True Love escrita por Chocolatra


Capítulo 53
Espero que algum dia eu me perdoe por isso


Notas iniciais do capítulo

Oi meus amores! ME DESCULPA PELA DEMORA! Problemas com a escola de novo, não tinha tempo nem para pensar e escrever fanfic, mas agora estou de férias e voltará a ter capítulos sim!
Boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/600082/chapter/53

Estou a caminho da faculdade, no meu carro com Stefan dirigindo. Faz duas semanas que tivemos aquele beijo, depois daquilo não falamos nada além de “bom dia”, nem olhar um na cara do outro estamos olhando. Eu estou sentindo uma raiva insuportável dele, a mesma que eu sentia quando eu pensava que ele tinha me traído, eu o odeio mais que tudo, gostaria de nem vê-lo mais, porém, ele trabalha na minha casa, infelizmente.

O carro para na frente da faculdade, pego minha bolsa e saio. Vejo Bonnie e Caroline na porta me esperando. Cumprimento-as. Elas ficam me olhando.

—O que? – pergunto.

—Você está péssima – diz Caroline – nem abrir um sorriso você está abrindo.

—Sinto muito se eu não consigo ter um relacionamento maravilhoso como o seu e o do Klaus – digo e entro na faculdade.

Ando pelos corredores sem nem olhar na cara das pessoas, vejo um banheiro e entro nele. Estou sozinha. Vou para frente do espelho e me olho. Infelizmente meu rosto está com olheiras por estar dormindo tarde, afinal eu bebo toda noite, sem contar que choro também. Isso está me destruindo. Abro a torneira e molho meu rosto. Quando volto a me olhar no espelho vejo o reflexo de Bonnie e Caroline.

—Eu não quis dizer aquilo... – digo arrependida.

—Não. Não se desculpe, eu sei. Você está passando por uma fase péssima, eu entendo – diz Caroline.

—Eu não aguento mais sabe? Eu só queria voltar a ter minha vida normal – digo abaixando a cabeça e me apoiando na pia.

—Ei – diz Bonnie colocando sua mão em meu ombro – por que não saímos hoje? Só as três? Bebemos e dançamos, como nos velhos tempos.

—Eu topo – diz Caroline.

Levanto minha cabeça e me viro na direção delas.

—Vamos, você precisa se divertir – diz Bonnie.

Suspiro.

—Você está certa, preciso ter um momento de diversão e esquecer essa vida de merda.

—Isso aí! – diz Caroline sorrindo.

—-------------------------------------------------------------------------------

As luzes fortes e coloridas fazem meus olhos doerem, porém não ligo, hoje é um dia para eu me divertir. Caminhamos pela balada até chegar ao bar, sentamos em umas banquetas e pedimos algumas bebidas.

—Você está muito melhor do que hoje de manhã, continue assim – diz Bonnie.

Sorrio e concordo com a cabeça. Quando a tequila chega, dou vários goles seguidos e peço mais outra.

—O que acha de fazermos shots? – pergunta Caroline.

—Eu topo! – grito por causa do alto som.

—Vamos – diz Bonnie.

Pedimos cinco shots de vodka para cada uma, pego o meu.

—Vai se foder, Stefan! – grito e bebo em um gole.

—Vai se foder, chefe! – grita Bonnie e bebe o dela.

—Vai se foder, pai! – grita Caroline e bebe.

—Eu já estou me sentindo ótima! – digo.

—Então vamos continuar – diz Caroline.

—Stefan, você nunca mais vai me machucar, NUNCA! – bebo.

Depois de bebermos os nossos shots, saímos do bar e vamos para a pista de dança. Começo a dançar e parece que todo o mundo lá de fora some, só tem eu nessa pista, me divertindo e dançando, sem problemas ou preocupações, tudo parece perfeito. Um homem alto e loiro começa a se aproximar de mim, começo a dançar mais próxima dele e então dançamos juntos. Suas mãos percorrem pelo meu corpo, enquanto eu danço junto ao seu corpo, então ele pressiona suas mãos no meu rosto e me beija. Retribuo o beijo, um beijo ardente e gostoso, eu precisava disso. Ele afasta sua boca da minha e me olha sorrindo.

—Quer ir para outro lugar? – pergunta ele.

