Justine Delohti e o mistério de Pandora escrita por Polliana Nolasco


Capítulo 11
Capitulo 11 - Em que surge um sentimento pra lá de estranho em Justine


Notas iniciais do capítulo

Ah! o Amor!!



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Depois do ocorrido na aula do Sr. Hawks. Justine e os demais alunos foram enxotados do pátio pelo Sr. Filch e Madame No-r-r-a. Cada aluno se dirigiu a sua determinada casa. Justine, Alvo e Rose se encontraram com Thiago na sala da Grifinoria, geralmente ele sempre estava com o pessoal do Quadribol, mas desta vez ele estava acompanhado com uma menina. Justine nunca havia á visto em Hogwarts, mas logo sua curiosidade foi aflorada.

Rose? Quem é a garota com Thiago? – Ela perguntou cochichando para Rose.

Não faço a menor idéia. – Rose devolveu o cochicho rapidamente antes que Thiago se aproximasse.

— Eaí, pessoal! Voltaram cedo.

— Saímos mais cedo da aula... Por quê? Algum problema com isso? – Justine respondeu e perguntou em uma velocidade assustadora. E agora ela se sentia estranha em relação a isso.

— Não... Eu só...

— Ole! Eu me chame Corraline. – A garota tinha um sotaque esquisito. — Eu sou nove im Hogworts.

— Eu sou Rose Weasley! Prazer, Corraline. – Rose reconhecia aquele sotaque muito bem, era o mesmo de sua tia Fleur.

— Essa é minha amiga Justine, minha prima Rose e meu irmão Alvo que você já conhece, estou certo?

— Si. Correte. Jé os vi im jorrneis e ouvi historries de su parie.

Justine não compreendia metade do que ela falava, mas Alvo, Rose e Thiago pareciam entender muito bem.

— Se eu entendi, você é nova? – Justine perguntou.

— Si. Eu ere de Academie de Magie Beauxbatons, mãs mi paes se mudarem pare que.

O que ela disse? – Justine cochichou para Rose novamente.

Que os pais dela se mudaram para cá de Beauxbatons.

— Ah... Legal. É um prazer conhecê-la.

— Eu estava mostrando a escola para Coraline, então... Vamos?

— Oh. Si. Até marris garrotes.

Até marris garrotês. Me nome é Corraline, eu so La prrincesinha de Beau-alguma coisa e mi cabeles são lindes e beles. Blá, Blá, Blá. – Justine caçoou do sotaque de Coraline assim que ela e Thiago deram as costas. — Ela é estranha.

— Eu achei ela bem simpática. – Disse Rose ainda rindo da imitação de Justine.

— Eu também achei.

— Para mim, ela é fresca.

— Todas de Beauxbatons são frescas. – Disse Alvo.

— Como a tia Fleur. Mas isso não importa agora. Meu estomago está roncando. E já está quase na hora do jantar, vamos indo.

Eles se aprontaram para o jantar e em seguida foram para o salão comunal. Estava quase cheio por completo. E então Justine viu Escórpio pela primeira vez depois da volta. Ele estava do mesmo jeito, exceto pelo cabelo que agora era de um arrepiado menos estranho do que o lambido dos anos anteriores. Este ano ele estava diferente, estava sorrindo mais. Era até algo estranho de se ver.

Eles se sentaram os mesmos lugares de sempre. Em seguida Fred se sentou ao lado de Rose e Alvo seguiu sua irmã com os olhos, assim como Harry também, até a mesa da Sonserina.

Estranhamente, Lílian acabou indo para Sonserina, fato que deixou todos da escola chocados.

— Por que ele á mandou para lá?

— Ele quem? Mandou o que? Para onde? – Justine seguia o olhar de Alvo, mas não sabia ao certo o que olhava. Logo depois viu quando Lílian se sentou na mesa da Sonserina. — Ah! Já vi. Você sabe Alvo, o chapéu seletor nunca erra. De alguma forma...

— Mas como? Ela não tem nada a ver com a Sonserina. Eu cresci com ela, sei muito bem disso.

— Não choramingue Alvo. – Disse Thiago enquanto se sentava á mesa, mais uma vez com Coraline. — Se ela foi para Sonserina é onde ela deveria estar. E nem todos da Sonserina são maus...

— Isso é verdade. - Disse Rose. — Não chegamos á conhecer Snape, mas sabemos o quanto ele tentou proteger o tio Harry durante anos...

