A Ultima Criação escrita por DayHeart


Capítulo 2
O despertar


Notas iniciais do capítulo

Muito bem... postei um pouco rápido, mas, é por uma boa causa. Boa diversão!



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“Aqueles que vivem pelo ódio...”

[Sano Pov On]

Não era apenas um menino. Minhas responsabilidades pesavam a cada ação tomada. Treine durante anos a fio, dia pós dia, para chegar aos pés dela. Parece um pouco idiota, querer me comparar com Lea, mas sempre tive a noção de que isso não poderia acontecer. Afirmaria com certeza, enquanto Lea treinava quatro eu treinava dezesseis. Enquanto ela descansava oito eu descansava duas... As necessidades eram diferentes, ela tinha toda aquela capacidade e potencial latente, era invejável devo assumir.
O destino de um grande guerreiro é a luta, o destino de um general é o comando de uma fronte de batalha, assim como o de um rei seria o de governar sua capital e todo o reino. E o meu dever, era proteger a todos que amo. O meu dever era ser lider da minha família, mas... era... e apenas era o meu dever. Todos estavam mortos, e a minha inutilidade foi tanta que mal pude chegar a tempo para defender-los.

–“Se eu não estivesse me encontrando com Lea naquela tarde... talvez... eu poderia ter feito algo... E se eu não a tivesse conhecido... “

Tais pensamentos eram tão uteis como soprar carvão em brasa, iria apenas atiçar a insegurança e fazer a pouca sanidade que me restava ruir sobre meus ombros. E Lea não tinha nada a ver com aquilo, não até onde eu podia afirmar.

– Acorda... Lea... Já faz dois dias... Acorda.

O desespero tomava conta dos meus pulmões, fazia exatamente dois dias que Lea estava apagada, desde aquela tarde, desde aquela tragédia... O fim da casa U’tera e Himbrael. Precisávamos nos esconder, o perigo estava vindo.

[Sano Pov Off]

(Flash-Back)

Joguei-me de frente ao precipício, que era a única forma de chegar até a base da minha família. Colocar toda uma vida em chama não era nem um pouco fácil, mas, ali restava apenas o físico. O que era de suma importância para o clã estava seguramente guardado, com toda certeza estava seguramente guardado. Meu Jump-Set me proporcionava grande mobilidade, antes que pudesse tocar o solo, virei de costas à trajetória da queda e ativei o dispositivo. O pontal metálico da esquerda cravou na face da montanha, correndo um pouco o cabo de metal que me prendia para amenizar a velocidade da decida. Já o dispositivo da direita foi cautelosamente mirado na copa de um grande pinheiro pontiagudo, e quando isso foi feito, o cabo que me prendia a montanha se soltou automaticamente, permitindo criar uma trajetória como um grande pendulo pela floresta.
O mesmo movimento foi feito diversas vezes agora entre as arvores. Em pensar que aquele equipamento já estava apto para uso há sete anos e só depois desse meio tempo que eu, e apenas eu, fui capaz de dominá-lo por completo. Tio Ster era um ótimo inventor. E conseguia mesclar a mecânica com a Vitae. Afinal, a fonte de energia espiritual era o que movia aquele dispositivo, e quase tudo neste mundo, conhecido como Jump-Set. O ar que se pressurizava para o lançamento do ferrolho não era feito de forma convencional, seja com ar-comprimido, ou algum aparato hidráulico. Tudo, até a tenacidade das cordas e o direcionamento do equipamento, dependia diretamente do uso perfeito dos conceitos de Vitae. Uma quantidade mínima... Devo assumir, e obviamente, Vitae era renovável a cada noite de sono. Mas, assim como todo recurso, tem um limite para ser usado diariamente.
Percorri toda a extensão da floresta em alguns segundos novamente. Fiquei de frente para a montanha dos Himbrael, um lugar que particularmente tinha ido algumas poucas vezes para levar Lea a casa. O ferrolho disparou e cravou na face da montanha. Regulando um pouco as cordas, consegui ficar em pé sobre a parede rochosa e dei inicio a uma corrida de trajetória curvilínea. Repeti o mesmo processo simultaneamente varias vezes seguidas até que alguns segundos depois lá estava eu observando Lea.
Ela mantinha-se de costas para o desfiladeiro e olhava fixamente para a construção dos Himbrael em chama. Chamei seu nome algumas vezes.

