True Love escrita por Chocolatra


Capítulo 23
Ciúmes


Notas iniciais do capítulo

Oi meus amores! Sim, hoje segunda-feira tem capítulo novo! Como essa é a minha última semana de férias, resolvi postar três capítulos, um hoje, outro na quarta e outro na sexta, então sejam legais comigo e comentem ouviram? Hahaha. Espero que tenham gostado da novidade, boa leitura!



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Acordo com o despertador. A primeira coisa que vem a minha cabeça é o meu beijo com Stefan, foi tão apaixonante e ao mesmo tempo tão quente, com certeza foi a melhor sensação da minha vida. Nem quando eu me apaixonei pelo Matt, e quando tivemos o nosso primeiro beijo foi tão intenso e tão bom como esse, parece que agora eu amo o Stefan mais do que eu amei o Matt. Estou ficando louca, tenho certeza.

Tomo um banho, coloco uma roupa leve e desço para a cozinha. Cruzo a porta e o vejo mexendo o seu café. Meu coração acelera e paraliso. Calma, mantenha a calma. Ele olha para a porta e me vê, e logo dá um sorriso. Esse maldito sorriso que me faz delirar.

–Bom dia – digo e vou até a geladeira.

Abro a geladeira e me inclino para ver o que comerei. Sinto dois braços se cruzarem pela a minha barriga e juntar meu corpo ao seu. Fico parada, somente esperando o que ele fará. Sinto seu rosto se aproximando do meu.

–Bom dia – sussurra no meu ouvido, meu corpo arrepia. Ele desce sua boca até meu pescoço e começa a dar pequenos beijos. Meu corpo estremece.

–Stefan – falo, porém saiu como um gemido. Fecho os olhos.

Ele não para. Fico me contorcendo de excitação. Mordo meu lábio fortemente. Preciso me controlar, não posso me render a isso tudo, não posso. Mas é tão bom, não quero sair daqui, só que eu preciso. Abro os olhos e tiro seus braços da minha cintura, ele se afasta e viro-me para ele.

–Não posso fazer isso – digo.

–Por que não?

–Lembre-se tenho namorado.

–Idaí? Não tenho ciúmes – ele me puxa pela a cintura, fazendo nosso corpo ficar milímetros afastados um do outro.

Elena, controle-se. Ponho minha mão em seu ombro e dou impulso para sair de seus braços.

–Não estou brincando, Stefan esquece isso.

–Esquecer o que aconteceu ontem?

–Sim.

–Impossível.

–Então faça possível, porque aquilo não passou de uma carência minha.

–O que?

–Eu estava triste por o Matt não ter ido à festa, então eu acabei te beijando – minto.

–Elena eu me declarei a você – seu olhar magoado parte meu coração.

–Eu sei, me desculpe, não queria que confundisse as coisas.

Ele começa a negar com a cabeça.

–Eu te amo, Elena! Eu te amo! – como queria dizer a verdade, ver seus olhos em desespero e desapontados me machuca.

Suspiro.

–Sinto muito por isso – pego um suco na geladeira e vou para o meu quarto.

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Passei o meu domingo chorando por causa do Stefan, eu estava o machucando e me machucando, só que preciso esquecê-lo, logo! Hoje começa a semana, faculdade e tudo de novo, então vou ter que me encontrar com ele, afinal ele me leva para a faculdade. E para finalizar a merda que estava o meu domingo, eu terminei com o Matt, e não estou a fim de pensar nisso, só quero esquece-lo também.

Desço as escadas e vejo um Stefan magoado.

–Vamos passar na padaria antes – digo.

–Mas você precisa ir para faculdade.

–Eu me atraso, precisamos conversar direito.

Ele concorda com a cabeça, entramos no carro e vamos até uma padaria perto da minha faculdade. Entramos e fazemos os nossos pedidos.

–Então, o que quer falar comigo? Porque eu acho que você já esclareceu tudo.

Suspiro.

–Quero pedir desculpas, por eu ter sido fria ontem, eu estava confusa e estressada, estou arrependida do que eu te falei – ele fica me olhando, esperando eu falar – e quero que o que aconteceu naquela noite seja esquecido.

–O que?

–Stefan, aquilo foi um erro.

Ele fica indignado.

–Não acredito que está me fazendo de fantoche.

–Não estou!

–Ah não? Olha Elena, eu estou perdendo a paciência.

–Stefan... – fecho os olhos e abaixo a cabeça, não consigo falar isso, é uma mentira – Stefan eu... – como dói, mas preciso falar para tudo isso acabar, olho para ele – eu não te amo – digo finalmente.

