Os Guardiões do Véu escrita por Moonchan


Capítulo 12
Dez - O Fim do Pesadelo


Notas iniciais do capítulo

OLHA QUEM ESTÁ AQUI! EU! ISSO! E COM CAPÍTULO NOVO! ♥
E sabem por que veio tãoa rápido? PORQUE MEUS LEITORES SÃO UNS AMORES! Pois é, eu to feliz mesmo, até porque, na minha opinião, esse é um dos melhores capítulos que eu escrevi. DEAL WITH IT!
Estamos cheios de leitores novos, yeah ♥ Sejam bem vindos, Moonchan mal conhece vocês, mas já ama ♥
Meus agradecimentos especiais vão para: Yori chan ♥♥ (Sinto que seu nome vai aparecer aqui em cima por muito tempo hu3), por ter mandado aquela recomendação "mar" linda ♥♥♥. Minha dodosa ♥ que é essa beta maravilhosa que eu tenho e ficou de dar uma passada por aqui hoje, e pra Geh Castillo, porque seu comentário derrubou o meu forninho! ♥ ♥
No final do capitulo, teremos DREAM CAST HU3
ENFIM, música do capítulo:

Muito prazer, meu nome é otário
Vindo de outros tempos, mas sempre no horário
Peixe fora d'água, borboletas no aquário

Muito prazer, meu nome é otário
Na ponta dos cascos e fora do páreo
Puro sangue, puxando carroça
Dom Quixote - Engenheiros do Hawaii
www.youtube.com/watch?v=6FrQncXFQa0



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Dez

Ethan

O fim do pesadelo

Quando as luzes se acenderam naquele quarto sem nada, Will estava lá, esperando por eles. Como Ethan sabia que ele estaria.

Os humanos gritaram ao vê-lo: talvez depois de tudo isso pensassem que ele ia terminar de mata-los.

– Havena? – ele perguntou olhando para Ethan, que deu de ombros.

Como se o nome tivesse poder, a garota apareceu, mas ela não estava sozinha. O garoto, Malcon, continuava urrando de dor, era assustador, o sangue jorrava do machucado. Ethan teve pena do garoto. Havena então se preparou para fazer um torniquete com William a encarando.

– Ethan... Vamos rápido, assim eles logo poderão ser liberados.

Ele agarrou um a um dos que tinham sobrevivido e os levou para o cômodo seguinte. Os gritos vieram logo em seguida, mas fazia parte do processo. Olhavam para Ethan assustados, por acharem que ele conhecia o apresentador louco. E estavam certos, eles só não sabiam exatamente o quanto Will era louco.

Um a um, todos foram pegos, não houve resistência. Estavam fracos demais para isso.

Então chegou a vez da ruiva.

– Ethan? Por favor, não! Eu não posso morrer! – ela dizia tremendo e tentando se afastar dos dois. Mas foi tarde, ela foi pega por Will e Ethan os seguiu para o próximo cômodo.

– Nunca pensei em ver você com uma garota – disse William rindo e amarrando a ruiva, que se debatia, em uma cadeira feita de terra com amarras feitas de raízes.

– Já perdi a conta de quantas vezes ouvi isso hoje.

Os dois amigos trocaram uma espécie de meio sorriso, enquanto a garota gritava cada vez mais implorando por ajuda.

– Você vai ficar bem, Ally. Confie em mim – Ethan disse, aproximando-se da ruiva que por um momento parou de gritar.

– Você é louco – falou a garota cuspindo na cara dele. – Eu não acredito que você fez isso! Eu confiei em você! Você me traiu!

As palavras dela o atingem como uma punhalada. Ele já havia ouvido isso uma vez.

Ora, ora. Quem é o grande herói agora? Pergunta Yan com escárnio. Tsc... Você é um fracasso.

William dessa vez não se controlou e começou a rir histericamente.

– Gostei dela. O que quer que ela lembre?

– Nada... Pensando melhor... Faça-a se lembrar de ter gritado igual uma garotinha.

