Lost Stars escrita por filha de Afrodite


Capítulo 12
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

Oie!
Pois é, quase que não dá pra mim atualizar a fic essa semana. Culpa dos meus pais que me obrigaram a ir num aniversario de um filho dos amigos deles, resultado: eu tarde da noite digitando capitulo porque durante a semana não ia dar.
Enfim, com algum milagre tô aqui.
Eu não sei como estou tendo coragem de compartilhar essa ideia ridícula de cap. com mais 92 pessoas, mas deixa pra lá, quem é que me entende?
Obrigada à: Maia, Percy e companhia, iRibeiro, Thalia Salvatore, Anônima , Laís Silva, LauraCK , Lua Stoll, one less lonely girl , Bianca Ximenes, Isaah e Veve Percabeth por deixarem comentários super lindos!
A música é "Sugar" - Maroon 5 (pra variar ne?) vai ser ela porque essa infeliz tá na minha cabeça desde semana retrasada graças a uma apresentação na escola, aí eu venho ouvindo-a tipo, 20 vezes no dia, e eu acho que açúcar, doce e essas coisas tem haver com o cap.
Então vamos cantar!
SUGAAAR, YEEES PLEASEEEE! (tá eu vou parar U.U)
Boa Leitura! (tá uma bosta mas vamos lá)



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"Little love and little sympathy

Yeah you show me good loving

Make it alright

Need a little sweetness in my life"

– Tome, Percy. Segure isto para mim. - Annabeth disse o entregando uma cesta cheia de mercadorias.

– Eu simplesmente amo ser seu escravo. - Respondeu ele a seguindo por um dos inúmeros corredores do supermercado.

– Então você agora é meu escravo? Não me lembro de ter te comprado ou algo similar.

– Nem precisava, faço tudo que você mandar ou quiser de bom grado.

– Até brigadeiro? - Perguntou ela.

– O quê?

– Brigadeiro; um doce que...

– Eu sei o que é brigadeiro, Annabeth. - Percy a interrompeu - Mas não creio que eu precisasse fazer pra você, quer dizer, quem não sabe fazer?

Annabeth fez uma expressão ofendida:

– Eu. Eu não sei fazer.

– Isso é brincadeira?

– Olhe para minha cara de "estou brincando". - Ela ficou séria.

– Será possível que eu mesmo terei que te ensinar? - Percy a olhou, incrédulo.

– Depois desse seu deboche, eu irei dispensar qualquer tipo de ensinamento que parta de você.

– Eu também amo quando você fica assim, toda bravinha. - Ele sorriu.

– Eu não estou brava. - Annabeth garantiu.

– Então vai aceitar que eu lhe ensine a fazer o brigadeiro?

– Se você prometer que não irá brigar comigo quando o brigadeiro sair ruim e esquisito.

– Prometo ser muito paciente e não brigar com você.

– Então, está bem. - Ela passou um dos braços pelo o dele - Mas você vai ser arrepender.

Percy riu:

– Vamos ver.

– Sabe, eu acho que ... - Annabeth não teve chance de concluir, sendo interrompida:

– Dr. Jackson? - Dissera uma mulher de, aparentemente, meia idade ou um pouco mais.

– Dona Christine - Percy cumprimentou-la - Como vai a senhora?

– Estou bem, Dr. - Sorriu ela, e Annabeth finalmente se deu conta; a senhora devia ser uma espécie de paciente de Percy - E o senhor?

– Idem.

A mulher assentiu e depois pareceu admirada por algo:

– Perdoe-me pela intromissão, mas não sabia que era casado, Dr. E com uma moça tão linda!

Percy engasgou com a própria saliva. "Casado?!" - Pensou ele, chocado.

Definitivamente, aquilo o desconcertou, podia ser tudo, menos casado.

– Percy - Annabeth apertou seu braço - Está tudo bem?

