Nossas estrelas, nossas vitórias escrita por May Campbel


Capítulo 1
De volta á Berk


Notas iniciais do capítulo

Ol gente! Bom, eu pensava que essa minha fic nunca iria ficar boa, mas parece que de tanto tentar, cheguei em algum lugar!Bom, boa leitura!



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Era noite na ilha nórdica de Berk.

Ninguém merecia aquilo.

Muito menos ela.

Era um ataque de Dagur e os Exilados, mas Berk estava em menor quantidade, por tanto, todos tinham uma faca no pescoço, apontada pelos exilados, os dragões estavam presos. Era a noite que Dagur iria escolher um viking para se recrutar a ele, de preferência um que soubesse sobre dragões.

–Precisamos de alguém ágil, forte, corajoso, inteligente e de raciocínio rápido, de preferência que saiba sobre dragões. –Ele gritava- Ainda mais, queremos alguém que não faça falta. Por tanto, nosso amiguinho Soluço não serve. –Ele disse soltando uma risada maléfica.

–Todos fazem falta aqui Dagur! –Soluço falou, num tom de voz despreocupado

–Veremos, Soluço.

–Que tal esse chefe? –Um dos Exilados apontou para Melequento

–Não, muito medroso.

–Esse chefe? –Um deles disse apontando para Cabeça-Dura

–Eu disse com raciocínio rápido seu verme.

–Esse? –Outro apontou para Perna-de-Peixe

–E a agilidade seu monte de estrume de dragão?

–Essa serve chefe? –Um deles disse, apontando para Astrid, que se debatia tentando se soltar do braço de um Exilado alto e forte.

–Hum, olhe o que temos aqui, Astrid Hofferson, minha bela amiguinha, ágil, forte, destemida, ousada, inteligente, raciocina rapidamente e faz parte dos pilotos, deve saber bastante sobre dragões. Não é que você acertou em cheio seu rato de porão? Então loirinha? O que acha?

–Primeiro: Não me chame de loirinha seu podre! –Ela gritou

–Que seja.

–Eu prefiro apodrecer numa jaula de dragão do que me unir à vocês, seus vermes.

–Hum, é uma pena, por que você vai se unir a nós querendo ou não.

–Espere aí Dagur, e o fato de alguém que não faça falta? –Soluço disse, teria que achar uma desculpa para que não levassem-na.

–Deixará de fazer meu amiguinho apaixonado. Realmente, você é bem mais bonita de perto. –Ele disse, rodeando-a.

–Se você tiver segundas intenções comigo, você vai morrer tão rápido quanto pensou nisso.

–Espere só os inimigos verem a bela guerreira, literalmente, que eu arrumei. –Ele disse, rindo -Certamente você leva bem mais jeito pra laia deles, mas, com o tempo, você vai aprender a me obedecer, afinal, tão nova e ingênua, ainda vai aprender como se controla alguém. Tragam-na, é hora de partir. –Ele disse, mas,nesta mesma hora, Tempestade o interrompeu, chamando a dona.

–Não Tempestade! Fica! –Ela disse

–Parece que a dragãozinha quer a dona. Pois bem, tragam- na junto, acho que fazer essa dupla ao nosso favor daria uma boa inveja nos outros. -É meu bom amigo, por tanto, soltem essa... Como é o nome da espécie desse dragão infeliz mesmo?

–Nadder Mortal seu imbecil! –Astrid disse

–Pois bem, que seja! Já é hora de partir! –Ele ordenou

–Minha filha! –Sua mãe gritava e chorava desesperada

–Você não vai levar a minha filha! –Seu pai se debatia e gritava desesperadamente alto.

–Mãe, pai! –A garota gritava

–Filha, nos prometa que vai fugir daquele inferno na primeira oportunidade, vá para bem longe, onde nunca te acharão! –Sua mãe gritou

–Alie-se aos fortes e proteja os fracos! Siga o bom caminho e não cometa o mesmo erro deles. –Seu pai gritou.

–Eu prometo! –A garota gritou, chorando, por que tinha que ser ela?

–Astrid... -Soluço disse para ele mesmo

–Soluço... –Ela repetiu para si mesma.

–Tão ingênua e apaixonada, vamos tirar isso de você. –Dagur falou, e os exilados a jogaram no barco, amarrada em nós fortes, e Tempestade, com as asas amarradas e um ferro na boca. –Foi uma bela visita, Berk. –Ele disse

E essa foi á pior noite que poderia já ter acontecido.

Cinco anos depois...

Novamente, Berk estava em paz, depois daquela trágica noite, Dagur nunca mais dera notícias, aquela foi uma das melhores coisas que já aconteceu em Berk. A mãe de Soluço teria sido encontrada, deixando Berk ainda mais feliz, seu nome era Valka, e ela, Stoico e Soluço viviam em família, o sonho de Stoico.

