You Care About Him More Than Anyone Else escrita por Lyds97lipstick


Capítulo 4
This has to be a dream!


Notas iniciais do capítulo

E HJ TEMOS UM POUQUINHO DE BELLARKE MEU POVO
Teremos um flashback *__*
mama griffin e kane
finn vai estar no próximo btw
talvez linctavia no próximo tbm e com certeza teremos pov duplos do jasper e monty ou murphy e miller vcs decidam oque querem X
PS: não tem nada melhor que slow burn, viu gente? stydia ta ai pra provar né non?



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Clarke’s P.O.V: ( 6 meses antes )

Acordei com o barulho da porta se fechando e as luzes se apagando. Olhei ao redor e não vi ninguém. Fechei os olhos por um instante antes de saltar pra fora da cama , indo na direção do banheiro. Tomei um banho rápido, surpreendentemente consegui lavar o cabelo em tempo recorde e consegui aproveitar a espuma da banheira ao máximo. Saí enrolada em uma toalha , corri pro armário colocando um vestidinho solto azul cheio de bolinhas brancas. Calcei minhas sandálias da cor nude, passei uma base no rosto, seguido por pó fixador, blush, rímel e hidratante para os lábios. Me olhei no espelho satisfeita com o resultado. Apanhei o livro encima da minha escrivaninha e enfiei na bolsa, junto com minha identidade falsa.
Meus pais vão passar a noite inteira no laboratório, e depois participar de uma reunião do conselho. Não tem ninguém no apartamento pra me supervisionar, e minha vontade de sair daqui é imensa.
Olho no relógio da parede da sala, que marcavam 21:15 da noite. Pego o cartão pra destravar a porta da casa e saio rumo ao bar do Wick,que fica seis corredores à minha direita.Tomo coragem e toco a campainha 2 vezes até me deixarem entrar. Mostro minha ID falsa que Wells e Glass conseguiram pra mim no verão passado, e pela primeira vez decido arriscar à usa-la. O guarda que me inspecionou dirigiu o olhar pra mim me avaliando de cima a baixo, como se tentasse calcular minha idade pela minha postura diante dele. Por fim, fui liberada da inspeção e adentrei o pub/bar. Era menos nojento e pegajoso do que eu havia pensado que seria. Vou até o balcão e peço um shot de tequila. Vários drinks depois, glass aparece pendurada no pescoço de Luke tentando se manter em pé e falhando. Rí com aquilo. Ajudei ele a puxar as cadeiras e a coloca-la sentada. Pelo que ele me contou ela não bebeu muito, mas como não estava acostumada com aquilo, não aguentou muito antes de embebedar-se por completo. E como faltava poucos meses pra morarem juntos, ele não quis causar uma má impressão aparecendo na casa dela com os dois bêbados. Pude notar que ele estava mais sóbrio depois do copo dágua que lhe ofereci e aceitou bebendo. Sugeri que fossem dormir no meu ap depois que a ' festa' acabar. Ele concordou comigo e eu sai do bar entrando direto na pista.
Dancei de forma descordenada, errei os trechos das músicas e quase cai no chão 5 vezes. Quando desisti sentindo meus pés doerem, sentei em um sofá num canto mais afastado, tirando meus sapatos e massageando meu calcanhar. Olhei em volta procurando por Wells e o encontrei agarrado com uma garota perto da mesa do DJ. Fiquei surpresa pra falar a verdade. Nunca tinha ido a um bar, muito menos a uma festa como essa, e mesmo sabendo que esse tipo de comportamento era liberado aqui como se fosse um padrão, ainda sim me pegou de surpresa que o doce e tímido garoto que venho chamando de meu melhor amigo a anos, estaria agindo assim. Não é nem ciúme dele estar com a garota ou ela com ele. É da ousadia e coragem que ele teve de se expor desse jeito. Se pra mim é impossível, pra ele é no mínimo impensável.
Sacudi a cabeça de um lado pro outro em sinal de negação, tentando afastar esses pensamentos. Solto um suspiro e aceno com os braços de maneira exagerada até que ele me nota fazendo um sinal de ‘ já estou indo aí ‘ , trocando umas palavras com a ruiva pendurada nele pelo pescoço. Ela deu um sorriso pra ele e o beijou se despedindo, deixando-o sozinho. Wells veio até mim, dando um soquinho como comprimento e em seguida começando uma conversa entre nós dois:
— Você não vai mesmo voltar pra pista? – me questionou já imaginando qual seria minha resposta.
— Obrigado pelo convite, mas meus pés estão me matando! É como se estivesse pisando em cacos de vidro toda vez que os coloco no chão. E olha que nem estou usando salto! – exclamei fingindo ser uma das garotas da nossa classe no ano anterior.
Ele apenas riu da minha cara tentando recuperar o fôlego e continuou ignorando minha tentativa falha de desviar do assunto.
— Foi uma ótima imitação da Mel, tenho que admitir. – comentou sorrindo enquanto secava uma lagrima que escorria de seu olho esquerdo.
Parece que ele riu até chorar. Hm. Esse acontecimento ficará marcado na historia da humanidade. Literalmente. Wells odiava admitir, mas eu era a mais engraçada de nós quatro. Glass era a divertida, que nos conduzia pra fora de sala, uma vez lá que outra dependendo do seu humor no dia. Luke era o mais calmo e pé no chão de nós. O que é irônico, já que ele trabalha do lado de fora da nave, consertando tubos de ventilação, etc e etc.O filho do chanceler era enigmático e insuportavelmente certinho; Por isso que ver ele e a garota praticamente se comendo no meio da festa, na frente de todo mundo, foi um baita de um choque pra mim.
E por fim tem eu. A senhorita sabe tudo como Thelonious me apelidou quando era criança. A nerd do grupo. Vivo na ala médica com minha mãe, aprendendo novos tratamentos para vários tipos de doenças todos os dias, desde que consigo me lembrar.
— Obrigada, também achei engraçado. – falei esperando um quick come back que não veio.
Vai ver percebeu que me forçar não ia adiantar de nada, pois já me decidi, e praquela pista não volto mais hoje.
Perguntei sobre sua mãe, seu pai, sua ex Thalia que o perseguia o tempo inteiro e sobre como ele consegue dar conta de tudo isso e ainda ser um amigo presente, nos infiltrando em festas e pub's no meio da madruga em pleno dia de semana.
