The crazy journey - INTERATIVA escrita por Sadie Ketchum Potter, Miss Mandy


Capítulo 9
Apresentando: Agatha Bourd


Notas iniciais do capítulo

Me desculpem se demorou muito...



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*06 anos atrás*

– MAMÃE! PAPAI! - Gritava a pequena ao ver os pais sendo enterrados.

Agatha Buord era seu nome. Ela era moreninha, cabelos castanhos, lisos e curtos, seus olhos eram cinzas e no momento ela usava um vestido preto em sinal de luto. A morena era feliz com seus pais, até eles terem de viajar para Kanto à serviço e morrerem num acidente de avião.

– Vamos querida... - Disse a tia de Agatha, pegando-a no colo e colocando-a num carro. - Já já eu venho falar com você.

A mulher caminhou até a direção de um homem careca, pele negra e que usava terno e óculos de sol. O homem tinha a expressão severa, fitava a tia da órfã com um pouco de braveza.

– Já decidiu? - Ele perguntou.

– Infelizmente prefiro que leve-a para o orfanato... Não tenho condições de cuidar dela e meus pais detestavam minha irmã e o marido dela, com a menina não seria diferente... Vou me despedir dela.

– Ok senhorita.

Ela voltou até o carro, abriu a porta do mesmo e abraçou a sobrinha, com lágrimas nos olhos. Não queria abandoná-la, mas não tinha condições suficientes para sustentá-la junto de seus outros três filhos e o marido.

– Agatha, v-você vai ficar em outro lugar e talvez uma outra família fique com você... A titia não pode ficar com você meu anjinho... - A mulher desatou a chorar.

A pequena abraçou forte a tia, não entendia ao certo o que lhe esperava, mas sabia que coisa boa não era. O homem entrou no carro, deu partida e saiu de lá. Depois de meia hora, chegaram num porto. De lá, chegaram na cidade de Lilycove.

– Vamos, o orfanato é aqui perto. - Comentou o homem.

– Orfanato?

– É, será seu novo lar.

Não precisaram nem de carro para chegarem no novo lar da menininha. O prédio era feito de tijolos, uma porta de madeira ficava no fim de uma pequena escadaria. Ele bateu na porta, sendo atendido por uma senhora de cabelos loiros, curtos e encaracolados e olhos verdes.

– Sra. Mily, esta é Agatha Buord, já sabe.

– Sim... - Ela respondeu friamente, puxando a moreninha para dentro. - Escute, vá para o seu quarto, o de número 111. Não me desobedeça ou demore, escutou?

Ela assentiu, assustada. Correu para o tal quarto com um pouco de medo. Ao abrir, as paredes não tinham cor, eram completamente de concreto, uma cama do lado esquerdo e ao lado direito da porta um guarda-roupa de madeira.

*01 ano depois*

Agatha brincava de cozinha no pequeno quintal do orfanato. Ela brincava sozinha, ninguém gostava da garota. O motivo? Ninguém sabia ao certo.

– Que chato, ninguém quer brincar comigo... Bem, vou na floresta...

A morena saiu, andou até uma parte e logo se sentou para descansar. Como de costume brincou de ver as nuvens e adivinhar que Pokémon era, esse era seu único passatempo disponível.

– Uahh... Que soninho...

– Cle-fairy? (Quem está aí?)

Agatha arregalou os olhos, olhou para todos os lados possíveis e avistou uma Pokémon rosada lhe encarando timidamente. A menina sorriu, fez um sinal com as mãos e chamou a Clefairy, que andou na direção dela.

– Oi! Me chamo Agatha!

– Cle-fairy-fairy! (Oi, sou Clefairy!)

As duas conversavam bastante. Ao anoitecer, ambas não quiseram se despedir, logo, a garota chamou a nova amiga para ir morar com ela no orfanato. Clefairy aceitou, porém, deveriam tomar cuidado para não serem vistas.

– Por aqui... - Sussurrou a morena.

– Cle! (Ok!)

Elas caminharam até a porta dos fundos do orfanato. Para a sorte das garotas, haviam apenas 5 órfãos no local, todos, no momento, estavam na biblioteca provavelmente. Numa pequena corrida, Agatha deixou a nova amiga em seu quarto.

– Volto logo!

– Fairy! (Beleza!)

– Posso te dar um nome?

– Clefairy! (Claro!)

– Que tal Rous?

A rosada comemorou, pulando na cama da jovenzinha que riu baixinho.

*Dias atuais*

A morena havia crescido, estava com 10 anos. O cabelo havia crescido e vivia preso em um laço rosa, ela usava uma saia rosa, uma camiseta branca e sapatilhas rosas.

Agatha fugira do orfanato fazia um ano, morava na rua, porém vivia limpa e bem arrumada. Naquele momento a garota andava pelas ruas de Petalburg, tinha saído de Lilycove fazia um ano quase.

– Vamos Rous e Colli! Temos que continuar caminhando!

– Shuckle-Shuc! (Estamos indo!)

Além de Rous, a morena fizera um novo amigo quando estava nas ruas de Slateport, um Shuckle carinhosamente apelidado de Colli. Os três andavam sem preocupações até a noite cair.

– Fairy-cle... (Melhor irmos dormir...)

– C-concordo. Vamos até aquela viela.

O grupo se embrenhou no local. O frio começou a dar sinais de existência e fez com que o trio se aninhasse para se aquecerem. Apesar da liberdade e felicidade, passavam por maus bocados de vez em quando.

– Bons sonhos pessoal...


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