— E temos Melinda, ela é da Sonserina, mas é muito manera. – Disse Thiago.

Tenhe ume tie que é de Sonserine, ele é bem divertide. – Disse Coraline enquanto se espremia para se sentar ao lado de Thiago.

Justine apenas á encarou. “Ela de novo”. Pensou ela, nervosa.

Antes do jantar o diretor tinha outro comunicado a fazer. Ele se aproximou do púlpito e começou.

— Boa noite á todos! Gostaria de avisar que já começamos á pontuar cada aluno para assim sabermos quem é o melhor para competir como nossos campeões. O quadro de pontuação ficará na entrada de cada casa. No final do bimestre, no dia do baile de Outono, serão anunciados os seis escolhidos. Ótimo banquete e boa sorte!

Todos se deliciavam, mas Justine estava raivosa, não aguentava ouvir a risadinha irritante de Coraline.

Como ela consegue? – Justine cochichou á Rose que estava em sua frente.

Consegue o que?

— Ser bonita até comendo? Ninguém é bonito enquanto come!

Deixe-a em paz, Justine. – Rose sorriu. — E pare de encará-la!

Logo Justine se voltou ao seu purê de batatas, ainda olhando pelo canto do olho para Coraline.

— Eu tenho que ser escolhido! Vai ser o máximo! – Disse Thiago entusiasmado.

— Eu espero ser escolhido também! – Disse Alvo.

— Não gosto destas coisas. Sou péssima nisso e em qualquer coisa que não envolva livros. – Disse Rose.

— Eu espero não ser escolhida. Não estou afim de ficar conhecida ou... Qual é o prêmio desse torneio, mesmo?

— La Glorie Eterne.

— Qual é o prêmio, Thiago?

Justine havia entendido o que Coraline havia dito, mas preferia ouvir a resposta de uma pessoa que ela fosse com a cara.

— A Glória Eterna.

— Mas para que eu usaria essa Glória Eterna?

— Para... – Rose travou antes de responder. Ela não sabia responder. Isso era algo difícil de acontecer. — Na verdade... Eu não sei.

— Nem eu... Nunca parei para pensar nisso. – Disse Alvo.

— Meus amigos, vocês virariam estrelas. Terão tudo o que quiserem, não seria perfeito?

— Oh! Si. Perfeite!

— Não teria nada de perfeito. Bom, eu adiaria ser perseguida por aí, ou estar em todos os jornais.

— Ano passado você estava nos jornais. – Disse Chuck Bornning, enquanto se aproximava de Justine.

— Você de novo! – Disse Thiago.

Chuck ignorou Thiago e voltou-se para Justine.

— Então, já decidi o que vestiremos. Eu irei de verde para realçar meus lindos olhos e...

— Chuck! Espera... Eu não sei se...

—Espere querida, deixe-me terminar. Bom, você irá de preto, pois o preto cairá bem em sua pele clara e...

— Chuck! Ela não vai ao baile com você! – Thiago exclamou, parecendo um pouco irritado. — Você entendeu?

Justine olhou para Thiago na mesma hora, assim como quase todos na mesa.

— Não se intrometa, Potter! – Disse Chuck, em um tom insolente.

— Ei! Eu estou aqui, ok! Eu decido com quem vou ao baile, tá! Obrigado! – Disse Justine, já não agüentando a discussãozinha deles.

Rose fingiu uma tosse.

— Olhem! As sobremesas! Agora, Chuck vá para sua mesa! Depois você nos dá mais dicas de moda, tudo bem?

Chuck apenas se virou e foi em direção á mesa da Lufa-Lufa.

Depois do jantar, Justine encontrou Thiago nas escadas á caminho da torre da Grifinória.

— Justine! - Ele a gritou. Subiu alguns degraus e á alcançou. — Desculpe por hoje.

— Tudo bem. Chuck é um pé no saco mesmo... – Ela sorriu.

Thiague!

Coraline, que estava na escada de baixo o chamou. Ato que fez com que Justine desejasse matá-la.

— Eu vou indo antes que o furacão chegue aqui.

Justine subiu os degraus. Estava tão irritada com a chegada de Coraline que se esqueceu até de olhar o quatro de pontuação que estava na entrada do dormitório.


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Notas finais do capítulo

Será que Justine sente algo por Thiago? Qual será a relação dele com Coraline?



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