POV Stefan

Estou sentado com o meu irmão no sofá da casa do Klaus, estamos assistindo um filme. Damon me pediu para que eu o trouxesse para a comunidade, ele queria ver a família e os amigos, então eu o trouxe. Passamos a tarde toda aqui, ele visitou todo mundo e se divertiu bastante, então disse que queria passar o resto da noite assistindo um filme comigo, então pedi para Klaus que usássemos a TV dele. Esses momentos com o Damon são preciosos e muito importantes para mim, me faz lembrar que tenho alguém que me mantém na linha, alguém por quem eu devo lutar e resistir às drogas, ele é tudo o que eu tenho.

Alguém bate na porta.

—Eu vou ver quem é – digo e levanto do sofá.

Caminho até a porta, a abro e vejo Katherine.

—Katherine? – digo.

—Oi – diz ela.

—O que faz aqui essa hora?

—É que... Eu queria me despedir de você.

—Se despedir?

—Sim, eu vou morar no Canadá – diz.

Fico calado, surpreso com a notícia. Sim, estou triste, depois daquela noite que tivemos, eu comecei a vê-la de outra forma, eu realmente gosto dela.

—Morar no Canadá?

—Sim... Minha família está lá e eu estou com problemas financeiros aqui, não tem como eu continuar.

—Eu posso te dar uma ajuda, não precisar ir para outro país...

Ela sorri e segura minha mão.

—Stefan, não posso pedir algo desse tipo, você tem um irmão, e tem que guardar seu dinheiro para ele...

—Mas eu posso...

—Não, eu já comprei as passagens, não tem como eu desistir – abaixo a cabeça – eu sei que há algumas semanas nos aproximamos e... Eu sinto muito, você não sabe o quão difícil é para mim – sua voz treme, olho para ela e vejo uma lágrima escorrendo pelo seu rosto – eu continuo apaixonada por você, e terei que me afastar, vou para outro país... Isso não está sendo fácil. Nem sei quando vou vê-lo de novo e... – ela cai no choro e eu a abraço.

—Eu sei – digo acariciando sua cabeça – eu vou sentir sua falta.

—Eu também – diz chorando.

Aperto-a mais ainda em meus braços.

—Pelo menos você poderá seguir sua vida, irá me esquecer – digo.

—E se eu não quiser?

Suspiro.

—Você precisa... Não pode continuar com isso, sabe que amo outra e...

—Eu sei – ela se afasta do abraço – mas eu gosto de estar apaixonada por você, gosto de sentir isso, gosto de tê-lo por perto... Eu não sei explicar. Eu não quero que esse sentimento suma.

Seco suas lágrimas e acaricio seu rosto.

—Ele tem que sumir e você precisa seguir sua vida, quero vê-la feliz de verdade... E quando puder venha me visitar ok?

Ela concorda com a cabeça, me abraça e volta a chorar.

POV Elena

—Eu sei um lugar – digo no ouvido dele, seguro sua mão e caminho entre as pessoas.

Vejo o banheiro feminino, entro e olho para ele.

—Aqui é ótimo – diz ele.

Sorrio, envolvo meus braços em seu pescoço e o beijo. Ele começa a caminhar pelo banheiro sem soltar sua boca da minha e entra em uma cabine. Solta sua boca da minha, fecha a porta e senta no vaso sanitário fechado e me puxa pela cintura, sento em cima dele e volto a beija-lo, suas mãos vão para a minha bunda e a aperta, dou um gemido baixo. Afasto minha boca da sua e saio de cima dele, retiro minha calcinha por baixo do vestido e a jogo no chão, começo a tirar o cinto dele, abro sua calça e ele se levanta e abaixa a calça e a cueca, vejo seu membro ereto, ele me pressiona contra a porta e volta a me beijar. Então me dá impulso e prendo minhas pernas em sua cintura, e ele enfia seu membro dentro de mim, jogo minha cabeça para trás e ele começa a fazer o movimento de vai e vem, o prazer toma conta de mim, puxo seu cabelo, encravo minhas unhas em sua nuca e dou altos gemidos.

POV Stefan

—Quem era? – pergunta Damon no sofá.

Tranco a porta.

—Uma amiga minha – digo e sento no sofá.

—Era a Elena?

Olho para ele e ele está olhando para mim.

—Não, não era a Elena.

—Eu queria ver ela, sinto falta dela – diz Damon.

Suspiro.

—Amanhã você pode ir a casa dela e vê-la, sei que ela está com saudades também.

