Diário de um Khajiit escrita por Lorde Rick Lefeaten
Notas iniciais do capítulo
Espero que gostem, vampiros e lobisomens!
Acordei assustado com o vento batendo na janela, me levantei, Bazzir estava acordado, mas ainda em sua cama com a mão em seu dedo.
– Oque foi? – perguntei
– Não sei, meu dedo está ardendo e com uma ferida, como se alguém tivesse me cortado. – disse ele
– Que estranho. – falei abrindo a janela
Nos arrumamos, esperei ele sair do quarto, e depois sai atrás com o pote de sangue, hoje a prova seria de encantamento e isso eu já havia estudado com a Âlara na montanha, no dia anterior, fui para o quarto de Katrin e bati na porta.
– Quem é? – perguntou ela sem abrir a porta
– Tinnaff – respondi
Ela abriu um pouco a porta e se certificou que era eu, então abriu o resto e me puxou para dentro, ela estava extremamente pálida, com as unhas grandes, presas grandes e afiadas, havia gelo por todo o quarto e seus pés não tocavam o chão.
– Oque aconteceu com o seus pés? – perguntei vendo que ela flutuava
– Os vampiros tem a habilidade de flutuar alguns centímetros acima do chão, da para controlar, mas é bem difícil... – respondeu ela
– E oque é todo esse gelo? – perguntei
Ela suspirou fundo.
– Os vampiros também tem magias de gelo muito forte, e as minhas estão saindo do controle! Você trouxe o sangue? – perguntou ela
– Sim – mostrei o pote a ela – aqui está
– Esse sangue é de quem? – perguntou ela – precisa ser humano!
– Sim, eu sei, é do Bazzir, ele é um Bretão. – respondi
– Hum... – ela olhou desconfiada para mim e depois para o pote, mas depois começou a beber até a ultima gota do sangue
Seus pés voltaram a tocar o chão, suas unhas e presas começaram a diminuir e sua pele a voltar à cor normal.
– Ah! Obrigada Tin! – exclamou ela feliz olhando para si mesma
Fomos para a sala, onde a professora Drem, de encantamento, já esperava a sala com um sorriso, todos entraram e ela distribuiu as provas em silencio.
– Vocês terão 60 minutos para a prova. – disse ela voltando a sua mesa
– Tudo isso? – perguntou um elfo da floresta
– Sim, em encantamento não tem prova prática! – disse ela fazendo um gesto de felicidade
A sala riu, após terminar minha prova entreguei a Drem que aceitou com um “Obrigada, já pode sair” e foi oque fiz, lá fora me sentei no corredor e comecei a pensar sobre o que o dragão havia dito, “...Alduin...”, até que pensei que não tenho que ficar me preocupado com isso! Ele é o ultimo dragão que verei, tenho certeza! Me levantei quando Bazzir saiu da sala, fomos para o nosso dormitório.
– Aquela prova estava muito difícil! – disse ele cruzando os braços
– Que nada! – falei
– Você é inteligente, eu... sou o Bazzir! – disse ele rindo
Eu ri, percebi que ele ainda estava indignado com o fato de ter um corte no dedo.
– Ok, acho que agora já posso te contar! – falei
– Contar oque? – perguntou ele
– Foi eu que fiz o corte no seu dedo, de noite. – respondi
Ele me olhou estranho.
– Por que? – perguntou ele
– Katrin precisava de sangue de um humano para manter suas características de vampiro “escondidas” – respondi
Ele arregalou os olhos.