William ergueu uma sobrancelha.

– Não é da sua conta – retrucou Ethan.

– Do que vocês estão falando? – perguntou a garota, tentando, debilmente, se soltar das raízes.

– Sinto muito, querida – disse William, fazendo uma reverência cheia de floreios e depois beijando a testa da garota.

Ele tirou uma adaga de prata do bolso e apontou na direção da ruiva, que voltou a gritar e se contorcer na cadeira; algumas lágrimas pareciam se formar nos olhos dela.

– Eu não quero morrer! – gritava.

Will se aproximou mais. A garota fechou os olhos, esperando pela morte certa, mas apenas sentiu a adaga perfurar superficialmente seu polegar. Ela abriu os olhos e encontrou um par de olhos verdes a encarando e sorrindo.

– Isso vai ser assustador só no início – ele disse.

Então a terra levantou, formando um casulo ao redor da ruiva, enquanto seus gritos eram abafados progressivamente.

– Por que você gosta tanto de um suspense? – perguntou Ethan, revirando os olhos. – Poderia ter contado a ela no início.

– E que diversão isso traria? – perguntou Will, dando de ombros. – Além do mais ela teria que esquecer tudo mesmo.

Os gritos cessaram depois de um tempo. Ethan se sentiu culpado, William conseguia ser um pouco assustador quando queria e o seu método para apagar as memórias era um tanto quanto... Claustrofóbico.

As paredes de terra abaixaram, a garota estava desmaiada. Sem memória. Sem machucados superficiais. Sem sujeira em suas roupas.

– Ela parece uma boa garota, Ethan... Mas, você sabe, não daria certo... Iria acabar do mesmo jeito que comigo e a... – disse Will, parando no meio da frase com um sorriso melancólico.

Sei, "boa". Disse Yan, Porque não foi na sua cara que ela bateu, colega.

Ethan não conseguiu segurar o riso.

– Não se preocupe. Eu só a acho interessante. Afinal, não é todo dia que você encontra uma garota que bate no Yan.

William arregalou os olhos e começou a gargalhar.

– Ela é a garota?

Mas antes que Ethan pudesse responder, uma Havena de olhos vazios surgiu na porta.

– Ele está morrendo, Will. Por favor, o ajude.

O garoto de olhos verdes acenou com a cabeça e seguiu a morena para o cômodo anterior com Ethan em seu encalço. Will pôs as mãos no pescoço do garoto.

– Sinto muito, Havena. Ele está morto. Tinha algum veneno na arma e espalhou pelo corpo, eu posso sentir. Se não fosse por isso...

Os olhos da garota começaram a marejar e ela piscou repetidamente para afastar as lágrimas.

– Por favor, William.

– Está além dos meus poderes, Havena... – o garoto abraçou a morena, passando as mãos em seus cabelos. – Vai tudo ficar bem.

Ela o afastou e o encarou.

– Não. Nada vai ficar bem. Esse garoto tinha uma mãe, amigos, pessoas que o amavam. Pessoas que estavam o esperando em casa ou na escola. Ele nunca mais encontrará com nenhuma delas. Ele não vai se formar e acabar com o sofrimento do ensino médio. Nenhuma garota vai se interessar por ele. Malcon não realizará nenhum dos seus sonhos e planos, pra ele nada ficará bem. E isso é minha culpa, Will. Eu não fiz o meu trabalho, eu não o protegi, eu não protegi ninguém. E todos os outros jovens da outra sala? Eles também não vão voltar pra casa hoje – ela deu um sorriso debochado e seguiu em direção à saída. – Os outros estão acordando, é melhor vocês irem logo. Provavelmente estão com pressa. Eles sim vão voltar para casa hoje.

*****

Eles colocaram todos os corpos de volta na primeira sala: William havia os programado para acordarem assim que as luzes se apagassem. A manipulação de Will nunca falhava, ele tinha feito com que eles se esquecessem de todas as perdas., tudo que lembravam era de uma casa mal assombrada boba, mas com um final assustador.

