True Love escrita por Chocolatra


Capítulo 15
Perdão


Notas iniciais do capítulo

Oi meus amores! Estou bem feliz por eu ter visto que vocês gostaram da noticia de ter 2 capítulos por semana no mês de julho. E também quero agradecer a todas as leitoras maravilhosas, que sempre comentam e me dão apoio. Obrigada gente!
Enfim, boa leitura!



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Minha vontade é de sair correndo e abraça-lo, mas não sei o porquê dele estar aqui, então fico parada olhando-o.

–Eu te liguei mais cedo – diz ele.

–É eu vi, mas não consegui te ligar de volta – digo.

–É percebo o porquê – diz ele olhando para Stefan.

Ah não, ele não pode pensar que eu estou com o Stefan, não vou perdê-lo novamente.

–Somos só amigos – digo.

–Ah como antes? – pergunta ele.

Bufo.

–Já te disse o porquê de tudo aquilo, eu não quis fazer aquilo!

–E eu digo o mesmo: quando uma pessoa está bêbada ela faz coisas que não tem coragem de fazer.

Reviro os olhos.

–Eu vou indo – diz Stefan para mim, ele caminha até seu quarto.

–Eu vou te contar tudo o que aconteceu naquela noite – digo me aproximando dele.

–Não precisa, eu já sei de tudo.

–Não sabe – fico próxima a ele – alguns dias antes, o pai do Stefan morreu – vejo que ele ficou surpreso – e ele estava completamente destruído, sofrendo e chorando pelo os cantos... Não aguentei vê-lo daquele jeito – lágrimas começam a descer pelo o meu rosto – então eu o chamei para irmos beber e faze-lo esquecer disso, no começo ele não quis, mas consegui faze-lo ir... Então bebemos muito, entramos no meu carro para voltarmos para cá, e nos beijamos, fomos para o meu quarto e continuamos a nos beijar. Até que eu passei mal e senti que ia vomitar, o empurrei de cima de mim e corri para o banheiro, quando voltei ele estava caído na minha cama dormindo, então fiz o mesmo. No dia seguinte, me assustei por ele estar lá, não me lembrava de nada, até que as lembranças voltaram, e na hora eu pensei em você, pensei como eu poderia dizer tudo aquilo a você, sabia que iria ficar machucado e então comecei a chorar... – abaixo a cabeça – mas eu disse a minha mesma que eu não poderia mentir e nem esconder isso de você, então eu te contei – olho para ele e vejo que algumas lágrimas descem pelo o seu rosto – e ver o jeito que você olhou para mim, doeu tanto e que aquela imagem ficou na minha cabeça...

–Mas mesmo depois de tudo isso, você nem tentou vir atrás de mim – diz.

–O que? Eu te liguei milhares de vezes e você não atendeu! Ou vai me dizer que seu celular não chamou?

Ele suspira.

–Não, eu recebi todas as ligações e mensagens.

–E nem me respondeu né? – pergunto magoada – sabe não importa nada disso que eu te contei a única coisa que me importava para mim naquela hora, era que você confiasse em mim e acreditasse em mim, mas isso não aconteceu.

–Elena...

–Não, Matt. Isso me machucou muito, eu te contei toda a verdade e você não confiou em mim, mesmo depois de tantos anos que nos conhecemos, pensei que você soubesse que eu nunca iria mentir ou te trair.

–Elena eu confio em você mais em do que em qualquer outra pessoa, mas se ponha em meu lugar. Eu falo a você que a mulher que nos assaltou, eu a coloquei dentro da minha casa, ai você pensa: “tudo bem, ele só quer ajuda-la”, só que os dois viram muito amigos e essa mulher é muito bonita, e com certeza é o sonho de qualquer outro homem, você fica com ciúmes, mas não vai reclamar, afinal é amiga minha... Até que eu chego um dia e te digo: “eu e ela saímos para beber e nos beijamos, quase transamos, só não aconteceu porque eu passei mal”, o que você faria? Levaria tudo isso na boa?

–Não – digo.

–Você não pode me culpar, sei que fui errado em te deixar sozinha e sofrendo, mas depois de tudo isso, não conseguiria reagir de outro jeito.

Abaixo a cabeça e choro. Não quero fazer essa pergunta, mas tenho que fazer. Estou com tanto medo da resposta, que a única coisa que consigo fazer é chorar.

Olho para ele.

–Está terminando comigo? – pergunto finalmente.

Ele fica me olhando.

–Eu vim aqui para terminar com você – abaixo a cabeça e começo a chorar desesperadamente, então ele põe suas mãos em meu rosto e me faz olhar para ele – mas não posso fazer isso. Não depois de você me contar tudo isso, não posso terminar com você. – ele pausa e suspira - Porque eu te amo.

Meu coração acelera e minhas lágrimas param de cair.