– E você deu o meu sangue?! – perguntou ele
– É, desculpe, mas ela precisava urgentemente! – respondi
– Eu não me importo de você ter usado meu sangue, mas o meu não podia! – disse ele parecendo preocupado
– Por que não? – perguntei confuso
– Apesar de ser humano, eu sou Lobisomem! Meu sangue vai apenas atrasar os sintomas da Katrin, porém, as características vampirescas dela voltarão de um minuto para o outro! – exclamou ele
– Então... ela pode estar voltando a virar vampiro agora mesmo?! – perguntei preocupado
– Sim! – respondeu ele
– Oh! Sithis! Oque e fiz?! – sai do quarto correndo
Fui até a sala, ela não estava mais lá, corri por todos os corredores, salas, biblioteca, telhado, porão, quartos, perguntei a todos que pude, até que cheguei em Âlara.
– Âlara! Você viu a Katrin?! – perguntei suando de tanto correr
– Vi sim, por que? – perguntou ela se afastando-se de mim
– Não há tempo para explicações, diga onde ela está por favor! – exclamei
– Ela está lá fora, em Winterhold. – respondeu ela
– Obrigado! – beijei sua bochecha e sai correndo
Chegando na ponte na frente do colégio já conseguia ver Katrin andando em Winterhold com Bawh, os dois pareciam estar conversando.
– Katrin! – gritei, ela não me ouviu – Katrin! – repeti, novamente sem resposta
Passei correndo pela ponte, o suor me corria a testa enquanto meu sangue borbulhava, cheguei a Winterhold, e fui correndo na direção de Katrin, de longe eu já estava vendo suas presas aumentando.
– Katrin! – gritei
Dessa vez ela pareceu ter ouvido, mas não sabia de onde vinha e ficou olhando para os lados, antes que eu chega-se até ela, ouvi novamente um bater de asas e quando olhei havia um dragão pousando em Winterhold, as pessoas começaram a correr em pânico e bloquearam meu caminho, perdi a visão de Katrin. Os guardas começaram a atacar o dragão, até que o lagartão resolveu revidar e começou a soltar fogo em tudo a sua volta, e os guardas começaram a se preocupar em desviar do fogo, peguei o arco, preparei a flecha e atirei na direção do dragão, a flecha acertou seu queixo, o monstro me olhou com raiva e veio na minha direção pousando e lançando fogo a sua frente, corri na direção contraria, quando ele estava quase me alcançando um machado atingiu a cauda do dragão que rugiu de dor, era Bawh que segurava o machado, o dragão virou para o Orc e quando se preparou para incendiá-lo, uma magia de gelo o atingiu na asa, Katrin estava a esquerda dele lançando flechas de gelo em sua direção enquanto Bawh o atacava com o machado, corri e pulei em cima do dragão, tirei uma flecha da aljava e cortei sua garganta, o dragão caiu morto e seu corpo começou a se desfazer como os anteriores, trazendo aquela luz em direção ao meu corpo, todos me olharam maravilhados, mas já era tarde, quando dirigi meu olhar a Katrin ela estava pálida sem tocar o chão, com presas afiadas, todos a observaram com olhar de medo.
– Não é oque vocês estão pensando! – disse ela com lágrimas saindo do canto do olho
Todos ficaram calados com medo de se aproximar, ela levantou a mão em direção aos cidadãos, mas um rajada de gelo saiu de sua mão e atingiu uma casa fazendo a casa se congelar e formar estacas de gelo brilhante por todos os lados.
– Monstro! Ela é um vampiro! – gritou um nórdico entre a multidão
As pessoas começaram a resmungar xingamentos, e os guardas vieram com as armas preparados na direção dela.
– Não, por favor! Eu não sou perigosa! – disse ela chorando
Os guardas a pegaram pelo braço.
– Você precisa vir conosco! – disse um deles
– Não! Larguem ela! – falei apontando o arco na direção dos guardas
Bazzir apareceu e me segurou, abaixando o arco, Âlara veio correndo ver oque acontecia.
– Oque houve? – perguntou ela olhando para os guardas segurando Katrin
– Querem levar ela! Não podem fazer isso! – falei
Âlara olhou para Katrin e começou a chorar.
– Vamos agora! – os guardas começaram a arrastar Katrin
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