Diário de um Khajiit escrita por Lorde Rick Lefeaten


Capítulo 44
A grande profecia.


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem!



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Depois de andar pela estrada que seguia na margem do lago que cortava Riften e atravessarmos uma ponte para o outro lado, mas quando chegamos ao nosso “destino” era uma fazenda, descemos de Faahnu e examinamos a nossa volta.

– Mas... as coordenadas diziam ser aqui! – disse Katrin indignada olhando para a fazenda

Um Nórdico que trabalhava ali, largou a enxada sobre as plantações e veio em nossa direção, mesmo sendo um Nórdico, era grande para a raça.

– Como posso ajudar, viajantes. – ele cruzou os braços musculosos

– Estamos procurando uma ruína Dwemer por aqui, sabe de alguma? – perguntei

Ele olhou na direção de uma mulher Imperial sentada sobre uma caixa numa posição chique com suas pernas cruzadas, fez um sinal para ela que se levantou e veio até nós, quando ela se aproximou percebi que tinha algo... estranho nela, como se tivesse um jeito familiar.

– Sim, querido. – disse ela sorrindo com seus dentes brancos como pérolas

– Esses viajantes querem saber de uma ruína Dwemer por aqui. – respondeu ele apontando para nós

Ela olhou em nossa direção, mas não nos examinou muito antes de se virar e sair andando com seus saltos na terra desproporcional, e apesar disso parecia que eles não a atrapalhavam seus passos, ela não tinha jeito de uma agricultora, andava com o queixo erguido e tinha as roupas limpas apesar da barra do vestido estar suja do arrastar no chão.

– Me acompanhem. – disse ela depois de já estar meio longe

Nós a seguimos, ela seguiu para trás do moinho, lá ela empurrou uma pedra do lugar sem esforço revelando uma escada para o subsolo da fazenda.

– Espero ter ajudado. – disse ela juntando as mãos

– Isso não uma ruína – disse Bazzir olhando par abaixo

– Minha fazenda foi construída em cima da ruína e seus vestígios foram retirados, tirando a entrada – explicou ela

– Obrigada então. – Katrin saltou para dentro da entrada

Bazzir saltou atrás, olhei para a Imperial e sorri.

– Somos muito gratos. – falei

Ela levantou meu queixo e olhou nos meus olhos.

– Não... eu é que sou. – ela sorriu no canto da boca, me largou e saiu andando

Dei uma ultima olhada enquanto ela se afastava com seus passos graciosos, oque há de errado com essa mulher? Saltei para dentro da ruína onde Katrin já estava tirando lascas dos canos Dwemer.

– Katrin! – exclamou Bazzir

– Tenho que levar lembranças! – disse ela rindo enquanto guardava os pedaços que pegou nos bolsos de seu vestido

– Então, parece que aqui realmente é uma ruína. – falei olhando em volta onde vapor era liberado por muitos canos de cor dourada

– Sim, sejam bem vindos à Profecia dos dragões, em algum lugar nessas paredes que são mais antigas que a professora de arrombamento estão gravados os anos que as raças passaram sob a tirania dos dragões e como os derrotaram, e talvez oque precisamos esteja aqui também, oque está trazendo os dragões de volta. – disse Katrin

Seguimos ruína a dentro, Katrin examinava e anotava admirada cada detalhe que encontrava, ela passou todo esse tempo na ruína que chamava de casa, ainda assim tudo para ela era novo, Bazzir estava meio entediado, tirando quando nós encontrávamos um dos robôs protetores da ruína que os Dwemer criaram a anos atrás, fora esses momentos ele parecia estar sempre se distraindo olhando para uma de suas armas e Katrin tentava até roubar alguns vasos Dwemer, desistindo ao ver que não teria como.

– Ok, na volta eu vou pegar esses vasos! – disse ela largando outro deles no chão

A nossa frente agora estava uma parede de pedra, tão grande quanto a de qualquer outra construção já vista por nós, em toda a sua extensão estava gravada a história dos dragões na língua Dwemer com imagens que ilustravam os textos, Katrin correu até lá, passou seus dedos pelo relevo.