— Acho que herdei a força de vontade da minha mãe. Ela é tão forte, Clarke. – confessou Wells emocionado.
— Tenho certeza de que ela é forte, e conseguirá sair dessa. Só precisamos continuar com nossas vidas normalmente até ela melhorar, okay?- questionei.
— Eh....obrigado, Clark. Conte com meu apoio também. Sempre. Só por favor, não compre drogas, disso eu não posso te livrar da prisão. – brincou ele rindo.
— .....não posso te prometer nada! – impliquei dando de ombros e rindo junto com ele.
A noite ainda não havia acabado, e se dependesse de mim não iria tão cedo...
Fim do flashback.
Bellamy's P.O.V :
Senti algo encostar na minha perna e acordei, pensando se trazer uma garota pra cá depois de ontem foi uma boa ideia como eu tinha pensado. Faço um esforço pra lembrar o nome dela, porém nenhuma lembrança da noite passada me ocorre. Será que fiz alguma burrada? Álcool me deixa muito, muito feliz. Mas ás vezes complica um pouco a minha vida. Fecho novamente os olhos e finjo estar dormindo quando a garota começa a se mexer e a acordar. Resolvi esperar ela sair pra eu abrir os olhos de novo e me preparar para mais um dia no acampamento dos cem. Bem, cento e um. Sorri lembrando da conversa entre Clarke e eu no outro dia na reunião. Ela era impossível. Não sei como não foi chutada da arca quando nasceu. Oh, garota esquentadinha!! Uma hora tá sendo insuportável e na outra adorável. Ela não tem um meio termo. É imprevisível e isso me assusta. Octavia também é assim às vezes. Mas pelo menos ela eu podia controlar. Com Clarke já é outra história.... mas enfim, isso não importa.
Visto as calcas, a camiseta e em seguida coloco minhas botas de combate. Ponho o casaco e arrumo um pouco meu cabelo antes de sair da tenda. Caminho até a enfermaria procurando pela Clarke, quando chego lá sou informado de que ela ainda não apareceu por ali. Vou até a tenda dela, que dormia serenamente. Chamei seu nome varias e varias vezes e nada. Nem se mexeu no lugar. Resolvi ser mais cruel e arrancar o cobertor dela o jogando longe. O grunhido de protesto que ela fez foi hilário, mas me segurei pra não rir. Mexi em seus cabelos, passando os dedos entre os fios e os acariciando. Até que ela fica bonita quando dorme. É o único momento em que não está me perturbando ou dizendo oque eu devo fazer. Apreciei o silêncio por alguns minutos, até ela me atacar, ficando por cima de mim quase me matando do coração de susto. Decido que a forma dela que eu mais gosto é a inconsciente. Obrigo ela a sair de cima de mim, tentando explicar porque eu esta vá lá e deitado junto com ela.
—CARALHO QUE SUSTO!! – grito assim que ela me libera e senta ao meu lado.
— SE VOCÊ NÃO QUERIA SER ATACADO, NÃO DEVIA INTERROMPER MEU SONO DE BELEZA SEU IMBECIL!!!!!!! – exclamou ela em resposta gesticulando com as mãos e se acalmando enquanto suspirava.
— OKAY! Desculpa, eu devia ter esperado você acordar;Mas pelo que eu vi, se dependesse de você, isso nunca ia aconteceer!!!!- provoquei debochando dela.
— aaAH cala boca seu idiota! – berrou ela irritada.
— Tanto faz. Agora, princesa, nós temos que ir pra reunião. Lembra? – perguntei.
— É, lembro vagamente. Já estão todos acordados ? – ela indagou esfregando uma das mãos nos olhos e bocejando.
Que fof...NÃO!!!! cara, lembre-se que ela é uma princesinha privilegiada.Ela não passou pelo oque nós passamos, não sentiu a dor que nós sentimos e não derramou o sangue que nós derramamos.
Fasso uma nota mental pra me lembrar disso.
Fico do lado de fora, esperando ela se vestir. Assim que termina, nós passamos pra buscar Octavia, Jasper, Monty e Miller em suas respectivas “casas “ e vamos a parte superior da nave, onde nossos encontros geralmente acontecem.
— Então, sobre oque vamos falar hoje? – questiona minha irmã.
— Meios de sobreviver.É sobre isso que falaremos, na maior parte. – responde a princesa.
— Pode nos explicar melhor oque está acontecendo? – exclamou Monty já em alerta.
— São os Grounders, não são? – balbuceia Jasper de repente.
Clarke e eu trocamos olhares e suspiramos, antes de confirmar com a cabeça. Sabíamos do perigo que corríamos se continuássemos do jeito que está. Naquele momento houve silêncio. Todos nós encarávamos um ponto imaginário na parede e fingíamos interesse, como se fosse a coisa mais importante do mundo.
Me irritei com a situação e chamei a atenção deles, que viraram. Olhavam pra mim agora, esperando que eu falasse alguma coisa, qualquer coisa que os deixasse mais calmos.
— Escutem com atenção. – Comecei falando. – Nós sobrevivemos ao espaço, a queda na terra, os animais selvagens, uma praga e a nós mesmos. Tenho fé de que vamos sobreviver a isso também.- Disse concluindo.
Eles concordaram e demos início a uma série de planos para contra-atacar os Grounders. Se fosse preciso é claro. Ultimamente tem sido bem mais que isso.
Clarke coloca a mão no meu ombro, tentando fazer com que eu relaxasse. Funcionou. Era sempre assim com ela. Por mais que nós discutíssemos o tempo todo, haviam momentos como esse em que deixávamos nossas diferenças de lado, e trabalhávamos juntos, apoiando um ao outro sempre que necessário.
— Obrigada. - agradeci baixinho.
— De nada. – disse ela no mesmo tom.
Passamos o dia inteiro arrumando as cercas de proteção, os muros, e o posto de vigia no alto de uma árvore. Octavia trouxe nosso almoço e Clarke trouxe o jantar. Comemos tudo dentro da cápsula no segundo andar, já que estaríamos trabalhando lá o resto do dia. Terminamos metade dos esquemas táticos e saímos dalí indo pra nossas tendas. Me joguei na cama assim que entrei. Só tive a paciência pra tirar as botas e o casaco. Estava um pouco frio, então resolvi ficar com a camiseta e a calça.
Repassei o dia todo na minha cabeça, tentando lembrar do número de vezes em que ela olhava pra mim. Não foram muitas, mas também não foram poucas. O suficiente pra deixar uma pulga atrás da orelha, pensei. Que estranho. Melhor nem pensar mais nisso, é uma perda de tempo.
Quando dou por mim já estou caindo no sono outra vez.