– Estou bem - ele a garantiu e se recompôs - Não sou casado, Dona Christine - Percy sorriu se dirigindo à paciente. - E esta moça linda ao meu lado, à quem você se referiu, é Annabeth, somos apenas amigos.

A mulher perdeu o entusiasmo diante da explicação.

– Ah! Mil perdões, Dr.! E você também, querida, me perdoe! - Os olhos dela transbordavam constrangimento.

– Não se preocupe , Dona Christine - O rapaz a tranquilizou, e depois olhou para Annabeth, que , até então, permanecera estática.

– Ahn, tudo bem - disse ela, por fim - Não há problema.

– Eu tenho que ir - a senhora disse, ainda totalmente sem graça - Até, Dr. Jackson.

– Até. - Respondeu Percy vendo-a se afastar.

– Eu... eu... - começou Annabeth - Eu pareço tão velha assim a ponto de acharem que sou casada?

Percy a analisou por alguns instantes e sorriu deslumbrantemente :

– Não. Na verdade você parece ter menos de vinte anos.

Annabeth sorriu tristemente:

– Obrigada. Agora me sinto um pouco melhor.

– Venha -chamou ele, passando o braço livre ao redor dos ombros dela - Ainda temos que comprar uma série de coisas.

(...)

Uma das melhores partes em se levar um homem às compras: ele carrega todas as sacolas. Do estacionamento, passando pelo elevador, até chegar ao apartamento.

Percy carregava tudo com tanta facilidade que, Annabeth nem se sentiu mal por designar tal tarefa à ele.

Ela odiava carregar peso.

– Pronto, Srta. Chase. Trabalho concluído com sucesso. - Falou ele depositando todas as sacola e pacotes na bancada da cozinha.

– Você se saiu um ajudante bem melhor do que eu esperava. - Annabeth analisou.

– Já estou acostumado a superar as expectativas, sabe como é... - suspirou Percy de forma convencida enquanto passava a mão entre os fios lisos e bagunçados de seu cabelo.

Annabeth arqueou uma da sobrancelhas, indignada, mas nada declarou.

– Bem, estou vendo que Thalia não para mais em casa - Observou ele dando uma olhada ao redor.

A loira revirou os olhos:

– Ela saiu com o Nico.

– Vão se enjoar um do outro.

– Acho difícil.

– Tudo bem, acho que me equivoquei, mas isso só não acontecerá porque é amor. Quer dizer, se não estivessem apaixonados já teriam brigado seriamente e se cansado um do outro.

– Às vezes me esqueço que você é psicólogo e entende dessas coisas. - Annabeth o encarou.

– Existem coisas nas quais eu não entendo. - Contou ele.

– Como o que?

"Meus próprios sentimentos com relação à você" - Percy pensou, entretanto achou que aquilo soaria idiota demais para se dizer em voz alta.

– Deixe pra lá. - Então se lembrou de algo - Acabo de me recordar que tenho a tarefa de ensinar certa garota uma receita "incrivelmente difícil". - O sarcasmo escorreu quando ele disse a última expressão.

Annabeth fez uma leve careta:

– Por que você simplesmente não faz sozinho?

– Porque não vai ter graça. Agora deixe de ser preguiçosa e me ajude a separar os ingredientes.

Ela abriu a boca, pronta para protestar, mas ele falou antes:

– E sem reclamar.

(...)

– Coloca duas, só duas, colheres de margarina na panela - Percy instruiu.

– Tá. - Annabeth assentiu, fazendo o que o amigo dissera.

– Pronto. Agora, duas colheres do chocolate em pó.

A garota obedeceu.

– Despeje toda a lata de leite condensado.

– Não consigo abri-la. - Annabeth declarou.

Ele a olhou como se perguntasse "Qual a dificuldade?" e então a entregou a lata depois de aberta.

– Mexa.

Annabeth obedeceu.

– Não! Não rápido assim, Annabeth! - Percy se pôs atrás delas, observando sobre o ombro da mesma - Lentamente, entendeu?

