tá?
Boa leitura! Essa é a musica do capítulo:

Não escondam o que vocês sentem por dentro
Não deixem ninguém ficar no seu caminho
Apenas deixe a música te levar mais alto (esse pedaço está na minha parede hu3, só que em inglês)

Agora estão prontas para sacudir?
Crianças da Noite
Estão prontas para chacoalhar?
Crianças da Noite
Vocês têm o poder
Eu sinto seu fogo em minha alma
Vocês têm a energia
Pois vocês nasceram para o rock an' roll

Não corram por abrigo
Eu vou lhes mostrar o que eu aprendi
Apenas cheguem mais perto
Venham e tenham seus dedos queimados
https://www.youtube.com/watch?v=Nzb2K6kd9vA



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Onze

Ethan

Don't hide what you feel inside
Don't let anybody stand in your way
Just let the music take you higher

Now are you ready to rock?
Children of the Night
Are you ready to roll?
Children of the night
You got the power
I feel your fire in my soul
You got the fever
Cos' you were born to rock an' roll!

Don't run for cover
I'm gonna show you what I've learned
Just come a little closer
Come on an' get your fingers burn

Whitesnake- Children of the night

Ethan abriu os olhos como quem acorda de um pesadelo e isso era exatamente o que acabava de fazer. No seu sonho estava sendo engolido por uma cobra gigante, mas dessa vez ele não conseguiu machucar o animal e havia sido engolido inteiro.

Yan? Ele chamou.

Tudo que recebeu em resposta foi o silêncio.

A outra alma estava dormindo ainda, provavelmente se sentindo tão esgotada quanto ele. Ethan tentou levantar, mas seu corpo não obedeceu a seu comando: tudo parecia tão pesado... Com muito esforço ele se sentou na cama, mas o enjoo o atingiu imediatamente, junto com uma forte dor de cabeça. Então decidiu voltar a dormir. Mesmo que ele soubesse que quando acordasse novamente, não seria mais ele.

Yan

Quando Yan abriu os olhos, deparou-se com a escuridão total. Ele bocejou e se levantou preguiçosamente, a cabeça doía um pouco, mas nada que um banho não curasse. E foi exatamente o que ele decidiu fazer: tomar um bom banho frio. Qualquer coisa que envolvesse água era capaz de levantar seu ânimo.

Já revigorado, saiu do banheiro enrolado na toalha, apenas para dar de cara com uma figura morena e de olhos azuis sentada em sua cama.

– Já era hora da bela adormecida acordar – disse Havena sorrindo. – Você está bem?

– Como eu posso não ficar bem com você por perto, Heaven? – respondeu com uma piscadela enquanto pegava uma toalha para secar os cabelos.

A morena revirou os olhos e riu.

– Você não perde uma oportunidade, hein?

– Com você? Nunca.

– Que bom bonitão, porque hoje você vai ser meu parceiro.

– Que tipo de treino? – perguntou malicioso.

– O tipo onde eu quebro a sua cara.

Foi a vez de Yan rir.

– Pare de ser má! Não vê que eu estou fraco e precisando de cuidados? – aproximou-se de Havena, colocando os braços apoiados em cada lado dela na cama e falou bem perto de seu ouvido. – Você não quer cuidar de mim?

Havena diminuiu a distância entre eles, deixando as bocas a um centímetro da outra.

– Não – ela disse rindo e passando por baixo do braço do garoto. – Se vista logo, Yan.

– Tem certeza que não quer ficar pra me ajudar? – perguntou ainda sorrindo.

– Você tem 10 minutos pra me encontrar – disse ela, ainda rindo, descendo as escadas.

*****

Chute.

Bloqueio.

Joelhada.

Bloqueio.

Jab. Direto. Cotovelada.

Bloqueio por centímetros.

– Qual é a desse coraçãozinho cheio de ódio? – ele perguntou à garota, depois de quase ser feito de saco de pancadas por várias vezes seguidas.

