Capitulo 12 - Me sinto só....

Carol havia ficado responsável por mostrar a casa e o quarto que Liza iria dormir e agora la estavam elas, depois de subir as escadas e passar pelo corredor haviam chegado ao quarto, Liza o olhando envolta conhecendo o lugar.

Carol- você pode dormir aqui ou ali.

Ela apontava para cama da beliche que Judith dormia e a outra era a cama de baixo da cama que ela dormia.

Liza- hum.

Ela estava indecisa.

Carol- também tem aquela ali, mas a Maggie as vezes não dormi aqui e você não vai querer dormi sozinha NE.

Carol caminha ate a janela para fecha-la, pois já havia escurecido e ela não queria que o frio gelado da noite entre-se .

Liza- vou ficar aqui.

Liza sem saber escolheu a beliche que Judith dormia.

Carol- você então vai dividir beliche com a Judith.

Carol caminhou ate um baú cor de palha que tinha num cantinho ali.

Carol- tem roupas aqui que talvez sirva em você.

Liza- tem algo errado com a minha roupa.

Falou meio constrangida e olhando para própria roupa.

Carol- oque... não é que vai começar a ficar frio.

Ela ficou meio sem jeito.

Liza- hum talvez um calça.

Caminhava ate Carol.

Carol- deixa eu ver.

Carol se abaixou e começou a vasculhar no meios das roupas do bau.

Carol- tem meias, blusas, sutiãs, calças e pijamas da moranguinho.

Ela deu um sorriso triste ao lembrar do sua filha, Shopia usando um pijama da moranguinho.

Liza- acho que vou por o pijama.

Carol entregou para Liza o pijama, que uma um blusinha de alças finas e uma bermuda que iam ate os joelhos.

Liza se afastou alguns passos e logo em seguida tirou a sua camiseta sem se importar com a presença de Carol, A mesma notou marcas vermelhas no corpo de Liza, o que fez Carol lembrar do que modo Daryl e Rick haviam encontrado os dois, Daryl havia contado para ela.

Carol - você e o Carl são namorados?

Ela continuava mexendo dentro do baú para disfarçar , mas alguns vezes olhava para Liza.

Liza- e-eu n... não sei.

Ela tinha o rosto corado.

Carol- vocês transaram certo.

Liza terminou de por a blusinha.

Liza- o que é isso?

Ela tirava as botas.

Carol- você não sabe o que é isso ?

Liza- hum não.

Liza não tirou a bermuda ao perceber que Carol a olhava de uma maneira estranha para ela.

Carol- quantos anos você tinha quando tudo começou?

Carol levantou-se.

Liza- 5 anos.

Ela ria.

Carol- cinco..meu Deus...você estava sozinha?

Liza- não tava com meus pais e meu irmão Beto, sabe ele também ta vivo nos separamos a algum tempo por causa de uma briga idiota.

O algum tempo dela era na época que a mesma era menor que Judith e seus cabelos eram pela metade da costa, ela tinha uns 11 anos .

Carol- Beto...

Carol não tinha mais duvidas, aquela na sua frente era Luiza Dixon, pois não tinha como ela saber daquelas informações sobre Luiza Dixon se ela própria não fosse.

Liza- o papai sempre gostou mais dele.

Ela parecia um pouco irritada ao falar isso, e La estava as covinhas, mas para Carol não tinha significado nem um.

Carol- qual é o nome do seu pai ?

Ela andava, pois não consegui mais ficar parada.

Liza- Marcos Dixon.

Liza subiu a escada para subir na cama de cima.

Carol colocou a mão sobre a boca.

Carol- e-eu ... eu preciso descer.

Carol saiu do quarto antes mesmo que Liza fala-se algo, Tinha que contar o que tinha descobrindo ao Daryl.

Liza se viu sozinha naquele lugar grande e silencioso, fechou olhos com força ela não gostava de ficar sozinha, não gostava do silencio, isso fazia ela sentir medo, a fazia lembrar de quando seus pais morrem e de quando seu irmão deu a costa dizendo que ela nunca mais iria vê-lo, tudo isso porque ela tinha pintado a arma dele de rosa também.

Ela sorriu e poucos minutos depois ela dormiu.

******

Ela acabava de entrar no quarto de casal que era o refugio dos dois quando queriam ficar a sós e logo em seguida avistou ele em pé ao lado da janela com um cigarro entre os dedos.

Carol- pensei que tivesse parado.

Ela se referia ao cigarro, pois já faziam alguns anos que ele não fumava, mas ainda tinha aquela velha carteira com de cigarros, que ainda tinha uns 15 cigarros.

Daryl- fumo quando estou nervoso.

Ele permaneceu na mesmo posição.

Carol- eu sei...Sabe, eu acho que você vai ser um bom pai.

Foi o modo dela dizer que aquela menina no quarto enfrente ao deles era quem ele pensava, E Daryl entendeu isso.

Daryl- eu...

Ele levou o cigarro a boca e puxou ao Máximo, ate seus olhos lagrimejarem.

Daryl- vou tentar.

Soltou toda a fumaça.

Carol andou ate o roupeiro.

Carol- ela disse que o irmão Beto tava com ela ate pouco tempo atrás.

Daryl ficou surpreso, pois dês que viu Liza sozinha apenas com o Carl ele teve certeza que o garoto devia estar morto.

Daryl- como ?

Ele se virou para ela.

Carol- o seu filho também pode estar vivo.

Para Carol era estanho falar SEU e FILHO na mesmo frase, ainda mais uma frese dirigida ao Daryl.

Daryl esmagou o cigarro entres os dedos.

Daryl- mas que merda...

Ele não se referia ao fato de seu suposto filho estar vivo e sim por ele estar perdido pelo mundo.

–-***

Na cidade mais próxima do posto.

Um rapaz de mais ou menos 1.69 de altura, quase 16 anos, olhos pretos herdados pelo pai, cabelos pretos castanhos escorridos preços em um rabo de cavalo baixo, que esta acompanhado por uma mulher ruiva de 1.70 de altura, mais ou menos 25 anos, que tem uma leve saliência na barriga estavam deitados olhando para o teto escuro do quarto da casa de onde eles moram.

Rapaz - chato.

Ruiva- tudo culpa sua.

O rapaz se virou para ela.

Rapaz - minha ? é sua por não ter me avisado, eu era inexperiente.

O rapaz estava corado.

Ruiva- você é o homem.

Ela cruzou os braços.

Rapaz- eu nunca fiz aquilo antes.

Ele agora deu a costa para ela.

Ruiva- sei bem ...

Ela deu a costa para ele também.

Rapaz- quer saber é melhor dormi.

Ele colocou o travesseiro sobre a cabeça.