– Entendi.

– Mexa com força.

A loira suspirou e o olhou:

– Eu não tenho força.

– Eu te ajudo - ele juntou sua mão à dela, forçando-a à mexer de forma forte até que a massa engrossasse.

– Percy - Annabeth chamou.

– Sim? - respondeu ele próximo a sua orelha.

– Lembra de quando fomos almoçar com os seus pais?

Ela sentiu o suspiro dele atrás de si:

– Sim, me lembro.

– Aqueles cookies azuis... aqueles que a sua mãe me ofereceu... acha que algum dia ela me ensinaria à fazê-los?

– Talvez.

– Pode perguntar à ela?

– Eu vou pergunta-la, nunca a vi ensinando a receita para alguém, mas levando em consideração o amor que ela tem à você e tudo mais, acho que pode ser diferente.

– Não se esqueça, tudo bem?

– Não vou esquecer - Per afrouxou o aperto na mão de Annabeth - Está vendo a massa soltando no fundo da panela?

– Estou. - Ela confirmou.

– Significa que o brigadeiro já está quase no ponto.

– Eu posso provar? - Annabeth o olhou como uma criança.

– Está bem, pode provar.

Ela sorriu satisfeita.

Porém, esse momento de satisfação pouco durou.

Talvez se Annabeth não fosse tão desajeitada e não tivesse se virado rápido demais na direção de Percy com uma colher extremamente cheia de chocolate, tudo pudesse ter sido evitado.

– Ai! - murmurou o rapaz, sentindo a mistura quente entrar em contato com a camiseta , e, posteriormente, atravessar também o tecido, deixando uma parte da pele em ardência.

– Percy! - Annabeth se assustou quando percebeu o que tinha feito -Desculpe! Ah meu Deus! Desculpe! Eu sinto muito!

– Eu gostava dessa camiseta. - Respondeu ele.

Se é que era possível, Annabeth se sentiu ainda mais culpada. A camiseta, outrora em perfeito estado, tinha uma coloração verde musgo, o que combinava imensamente com os olhos de Percy, e de mangas compridas. Mas agora, graças à ela, estava com uma macha de média proporção numa cor forte de marrom, estragando-a.

– Eu não tive a intenção! Desculpe...! Eu posso limpar - ela se virou apressada, em busca de um pano ou qualquer outra coisa que removesse parte da mancha, quando encontrou se virou para o amigo, entretanto, Percy parecia ter achado uma solução mais rápida e fácil.

Tirar a maldita camiseta.

Annabeth prendeu a respiração, e a soltou. Uma. Duas. Três vezes.

Ela realmente não estava esperando uma visão daquelas na sua cozinha.

Desviar os olhos naquele momento já era uma das coisas mais impossíveis de se realizar.

Que Percy era muito bonito ninguém duvidava, muito menos Annabeth, mas ele vestido era uma coisa, até porque, ela nunca tinha visto o que ele possuía escondido por debaixo das camisetas e camisas de bom gosto .

Bem, agora ela sabia.

E se fosse uma pessoa boa, diria que aquilo foi irrelevante e que não gostara de vê-lo daquela forma.

Mas Annabeth também concluíra que não era uma pessoa boa, porque aquilo não tinha sido nada irrelevante , e ela gostara sim, de vê-lo daquela forma.

Gostara mais do que deveria, na verdade.

Mas se qualquer outra garota estivesse no lugar dela, ficaria do mesmo jeito.

O peitoral e o abdômen dele eram tão bonitos e definidos, ele tinha ficado tão sexy e ...

– Annabeth? - Percy a sacudiu levemente pelos ombros.

–Ahn? - Murmurou ela, ainda em transe.

– Você ouviu o que eu acabei de falar?

– "Annabeth", foi o que você disse, não?

Percy sorriu contidamente:

– O que eu disse antes disso.

Ela se forçou a olhar nos olhos verdes dele e não para a parte que agora não tinha nenhuma camiseta.

