Jump! escrita por Giii_Poynter


Capítulo 8
Capítulo 8




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No dia seguinte, foi um tédio. Sue e eu ficamos o dia inteiro trancadas em nosso quarto, esperando dar 18:00 para começarmos a nos arrumar.
Após tanto insistir, deixei Brian mandar trazer uma limusine para buscar a gente. Eu nunca havia visto uma limusine de perto, só em filmes. Até que ia ser legal conhecer uma de verdade.
Quando deu 18:00, tomei um banho quente para tirar as preocupações da cabeça e comecei a me arrumar. Olhei para o vestido em cima da minha cama e fiz uma careta. Aquilo não tinha NADA a ver comigo. Dei de ombros e o coloquei. Era um vestido preto um pouco brilhoso que batia um palmo e dois dedos acima do joelho. Ele era tomara-que-caia, por isso botei um colar prateado e uma pulseira prateada para completar.
Olhei para o sapato. Era muito paty para o meu gosto. O coloquei e, realmente odiei como ficou. Comecei a maquiagem. Rímel preto, lápis preto, sombra cinza levemente prateada e um gloss de cereja.
Olhei para o espelho e fiquei com raiva. Ah, Brian que se dane! Arranquei o sapato de salto alto e botei meus tênis All Star preto de cano longo que batia três dedos abaixo do joelho. Olhei no espelho de novo e um ar de alívio tomou meu peito. Estava bem melhor. Virei para trás e me assustei com Sue, que vestia um vestido branco de alcinhas da mesma altura do meu com luvas vermelhas e sapato de salto alto vermelho, me encarando.
- Você está certa. – Ela disse. Então jogou os sapatos em um canto do quarto e rasgou os dedos das luvas, deixando uma luva vermelha com os dedos de fora. Pegou seus tênis All Star vermelho de cano médio e os colocou.
Não havíamos mexido em nada nos nossos cabelos, eles estavam soltos e lisos como sempre. Eu só joguei o meu um pouco para o lado e estava pronto.
Eu sorri e nós descemos para o 1º andar.
- Meninas, como vocês estão lindas! A mãe do Brian vai ficar boquiaberta. – Minha mãe nos paparicou.
Saímos de casa e eu toquei a campainha dos Humphrey. Sam Humphrey atendeu a porta e chamou os filhos.
Então, eles desceram as escadas correndo e aos nos ver, sorriram. Admito que estavam lindos, quase babei ali mesmo.
Eles não estavam muito chiques, mas perfeitos. Os dois estavam quase iguais. Joe vestia uma camisa de manga comprida (Que ele havia dobrado até o cotovelo.), uma gravata azul com listras brancas, uma calça jeans meio surrada, que devia ser a melhor calça jeans dele, e tênis preto. Jeremy estava mais arrumado. Usava a mesma camisa branca (Só que com as mangas até o pulso), uma gravata preta, uma calça preta e sapatos pretos.
Jeremy veio direto a mim e disse:
- Você está linda.
- Você também. – Eu disse.
- Eu falei para o idiota do meu irmão vir mais arrumado, mas ele não conseguiu vestir aquelas roupas formais. – Ele disse. – Parece que vocês também não, né.
- Ai, aqueles sapatos de salto altos machucam o pé e não combinam comigo. – Eu expliquei.
Olhei para o lado e Sue e Joe se beijavam muito sem ligar para a platéia. Eu dei um sorriso amarelo para Jeremy e me virei para encarar a rua vazia.
Então, de repente um par de faróis começou a piscar desesperadamente e a linda limusine parou em frente a nós. Sue e Joe logo pararam de se beijar e olharam para ela, embasbacados.
O motorista buzinou e saiu do carro, sorrindo.
- Vocês devem ser os amigos do sr. Brian. – Ele disse, sorridente. Com certeza, era um ótimo empregado, bem carismático. – Muito prazer, eu sou o motorista dele, Paul.
Eu assenti. E ele abriu a porta, nos convidando a entrar no carro.
Nós entramos e, ficamos espantados com a beleza do carro. Tinha televisão, frigobar e muito espaço. Devia caber umas 10 pessoas ali dentro. Paul fechou a porta e entrou no carro, começando a dirigir.