– “Lea... Lea...“-

Ela não ouviu. Fui andando até a sua direção, nunca tinha reparado o tamanho de seus cabelos azuis, que agora tocavam um pouco a cima da cintura. A mesma roupa de cor violeta, com a grande faixa amarronzada prendendo seu traje ao meio do corpo. Aproximei-me bem devagar. Vi o rosto de Lea, seus olhos estavam fechados, e soprei algumas palavras bem de leve em seu ouvido.

– “Lea... Ta ai?”

Sua voz doce soou bem de leve. Estava amargurada, e falha.

–“Papai... e mamãe... mortos. Todos mortos, Sano...” – A voz de Lea começou a mudar de tonalidade... – “Mortos... mortos...” – Era visível uma segunda voz se sobrepondo a dela. Eram duas não... Três... Quatro... E já não pude distinguir o que ela podia falar, e num grande estrondo ela gritou – “MORTOS!”-

Uma aura maligna começou a tomar conta do corpo de Lea. A sua vitae pulsava uma cor negra, puxando para o roxo, variando as bordas entre o rosa e o lilás. Era uma chama que circundava o corpo da menina. Fui arremessado alguns metros pelo deslocamento de ar gerado.

– “Droga..”. –

Ao redor de Lea, pedaços de rocha começavam a se desprender do chão, flutuando alguns centímetros. O processo foi se repetindo, até grandes blocos rochosos se desprenderem do solo. Até mesmo a parte onde eu me encontrava se desprendeu da face da grande montanha, conseguindo me erguendo alguns metros sobre aquela pedra.
O templo dos Himbrael entrou no meio do cataclismo. As paredes, os jardins, e a própria construção também estavam a desmoronar.

–“LEA... VOCÊ VAI MATAR A GENTE!”-

Lea olhou para Sano, com seus olhos fechados, abriu-os bem devagar, revelando um Iris não mais Cinza, e sim Roxo. Ela curvou a cabeça alguns centímetros para o lado, e deu o mesmo sorriso sincero.

–“Você é fofo... Sano”-

Um clarão tomou conta da montanha. Era visível a quilômetros de distância. A luz envolveu meu corpo, não pude evitar, e talvez, só talvez fosse o meu fim.

– “DROGA, LEA!!!” –

O clarão parecia ter consistência, como se a própria luz pudesse ser tocada. E naquele instante percebi

–“É a vitae... é a vitae da Lea.” –

(Interrupção do FlashBack)

[Narrador Pov On]


Toda ação naquele instante parou. Um homem de terno preto apareceu andando em direção a Sano. Olhou para o rosto espantado do menino.

– Ora... Ora... Para que tanta apreensão. Nem parece o protagonista dessa história... Eu, hein.

Encostou a ponta do dedo dentro dos olhos abertos do jovem U’tera. E, meio perplexo, limpou o dedo no terno negro voltando a caminhar em meio às imagens congeladas de todas as ações.

– Bem... Olá querido leitor. Eu me chamo Narrador... Sim, narrador. E estou aqui simplesmente para explicar algumas coisinhas para vocês. –
– Clap... Clap... –

O cenário que agora era um caos virou apenas uma imagem congelada de Sano, sobre uma rocha, observando a garota que esta logo ali à frente, que seria Lea, levitando de braços abertos e com seus cabelos esvoaçando ao vento. Mas lembrando que, ambos estão em um fundo preto, apenas com seus contornos visíveis dentro desse pequeno novo cenário. E o narrador volta a falar.

– Enfim... Vou precisar do meu quadro.

De um canto direito, o narrador puxa um quadro verde que se estende até onde a visão não alcança. E de seu bolso, sacou um pequeno pedaço de Giz e retomou a palavra.