Quando as luzes se apagaram, não deu outra: várias pessoas começaram a gritar, inclusive Ally. Ethan pediu para Will manter a mesma sensação de horror que ela teve quando eles passaram pela saída. Um pouco cruel? Com certeza, mas ele tinha um pequeno lado competitivo, do qual não abriria mão.

Os gritos cessaram quando as luzes se acenderam, a ruiva parecia ter caído no chão.

– Quem disse que não ia gritar? – perguntou ele com um sorriso brincalhão.

Ele estendeu a mão para a garota e ela a pegou.

– Não quero falar sobre isso – falou a menina mal humorada.

– Não precisa falar, apenas vá à montanha russa comigo.

– Você não tem coração.

– Não faça promessas que não pode cumprir.

Ela semicerrou os olhos, encarando-o.

– Não faça essa cara! A culpa de entrarmos nessa casa foi sua! – ele disse.

E era verdade: ele não queria ter vindo, mas sabia que sua presença tinha sido necessária, mas isso não o impediria de ter uma pequena vingança.

Uma porta se abriu e eles seguiram tranquilamente por ela. Se eles ainda se lembrassem, teriam pensado duas vezes antes de seguir em frente.

Na sala estava Will, o cômodo não tinha muita coisa: as paredes eram de pedra, imitando um castelo antigo, e havia algumas armaduras antigas de cavaleiros, nada mais. Ele se desencostou da parede, tirou a cartola e fez uma de suas reverências.

– Vocês demoraram muito! Quase uma hora! – falou, encarando-os com um olhar sádico. Will combinava com o lugar ou com qualquer coisa que precisasse interpretar personagens. O que ele dissera era verdade entretanto. Uma hora do outro lado do véu parecia com um dia, o tempo passava em outra velocidade lá. – Antes que vocês saíam, temos uma pequena lembrança! – disse e então entregou um saquinho de veludo para cada uma das pessoas ali presentes.

– Espero que tenham gostado do passeio.

As risadas de Yan ecoavam na mente de Ethan.

O que foi? Perguntou Ethan.

A cara de pau dele. Sem dúvidas, eu sou o maior fã do Will.

Vocês dois se merecem.

Ele seria alguém mais divertido de se estar na cabeça que você.

Mas aí você teria que competir com os múltiplos humores dele.

Touché.

Will parou em frente aos dois, os últimos a sair, e entregou um saquinho vermelho para cada um deles, embora Ethan soubesse que o dele era apenas de enfeite. Provavelmente dentro daqueles saquinho estava alguma coisa para que fosse possível rastrear os outros participantes. E com certeza havia uma pitada de humor, Will sempre fazia esse tipo de coisa.

– Vocês já podem ir.

Antes do amigo terminar de dizer, a ruiva já estava longe e Ethan teve que correr para alcança-la.

– O que foi esse desespero para sair de lá? – comentou em tom de brincadeira, mas de certa forma sentia quase a mesma coisa.

– Eu não sei... Não gosto da sensação que aquele lugar me passa – respondeu olhando para o chão.

Ele a encarou alguns segundos, preocupado, mas no fim decidiu deixar de lado, era uma reação normal para algumas pessoas.

– Acho que isso tudo é uma desculpa para você escapar da nossa aposta.

A garota levantou os olhos do chão por um momento.

– Como ousa fazer essa acusação absurda! Eu sempre cumpro com a minha palavra.

– Ótimo, porque a fila está vazia agora! – falou ele, tirando a atenção dela da casa e levando-a em direção a montanha russa, puxando-a pelo pulso como se fosse uma criança. – Espero que não nos barrem pelo limite de altura.

– Você não devia estar caçando demônios com o Sam ao invés de me torturar com altura?

– Já disse, não sou esse tipo de caçador – deu uma piscadela para a garota, que desviou o olhar.