Ele fica me olhando magoado, seus olhos se enchem de lágrimas. Só que sua expressão muda de mágoa, para raiva.

–Não me importo – ele se levanta, empurrando a cadeira com raiva e vai embora.

–Stefan! – o chamo, só que ele continua a andar.

Abaixo a cabeça e tampo meu rosto com as mãos, deixo as lágrimas descerem.

–Senhora? O seu café – escuto a garçonete.

Respiro fundo. Seco as lágrimas e olho para ela.

–Obrigada – agradeço.

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Meu dia está sendo uma merda! Primeiro tive aquela conversa com o Stefan, que eu acabei ferrando mais ainda as coisas. E depois fui para a faculdade e adivinha? Não prestei atenção em nada! Só pensava no Stefan.

Desço as escadas da porta da frente da faculdade para sair, e vejo o carro de Matt. O que ele faz aqui?

Ele sai de dentro do carro com um buque de flores. Sério isso?

Aproximo-me dele.

–O que faz aqui?

–Vim te levar para almoçar.

–Não quero, obrigada – dou as costas para ele, porém ele segura meu braço.

–Por favor, te devo uma explicação.

Fico olhando-o.

–Por favor, só um almoço.

Solto um suspiro.

–Tá – me rendo.

–São para você – ele entrega o buque.

–Obrigada – dou um pequeno sorriso.

Ele abre a porta para eu entrar, entro e depois ele entra. Vamos ao meu restaurante preferido.

Fazemos os nossos pedidos.

–Então?

–Bom, eu sei que eu venho sendo um filho da puta com você – concordo com a cabeça – só que tem uma explicação.

–Ah sério? – pergunto sarcástica. Estou com MUITA raiva dele.

–Eu te contei que eu fui promovido na empresa do meu pai, e que aquilo estava me tomando o tempo, e imagino o quão você deve estar brava comigo por eu não ter estado presente, eu entendo. Mas acredito que você quer me matar por eu não ter ido a sua festa.

–Você leu minha mente.

–Me desculpa, mas é que eu nunca tive uma oportunidade dessas, meu pai estava tão orgulhoso de mim, como nunca esteve, sempre me elogiava e dizia que eu era o filho que ele sempre quis, e não queira decepciona-lo. Ai no dia do seu aniversário surgiu uma reunião muito importante, e se eu faltasse nela, tudo estaria perdido.

–Então você me deixou sozinha na minha festa por causa de uma porcaria de reunião?!

–Não era qualquer reunião, era a reunião mais importante que já teve na empresa, não podia desapontar meu pai, não agora que ele estava me dando valor.

Como não pensei nisso? Durante toda a infância e adolescência do Matt o pai dele nunca se importou com ele. Lembro-me do Matt tentando fazer tudo para impressiona-lo, porém ele sempre achava um jeito de rebaixa-lo. E agora pela a primeira vez na vida dele, o seu pai está vendo que ele tem um grande potencial.

–Você sabe como ele era comigo.

Suspiro e seguro sua mão.

–Desculpa – digo.

–Não, não peça desculpas.

–Eu deveria ter pensado pelo o seu lado.

–Tudo bem - diz ele – só que eu te devo desculpas, não você, eu deveria ter te contado antes... Me desculpa.

Dou um sorriso.

–Eu te desculpo por tudo isso – digo.

Almoçamos e conversamos.

Ele paga a conta e saímos do restaurante, nos aproximamos do carro. Eu paro de andar, ele vira para mim.

–O que foi? – pergunta.

Ponho minha mão em seu rosto e o beijo.

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–Pensei que você nunca iria me perdoar – diz ele.

–Eu também não – digo.

Estamos na frente da minha casa, já faz alguns minutos, só não entrei ainda porque estávamos nos beijando.

–Bem que eu poderia entrar né?

–Não mocinho, tenho coisas da faculdade.

–Só um pouquinho, vai – diz ele manhoso.

Rio da sua cara.

–Tá – digo.

Entramos em casa, vejo Stefan no canto da sala, ele olha para mim com raiva e com mágoa. Desvio meu olhar do dele, e subo as escadas com Matt. Entramos no meu quarto, o jogo na cama e subo em cima dele, o beijo. Ele tira minha blusa e rola na cama, me deixando em baixo dele. Ele começa a beijar meu pescoço. Dou alguns gemidos.

–Stefan... – digo gemendo.

Ele tira a cabeça do meu pescoço rapidamente.

–O que?! – pergunta indignado.

Abro os olhos.

–O que foi? – pergunto.

