I'm Not The Only One escrita por Uchiha Lunna, minseok


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Nossa! Estou mega feliz com o resutado do primeiro capítulo... E por esse motivo continuarei com este segundo.
Próximo capítulo será betado por Uchiha Alice.
Agracendo desde já as leitoras que deixaram comentários e favoritaram minha fic, isso só me fez continuar a escrever, então continuem deixando ‘’esta escritora’’ feliz ;)

Boa leitura.



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Música: Birdy- Shelter.

Capítulo 2

Branco.

Ela via um espaço branco, sem nada, nada além de um espelho refletindo uma silhueta. Seus pés aproximaram-se do objeto que refletia a imagem. Quem era a mulher no espelho?

Seu indicador toca o reflexo com hesitação.

Espere... Aquela mão é sua? Então aquela mulher era ela?

Sim, está é ela.

Esses olhos...

Esse nariz...

Essa boca...

Por quê?

Por que essa Sakura?

Ela costumava ficar dentro disso?

Mas, onde ela está agora?

Aquele lugar era apenas um estado de sua consciência querendo lhe mostrar algo... Mas o que?

A Sakura do espelho franziu a testa.

Aquele olhar inocente lhe perguntava...

Quem era Haruno Sakura?



Um som irritante lhe trouxe a consciência, o barulho começava a incomoda-la profundamente. Por que ninguém parava aquele barulho?

Bip, Bip...

— Se passaram quatro semanas e você ainda não acordou. Naruto disse que precisamos dar-lhe um tempo, mas, por favor, Testuda... Acorde logo! - Chorou a voz desconhecida.

— Eu queria que pudesse me perdoar - Fungou. - Eu sei o que eu fiz... E sei que não há perdão, mas eu me arrependo tanto e vê-la machucada como está, só faz eu me senti pior... Você sempre foi à única que esteve ao meu lado, me protegendo, ajudando, fazendo-me rir quando eu apenas queria chorar... Mas eu sempre soube que você guardava uma dor... Dor essa que você nunca me dizia, entretanto todos podiam ver, mas eu não quero falar sobre isso, não com você assim.

O que a voz estava dizendo?

— Hinata veio visita você - Continuou a voz, agora calma.

— Ela ficou tão abalada que não conseguiu ficar mais do que dois minutos. Ela não sabe o que aconteceu antes do acidente, mas quando souber... - Sussurrou a voz feminina de forma trêmula e rouca.

Isso seria um sonho?

Pois se sentia em um, ela não conseguia abri os olhos ou sequer mover-se, ela queria dizer para quem quer que fosse que parasse de chorar.

— Minha hora acabou. Sua mãe irá te ver agora. Cuide-se - Se despediu.

Sakura sentia sua consciência esvaindo como se estivesse algo lhe sugando, algo como uma correnteza lhe levando para o fundo sem que ela quisesse.

Sakura abriu os olhos vagarosamente os fechando assim que o fez, pois a luz do ambiente havia incomodado seus olhos.

A rosada sentia o corpo todo dolorido sua respiração saía com dificuldade. O peito doía todas as vezes que expulsava o ar dos pulmões.

Ela queria mover suas mãos, mas estava impossível. Ela tentou abri os olhos mais uma vez, mesmo com o clarão seus olhos abriram-se para ver o quarto coberto por flores e balões.

Sakura sentia sua garganta seca, muito seca, ela estava com tanta sede que se imaginava bebendo um garrafão de água inteiro em um gole só.

Sakura estava deitada coberta por um cobertor quente e aconchegante, seu pé estava suspenso e enrolado no gesso, além do fato de nem senti-lo assim como o resto do corpo, os braços continham colorações roxeadas. O que havia acontecido com ela?

Ela sabia que estava em um hospital, só não sabia como havia chegado ali. Olhou para os lados procurando um copo d'água ou algo que pudesse saciar a sede.

— Senhora?

Sakura olhou em direção a voz. A mulher que entrara estava vestida de branco com uma máscara pendurada no pescoço.

— Espere um momento, chamarei o médico - Disse ela girando para saí do quarto.

— A-a-águ... - Sakura sussurrou com certa dificuldade, sua garganta ardia.

— Oh! Claro, você esta certamente com sede - Falou como se repreende mentalmente.

A mulher de cabelo castanho aparentava ter 30 e tantos anos, caminhou até a jarra no canto do quarto junto da mesinha com as flores e colocou o líquido no copo, foi até a rosada lhe dando na boca.

— Mais... - Pediu Sakura sentindo sua garganta melhorar.

A enfermeira sorriu docemente e fez o que Sakura pediu saindo do quarto logo depois, dizendo que informaria o médico responsável pelo seu caso. Segundos, minutos se passaram até um loiro de olhos azuis brilhantes a parecer com um gigante sorriso na face.

Ele é um gato, pensou.

— Graças a Kami! Você acordou Sakura-chan, pensei que deixaria sua mãe se descabelar até o último fio de cabelo - Sorriu ele brincalhão.

Sakura enrugou a testa cheia de confusão.

— Você e meu médico não e? - Perguntou o medindo de cima a baixo.

Tudo indicava que sim, já que ele estava a caráter, mas seu comportamento para com ela era estranho...

— Hã? - Resmungou confuso de repente, mas logo mudou de expressão ficando sério.

(N/A: Típico do baka do Naruto né. Lento! u.u).

— Você não sabe quem eu sou Sakura?

— Eu deveria saber? Perguntou o analisando.

— Putz... Ferrou! - Gargalhou o loiro coçando a nuca achando graça onde certamente não tinha.