–Eu te amo tanto, que eu não consigo viver sem você – diz ele se aproximando do meu rosto e então me beija.

Passo meus braços em volta de seu pescoço e o beijo com paixão. Senti tanta falta disso, falta de beija-lo e falta do seu toque, ele me aperta contra si e me beija mais. Ficamos sem ar, ele afasta seus lábios do meu.

–Eu te amo – digo.

Ele sorri.

–Eu também – diz e volta a me beijar.

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POV Stefan

Depois de ontem, quando ela conversou com o Matt, não a vi. Acho que eles acabaram voltando e fico feliz por ela, mas isso dói em mim. Eu queria que ela fosse minha, mas eu não a mereço e sim o Matt, então não vou me intrometer no relacionamento dos dois, sim eu a amo, só que sei que nunca poderei ficar com ela, sou um cara problemático e que só traria infelicidade a ela, isso é o que não quero fazer.

Coloco meu smoking e subo as escadas em direção ao quarto dela. Já é hora dela ir para a faculdade e ela nem apareceu. Abro a porta e meus olhos param na cama. Ele em cima dela a beijando. Meu coração aperta e meus olhos se enchem de lágrimas. Ela ri e ao mesmo tempo o acaricia, ela está feliz com ele.

–Elena – a chamo.

–Oi – diz ela empurrando-o e sentando-se na cama.

–Já está pronta?

–Sim – ela se levanta, arruma a sua roupa que está bagunçada e pega a bolsa em cima da poltrona – tchau amor – ela dá um selinho nele e me acompanha.

–Voltaram? – pergunto enquanto caminhamos pelo o corredor.

–Sim – diz com um sorriso de ponta a ponta.

–Que bom – digo.

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Já se passou duas semanas que Elena e Matt voltaram, e durante essas duas semanas eu a vi somente três vezes. Agora quem está a levando para a faculdade é o Matt e os dois passam todo o tempo juntos, que ela acabou se esquecendo de mim. Ela mal fica em casa, agora só fica na casa dele. Sim isso

está acabando comigo, sinto muita falta dela, de ver seu sorriso e suas risadas, de conversar com ela. Sinto falta de tudo. E para eu conseguir esquece-la, fui até a comunidade e comprei drogas, estou me drogando já faz alguns dias e sim isso me ajuda a esquecer ela, então na maior parte do tempo estou chapado, afinal não tenho que trabalhar aqui, porque ela nem em casa mais está.

Acabei de tomar um banho, ponho meu short para dormir e sento na cama. Pego a maconha que está dentro de uma bolsa e começo a fumar.

Escuto a porta se abrir, tento esconder a maconha, mas vejo na hora Elena entrar. Meu corpo paralisa.

–Oi – diz com um sorriso, ela olha para mim e vejo que sentiu o cheiro – ah não – ela fecha a porta e se aproxima de mim, tira a maconha da minha mão – sério que está fazendo isso, enquanto não estou em casa?

Balanço os ombros.

–Stefan, eu pensei que você tinha largado isso!

–Mas não larguei, agora me dá – estico um braço para pegar a maconha dela, mas ela recua.

–Não vou deixar você ficar fazendo isso consigo mesmo!

–Não cabe a você decidir! – levanto-me da cama.

–Se possível eu vou decidir, eu não quero mais que você mexa com isso!

–Quem é você para mandar em mim?

–Uma amiga.

Começo a rir.

–Como sempre “sou sua amiga” – digo sarcasticamente.

–O que quer dizer com isso?

–Que eu queria ser mais do que seu simples amiguinho problemático! – grito.

Ela fica calada me olhando.

Suspiro.

–Esqueça o que eu disse – tento pegar a maconha, mas ela não deixa.

–Onde tem mais disso? – pergunta.

–Não tem mais – minto.

–Para de mentir para mim!

–Elena vá se ferrar! – grito.

Ela desvia de mim, joga a maconha no chão e pisa em cima.

–Para! Isso custou dinheiro! – grito com ela.

–Ah sério?! Então por que não gasta esse dinheiro com o seu irmão?! – ela começa a vasculhar meu quarto.

–Para de se intrometer na minha vida! – grito seguindo-a.

Ela vê a bolsa e a pega, joga na cama e a abre.

–Meu Deus – diz.

Eu a empurro e a jogo contra a parede. Ela geme de dor.

Aproximo-me dela.

–Não mexa nas minhas coisas – digo nervoso.

–Ou o que? – pergunta.

Aproximo-me mais, me fazendo conseguir escutar sua respiração ofegante.

–Você não vai querer saber – digo.

–Não vai me machucar.

–Como sabe?

–Porque não consegue.

Levanto o braço para dar um tapa em sua cara, ela fecha os olhos.