Abbie Griffin's P.O.V:
Joguei o controle da tv longe, ainda encarando o monitor que piscava com o som de alerta, informando que minha filha estava morta. Não acreditei quando li a frase ‘’conexão encerrada'' escrita no visor. Kane entrou na sala bem a tempo de me ver entrando em colapso.
— Abbie, oque houve? – perguntou com preocupação estampada no rosto.
— Minha menininha, minha Clarke se foi! – esbravejei em um misto de tristeza e raiva.
Ele olha para o monitor e sua expressão muda na hora. Clarke não gostava muito dele, mas ele gostava dela. Era uma jovem muito surpreendente. Tem um futuro promissor à sua frente. Bom, tinha. – Pensei derramando incontáveis lágrimas.
— Vem aqui, Abb.- pediu ele.
Me aconcheguei em seus braços, enterrando a cabeça em seu peito, permitindo que me consolasse.
— Dói tanto, Marcus.....- falei baixo. – Tanto, tanto. Não sei se vou aguentar a dor. – admiti por fim.
— Sei que dói, Abbie; Senti a mesma coisa quando perdemos meu pai, e me lembro que não consegui falar ou me manifestar por semanas. Eu compreendo a sua dor, mesmo sabendo que não é a mesma que a minha, posso imaginar oque está passando pela sua cabeça.Mas não desista, minha amiga.Olhe pra nós. Passamos por tanta coisa na nossa vida. Podemos passar por isso se tivermos uns aos outros. – falou, acariciando meus cabelos e falando palavras de conforto. – E você tem a mim, Abb. – disse sussurrando em meu ouvido.
Não tinha mais forças pra falar, então me agarrei mais ainda a ele, e fechei os olhos pedindo pra que aquilo fosse apenas um sonho.


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Notas finais do capítulo

E é isso por hoje!
Comentem por favor, quero saber oque estão achando!
Favoritem e recomendem se estiverem gostando!
Um beijo, e até o próximo tridents!!!



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