Que porcaria estava acontecendo? Questionou ela mentalmente.

— Certo - Pigarreou o loiro voltando a seu normal.

— Deixe-me ver seu prontuário... Hum-Hunrrum-Hunrrum... Blá-Blá... Trauma... Crânio... - Tagarelava ele correndo os olhos pela ficha da rosada.

— Onde estão meus pais? - Perguntou ela para o médico.

— Na cantina comendo alguma coisa - Respondeu passando para outra folha.

— Você me conhece? - Quis saber ela.

— Se eu disser que sim, você acredita? - Falou ele parando os olhos nela e voltando sua atenção para a folha.

— Para ser sincera. Não. Pelo menos eu não me lembro de você - Esclareceu ela.

— Quer que eu diga seu caso agora ou quer que seus pais estejam aqui? - Perguntou deixando a prancheta no lugar que a pegou.

— Prefiro que me diga de uma vez - Confessou.

— Certo, direi da forma mais simples possível. - Suspirou. - A caminho da casa de seus pais você sofreu um acidente foi socorrida meia hora depois, perdeu muito sangue, bateu a cabeça, quebrou uma perna, fraturou uma costela, além dos machucados artificiais. Tivemos sorte em salva-la. Você praticamente viveu de novo, ninguém pensou que você sobreviveria... O caminhão praticamente "deitou" encima do seu carro, todos ficaram preocupadíssimos, principalmente Sasuke que... - Tagarelava deixando Sakura com uma gota na cabeça.

— Oh! Ela acordou! - Mebuki alegrou-se chorosa.

Sua mãe estava um pouco mais velha do que lembrava, seus cabelos antes longos, agora caíam nos ombros formosamente emoldurando o rosto fino e delicado. Ainda assim, linda.

— Olha Kizashi, nossa filha acordou! - Chorou agarrando o pai de Sakura que fitava a filha com os olhos vermelhos.

— Estou vendo mulher! - Resmungou tentando desfaçar a lágrima que ousou cair.

— Oh filha! Eu e seu pai estávamos tão preocupados... Nunca mais faça isso conosco! - Exigiu limpando o rosto com o lenço que o marido havia lhe dado.

Sakura abriu um sorriso tímido para mãe assentindo em concordância.Naruto limpou a garganta chamando atenção dos três.

— Se vocês pudessem me deixar falar eu...

— Ora Uzumaki Naruto! Não vê que estou falando com Sakura? - Questionou a Haruno para o loiro que sorriu amarelo com medo da expressão assassina da mais velha.

— O deixe mulher, antes de amigo ele é o médico dela. - Repreendeu o marido.

— Ok! - Resmungou Mebuki irritada.

— Obrigado sr. Haruno, mas como eu ia dizendo. Tenho que informa-los de algo trivial - Pausou para encarar cada um.

— Antes de vocês chegarem Sakura mostrou confusão quando eu lhe perguntei se ela me reconhecia, ela negou... E agora me pergunto se esse fato ocorreu por perda de memória...

— Que? Claro que não! Minha filha está agindo normalmente, ela nos reconheceu e tudo mais - Interrompeu a Haruno mais velha.

— Quantos anos você tem Sakura? - Perguntou Naruto ignorando Mebuki.

A rosada que assistia tudo calada pronunciou-se:

— 20 anos? - Soou mais como uma pergunta.

— Não querida, você não tem 20. Você tem 27 Corrigiu Mebuki.

— Você lembra algo antes do acidente? - Perguntou o loiro coçando os três riscos na face.

— Na verdade... Eu não me lembro de nada.

— Qual é a sua última lembrança? - Questionou Naruto pegando a prancheta novamente.

— Hã... - Sakura enrugou a testa, pensativa. - Gaara iria me pegar para irmos ao cinema.

Mebuki arregalou os olhos alarmada. Antes da senhora Haruno abri a boca, Naruto elevou a mão a interrompendo.

— Você sabe em que ano estamos Sakura? - Perguntou a encarando seriamente.

— Hum... 2005?

— Ela ficará assim Naruto? - Questionou Mebuki agarrando a mão do marido, que olhava a filha preocupado.

— Teremos que fazer uma série de exames, temos que saber se a pancada deixou algo a mais e...

— Do que estão falando? - Interrompeu Sakura desorientada. - E que negócio é esse de eu ter 27 anos?

Flashback- On

Sentada no estufado da sala com uma taça de vinho em mãos, Sakura fitava através da janela o clima daquela tarde sem interesse real no que via. Seus pensamentos estavam longe, no exato ocorrido daquela manhã, onde seu marido havia lhe dito que passaria três dias fora de Konoha resolvendo assuntos referentes à empresa.
Sakura tinha receio de não ser o que Sasuke dizia, não depois de ter recebido o envelope. Ela não conseguia esquecer-se da imagem que viu, mesmo depois de ter rasgado e queimado as provas que ela negava-se acreditar.
O que Sakura faria dali em diante; ela não sabia, mas a cada dia que se passava ela começava a enxerga o que não via antes. As saídas e chegadas mal contadas, já não eram vistas como antigamente.
Ela não devia ficar pensando, não enquanto tudo que sabia acontecia. Ela devia agi mostrar que não podia aceita aquilo, mas onde estava a coragem?
Sakura tinha medo de dizer que descobriu.
Ela sabia que estava sendo estúpida em continuar com isso, mas o amor e algo que vai além da coerência. Ela jamais entenderia a si mesma.
Em um único gole Sakura terminou sua quinta taça.

Flashback-off


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Notas finais do capítulo

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