The Climb: O Passado de Meg Malfoy escrita por Blank Space


Capítulo 14
Welcome To My Life


Notas iniciais do capítulo

Oiieee!! Tudo bem? Espero que siim :* Meus amores essa música foi sugestão da lindaa Charvil Forever, acho essa música tão perfeitaa, consegui achar um lugarzinho pra ela aquii :* Obrigada por recomendar, favoritar, comentar e acompanhar :* Beijooooos
Link: https://www.youtube.com/watch?v=r0U0AlLVqpk



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Ninguém nunca mentiu direto na sua cara

Ninguém nunca lhe apunhalou pelas costas

Você deve pensar que eu sou feliz,

Mas eu não vou ficar bem!

~Pov Meg

–Está namorando aquele garoto? – Minha mãe perguntou enquanto viajávamos de avião até a Itália já que eu estava proibida de aparatar. Trouxas e suas maluquices geniais!

–O quê? Liam? Não!

–Ótimo. Não gosto dele.

–Por quê?

–Ele não é uma boa influência pra você minha filha!

–E quem seria uma boa influência pra mim? Luke?

–Conheço a família de Luke, é ótima. Assim como o conheço muito bem. Ele me disse que voltaria pra você. Deveria ter aceitado.

–Prefiro Liam, obrigada. –Falei e ela bufou cruzando os braços.

–Eu ouvi o que você disse.

–E o que eu disse?

–Filha, você não vai ser internada como louca.

–Aah, isso. – Revirei os olhos e suspirei cansada. –Mamãe, nós duas sabemos que você acha que eu sou problemática. E sim, estou sendo internada como louca. Você sabe que sim, só não quer aceitar.

–Meg Diana não fale assim! É só uma ajuda pra você!

–A única ajuda que eu preciso no momento é a de Liam. –Ela me olhou nervosa. – Quando esse tratamento idiota vai acabar?

–Isso depende de você.

–Poderei escrever para Liam sempre que eu quiser?

–Meg...

–Já conversamos sobre isso e você sabe que se eu não puder falar com ele eu vou dar um jeito de fugir de lá.

–Sim Meg, você poderá escrever a ele.

–Ele poderá escrever para mim?

–Poderá.

–Está com fome? –Ela disse me oferecendo um bolinho, que eu apenas encarei. –Esquece, se eu te der isso vai colocar pra fora?

–Estou bem assim. – Disse a menina que não consegue se olhar no espelho sem sentir nojo de si mesma.

Não falei mais nada pelo resto da viajem. Fingi dormir e segurei o choro o caminho todo. Ela não sabe que dói ouvir esse tipo de coisa da própria mãe?

*-*

Assim que cheguei fui levada para conhecer o meu quarto. Como esperado, havia grades nas janelas. Depois ela diz que não acha que sou maluca. Minha mãe não disse nada, apenas olhava com atenção o lugar, as pessoas, tudo.

–E esses serão os especialistas que cuidarão de você Senhorita Malfoy. – Disse o diretor, quem nos conduziu por todo a clinica. –Este é Gregori Manns, seu psiquiatra.

–É um prazer conhecê-la. –Ele disse sorrindo.

–Seu psicólogo, Welly Tanner. –Ela sorriu e balançou a cabeça, cumprimentando-me. - Seu psicanalista, Livia Born.

–É um prazer. –Ela sorriu.

–E sua nutricionista, Elisa Germyn. –Ela também balançou a cabeça como forma de cumprimento. –E por ultimo, seu Medi-Bruxo Trevor Mendew.

–Prazer.

–Poderei voltar pra casa para passar o natal? –Perguntei. Agora eu queria voltar, eu poderia ver o Liam.

–Vai depender do seu tratamento. – Respondeu a psicanalista.

–Tem mais uma coisa – Disse diretor, senhor Holkins. – Como mandam as regras, precisamos que entregue sua varinha ou que a deixe com sua mãe.

–O quê?! –Falei espantada, ela não tinha me contado essa parte. – Não podem me deixar sem a minha varinha!!