Mas Dagur errou quando disse: Ela deixará de fazer falta. Por que aquela garota de quinze anos, loira, dona dos mais belos olhos azuis turquesa, de 1, 56m, e sua Nadder faziam sim falta, e muita.

Mas esse dia que eu vou narrar foi um pouquinho diferente, um pouquinho não, muito diferente. (Se me permite dizer, é claro!)

Berk, vinte e cinco de abril, 10:43.

O sol era forte numa típica manhã naquela ilha nórdica. Todos estavam ao inicio de seu cotidiano comum. Felizes, abertos e bem-humorados, Berkianos amigos, sabe como é.

Mas algo não estava normal, os sons estrondosos e altos de chifres de animais sendo soprados soava por toda Berk. Embarcações desconhecidas se dirigiam a Berk. Mas quando todos foram se organizar, já era tarde, os navios já estavam as margens da ilha. A única coisa que deu tempo foi esconder os dragões.

–Quem são vocês? –Stoico gritou, com sua mais amedrontadora voz.

–Vejamos como essa ilha mudou, mas não está melhor que a minha querida ilha dos Exilados.

–Dagur? –Soluço disse, indignado, espantado e ao mesmo tempo amedrontado. Quando Banguela avistou aquele homem, irracional, matador, torturador, que lhe tirou sua melhor amiga, rosnou e mostrou os dentes.

–Soluço, como cresceu, parece que passou de um pirralho magricelo para um homem elegante.

–O que vieram fazer aqui?

–Vim dar uma visitinha, sabe, ver como a ilha está. Afinal, o que cinco anos não fazem?

–Vocês não são bem-vindos aqui! –Valka gritou

–Ora Soluço, ela é sua mãe? Parece muito com você.

–Cale a sua boca, seu imundo! –Stoico gritou

–Quanto aos meus velhos e fracos amigos Hofferson? Como eles estão? Aposto que bem mal.

–Cale essa sua boca seu podre, imundo, rato de porão, seu verme! –Uma voz feminina, adulta, forte e doce ao mesmo tempo, gritou.

–E parece também que uma garotinha de quinze anos mudou de uma pirralha teimosa e medrosa para uma mulher disciplinada e ousada, não é mesmo? Que vir aqui na frente? Sabe? Acho que seria injusto você não ver o quanto seu Romeu cresceu. E para verem o quanto a Julieta dessa história cresceu também.

–Fale isso mais uma vez e daqui a trinta minutos todas as suas unhas estarão jogadas no chão. –Ela disse, estava sendo arrastada para frente, a forças. Eram necessários dois dos mais fortes soldados para arrastá-la para onde não queria.

E um minuto depois, uma mulher, loira, 1,65m, dona de olhos azuis, surgiu á vista de todos. Ela usava uma trança que caia em seu ombro esquerdo, sua franja cobria pouco seu olho esquerdo. Ela usava calças pretas, uma blusa branca, um casaco marrom de couro e botas de couro pretas. Ela usava um cinto, com duas espadas e duas adagas. Ela tinha um arranhão do pescoço, uma marca nos braços e não aparentava sentir dor por mais que apertassem fortemente o nó que prendia suas mãos. Ao seu olhar ela deve ser apenas uma prisioneira comum, mas aos olhos de Berk, aquela era a mais forte para sobreviver a tudo aquilo junto a Dagur: Astrid Hofferson.

–E parece que teve bem mais eficiência usar você Astrid, do que usar Heather, afinal, o que ela fazia, você faz muito melhor. –Dagur disse, sarcástico. –Você pode enganar, saquear, ou até mesmo contrariar, sem ninguém mesmo saber, perceber ou desconfiar. Deu uma bela exilada.

–Nem aqui nem do outro lado do mundo eu sou uma de vocês! Você não conseguia nem encostar em mim sem que eu gritasse com você, te deixando louco e surdo. –Ela revidou

–Até que depois de dois anos você fugir para o fim do mundo foi bom, meus ouvidos não agüentavam mais.

–Astrid? –Soluço praticamente se beliscou, ele achava que estava tendo uma visão, como uma garotinha poderia ter se transformado numa mulher tão rápido? Mas também, entenda o lado de Soluço:

1- Ninguém consegue sobreviver dois anos nas garras de Dagur.

2- Soluço ficou dias sem comida e água quando estava com Dagur, e foram só DIAS, ela ficou presa por dois anos, mais que o suficiente para seu coração parar de bater.

3- Ele não á via há quase seis anos.

Agora pense você também levaria um susto. Um susto bom.


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