– Não existe ódio, você que está mole – respondeu a morena.

Acertou um chute na costela do companheiro.

– Você é melhor que isso, Yan! – gritou ao ver o companheiro caído no chão.

Ela está certa. Cantarolou Ethan.

Bom dia pra você também.

Nunca é um bom dia com você.

O garoto levantou-se com um pulo. Não precisava ficar ouvindo isso até de Ethan.

Eles se encaram por um momento e dessa vez Yan é quem partiu para o ataque, dando uma rasteira em Havena. Para não cair, a morena deu uma estrela para trás, se afastando ainda mais do outro. Pegou um bastão de madeira que estava no chão e investiu contra Yan.

– Ah, é guerra que você quer?

O moreno riu diabolicamente e, desviando para o lado antes que fosse atingido pelo bastão, foi de encontro ao outro bastão. Quando Havena atacou-o novamente, ele defendeu. Madeira chocou-se contra madeira.

– Vocês são tão barulhentos – resmungou Will, aparecendo na porta da sala de treino, jogando-se confortavelmente nos colchonetes de ginástica e encarando o teto.

– Perdoe-nos, vossa majestade. Alguns de nós simplesmente não nasceram tão bons – disse Havena fazendo uma falsa reverência.

– Está perdoada – falou sério, virando-se para encará-la. Voltou a olhar para o teto desta vez franzindo o cenho. – Micaela quer nós ver.

Os três fizeram um minuto de silêncio até Havena finalmente abrir a boca:

– Bem, espero que seja uma missão. Eu preciso matar alguma coisa.

– Você deveria controlar isso, Havena – disse Will, deitando de lado nos colchonetes para encará-los.

– É por isso que sou sua guardiã, querido – respondeu com uma piscadela enquanto arrumava os equipamentos do treino.

– Algumas vezes ela finge que os youkais são a sua mãe – disse Yan.

Os três começaram a rir.

– Às vezes acho que ela merecia – falou Will, dando de ombros e levantando-se. – Vamos logo, Cruela não gosta de esperar.

– Eu sinto que Micaela vai acabar com meus planos para hoje – resmungou Yan.

– Você pode ir atrás de garotinhas indefesas outro dia, Yan. – disse Havena.

Ele revirou os olhos, ignorando as risadas de Ethan em sua cabeça.

Os amigos saíram do ginásio e atravessaram o campus, indo rapidamente em direção a sala da diretora, Micaela Maddalon. Não se sabia ao certo quantos anos ela tinha, alguns diziam que mais de duzentos, embora não aparentasse. Boatos diziam que ela foi presa a escola, cumprindo uma pena eterna por ter se apaixonado por um Youkai. Se aquilo era verdade eles não sabiam. Yan apostava que não, Micaela não tinha sentimentos.

Ao chegarem em frente a sala, antes que eles pudessem bater na porta, uma voz disse:

– Podem entrar.

E assim eles rapidamente o fizeram.

Micaela estava fumando um charuto quando eles entraram. Os cabelos, metade brancos e metade vermelhos, eram cortados na altura dos ombros. Ela tinha sido uma das únicas caçadoras de sangue-puro que não eram Damned. Encarou-os por cima dos óculos com aqueles frios olhos negros.

– Sentem-se. Não fiquem encarando como se fossem idiotas – eles obedeceram. – Eu fiquei sabendo sobre ontem. Vocês conseguiram fechar o portal, evitando mais mortes desnecessárias e, apesar das perdas, eu estou orgulhosa de vocês. Principalmente de vocês três: Haveva, Yan e Ethan. Ele está aí? – perguntou a Yan.

O garoto deu de ombros.

– Ele sempre está.

– Bom. Como vocês estão com aquela coisa de compartilhar os poderes?

– Vai bem... Só precisamos descobrir um jeito de mantermo-nos acordados por mais tempo depois.