– Cof.. cof... Bem, bem... Sempre sobra pra mim, já que o incompetente do autor não tem a capacidade de explicar coisas tão simples sobre esse mundo. Se não me falha a memória, vocês já devem ter ouvido falar de Vitae pra lá... Vitae pra cá... Vitae é tudo... Vitae é amor... Aqui e acolá durante a leitura desse capitulo. Pois bem, eu estou aqui para explicar alguns conceitos que o escroto do autor não explica, pensando que quem lê, já sabe da porra toda. Ele é um boçal, me perdoem

Começou a fazer um desenho no quadro. Nuvens de poeira saiam pra lá e pra cá, e ele murmurava alguns palavras.

– Não... Deixa-me ver... Aqui, ali... Ta faltando aqui também... Pronto. –

O desenho que estava no quadro, era o contorno do corpo de Lea levitando de braços abertos. Na real, era exatamente igual ao corpo dela naquele instante, e o Narrador voltou a falar.

– Queridos leitores... Vitae vem do latim Vida. Então... Vamos lá. Neste mundo, pelo menos por agora, os homens tem Vitae. Todos, porem, nem todos têm aptidão para usá-la. Alguns passam anos a fio simplesmente para conseguir despertar a sua vitae, e outros ou outras, como nossa amiga Lea e nosso amigo Sano, já nasceram com esse dom. Isso não faz deles especiais, muito longe disso, muitas pessoas nascem com isso... Não, dizendo melhor, muitos seres já nascem com isso, e alguns humanos também... A vitae, nos seres humanos, é a sua energia espiritual. E para eles, dá a capacidade de realizar feitos mirabolantes. Como levitar, controlar pedras, tacar raio laser por ai... pfiu... pfiu... – Gesticulou o narrador apontando os dedos na altura dos olhos em direção a Lea e Sano – Ou ...Sei lá, qualquer coisa. Dentro dos limites aceitáveis. Porem, cada família tem a sua peculiaridade. Ou seja, cada família tem a capacidade de despertar um poder próprio, um poder único. E isso vem decorrente da descendência das técnicas e estilos de luta de cada família. E... Bem a Lea é um pouco especial... E ao decorrer da história vocês vão perceber isso. Só vim aqui pra explicar isso.
– Clap.. clap... – Bateu palmas novamente. O fundo preto desapareceu junto com o quadro.
– Boa história para vocês... – Ele estalou os dedos... Sumiu, e a ação retornou.

[Narrador Pov Off]

(Continuação do FlashBack)

– “LEA... VOCÊ VAI...”- Sentiu seus olhos arderem... Ele não sabia o porquê.

Tarde demais. Sano não teve tempo de falar. Ocorreu uma implosão, o clarão veio consumido tudo que havia envolvido. Rrochas, plantas, o templo, tudo estava desaparecendo à medida que a luz se aproximava de Lea. Tudo, menos Sano. E em um piscar de olhos, o que era uma grande formação rochosa, deu origem a um grande buraco no meio de uma montanha.
A jovem Lea continuou flutuando por alguns segundos, e por conta do ocorrido, estava a quase dez metros do chão. Ela havia destruído boa parte da face oeste daquele monte, e a explicação para aquilo, nem o próprio Sano sabia. E então, a menina deixou de se manter ao ar e entrou em queda.

–“LEA...”-

Sano veio correndo o mais rápido que pode, saltou, envolveu Lea em seus braços e apanhou-a antes que pudesse tocar o solo e se machucar. Ambos rolaram e Sano parou sobre Lea, tentando acordar a amiga.

–“Lea... Lea... Acorda...Lea...”-

A menina abriu os olhos, deu o mesmo sorriso meigo para o amigo.

–“Desculpe Sano...” –
–“Tudo bem Lea... Tudo bem...”-
–“Hora do soninho....ZzZZZzZzZz”-
–“Hora do... SONINHO?” –

Sano começou a balançar Lea enlouquecidamente.

– “LEAAAAA...ACORDAAAA...”-
Ele a balançou estapeou a menina, gritou. E nada de Lea acordar.
– “LEAAAAAA...” –
–“ ...hmf... que foi mãe... traz o meu leite quente” –
– “EU NÃO SOU A SUA MÃE, SUA IDIOTA.” –

Ele olhou para Lea... Olhou para a montanha... Olhou para o Jump-Set.