Pior que ela está certa, não consigo machuca-la, nem se eu quiser, não consigo! Ver ela assim assustada e com medo é de partir meu coração.

Afasto-me nervoso. Começo a andar de um lado para o outro.

Ela fica me olhando.

–Sabia que não ia me machucar – diz.

Olho para ela e vejo que ainda está na parede, me olhando assustada.

Pego a bolsa e saio do quarto.

–Aonde vai?! – pergunta ela me seguindo.

–Não te interessa! – grito.

Ela me segura pelo o braço.

–Me dá essa bolsa e volta para o seu quarto! – grita ela.

–Não! – me solto dela e saio da casa, começo a caminhar pelo o jardim e atravesso o portão.

–Stefan! – grita ela atrás de mim.

Vejo um ônibus, entro rapidamente, pago o cobrador e sento em uma cadeira. A vejo pela a janela, chorando e preocupada. Não vou ficar mais naquela casa, irei para o meu lugar, onde sempre foi.

Chego à comunidade e vou para a casa do Klaus. Bato na porta.

–Eae cara – diz ele me cumprimentando com o nosso toque.

–Eae – digo.

Ele olha para a minha mala.

–Foi embora daquela casa?

–Sim – digo.

Ele abre espaço para eu entrar, sentamos no sofá e conto tudo a ele.

–Então ai dentro tem só maconha? – ele pergunta com um sorriso.

–Sim – digo.

Começamos a fumar e a rir dos problemas. Depois de passarmos horas falando idiotices, acabamos dormindo.

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–Acorda – grita Klaus.

Abro os olhos com dificuldade.

–Vamos cara, já é 1 hora da tarde.

Sento-me no sofá.

–Nossa, dormi muito – digo.

–Ah é? Nem percebi – diz com ironia, ele me traz um copo com água – faz tempo que você não fica chapado né?

Suspiro e tomo um gole de água.

–Sim. Depois que eu me apaixonei pela a Elena, eu nem me lembrava mais de maconha ou esses tipos de coisas.

–É cara essa mulher mexe com você mesmo.

–Agora que percebeu? – entrego o copo para ele.

–Vou trabalhar, vou voltar bem tarde – diz saindo.

Ligo a TV e me deito no sofá.

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Saio do banho só com um short, olho para o relógio e vejo que já é bem tarde. Alguém bate na porta. Quem seria uma hora dessas da noite?

Abro a porta e vejo Katherine. Ela me olha de baixo a cima e dá um sorriso malicioso.

–Oi, Stefan – diz.

Merda, por que ela tinha que vir aqui?

–O que faz aqui? – pergunto.

–Soube que estava de volta, então resolvi passar aqui e fazer uma visita – ela olha para o meu abdômen e morde o lábio – acho que não foi má ideia – ela olha para mim – posso entrar?

–Não – digo.

Ela estranha.

–Por quê? O Klaus tá aí?

–Não, eu estou sozinho.

Ela aumenta seu sorriso.

–Então deixa eu entrar.

–Já disse que não.

Ela se aproxima de mim, passa sua mão pelo o meu abdômen e então começa a dar mordidas no meu pescoço.

–Katherine... Para – digo com os olhos fechados e cheio de prazer.

Ela continua a me provocar, até que eu não aguento mais. A puxo com força para dentro, fecho a porta, a jogo na parede e começo a beija-la. Passo minhas mãos em todo o seu corpo e vejo que ela gosta. Perdemos o folego, então vou para o seu pescoço e dou um chupão, ela geme. Então põe a mão no meu rosto, o levando até o seu e então morde meu lábio. Aperto sua bunda e a coloco em minha cintura, ela volta a me beijar, enquanto a levo até o sofá, a jogo e subo em cima dela, rasgo sua blusa e aperto seus seios.

–Não sabia que você era tão selvagem – diz.

–Por quê? Não gosta?

–Eu adoro – diz voltando a me beijar e arranhando minhas costas.

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–O que?! – grita Klaus indignado – você estava louco?

–Ela me provocou.

–Stefan, você transou com a mulher que você foi completamente apaixonado! – ele começa a andar de um lado para o outro.

–Eu sei – digo.

–E agora não para de pensar nela.

–Eu sei.

–Cara você é um completo mané.

–Eu sei – digo arrependido.

Ele para de andar e olha para mim.

–Esqueça tudo.

–É impossível! – grito – cada momento eu me lembro, mesmo que eu queira não consigo!

–Mano eu não sei o que dizer.

–E eu não sei o que fazer! Essa mulher está me deixando louco!

–Você está ferrado.


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Notas finais do capítulo

E ai?! Stefan magoado = drogas. E essa briga dos dois? Esse amor e ódio, amo! O que acharam de Katherine e Stefan? Ele foi certo ao fazer isso? Ou não? Me contem o que acharam do capitulo, beijos!