–Já tivemos alguns casos de pacientes que tentaram fugir.

–Meg, por favor, nós combinamos. –Disse minha mãe estendendo a mão para que eu lhe entregasse a varinha, mas eu não entreguei á ela. Entreguei ao diretor da clínica.

–E quanto a receber cartas? – Cruzei os braços.

–A senhorita tem direito a mandar duas cartas por semana, para que possa conversar com sua mãe.

–DUAS CARTAS POR SEMANA? –Me virei para minha mãe e usei a mesma frase dela. – Nós combinamos!

–Minha filha tem autorização para escrever sempre que quiser. –Minha mãe disse olhando-me com raiva.

–Tem certeza senhora?

–Tenho.

–Tudo bem. Senhor Holkins, e quanto aos estudos?

–Não se preocupe senhora Malfoy, temos excelentes professores aqui. Sua filha não perderá os estudos por causa do tratamento. –Minha mãe sorriu e eu revirei os olhos. – Aqui está o seu horário, senhorita Malfoy.

Ele me entregou um pergaminho e eu o peguei, dando uma olhada. A primeira coisa que eu faria amanhã após o café da manhã seria transfiguração, em seguida uma visita ao psicólogo. E essa seria a minha vida a partir de agora.

*-*

Depois de algum tempo conversando com os especialistas que “cuidariam” de mim, minha mãe estava indo embora. Eu a acompanhei até a saída, em silêncio.

–Espero que se esforce com o tratamento, Meg. – Apenas balancei minha cabeça. – Escreva quando puder.

–Escreverei. –Murmurei quando nós duas sabíamos que não era verdade.

–Então, é isso. –Balancei a cabeça novamente. – Nos veremos em breve.

–É o que eu espero. – Ela forçou um sorriso e saiu pela porta da frente, deixando-me sozinha lá.

Ela ao menos me abraçou ou disse que me amava e que estaria comigo. Ela não ligava e tinha vergonha de mim, afinal, não tinha motivos para ter orgulho. Olha só pra mim, quem teria orgulho disso?

Segurei minhas lágrimas e corri para o meu novo quarto. Em meio às lágrimas eu desfiz minhas malas e achei meu livro. Dentro dele estava minha lâmina.

Eu a peguei e olhei bem. Eu precisava dela. Era minha amiga e era a única forma de aliviar a dor de meu emocional. E eu a teria usado, se as palavras de Liam não tivessem chegado aos meus ouvidos, como se ele estivesse no quarto falando tudo aquilo de novo.

–Meg, olha pra mim. –Levantei os olhos, encontrando os seus. –Eu nunca vou desistir de você. Pode ser que eu demore a dar notícias, mas eu nunca vou desistir Rainbow.

...

– Até mais Rainbow, aguente firme.

...

Eu prometi a ele que tentaria, e eu vou tentar. Pela primeira vez alguém acredita em mim, não vou decepcioná-lo.

Guardei a lâmina novamente no livro e respirei fundo, secando as minhas lágrimas. Uma batida na porta fez com que eu me apressasse e jogasse o livro dentro da mala. Se pegassem minha lamina eu surtaria.

–Senhorita Malfoy? – Era o diretor da clínica.

–Entre. –Falei respirando fundo mais uma vez para que não parecesse que eu estava chorando.

–Com licença, mas a senhorita recebeu uma carta de Liam Thompson. Ela chegou poucos minutos antes da senhorita. –Eu sorri e ele me entregou a carta. –Boa noite.

–Boa noite. – Falei sorrindo.

Incrível como Liam sabia que eu estava precisando dele. Sorri e a abri rapidamente, precisava de alguma palavra dele para me confortar. Liam apareceu na hora certa.

Ser machucado, se sentir perdido,

Ser deixado no escuro

Ser chutado quando está mal,

Sentir como se você estivesse sendo empurrado

Estar à beira de um penhasco

E não ter ninguém lá pra te salvar

Não, você não sabe como é


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Notas finais do capítulo

Mereço recomendações? Dicas? Comentários? Deixem pra mim meus amores!! :* Beijooos :*