Nossas estrelas, nossas vitórias escrita por May Campbel


Capítulo 2
A verdade em meio de memórias


Notas iniciais do capítulo

Oi gente! Eu só ia postar semana que vem, mas decidi postar logo hoje, já que vocês estão curiosos!
Tá uma chuva do caramba aqui em Recife, a internet tá um lixo! Então, qualquer erro de ortografia, perdão.
Gente, os MEUS primeiros capítulos sempre são chatos mesmo. Com o tempo, quem sabe a partir do capítulo 4, vá melhorar! Queria agradecer pelas favoritações das minhas queridas autoras: SrtAstrid e Lalah.
Agradeço a Lalah por estar acompanhando.
E agradeço aos comentários da Jana, SrtAstrid, Lalah, carol berkiana e Lavinia Hiccstrid! Obg amrs!
Gente, estou com as pernas trêmulas, 89 acessos! Obrigada! Eu sai pela casa como uma louca gritando!
(Próximo capítulo só no fim de semana que vem!)
Leiam as notas finais!
Boa leitura!



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Assim que todos viram-na, começaram a cochichar, causando distração em Dagur. A garota, logo estava com uma espada em suas mãos, que estavam livres. Como? Isso sim é um mistério. Ela apontou a espada para o pescoço de Dagur, e soltou uma pequena tosse, para chamar atenção.

–Mas como você está solta sua... –Ele gritou

–Uma dica: Se você quer me manter presa, nunca deixe a Mestra das Fugas sem supervisão.

–Seus vermes, vocês se distraíram também! –Ele se estressou –Imundo, jogue minha espada!-Ele gritou

–Aqui está chefe! –Ele jogou a espada.

Os dois começaram a andar em círculos e a se encararem.

–Dagur, Dagur... –A garota disse, rodeando Dagur, que parecia ter se perdido. Ele olhava fixamente nos olhos da garota, que fazia o típico jogo sujo de uma mulher, ela acalmava o olhar, o deixava calmo, tranquilo e leve. E fazendo Dagur perder-se naquela imensidão azul tom Turquesa. Mas ela foi rápida o suficiente para atacar, fazendo-o voltara realidade de última hora.

–Ora sua... –Ele disse, já começando a mexer a espada.

–Me trate como um jogo, e eu vou te mostrar como se joga. –Ela disse, já dando início a luta.

******

Depois que Berk entrou naquela luta, expulsando os Exilados, com a ajuda de um certo dragão: Tempestade, que impressionava a todos com sua agilidade e disciplina, Dagur rendeu-se, dizendo:

–Nós ainda nos veremos, Berk! Vocês não imaginam! Quanto a você Astrid, isso ainda não acabou! Não confiem nela! –E o navio se foi.

Depois disso, Soluço encarou a mulher, impressionado:

–Astrid? –Ele perguntou. Pensamento do Soluço: Ela tem um corpão. (Momento corando)

Depois dessa pergunta, todos começaram a encará-la, depois a fazer perguntas, todos ao mesmo tempo.

–Gente, deixem a garota respirar! Não se pode responder um milhão de perguntas ao mesmo tempo! –Valka disse

–Eu vou explicar tudo! Mas por favor, vamos para outro lugar! –Ela disse

–Sim, vamos. –Stoico disse. –Todos para o grande salão!

******

Assim que todos acomodaram-se no grande salão, Tempestade deitou-se aos pés da dona, a garota começou:

–Primeiramente Stoico, peço desculpas por esse retorno inesperado e essa confusão toda. Nem eu mesma sabia que viria para cá, eu não pretendia.

–Sem problemas, mas enfim, conte-nos uma coisa: Do que Dagur estava falando?

–Stoico, você não conhece Dagur mesmo não é? Pois bem, se você tiver interesse em saber disso, não vai entender de primeira, teria que contar minha história primeiro, para você entender os fatos.

–Tudo bem, comece então.

–Perdão, mas essa história é um pouco longa.

–Pode começar.