– Desculpe, não ouvi.

– Eu disse que está tudo bem, não me queimei nem nada, o local só ficou irritado e , como resposta, um pouco vermelho também, nada demais. - Ele explicou.

– A camiseta - lembrou ela - Eu estraguei! Desculpe, eu posso...

– Eu tenho muitas - disse ele despreocupado - Além do mais, acho que quando fôr lava-la a mancha sai, é só chocolate.

– Eu sou uma idiota, não sou?

– Não. Claro que não é. E mesmo que fosse, eu não me importaria.

– Percy, por que você é sempre assim comigo? Eu não mereço. Você devia, sei lá, brigar comigo nesse exato momento, dizendo o quanto sou desastrada por ter sujado sua camiseta e outras coisas desse tipo.

– Para começar, eu acho que nunca conseguiria brigar de verdade com você por uma bobagem como essa. Depois, a culpa foi minha, se eu não estivesse atrás de você, perto como estava, nada disso teria acontecido.

– Você é bom demais. – Destacou Annabeth.

– Mereço um abraço por isso? - Sugeriu ele.

– Sabe a resposta - ela se aproximou mais dele, o abraçando pela cintura.

Percy a afastou um pouco e , enquanto ela o olhava, ele pensou que era capaz de dar tudo o que tinha, só para saber o que se passava na cabeça dela naquele instante.

Annabeth não resistiu ao impulso e passou os dedos entre o cabelo dele, o deixando mais bagunçado e então, do nada, murmurou:

– Seus olhos são tão lindos...

Percy deu um sorriso torto e colou sua testa à dela, se inclinando um pouco devido a diferença de altura dos dois.

– Eu sei disso - ele sussurrou - Só que, para mim, os seus são muito mais lindos.

– Você é um mentiroso - Annabeth escondeu o rosto na curvatura do pescoço dele, sentindo a barba um pouco por fazer do mesmo a pinicar levemente, mas de uma forma agradável.

– Não estou mentindo - ele a apertou mais contra si e beijou uma de suas têmporas, até que, de repente, enrijeceu, notando um cheiro de queimado a preencher o ar - Droga! - Percy murmurou afastando inteiramente Annabeth - Nosso brigadeiro está queimando.

Ela arregalou um pouco os olhos e observou o amigo que estava de costas, tentando recuperar o doce. Inconscientemente, Annabeth se lembrou da senhora no supermercado, que achara que os dois formavam uma espécie de casal, é claro que, na hora, ela ficara constrangida, mas agora, só pôde pensar em como não se importaria se aquilo se tornasse real.

"Não" - se reprimiu ela, segundos depois "Não posso pensar nessas coisas, não é bom me iludir."

E foi devido à esses pensamentos em sua cabeça que mal percebeu quando Percy se virou para ela novamente:

– Com alguma sorte não queimou por inteiro, só o fundo, pelo menos tirei uma lição disso tudo.

– Que lição? - Perguntou Annabeth.

– A de que eu nunca devo cozinhar com você por perto.

– Por que?!

– Porque você, Srta.Chase, tira a minha concentração e assim eu corro alto risco de incendiar tudo.

Annabeth sorriu, internamente satisfeita com o efeito que causava nele, e então teve a constatação:

Já estava mais do que iludida com relação à Percy Jackson.


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Notas finais do capítulo

Bem, acho que eu trollei algumas pessoas dizendo que teria "Percabeth" nesse capítulo.
Desculpa gente! Não me batam por não ter tido beijo! Tá quase chegando, não se desesperem.
Desculpa a ideia de bosta também.
Acompanhem, favoritem e cometem (se quiserem que o próximo cap. saia logo)
A Tha ama vocês, façam ela feliz.
Okay? Okay!
Beijos e deem sinal de vida (eu cheguei cansada e mesmo assim decidi digitar o capítulo, acho que mereço)
Tchau!



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