– E você, Will, não se sinta mal. É horrível ser um sangue-puro e não poder atravessar portais entre dimensões, mas você fez um ótimo trabalho com as memórias, como sempre.

O garoto apenas assentiu e deu de ombros.

– Agora vamos ao que interessa – disse a mulher apagando o seu charuto. – Vocês têm uma caçada: perto do cais existe um galpão abandonado, não sabemos o que acontece lá, mas a atividade recente de youkais na praia tem alguma relação com isso. O véu está muito fraco lá. Achamos que é um covil, mas não sabemos ao certo quantos youkais estarão lá ou quais os níveis. Por isso estou mandando os três.

A mulher anotou o endereço num papel e entregou a Will.

– Vocês podem ir. Gostaria que estivessem lá até meia noite.

Micaela girou sua cadeira de couro negro e passou a olhar para fora pela janela. Essa era a deixa para eles irem embora.

Yan olhou no relógio. Faltavam quinze minutos para meia noite.

Doze minutos depois, lá estavam eles, vestidos todos de negro e em frente a uma grande área aberta atrás da escola, que ficava na frente de uma floresta de pinheiros. Aqueles que podiam, usavam a área para abrir portais.

– Não quer fazer as honras, Will? – perguntou Havena.

William deu uma piscadela com um olho e sorriu. Olhou o endereço que Micaela entregou a eles e um buraco enorme abriu-se no chão: era tão fundo que não se podia ver o final.

– Eu odeio isso – disse a morena, antes de se jogar no buraco.

– Eu também odeio isso – respondeu Yan, encarando o buraco.

– Vá logo! – gritou Will.

Yan se jogou na cratera de braços abertos, logo depois seguido por Will. A entrada do portal fechou com a passagem dos dois.

O vento passava por eles com uma velocidade imensa, parecia que eles se espatifariam no chão. Yan detestava os portais de Will, claro que ele poderia abrir um também, mas era um pouco complicado abrir um portal usando a água para mais de uma pessoa, ainda mais se elas não tinham nenhuma habilidade para respirar embaixo d’água ou prender a respiração.

Você só podia abrir um portal usando o seu elemento e mesmo assim se controlasse um dos elementos principais: Água, Fogo, Terra e Ar. Os outros eram falhos.

Eles finalmente viram a saída do portal e foram cuspidos pela terra logo em seguida. William pousou delicadamente sobre um pequeno monte de areia que havia invocado, enquanto os outros dois caíram na areia de qualquer jeito. O garoto olhou o relógio e sorriu.

– Onze e cinquenta e nove.

Os outros dois reviraram os olhos e se levantaram tirando a areia das roupas pretas. Caçadores vestiam preto para se misturarem com a noite.

Na próxima rua eles podiam ver o galpão, parecia um lugar comum e bem maltratado, mas eles sentiam que não era bem assim: havia uma força inexplicável ali.

Não havia janelas, claraboias ou algo por onde pudessem espiar, então foram até a entrada e Havena congelou a fechadura da porta. Eles a quebraram e entraram com a maior descrição possível.

O lugar possuía uma iluminação péssima. Havia um parapeito perto da escada para o andar de baixo, dali puderam ver, como carne em um açougue, humanos em correntes pendurados por todo o teto. Alguns gritavam, mas a maioria estava morta. Embaixo podiam sentir a presença de fileiras e mais fileiras de youkais, que provavelmente sentiam do mesmo modo a presença do trio: a maioria era de um nível baixo, fracos demais, mas eram tantos que a noite prometia muito trabalho.

Os três amigos se entreolharam.

– As damas primeiro – disse Yan.

– Homem só é cavalheiro quando convém – repetiu-se a garota revirando os olhos.

Havena tirou duas armas dos coldres em suas coxas e congelou a escada, então desceu deslizando e atirando sem errar nenhum youkai, mesmo aqueles que vinham a toda velocidade para atacá-la eram acertados com um tiro certeiro na cabeça.