Eles seguiram até os carrinhos e se sentaram, os nós dos dedos das mãos da garota estavam brancos de tanta força com que ela segurava a barra de proteção. Ele riu.

– Do que você está rindo? Acha engraçado ver pessoas com medo? Sádico!

– Acho você engraçada – disse e a garota olhou para baixo, corando. – Vamos lá, quando tudo acabar te darei um prêmio de consolação.

– Nada que você fizer vai compensar toda a dor e sofrimento que está me infringindo.

– Como você é dramática – disse rindo.

A garota o olhou indignada, mas antes que pudesse responder, os carrinhos deram partida e a ruiva ficou ocupada demais tentando ter pensamentos felizes - apenas para o caso do carrinho cair - para prestar atenção nele.

– Eu não quero morrer – choramingou quando o carrinho começou a subir.

– Está tudo bem, eu vou distrair você.

– Como, se esses são meus últimos minutos de vida?

Ele riu.

– Você não vai morrer hoje, Ally. Olhe nos meus olhos, não para baixo.

E assim ela fez, perdendo toda a visão agonizante que teria sido olhar a decida de cima.

– O que vai fazer? – ela perguntou sem desviar o olhar. – Me hipnotizar?

– Quem sabe?

Ele disse, mas no outro segundo tudo que poderia ser ouvido eram os gritos da garota, que agora fechava os olhos com tanta força que parecia impossível que eles tornassem a se abrir. Ele sorriu ao encara-la, Alana teria feito a mesma coisa. Ele sentia tanta falta da irmã caçula.

O passeio acaba em pouco tempo, era apenas uma volta: ele tinha escolhido a montanha russa mais baixa. Mas a verdade era que ele gostava do ar, de estar alto. Gostava da velocidade.

– Acabou medrosa. Pode abrir os olhos.

Ela obedeceu. Ele já havia saído do carrinho e ofereceu a mão, ela aceitou imediatamente, descendo cambaleante do brinquedo. Estava pálida e fria como um cadáver.

– Pra você não começar a chorar agora, eu vou te dar o seu prêmio de consolação.

– Eu vou ignorar seu comentário ofensivo apenas porque eu gosto muito de prêmios.

Ele sorriu.

– Vem, vamos numa dessas barraquinhas de tiro ao alvo. Escolha o prêmio e eu acerto pra você.

– Qual é o brinquedo que exige mais pontos? – ela perguntou ao atendente, enquanto ao fundo Ethan ria.

– Aquele unicórnio gigante ali – disse o vendedor, apontando para uma pelúcia rosa shocking com crina nos tons do arco-íris. – São 300 pontos.

Ethan caiu na gargalhada.

– Eu quero esse – disse ela com convicção.

Havena era melhor com miras que ele, essa era uma das razões para que Ethan usasse uma espada gigante: era quase impossível errar o alvo com uma espada gigante; mas ele tinha uma mira boa o bastante para conseguir um brinquedo humano e mesmo que não tivesse, agora era questão de orgulho.

– Você tem certeza? – pergunta a ela ainda rindo.

– Absoluta, Sr. Fodão.

– Como a Sra. Medrosa quiser.

Ele pegou a arma e foi para trás da linha amarela. O atendente ligou a máquina e os três pandas que valiam mais pontos se mexeram numa velocidade absurda, seguidos depois pelos esquilos rosas e então os coelhos lilases. Tinha quatro tiros, mas ele se recusava a errar.

O primeiro tiro pegou propositalmente em um coelho.

– Acho que não ganharei meu unicórnio hoje – ela cantarolou.

Ela não está muito velha pra querer unicórnios? Perguntou Yan.

Não me atrapalhe.

O outro tiro atingiu um esquilo.

– Sinto que alguém fala demais.

Ele segurou um meio sorriso e então, soltando o braço, deu dois tiros seguidos, ambos acertando os pandas. O Atendente os encarou descrente.

– Foram 300 pontos, certinho. Dois de 100, um de 75 e um de 25.

– Exato – disse Ethan, sorrindo vitorioso. – Pegue o unicórnio para a moça.