– “HEHEHE...”- Pequenos chifres vermelhos tomaram conta da cabeça de Sano, e uma calda pontiaguda apareceu de súbito por alguns segundos.

O garoto arrastou Lea até a face do desfiladeiro. Amarrou seu Jump-Set do lado esquerdo no tornozelo da menina, e a colocou de pé e gritou.

– “LEA... tem pizza...”-

A garota abriu os olhos rapidamente.

–“Você disse pizz...” –

Lea, olhou para baixo, viu o desfiladeiro e Sano já havia largado a menina. Estava em queda livre.

–“AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH... “-

A garota caiu em direção ao nada, sem saber que estava presa pelo tornozelo. E no ultimo segundo a corda fez um pendulo, e sem calcular direito a trajetória da amiga, o percurso formado fez com que Lea fosse em direção a face da montanha, de encontro com as rochas. Lea bateu tão forte, que seu corpo afundou contra as rochas. Deixando o formato clássico da pancada que aconteceu ali.

– “MERDA...” – Disse Sano um pouco desesperado.
– “Leaaa... Aguenta ae.” –

Desceu com seu Jump-Set na mesma trajetória para resgatar a amiga. Parou perto do buraco formado pelo impacto de Lea.
– “Mas, que porrada...” –

Ele trouxe o cabo do Jump-set, tirando a menina de dentro da montanha. Revelando um enorme galo na testa dela. Colocou a garota em suas costas, parecendo um pernil gigante. Desceu da montanha e foi em direção a floresta.
E lá de baixo ouviu algumas vozes, de alguns metros acima.

– “O que aconteceu?... Que explosão foi aquela...” –
– “Não sei... Não era para ter sobrado ninguém Buba...” –
– “Eu sei Marshall, eu sei...” -
– “Cadê o resto do pessoal? E se ela ainda estiver viva... –
– “Pior... e se ele ainda estiver vivo...”-
–“Segundo os relatos, os dois não estavam entre os mortos quantizados...”-
–“Droga Marshall... Precisamos achar-los...”-
–“ Sim Buba... precisamos.”-
–“Chame o Cru’st... e o Nagha.”-

Antes que os inimigos pudessem ser organizar, precisava fugir, Lea estava desmaiada, e ainda era alvo fácil. Maldita hora para fazer uma brincadeira idiota. Antes que os inimigos pudessem ser organizar, era essencial que pudéssemos nos abrigar e esconder. Até por que ficar a mercê dos leões é a pior opção para uma presa, estavam organizando uma comitiva de extermínio, e com toda certeza, eu não estava a fim de ser exterminado.
Parti em direção as montanhas novamente com Lea em minhas costas. Amarrei um dos Jump-Set ao redor do meu corpo envolvendo-a também, para ter certeza de que não caísse em meio ao percurso. Precisava pensar um pouco, precisava de tempo para organizar uma estratégia, precisava me acalmar.
Após alguns minutos, conhecendo bem o vasto território do monte Eurilos, fui até as cavernas baixas, que de baixas não tem nada. Seria um ótimo lugar para se esconder até que fossemos achados, e sem via de duvidas seriamos achados.

(Fim do FlashBack)

Após dois dias se escondendo, Sano chegou a algumas conclusões bem contundentes. A primeira era que o Rei de Ki’zan já não protegia mais as famílias Himbrael e U’tera. Afinal, se estivesse sobre total fiscalização, a Armada Real chegaria pessoalmente para cobrir a situação. Já que o fluxo de soldados fora interrompido. E no intervalo de vinte e quatro horas, nenhuma comitiva real foi a nenhuma das duas casas, que surpresa... Não?
A primeira conclusão que Sano poderia chegar era: “O rei matou a minha família.”
Porem, essa afirmação era inconclusiva, todavia, era tão plausível quanto qualquer outra. E sem duvida, havia também “dedos da realeza” sobre a dizimação da casa Himbrael.
A tarde estava quase caindo, quando Sano teve uma pequena surpresa.

