Even Evil can Love escrita por Draco Michaelis, JJ Black


Capítulo 5
One Strange Day


Notas iniciais do capítulo

Oie, Aqui é a Madge! Desculpa a demora, mas aqui estou eu e aqui está o capitulo.
Boa leitura.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/599055/chapter/5

Eu estava aterrorizada e ao mesmo tempo encantada com o que eu via, um salão abobadado pintado nas cores: vermelho, dourado e carmim.

Vi várias criaturas peludas que me olhavam com os olhos arregalados, de repente senti algo gelado tocar meu ombro nu, me lembrado que vestia uma blusa de um ombro só, calças jeans e um salto. Vi uma movimentação estranha atrás de um grande vaso a minha esquerda.

– Quem está ai? – falei empurrando meu corpo, desajeitadamente, para fora do saco. Ninguem respondeu, mas vi novamente algo se mover atrás do vaso. Estreitei os olhos a procura do meu observador, foi quando eu vi uma confusão de cabelos loiros saindo de trás da pequena arvore.

– Quem... – comecei a dizer, sendo interrompida por uma mão tampando a minha boca.

– shiu! – disse ela pondo o indicador sobre os lábios – vem comigo... – fiquei calada tentando entender o que tal pessoa poderia querer comigo. Ela puxou minha mão, mas antes que eu pudesse segui-la uma voz grave exclamou:

– Sofia! – olhei para a direção de onde vinha a voz e o vi. Cabelos albinos, pele pálida, olhos cinzentos. O vulto que agrediu o Peter.

– Onde eu estou? – gritei levantando-me e indo em sua direção, a passos duros.

– Ah, droga... – xingou ele baixinho – Elsa, por favor se acalme... – meu coração batia acelerado e eu continuava indo furiosamente em sua direção.

– Cale a boca! Quem diabos é você e onde eu estou? – disse com ódio, a adrenalina havia invadido as minhas veias deixando-me confiante – responda! – gritei.

– Jack, o que está... – disse uma voz feminina, vindo de cima de mim. O albino fez um gesto com a cabeça em minha direção e eu olhei para cima. Uma espécie de mulher feita de penas e com asas de beija flor estava me olhando meio assustada e com uma expressão de raiva.

– Posso saber que palhaçada é essa? – disse uma criatura felpuda parecida com um coelho gigante entrando por uma porta atrás de mim. – O que você fez Frost? – disse o coelho apontando para o albino. Encarei a criatura peluda e logo notei ser ele o meu sequestrador.

– Que barrulheirra é essa? – perguntou um senhor com um sotaque russo vestido de vermelho, olhando rapidamente para mim, voltado os olhos para a criatura albina e olhando novamente para mim.

– Chega! – gritei abrindo meus braços violentamente. Todos à minha volta arregalaram os olhos simultaneamente, sendo arremessados contra as paredes. – Onde eu estou? Quem são vocês? O que está acontecendo comigo? – perguntei assustada.

– Sandy, apaga ela! – disse o coelho para um duende dourado baixinho ao lado dele.

– não se aproxime! – gritei elevando as mãos em forma defensiva. O duende se afastou formando uma imagem dourada sobre sua cabeça.

– como assim não pode? – disse o coelho incrédulo. Vejo que a imagem está meio turva, mas não minha visão, então reparo que a minha volta formou-se uma espécie de parede de gelo.

** *

Cerca de vinte e cinco minutos depois, aquelas criaturas estranhas continuavam me encarando enquanto conversavam entre si. Eu estava sentada bem no centro da redoma congelada olhando para minhas mãos e tentando entender como meu poder poderia ter aumentado daquela maneira. Levantei-me tentando chegar até a parede atrás de mim, mas quando chego bem próxima dela sinto algo gelado tocando meu ombro.

Viro rapidamente meus olhos e vejo que quem tocava meu ombro era a criatura albina.

– Tire essa sua mão imunda de mim! – gruni. Ele recolhe a mão. – se afaste, bem de vagar. – digo, tendo consciência de que uma leve geada cobria minhas mãos. Ele larga uma espécie de cajado que segurava no chão e se afasta alguns passos com as mãos para o alto. – Agora, você vai me dizer quem são vocês, como conseguiram me encontrar e por que você socou meu amigo – falo ameaçadoramente.

– Primeiro lugar lorinha... – disse ele com um tom descontraído. Não tem medo da morte não é?

– Elsa! – o corrijo de forma rude.

– Tá bom, saúde, eu sou Jack Frost. – olhei para ele segurando o riso – Qual é a piada que eu perdi? – perguntou ele de forma “inocente”

– Desembucha Frost! – falo voltando a ameaça-lo com minhas mãos.

– Tá certo, aquela ali – disse ele apontando para a mulher beija-flor – é a fada, fada do dente. O canguru ali – disse ele, apontando para o coelho gigante, que lançou um olhar mortal de volta para o albino – é o coelho da páscoa, o duende dourado ali é o Sandman e aquele lá – falou, apontando para o senhor de sotaque russo – é o papai Noel ou Norte, tanto faz. – Minha boca estava escancarada e eu já não sabia mais no que acreditar. – E sobre o seu “amigo” – disse ele fazendo as aspas – ele é ...

Antes que ele pudesse completar a frase chamas apareceram e começaram a derreter meu escudo. Ouço uma voz familiar gritar em minha direção, mas o calor me deixou desorientada.

– Elsa! – escuto chamarem por mim de novo. Olho para frente e para os lados procurando quem me chamava, mas acabo vendo o Frost caindo de joelhos no chão. Um vulto negro aproximou-se de mim e pegou-me em seus braços. – Não se preocupe, vai ficar tudo bem. – falou a vulto correndo rapidamente.

***

– Agora me pague o combinado

***

– Desapareça...

***

POV Peter.

Ela suava e ardia em febre, por que eu deixei-a sozinha. Fui à cozinha e umedeci de novo o pano que há algumas horas em já colocava sobre a sua testa. Malditos. Pego uma faca e corto algumas framboesas, pois sinto fome.

– Urgh... – escuto um grunhido e corro até a sala. Corro os olhos pela minha sala e vejo que Elsa está com os olhos arregalados olhando para mim.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Obrigada por lerem. Comentem. Bjs.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Even Evil can Love" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.