Falou brincando, mas a ruiva pegou o prêmio com o rosto em choque.

– Agora eu realizei seu sonho de ter um unicórnio – brincou.

– Verdade, mas não espere me ver segurando ele e gritando que “É tão fofinho”.

Ele ergueu uma sobrancelha sem entender.

– Uma referência, nada demais.

– Certo – disse, dando de ombros. – Devemos achar suas amigas agora?

– Acho que não será preciso – apontou para um ponto azul que vinha até eles.

– Onde vocês estavam? – perguntou Norah, dirigindo-se a amiga.

A guardiã o ignorou completamente.

– Desculpe, Norah. Fomos ao castelo, então a montanha russa e depois fiz Ethan ganhar essa pelúcia absurdamente gay para mim.

– Estou vendo – ela disse.

– Pelo visto vocês se divertiram! – disse Annabelle sorrindo com Eric ao lado.

– Sim – disse Ethan, bagunçando o cabelo da ruiva.

– Bem, nós temos que ir – disse Norah.

– Nós acompanhamos vocês até o estacionamento – falou Tyler.

Foi um caminho silencioso até o estacionamento, mas de certa forma Ethan estava feliz de ter ido. Tinha alguma coisa de intrigante na garota ruiva, alguma coisa que lembrava sua irmã.

– Foi bom te conhecer – ela disse ao chegarem perto do carro, estendendo-lhe a mão.

Ele deu uma risada, ao seu lado os outros dois amigos se despediam das garotas com beijos. Ethan pegou a mão da menina e a puxou para um abraço fraternal.

– Vejo você por aí, Allicia – falou ele, afastando-se e começando a ir embora -ele precisava ver Will e Havena-, enquanto a garota entrava no carro. Então ele parou no meio do caminho e virou pra trás. – Devolva minha blusa na próxima vez que nos encontrarmos, ela me dá sorte -falou e saiu andando com o sentimento que agora sim veria a garota outra vez.

Ele andou pelas barracas lotadas com pressa depois disso.

Ethan tinha que chegar logo. O tempo estava acabando.

Estava ficando pesado.

Era difícil de andar. Ele queria dormir.

– Pegamos você – disse William e Havena, passando o braço, um de cada lado do corpo do garoto.

– Você pode deixar ir agora – disse Havena sorrindo.

E assim ele o fez, deixando sua consciência ir embora.


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Notas finais do capítulo

Oi meus amores. Vou contar um segredo pra vocês: Eu vou postar o próximo capítulo de qualquer jeito, mas quanto mais vocês comentam, mais vontade eu sinto de postar UHASUHDASDHASD (não é uma ameaça, apenas reparei isso).
Espero que tenham gostado!
Ethan/ Yan: http://weheartit.com/entry/186345550/tag/Francisco%20Lachowski?context_user=LeidyaneRD
Ally: https://lh6.googleusercontent.com/aweUzt_TZDKgMkjxA4aefTzNcQkfFAlYQN1SSvme4xQ=w752-h502
Norah: https://lh4.googleusercontent.com/QkJ4Imy3Zf8LpJNMFExbLnoblqNDAIeOmZk997rQcVg=w547-h823-no
Annabelle: https://lh4.googleusercontent.com/cKmZxLPYnk3wNWMrPGe1iVcsa0WeuJWGkzIGZzM5cFY=w500-h703-no
Calleb: https://lh4.googleusercontent.com/4xk5SJkW1hIZ7s9cD4JuPq8MdfUz5ZzO7jx74l9ThzQ=w396-h517-no
Eric: https://lh4.googleusercontent.com/A7rJIb1wZPiYGWaeuHemyCux5jVa7S4K7oOvIsWYS5E=w300-h400-no
Havena: https://lh4.googleusercontent.com/iOYWjMQeHM4xIT_FD4Ts53beoZnX-7nDqK8s6EkaHNI=w870-h574-no
Will no próximo capítulo u.u



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