- Podem pegar o que quiserem no frigobar e ligar a TV se quiserem. O controle remoto está do em cima do frigobar. Vou fechar essa janela de vidro para lhes dar mais privacidade. Com licença. – Ele disse e depois fechou uma janela entre os bancos de passageiro e o de motorista.
Eu olhei para os três e nós gritamos juntos:
- Uhuu!!! É isso aí!
Jeremy, de tanta felicidade, me abraçou e quando voltava, quase que nossas bocas se tocaram, mas nos recompomos e fitamos o chão.
- É... Vou ver o que tem no frigobar. – Eu disse, abrindo o frigobar.
Lá, achei champanhe, água, refrigerante, uma caixa de bombons e barras de chocolate. Peraí, UMA CAIXA DE BOMBONS E BARRAS DE CHOCOLATE? Era o paraíso! Peguei a caixa de bombons e mostrei para os três, com os olhos brilhando. Pra quem não sabe, eu amo chocolate.
5 minutos depois, chegamos ao nosso destino. Brian e seus pais nos esperavam em frente à mansão. O motorista abriu a porta pra gente e saímos da limusine, nesse momento, Brian fez cara de nojo. Com certeza não estávamos deslumbrantes como ele queria.
Fomos até eles e, sua mãe nos cumprimentou:
- Boa noite, sou a mãe de Brian, Jéssica Jerryl.
- E eu sou o pai de Brian, Peter Jerryl. – Seu pai nos cumprimentou.
Todos eles estavam com roupas super elegantes. Ah, por favor, era só um jantar! Pra que tudo isso?
Sem reclamar, entramos na mansão.
- Bom, nossos empregados estão dispostos a fazerem o que vocês pedirem. – Jéssica falou. – Vou lhes mostrar o primeiro andar.
Ela caminhou até o fim do primeiro andar e nos mostrou uma sala enorme com um sofá gigante, duas poltronas e uma TV de 50 polegadas.
- Essa é a sala de TV. – Ela indicou. Depois, fomos à sala ao lado. Uma sala pequena, com uma mesa, um computador, uma cadeira, duas poltronas e várias estantes de livros.
- Essa é a biblioteca. E esse é um dos banheiros da casa. – Ela apontou para a porta ao lado da biblioteca.
- Essa é a sala de estar. – Ela apontou para a grande sala com sofás, poltronas, lareira e uma mesinha de centro, que ficava em frente à porta de entrada.
- Essa é a cozinha e um outro banheiro. – Ela apontou. – E, para finalizar, esta é a sala de jantar.
A sala de jantar continha uma mesa que cabia 8 pessoas. Duas nas pontas e 3 nos lados.
- Enquanto esperamos o jantar ser servido, vamos conversar um pouco na sala de estar. – Disse Peter, nos encaminhando para a sala de estar.
Nos sentamos no sofá. Jéssica e Peter faziam várias perguntas que só eram respondidas por Brian e Joe. Eu não conseguia prestar atenção no que eles perguntavam. Só conseguia pensar em todos os meus problemas.
Percebi que Jeremy, ao meu lado, não parava de me olhar. Eu o olhei e ele sussurrou:
- Eu te amo.
Aquilo me deu um aperto no peito e eu perguntei para Jéssica:
- Posso olhar um pouco a casa?
- Claro, querida. – Ela repondeu.
Fitei Jeremy e disse, séria:
- Vem comigo.
Todos estavam tão absortos na conversa, que nem prestavam atenção em nós. Puxei Jeremy para a cozinha e, encostada em um balcão, disse:
- Por favor, não diga que me ama. Ainda mais em público.
- E por que não? – Ele perguntou, curioso.
- Porque... Eu estou muito confusa. Não sei se ainda gosto do Daniel. – Eu expliquei.
Ele se aproximou de mim.
- Então... Se não gosta mais do Daniel, gosta de quem? – Ele perguntou, se aproximando ainda mais.
- E-eu não sei. – Eu disse, totalmente confusa com a sua atitude. Ele se aproximou tanto que nossos lábios estavam a centímetros de distância.
- Você tem que saber. – Ele disse e, então me beijou. Botou as mãos em minha cintura e juntou nossos corpos, como um só. Eu passei meus braços por seu pescoço e, com a intensidade do beijo, o apertei mais.
Ficamos mais de 3 minutos nos beijando.
Então, fomos interrompidos por alguém pigarreando.

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