—Vocês brigaram?

—Não... A gente só se afastou um pouco, mas isso não quer dizer que vocês dois devam se afastar.

Ele concorda com cabeça, tristonho.

—Ei não faz essa cara! O que acha de irmos para casa e no caminho comprarmos um lanche? – pergunto.

Ele sorri.

—Eu quero – diz.

—Então vamos, já está tarde – levanto do sofá, desligo a TV, arrumo a sala e saímos da casa do Klaus, como ele está trabalhando hoje até tarde, não teve como a gente se despedir.

Começamos a caminhar pela rua para chegar até o ponto de ônibus.

—O que você vai pedir para comer? – pergunto.

—Não sei... Eu quero aquela batata-frita grande, um refrigerante e... – paro de ouvi-lo ao perceber que tem um laser mirado em seu peito, antes que eu pudesse fazer qualquer movimento, ouço o som do disparo e tudo fica em câmera lenta, vejo o corpo do meu irmão sentir o choque da bala e começar a cair, e antes que caísse, eu o seguro e me ajoelho no chão.

—Damon? Damon? – digo balançando-o.

Mas seus olhos estão fechados e seu peito sangra, percebo que ele não tem pulso, seu coração não bate mais, ele não respira. Sinto o peso do mundo sobre meus ombros, minhas mãos começam a tremer e nada disso parece ser real.

—Damon! Damon, acorde! – grito – por favor! – começo a chorar desesperadamente – acorda! Eu preciso de você! Por favor! Acorda!

Fico olhando para esse pequeno corpo, ele só tinha oito anos, eu planejava um futuro melhor, uma vida melhor, onde ele pudesse ser realmente feliz, e agora tudo some. Ele era uma criança, tinha tantos sonhos e uma longa vida pela frente, e tudo isso foi tirado dele em menos de segundos. Eu perdi tudo, eu perdi tudo o que eu tinha, eu não tenho mais nada, para que eu devo continuar vivendo? Ele era meu irmão, ele era tudo para mim! Eu o amava mais do que a minha própria vida e faria de tudo por ele, mas agora não o tenho mais, eu não sei o que fazer, tudo dói, meu corpo dói. Deito minha cabeça sobre seu peito e choro mais e mais.

—Eu te amo – digo acariciando seu rosto – você não merecia isso, nunca mereceu, me perdoa, isso é tudo culpa minha – levanto minha cabeça e olho para ele – você agora está com a mamãe e o papai, sei que está feliz com eles e quero que saiba que eu sinto muito, é tudo minha culpa. Eu te amo mais que tudo, espero que um dia eu me perdoe por isso – digo e dou um beijo em sua testa.

POV Elena

—Onde você estava? Vimos você beijando um cara e depois você sumiu – diz Caroline preocupada.

—Eu transei com ele no banheiro – digo sentando na banqueta ao lado delas.

—O que? – pergunta Bonnie.

—Eu precisava daquilo, sério, nem lembrava mais o que era sexo – digo bebendo o copo de uísque da Bonnie.

—Pelo menos você está se sentindo melhor? – pergunta Caroline.

—Você não sabe o quanto! Foda-se Stefan! Quero que você vá para o inferno! Eu te odeio! – grito.

—Tá, calma – diz Bonnie tocando em meu braço.

—Eu estou calma, só estou me divertindo – digo dando outro gole.

—Você usou camisinha? – pergunta Caroline.

Termino de beber o copo de uísque.

—Caroline eu nem sei onde está a minha calcinha, como quer que eu tenha usado camisinha?

—O que? Elena! Você sabe o quão perigoso é isso?! – pergunta Bonnie assustada.

—Você pode pegar uma doença, ou engravidar! – diz Caroline.

—“Engravidar”, isso me lembra do maldito do Stefan. Foi ele quem me engravidou e me fez sofrer por perder meu bebê, foi tudo culpa dele! Tudo culpa dele!

—Vem, vamos embora – diz Caroline segurando meu braço.

—Não, eu quero beber e dançar mais – digo me soltando dela.

—Não, você vai para casa e amanhã vou te levar no ginecologista – diz Caroline me puxando pelo braço.

Desço da banqueta e quase caio, mas Bonnie me segura do outro lado.

—Essa noite está sendo ótima! Nunca estive tão feliz! – grito.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E ai? O que acharam? Comentem!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "True Love" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.