Justine Delohti e o mistério de Pandora escrita por Polliana Nolasco


Capítulo 4
Capitulo 4 - Em que Justine nota sua semelhança com Srta. Madeline




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A manha chegou. Justine estava com muito sono e algumas olheiras por não ter dormido direito. A primeira aula era de poções com a professora nova, Sra. Madeline Price. Mas antes, era hora do café da manhã.

— Aqui está. – Disse Rose colocando um livro enorme sobre a mesa e em seguida colocando um mais pequeno.

— Aqui está o que? – Perguntou Alvo enquanto pegava o pequeno livro. — “...” . Já ouvi falar deste livro. Minha mãe lia para mim quando eu era mais novo.

— E este? – Justine perguntou enquanto abria o livro. — Hogwarts: Uma história. Você já leu este livro?

— Já. Minha mãe me deu quando eu tinha nove anos. – Rose pegou o livro de Justine e o abriu. — Olhem aqui. ­– Ela abriu na página 1562. — Curiosidades: Uma das curiosidades de Hogwarts é a fantástica historia da Caixa de Pandora. A Caixa de Pandora é muito conhecida por nunca ter sido encontrada, mas diz a lenda que ela está escondida no castelo e que ela guarda um segredo dentro dela.

— Mas ai não conta a história. – Disse Justine.

— Não. Mas aqui sim. – Alvo estava com o pequeno livro aberto. — A Caixa de Pandora. Certo dia, um jovem bruxo caminhava sozinho. Quando de repente se esbarrou em uma jovem bruxa. No primeiro momento em que ele a viu, se apaixonou. A jovem, porém, era ambiciosa e usava a beleza para conseguir o que queria. Ela viu que o jovem bruxo não era ninguém, não era conhecido. Ela o desprezou. O jovem ainda apaixonado, fez um juramento a ela, jurou que se tornaria o maior bruxo de todos os tempos, que seria o mais poderoso de todos. A bruxa não acreditando no jovem apenas concordou.

Os anos foram passando e o jovem bruxo foi se tornando o maior bruxo de todos os tempos. Cumprindo assim sua promessa. Ele foi até a jovem bruxa a quem ele jurou amar. Mas a jovem bruxa, mais ambiciosa ainda, lhe disse que queria mais. Disse que queria a imortalidade. O jovem bruxo, louco e cego pelo amor procurou incansavelmente, até que um dia ele achou. Mas, cansado de correr atrás da jovem bruxa, mesmo ainda amando-a, ele agora cego pelo poder, decidiu que a imortalidade seria dele. Ele se encontrou com a jovem bruxa. Disse-a que havia encontrado a imortalidade, ela pediu para que ele a entregasse, ele por sua vez, negou. Ela ficou furiosa. Então ele lhe entregou um presente, uma caixinha. Quando ela olhou seu interior, a caixinha estava vazia. Ela sem entender lhe perguntou para que seria esta caixinha, o jovem bruxo lhe respondeu que seria para guardar o coração dela. Ela se assustou então correu. Mas ela não foi tão longe. O jovem bruxo lhe jogou um feitiço, fazendo com que seu corpo adormecesse para sempre e seu coração permanecesse com ele. Ele queria apenas o amor dela e assim ganhou-lhe o coração.

— Nossa. – Justine se emocionou. — Isso foi triste.

— É. - concordou Rose. — Mas essa é a historia, e aquela caixinha é a Caixa de Pandora.

— Mas não é um livro de contos? Por que acreditaríamos nele.

— Nem todas essas histórias são apenas contos para crianças. - Disse Alvo.

— Mas então, quem é o jovem bruxo? – Indagou Justine.

— Não sei. – Disse Rose. — Vamos comer logo, ou vamos nos atrasar.

Eles comeram e em seguida foram para aula de poções.

Eles entraram na sala. A professora ainda não havia chegado. Eles se sentaram. E então, Sra. Madeline entrou na sala. Quando Justine a viu, se impressionou. Ela era igualzinha a ela.

Vendo a expressão de Justine, Alvo sussurrou:

— Eu não disse.

Justine ainda impressionada, nem piscava.

— Bom dia, pessoal! – Disse a professora. — Vamos começar com a poção Polisuco. Alguém pode me dizer para que serve esta poção?

— A poção Polisuco faz com que você fique idêntica a outra pessoa, exceto a voz. Mas para que isso ocorra é preciso adquirir um fio de cabelo da outra pessoa. – Rose respondeu.

— Muito bem, Srta?

— Weasley. Rose Wesley.

— Ok. Vamos fazer uma brincadeirinha. Primeiro quero que todos preparem sua poção. Mas antes, formem duplas.

Alvo já estava ao lado de Justine, os dois ficaram juntos. Rose estava sem ninguém, ela olhou em volta e viu apenas um menino sem ninguém. Ela preferia ficar com qualquer um, menos com aquele garoto. Escórpio Malfoy.

Ela se aproximou. Eles se entreolharam, não passou disso. Sem mais nem menos, ele retirou o fio de cabelo, ela fez o mesmo. Cada um colocou o fio no recipiente do outro.

Justine pediu para Alvo pegar o fio de seu cabelo. Depois Justine pegou um fio de cabelo de Alvo e colocou no recipiente dela.

— Todos prontos. Chacoalhem a bebida. E bebam.

Pronto. Justine se tornou Alvo, Rose de tornou Escórpio, Felipa Josnegball se tornou Jon Frank. E assim foi indo.

A aula chegou ao fim e o efeito da poção também.

— Como foi com ele? – Alvo perguntou sarcasticamente.

— Cale a boca. – Rose respondeu enquanto pegava seus livros furiosamente.

— Ele não é tão ruim assim. – Justine tentou melhorar a situação de Escórpio. — Ele foi bem legal comigo quando estávamos no trem.

— Escórpio, legal? – Rose soltou uma gargalhada que fez com que alguns meninos voltassem a atenção para ela. — Ou melhor, legal com você? Como diria meu avô, pelas barbas de Merlin!

— Mas ele foi. Até cheguei á... – Justine parou no meio da frase.

— Chegou á? – Perguntou Alvo. Com uma expressão estranha no rosto.

— A... Nada não. – Justine fugiu do assunto. — Vamos indo ou vamos nos atrasar. – Justine atravessou a porta e seguiu pelo corredor.

Assim que saiu da sala, ela ouviu alguém lhe chamando. Alguém não. Ela sabia quem era, ou pelo menos reconhecia aquela voz. Era Chrisse Pandora.

Ela parou. Ficou imóvel apenas ouvindo aquela voz.


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