Com o barulho de tiros ao fundo, alguns youkais haviam desistido de Havena –para seu azar – e foram até os garotos, que se entreolharam. Cerca de dez demônios estavam escalando as paredes rapidamente, preparando-se para atacá-los.

Yan deu um sorriso irônico e levantou a mão para eles, então a fechou lentamente, dedo por dedo. Os youkais explodiram: fluídos corporais voando para todos os lados. A estrutura de um demônio, é bem parecida com a de um humano: 70% água. E Yan controlava a água.

– Agora você – falou encarando Will.

O garoto sorriu, pulou do parapeito a dez metros do chão e foi engolido pela terra. Os youkais, que esperavam embaixo para atacá-lo, entreolharam-se confusos. Will ressurgiu pouco tempo depois do outro lado do galpão, montado em um dragão feito de terra. Os youkais tentavam atingi-lo – aqueles que conseguiam voar subiam ao seu encalço –, mas o dragão os abocanhava sem que tivessem chance de fazer algum estrago: o animal mergulhava, engolindo vários demônios de uma vez só. Esse era um dos truques preferidos de William: o Dragão do Norte. O dragão dos Sinclair.

– E agora, Yan? – gritou Will, rindo entre mergulhos. – Como vai me vencer?

Eles tinham um pequeno jogo de quem matava mais.

– Exibidos! – gritou Havena.

Guardou as pistolas e pegou um par de sai, quando percebeu que não podia mais aguentar as munições que sugavam sua energia espiritual. Começou a lutar com o youkai mais próximo e escapou de ter um braço enfiado no estômago por poucos segundos se abaixando. A morena levantou, já cortando um dos braços do demônio e enfiando o sai em sua cabeça, arrancando-a enquanto um sangue negro voava do tronco para todos os lados. Sem se importar com a sujeira, ela se defendeu e partiu para atacar o próximo.

Com vários youkais encarando-o, loucos para arrancar a sua cabeça, Yan pulou do parapeito e ainda no ar pegou suas espadas gêmeas: Elektra e Diana. Pousou em cima de um youkai, fazendo com que ele caísse e, antes que o demônio reagisse, cortou sua cabeça.

– Que os jogos comecem! – gritou para Will e partiu para os outros youkais.

Um youkai metade raposa surgiu para enfrentá-lo. Yan defendeu-se de uma das caudas com uma espada, mas foi pego de surpresa ao ver mais uma cauda surgir do nada, jogando-o longe, bem em cima de outro youkai. O demônio aproveitou para ir sedento ao seu pescoço, numa tentativa idiota de mordê-lo, mas o rapaz, ainda de costas, fincou Diana, a espada da mão direita, em sua barriga. O youkai soltou-o desesperado e Yan afastou-se apenas o suficiente para virar-se: num piscar de olhos o demônio perdeu a cabeça.

O youkai parte raposa se veria com ele. Yan estava muito nervoso, os demônios que se aglomeravam ao seu redor não tinham a menor chance: cabeças eram cortadas numa velocidade maior que a do Flash – ou não, embora ele pudesse ser o Flash das cabeças cortadas –. Alguns youkais conseguiam surpreendê-lo dando-lhe uma rasteira, outros ele se permitia brincar um pouco. Então ele achou o demônio raposa e ergueu uma sobrancelha pro youkai que o olhava assustado. Ele gostava de ver esse olhar numa presa.

Soltou Elektra, ainda encarando o youkai com um sorriso assustador em seu rosto, e abriu a mão completamente. Ele ergueu as sobrancelhas para o demônio:

– Você está com sorte hoje?

O demônio partiu para um ataque, visando a garganta do moreno, que, com um riso sombrio, fechou a mão de uma só vez. Sangue negro foi para todos os lados, sujando os companheiros do demônio, que pareciam quase horrorizados pela crueldade do caçador – mas, claro, eles não tinham sentimentos e Yan também não–.