– Pelos nove, não é demais?! – exclamou ela olhando de um lado para o outro

– É, é sim, impressionante! – falei admirado

– Mas como vamos ler se está na língua dos Dwemer? – perguntou Bazzir

– Acho que posso ler um pouco, mas não vai ser a melhor tradução – sugeriu Katrin

Concordamos com a cabeça. Ela iniciou a leitura, falava do surgimento dos dragões e outras raças e de como os dragões aproveitaram sua força superior e gritos poderosos para escravizar as raças inferiores, até a chegada de um Nórdico, Timber Septim, ou Talos como veio a ser chamado depois, que derrotou os dragões e foi o primeiro Dragonborn, a única pessoa com a habilidade de usar os gritos de dragões que derrotou Alduin também usando um grito, ela pulou alguns anos não importantes sobre o desenvolvimento das raças em união, mas que depois veio o orgulho delas que fez terem inúmeras rixas, e por ultimo vinha uma parte que parecia nova e feita recentemente, ela falava que de que todos, inclusive Talos sabiam que o grito usado por ele para vencer Alduin não o havia matado e sim adormecido em Sovnguard, e que depois de anos, Alduin iria acordar novamente, mas de qualquer forma, ele não teria como sair de Sovnguard a não ser com a ajuda de alguém em Tamriel.

– Então realmente tem alguém envolvido com a volta de Alduin? – disse Bazzir cruzando os braços – quem faria isso e por que?

– Não temos como saber, não ainda. – falei

– Alduin veio para destruir cidade, escravizar humanos, elfos e meio humanos, provavelmente ele terá piedade com a pessoa que o trouxe, seria tentador para os sem cabeça de Skyrim, não acham? – sugeriu Katrin

– É uma boa teoria. – disse Bazzir passando os dedos sobre o relevo da parede – mas existem milhares de pessoas espalhadas pelos buracos de Skeever em Skyrim! Como vamos descobrir quem foi.

– Talvez essa pessoa saiba que a única ameaça para o reinado de Alduin seja o Tin, se usarmos ele como isca e... – ela colocou a mão no queixo

– Hey, hey, hey espera ai, vão querer que seja a isca do dragão?! – falei com um riso preocupado

– Do dragão não, da pessoa que trouxe o dragão de volta! – explicou Katrin

– Essa pessoa pode ter mais poder que qualquer um de nós! – exclamei

– Então é melhor tomar cuidado. – disse Bazzir rindo

– Mas como colocaremos esse plano em prática? – perguntou Bazzir

– Bem, Tinnaff passa a maior parte do tempo em Winterhold, se esse estranho quer te matar, ele provavelmente te observa, talvez se você saísse do Colégio andando e fosse para a floresta, ele te seguisse. – disse Katrin

– Já disse e vou reafirmar, e se ele for uma mago poderoso? – perguntei

– Matenha a calma, eu e Bazzir estaremos esperando na floresta, quem é mais forte que um Vampiro e um Lobisomem? – ela sorriu

– Tenho medo da resposta. – falei

– Já temos resposta, vamos sair daqui. – disse Bazzir dando as costas

Enquanto andávamos em direção a saída, me aproximei de Katrin.

– Não sei oque seria de nós sem você nesse momento. – falei sorrindo – está sendo de grande ajuda.

– Obrigada, eu fico feliz em ajudar já que você tentou me falar sobre morar na ruína ser uma ideia ruim. – disse ela

– Foi bom você ter enviado aquela carta para nós. – falei

A Imperial levantou uma sobrancelha.

– Carta? – perguntou ela

– É, você nos mandou uma carta dizendo que queria nos ver em Markarth, e assinou como “K” uma boa jogada para que não saibam que é você! – expliquei

Ela deu uma leve risada.

– Desculpe te informar, mas não fui eu que enviei essa carta. – disse ela abrindo os braços

Agora eu ergui minha sobrancelha esquerda.

– Não foi você? Então... quem foi? – questionei a mim mesmo

Chegamos a saída, mas estava fechada.


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Notas finais do capítulo

Comentem! Aposto que vocês já desconfiam de alguém e.e



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