Mosli a História escrita por Maria Lucia


Capítulo 16
Capitulo 16


Notas iniciais do capítulo

Oi. Desculpa não ter postado ontem foi porque eu tive um problema com a internet. Boa Leitura.



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(Cena 01)

Cris encontra André na praça e ele estava sozinho sentado no banco de frente para a lagoa com um violão do lado e com um caderno.

Cris: oi André?

André: Oi Cris? Tudo bom?

Cris: tudo. O que está fazendo?

André: eu estou tentando compor uma música, mas confesso que hoje eu não estou bom para isso e nem olhando para essa paisagem.

Cris: nossa que bacana que você escreve musicas eu posso vê?

André: claro. Aqui está.

André deu o caderno para Cris que sentou ao lado dele e começou a ler a musica.

Cris: nossa que demais. Isso ficou incrível.

André: esse foi a ultima que eu fiz.

Cris: você canta um pouco para mim.

André: canto.

Ele pegou o violão e começou a cantar.

Eu não sei
De onde vem
Essa força que me leva pra você
Eu só sei, que faz bem
Mas confesso que no fundo eu duvidei
Tive medo, e em segredo
Guardei o sentimento e me sufoquei
Mas agora é a hora
Eu vou gritar pra todo mundo de uma vez

Eu tô apaixonado
Eu tô contando tudo
E não tô nem ligando pro que vão dizer
Amar não é pecado
E se eu tiver errado
Que se dane o mundo
Eu só quero você

Cris (encantada): nossa André você canta muito bem.

André: obrigado.

(Cena 02)

Mais tarde Binho e Tiago estavam sem o que fazer e Rafa, Mosca e Pata estavam na sala assistindo um filme. E Tiago pula da escada do orfanato e salta ali em baixo perto da porta.

Binho: foi sem graça o meu foi do mais alto.

Tiago: não foi não.

Mosca se levanta.

Mosca: chega! Agora eu vou mostrar para vocês o que é um salto de verdade.

Pata: Mosca não começa.

Mosca não dá ouvidos para a irmã e sobe do alto no corrimão da escada no mesmo lugar que os meninos Binho e Tiago. Ele demora um pouco para pular.

Tiago: o que foi Mosca está com medo?

Mosca: não. Eu só estou calculando da onde eu vou cair.

Binho e Tiago se afastam por isso não percebem que a porta estava aberta e Mili e Duda voltava do passeio e assim que Mosca saltou eles entraram pela porta e foi na mesma direção Mosca caiu. Ele caiu primeiro em cima de Duda que derrubou Mili que vinha logo atrás e os três estavam no chão caído e Binho e Tiago rindo deles.

Duda: sai de cima de mim sua peste.

Mosca: Mili você se machucou?

Mili (irritada com ele): não te interessa.

Mosca: me desculpa gente.

Duda: agora você pede desculpa né você podia ter machucado a Mili.

Pata e Rafa vão ajudar eles a se levantar que por sorte ninguém ficou ferido.

Pata (disse ironicamente com Duda): olha quem fala.

Duda: que foi vai defender o seu irmão. Não está vendo que ele está errado.

Mosca: gente não vamos brigar agora. O importante é que ninguém se machucou.

Mili: Mosca você não tem jeito mesmo.

Mili sai irritada.

(Cena 03)

Mais tarde pouco antes das meninas irem dormir Ernestina entra no quarto para entregar as roupas limpas.

Ernestina: aqui estão suas roupas secas. Amanhã vocês dobram e guardam o cesto.

Ernestina deixa o cesto em um canto.

Bia: nossa Ernestina nossas roupas estão todas manchadas.

Vivi: a não acredito.

Cris: Ernestina você jogou água sanitárias nas nossas roupas.

Ernestina: eu nem mexi com água sanitária.

Pata: vai ver você deve ter se enganado.

Ernestina: eu já disse que não. Eu nem vi água sanitária por esses dias.

Marian estava no alto da sua cama beliche rindo baixinho no pensamento.

Bia: ou será que foi a Marian que jogou fez de propósito?

Marian: que isso Bia? Como posso ter sido eu se também manchou uma roupa minha?

Cris: é Bia não faz sentido a Marian manchar nossas roupas e as delas também.

Ernestina: chega! Não interessa mais quem foi às roupas já estão manchadas mesmo e não tem como tirar. Por tanto não quero ouvi mais nenhuma acusação. Boa noite.

Meninas: boa noite Ernê.

Ernestina sai do quarto e as meninas dormem e um tempo depois quando elas pegam no sono Mili tem mais um pesadelo.

Mili (delirando): não. Não. Me solta!

Mili levanta assustada de seu travesseiro.

Mili: droga. Foi outro pesadelo. Meu Deus quando é que vou esquecer isso?

Mili se levanta e sai do quarto e Marian vê e vai atrás dela. Mili chega até a cozinha e pega um copo da água e senta na cadeira e Marian chega à cozinha.

Mili: Marian? O que faz acordada há essa hora?

Marian (se senta a mesma mesa que Mili): o mesmo que você. Estou sem sono hoje.

Mili: isso é muito ruim.

Marian (joga indireta): Mili, mas parece que o seu problema não é insônia. Parece que é outro.

Mili (sem graça): não é não.

Marian: poxa Mili pelo jeito você não confia mais em mim. Acho por causa do tempo que ficamos separadas deixamos de ser amigas.

Mili: não é isso Marian.

Marian: você estava delirando e quando acordou disse: Foi outro pesadelo. Meu Deus quando é que vou esquecer isso? Mili você pode confiar em mim.

Mili: ta ok eu vou te contar tudo, mas que fique claro que você não pode contar a ninguém nem mesmo a sua sombra.

Marian: eu prometo guardar segredo.

Mili: Há uns quatro meses atrás a Cintia a antiga diretora quis me mandar para um orfanato que eu nem conheço longe daqui ela disse que eu precisava sair porque já tinha 15 anos isso era uma lei, mas era mentira ela queria era se livrar da gente um por um. Então eu decidir fugir. Embarquei em um ônibus e fui para um lugar um pouco longe deve ter dado umas duas horas de viajem e quando eu saltei do ônibus eu caminhei um pouco era uma praça meio deserta e escura e um homem me puxou para um beco e me agarrou e começou a me beijar a força e aqueles foram os meus primeiros beijos e quando estava começando a tirar a minha roupa eu achei uma pedra no chão e bati na cabeça dele e eu acho que desmaiou e eu peguei minha bolsa e voltei para o orfanato e acusei Cintia na frente de todos e ela foi demitida e Carol ficou sendo a diretora.

Marian: nossa Mili eu sinto muito. Esse homem tem que pagar pelo que fez com você.

Mili: agora a única coisa que eu quero é esquecer isso e tentar ser feliz.

Pensamento de Marian: bem feito ela merecia ser estuprada de verdade. E esse homem foi um inútil em deixá-la escapar. Teria sido o maximo se ele tivesse tirado a virgindade dela a força.


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