Era um fato supracitado: Yan gostava de lutar. Fazia parte dele, fazia seu coração acelerar e a respiração falhar. Ele queria matar, não importando o quão arriscado isso seria.

Os youkais que por alguns momentos pareceram sem coragem alguma para atacá-lo, de repente, juntaram-se todos, fechando uma roda ao redor dele. Alguns conseguiam causar-lhe danos: arranhões, ganhara uma ou duas mordidas. A velocidade com que ele cortava cabeças e membros não era o bastante, começava a ficar nervoso. Deixou a raiva subir a cabeça e, sem precisar soltar qualquer uma de suas armas, sem precisar movimentar qualquer um de seus dedos, todos os youkais que o cercavam foram explodindo. Sangue e restos de corpos de demônio espalhando-se por todo lugar.

Como você consegue ser tão inconsequente? Podemos desmaiar a qualquer momento! Você brinca com nossas vidas como se fosse tudo um jogo.

Ethan estava certo, mas Yan gostava assim. Fácil. Doloroso. Desafiante.

Mas é um jogo! Respondeu rindo. Caso eu morra, a sua vida vem de brinde.

Saiu de seu transe ao ouvir o barulho de algo pesado caindo no exato momento em que o dragão de Will se desfez. O garoto estava no ar, segurando um dos ganchos do teto com um dedo e balançava de um lado para o outro. Os youkais o olhavam como as hienas olhavaram o Pumba. O garoto encontrou o olhar de Yan e sorriu divertido soltando as mãos.

Dessa vez a terra não o engoliu. Foi como se uma onda surgisse e derrubasse todos os youkais como pinos de boliche, então uma mão enorme, feita de terra, apareceu apanhando os demônios que ameaçavam Will e os espremia como se fossem pasta de dente.

Vendo que o amigo estava bem, Yan partiu para o próximo youkai e o cortou ao meio pela cintura com as duas espadas, uma de cada lado. Só depois viu que Havena tinha arrancado a cabeça do youkai ao mesmo tempo.

– Tsk... – disse ela. – Se vai me atrapalhar, porque não faz de um jeito útil?

Ela virou-se de costas junto com ele, um protegendo a retaguarda do outro. Enquanto isso Will matava tudo o que via pela frente com sua foice; vestido todo de preto e com aquela arma, parecia a morte personificada. De certa forma, ele era.

– Rápido ou divertido? – perguntou Yan à morena.

– Rápido – respondeu rindo. – Eu ainda trabalho hoje.

Então Havena congelou incontáveis fileiras de youkais e Yan fez com que eles se quebrassem até se tornarem pequenos pedacinhos de gelo.

– Tem alguma coisa tentando fugir! – gritou Havena, cruzando o galpão até a saída dos fundos. – Eu não vou deixar nada escapar!

– Tome cuidado! – Yan gritou de volta.

Foi de encontro a Will, que era encarado pelos últimos quinze youkais sobreviventes. Pareciam desesperados para fugir. Yan olhou para Will:

– Quer fazer as honras?

William deu de ombros.

– Preguiça?

– Um pouco – respondeu Yan.

Will sorriu.

– Abaixe-se.

Yan jogou-se no chão sem pestanejar após o comando. Will, então, girou a foice, que dobrou de tamanho e se esticou-se, dividindo em dois todos os youkais de uma só vez, como se fosse uma guilhotina.


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Notas finais do capítulo

Isso é o que temos para hoje xD Comentários?
Eu estava pensando em criar um tumblr pra história, postar prévias, curiosidades, colocar o dream cast bonitinho... O que vocês acham?
Tem alguma curiosidade sobre a história (algo que eu possa responder, tipo o processo de criação -q) ou até mesmo sobre a autora -qqqq?
AHHHH, e alguém já tem palpite pra quem era o casal do capítulo passado?
Beijos, até o próximo ♥



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