–Bom, depois daquela trágica noite, eu e Tempestade fomos levadas a ilha dos Exilados, onde fomos jogadas numa sala, Dagur começou a querer que eu o ensinasse tudo, mas eu me recusava, ele então, passou a gritar comigo, e a cometer maus-tratos tanto comigo como com Tempestade. Eu passava todas as noites tentando bolar alguma coisa para fugir, e eu também não conseguia dormir com tanta fome e sede. Até que eu pensei no plano ideal, e, aos dezessete anos, eu consegui me libertar daquele inferno. Ele me disse ameaças caso eu abrisse o bico para alguém, mas eu não tinha medo. Na noite da fuga, começou a chover forte no meio da madrugada, e eu e Tempestade fomos arrastadas. Quando eu acordei, estava numa ilha, escondida e sem nome, acordei assustada, perguntei tudo que tinha de perguntar, eles não conheciam Berk. Uma família de lá passou a cuidar de mim, como se eu fosse da família. A partir disso eu infelizmente tive que desistir de procurar Berk. Há quatro dias, Dagur achou e invadiu a ilha, e me trouxe, mas eu não consegui ver o caminho, eu acabei desacordando. Quando eu acordei, o barco já estava em alto-mar, sem sinal de terra. Só Tempestade na sela da frente.

–Nossa,meus pêsames, é uma pena. –Valka disse

–Sem problemas. –Ela disse

–Mas então, o que isso tem haver?

–Isso quer dizer que Dagur vai me usar como instrumento de guerra.

–Guerra? –Soluço disse, espantado.

–Isso mesmo, guerra. A guerra que ele planejou durante três anos está prestes a acontecer.

–E você sabe todos os planos?

–Todos não. Mas a maioria eu sei.

–Astrid, você pode nos ajudar! Você poderia ficar na ilha, nos ajudar! –Stoico disse, empolgado.

–Eu tenho outra opção? –Ela disse, cebeça-baixa. –Eu aceito.

*****

Assim que de lá saíram, a família do líder levou Astrid e Tempestade para sua casa, para decidirem.

–Então, onde estão meus pais? Essa é uma dúvida cruel. –Ela disse, empolgada.

–Então Astrid, depois que você foi raptada, seus pais ficaram depressivos. –Stoico disse, triste.

–Depressivos? Ah não! Onde eles estão?

–Astrid, você não está entendendo. Seus pais faleceram.-Stoico disse, com uma voz desapontada.

–Fa-faleceram? –Ela disse, gaguejando, nesta hora, ela pôs a mão esquerda sobre o peito esquerdo, com o coração apertado, ela segurava suas lágrimas.

–É. Eu sinto muito. –Soluço disse, com a voz baixa.

–É a vida. Mas então, mudando de assunto, onde eu posso ficar? –Ela disse

–Bom, na sua antiga casa não mora ninguém, se quiser ficar lá.

–Bom, eu não tenho escolha.

–Soluço filho, acompanhe ela por favor. –Stoico disse

–Claro pai! –Ele disse. –Então vamos?

–Vamos.

Assim que entraram naquela casa, parecia que ela não tinha se deteriorado muito para cinco anos.

–Bom, é aqui.

–Bom, obrigada.

A garota estava encarando atentamente, quanto tempo ela passou pensando que nunca mais pisaria ali?Ela tocou na mesa na qual ela lembrava-se de suas conversas com seus pais. Subiu para o primeiro andar, assim que entrou no corredor, sentiu cheiro de rosas, rosas, rosas... As flores favoritas de sua mãe. Tempestade vinha logo atrás. Ela avistou a varanda. O lugar favorito de Astrid e Tempestade, onde elas brincavam antes de dormir. Era uma grande varanda coberta.

–Bom, eu já vou indo, se precisar de mim. –Soluço disse.

–Claro, claro. –Ela disse, sentando-se na varanda.

******

Naquela noite, foi difícil para a garota dormir, pois as lembranças vinham e voltavam, tirando seu sono. Ela não conseguia adormecer, então, levantou-se, e foi se acomodar na varanda, onde Tempestade dormia calmamente em seu cantinho.

Astrid encostou-se numa das paredes e ficou encarando o céu estrelado, até certo ponto, adormecer.

*******

Soluço naquela noite, foi dormir confuso, não sabia o que estava sentindo: Felicidade, paixão, saudades ou medo.

Banguela dormia tranquilamente, enquanto o homem encarava o teto de seu quarto.

Dagur estava preparando uma guerra, isso era realmente sério.

Ele também estava incomodado com o fato de sua curiosidade o atrapalhar, ele queria muito saber como Astrid sobreviveu.

Ela realmente havia mudado?

Como será que ela agia?

Como seria seus modos de luta e vôo.

Bom, ele teria que esperar para descobrir.

Pensamento do Soluço: Talvez um passeio amanhã, um esclarecimento. Ela deve estar se sentindo bem mal. E talvez, quem sabe, ela ainda goste um pouco de mim.

É meu amigo Soluço. No meio de uma guerra, todos nós precisamos de ajuda.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Ruim? Bom?
Levou um tempão para pensar nesse cap!
Até sábado ou domingo (Ou talvez os dois!)
Beijos!