–“Eles chegaram”-

A intuição do jovem ex-U’tera, era ótima. Parte do seu treinamento foi desenvolver os cinco sentidos. Embora, não tenha findado, era de dificuldade razoável detectar a intenção assassina de alguém.
Rapidamente levou Lea para o mais fundo que pode dentro da caverna, apagou a fogueira que havia feito, e ficou a esperar seu inimigo como qualquer guerreiro faria. A caverna em que estavam era imensa, porem, só uma entrada e uma saída, e ambas eram pela mesma passagem. Sano aguardou pacientemente alguns bons metros da entrada. Uma aura dourada se concentrou em volta de seu corpo, era a sua Vitae, contudo, a Vitae da maioria dos humanos é de cor esverdeada. A de Sano era uma que a muito não se via, onde apenas alguns guerreiros de seu clã despertavam a Ishin Vitae. Ela permitia que Sano pudesse utilizar as técnicas secretas da casa U’tera, caracterizando-o como um dos guardiões do estilo Ishin.
Passou alguns segundos, e nada do inimigo se revelar. Sano tomou a sua postura de batalha, com o pé direito mais a frente, a mão esquerda aberta e a direita fechada, respectivamente, uma mais frente e a outra colada ao corpo.

– Sei que você esta ai...
– Hm... Percebeu desde quando...?
– Desde antes de você entrar.
– Ora... Ora... Um guerreiro exímio devo assumir.
– ... Vá embora... Sua vida será poupada.
– HAHAHAHAHAHA... você não esta em posição para pedir nada aqui, jovem sem família.
– O que... Você disse...?
– Acha que eu não sei seu nome... Sano U’tera? ... HAHAAHAHAHA... Matei seu pai com minhas próprias mãos. Chamo-me Buba, guarde bem esse nome.

Um bloco de pedra abaixo de Sano começou a se mover. Formando um quadrado perfeito ao seu redor. O monólito de pedra tomou uma velocidade intensa, e tentou esmagar Sano contra o teto da caverna.
Embora a caverna fosse comprida, sua altura chegava a uns oito metros, trabalhar em áreas confinadas não era a melhor especialidade de Sano. Porém, num reflexo no ultimo momento, rolou para o lado direito, caindo sobre o chão da caverna.

– Revele-se ... Lute como um homem.
– Que pena... você apenas um garoto.

Observou atentamente a formação rochosa do alicerce recém formado pelo inimigo, e percebia a diferença do tipo de rocha que formava o chão da caverna e aquela coluna de pedra. Buscou cautelosamente por todo o local e pensou – “Ele não pode estar muito longe” – Continuou olhando, outro quadrado se formou agora de uma parede da caverna e foi de encontro a Sano. O garoto pulou, desviou milimetricamente até que...

– “Ali...”

Viu o mesmo tipo de rocha a alguns metros a cima da entrada da caverna. Sano se concentrou por alguns milésimos de segundo, um clarão dourado se formou sobre a sua cabeça tomando uma forma alongada. E o que era a luz, instantes depois, deu lugar a uma lança totalmente trabalhada em madeira e metal. Mirou, antes que pudesse cair da sua recém esquiva do ataque do inimigo, a lança pousou sobre a mão de Sano e num movimento fluido se opôs a envergadura normal do corpo. Encostou o pé sobre o chão e em uma cena bela acertou a parede onde estava o inimigo. O sangue começou a sair pelas rachaduras da rocha. A parede então começou a se desmontar pouco a pouco, revelando onde a lança tinha sido cravada. E era algo perto da jugular, ou para alguns, pescoço. O tal Buba não conseguia nem falar. Estava se afogando no próprio sangue.

– Você... Não conseguiu encostar nem um dedo no meu pai... Verme.
A lança sumiu num clarão dourado, aquela era uma das técnicas da Família U’tera, conhecida como Lança Fantasma. Sano retornou para onde estava Lea... Tinha que se certificar se amiga estava bem. Eles precisavam fugir dali, mas... Para onde?


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Notas finais do capítulo

Eae meus amigos... gostaram ? Se sim, comentem ai, deixem suas observações, vai ser um super prazer responde-los. Isso me incentiva a continuar escrevendo essa história. Vamos lá, vamos lá!



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