–Você me chamou de Stefan?

Lembro-me do que eu falei. Merda! Grande merda!

–Não – minto.

–Falou sim! – ele sai de cima de mim e senta na cama.

–Matt, não – sento-me e coloco minha mão em seu ombro.

–Não me toca – ele se esquiva.

Que droga! Ele poderia ter feito qualquer coisa, mas logo beijou meu pescoço? Igual ao Stefan? Só que o Stefan acabou sendo bem melhor... Elena foco.

–Desculpa, é que...

–O que? Você por acaso está apaixonada por ele? – pergunta ele nervoso, com um olhar de acusação.

–Não, claro que não!

–Então?

Pensa, pensa. Pensa logo!

–É que ele está passando por problemas com o irmão, e eu estou preocupada com isso...

–Ah então você se lembra disso quando estamos juntos?

–Não é isso, é que... – massageio minha cabeça – só estou com várias coisas na minha cabeça, desculpa.

Ele respira fundo.

–Tá, eu vou indo – ele se levanta.

–Não – seguro sua mão – não vai, por favor.

Ele olha para mim.

–Fica comigo.

–Acho melhor não.

–Matt, por favor, a gente acabou de se reconciliar, não vamos ter outra briga.

Ele respira fundo e concorda com a cabeça. Ele deita ao meu lado.

–Eu te amo – digo. Meu Deus como eu estou mentindo para ele.

–Eu também – ele acaricia meu rosto – mas nunca mais faça uma coisa dessas!

–Eu juro.

Ligamos a TV e assistimos alguns programas de televisão, depois acabamos dormindo.

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Essa manhã nem vi o Stefan, graças a Deus. Afinal o Matt me levou na faculdade e depois eu voltei de táxi. Não sei como olhar na cara dele, eu quebrei o coração dele, com certeza ele nem quer me ver, deve estar com muito ódio de mim, eu estou com ódio de mim. Estou mentindo para ele e para o Matt, sou uma pessoa tão ruim assim? Preciso conversar com ele, afinal de contas ele é meu melhor amigo, não posso ficar nesse clima tenso com ele.

Levanto-me do sofá, vou em direção do quarto dele, levanto a mão para bater na porta, porém a abaixo. Se eu bater, ele não irá me deixar entrar, é melhor eu abrir a porta e entrar sem pedir. Coloco minha mão na maçaneta, respiro fundo e abro a porta lentamente. Olho para cama. Ah não! Meu Deus, não! Vejo Stefan e Rebekah transando. Deus por quê?!

Ele olha para mim assustado, fecho a porta rapidamente. Ando em passos rápidos, subo correndo as escadas, entro no meu quarto, bato a porta e me jogo na cama. Choro desesperadamente. Estou com ciúmes, raiva e magoada. Ver aquela loira vagabunda em baixo dele, gemendo feito uma vadia e fazendo expressões de prazer, dá vontade de mata-la! Ela não pode transar com ele, ninguém pode! Ah que vontade de acabar com ela, mesmo que ele não seja meu, eu o quero, ela não pode tê-lo, não pode! Começo a socar o travesseiro de raiva. Não precisava ver aquela cena, sinto meu coração corroer, por que está doendo tanto?!

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Estou esquentando um café para mim, depois de um dia estressante na faculdade. Tudo o que eu preciso é de um café e minha cama. O ponho em uma xícara e começo a bebê-lo. Vejo que alguém entrou na cozinha, olho e vejo Stefan, ele nem olha para mim. Ele abre a geladeira e pega uma água.

–Se divertiu ontem? – pergunto olhando para o meu café.

–Está falando da Rebekah? Com certeza – diz e depois dá um gole.

–Acho que você precisa começar a trancar a porta do seu quarto – ele se aproxima de mim, olho para ele.

–Por quê? Você que estava errada, tinha que ter batido na porta.

–Mesmo assim, se você está transando com uma pessoa, você pelo menos tranque seu quarto.

–Pode deixar, senhora Gilbert – diz sarcasticamente – essa noite eu prometo que tranco.

Ah vai ter essa noite de novo? Que ótimo.

–Obrigada – digo com um sorriso falso, dou um ultimo gole no meu café – com licença – desvio-me dele e saio da cozinha.


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Notas finais do capítulo

E ai?! Elena fugindo do Stefan, querida pare! Elena e Matt voltarazzzzzz, mas a melhor parte foi Elena chamando o nome do Stefan haha. Stebekah juntos de novo, e Elena morrendo de ciúmes! Amo isso. Comentem o que acharam do capítulo, beijos!