Diário de um Khajiit escrita por Lorde Rick Lefeaten


Capítulo 25
Encantamento "Dano de fogo"


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem, magos, ladrões e guerreiros!



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Quando terminei de ler o livro, o fechei e sai do quarto, era um bom livro, bem curto tinha apenas 5 páginas, ele contava de uma forma bem resumida a história de um Imperial de Cyrodill que viveu durante a Grande Guerra, e com seu conhecimento de encantamentos conseguiu se tornar soldado, era mais um diário para ser exato, ele acaba na página 5 porque o Imperial foi morto pelos Thalmor, mas indo ao que interessa, no livro ele explicava 3 encantamentos, cheguei ao dormitório de Âlara e bati na porta, uma elfa da floresta abriu, ela tinha cabelos e olhos castanhos bochechas rosadas e usava um vestido roxo com detalhes em dourado.

– Oi, a Âlara está? – perguntei

– Mas é claro, meu pequeno Khajiit. – ela tinha um sotaque engraçado, não aguentei e ri

– Desculpe, você fala meio engraçado. – falei

Ela riu.

– Eu sei, eu sou de Summerset Isle, me mudei para Skyrim faz pouco tempo. – explicou ela

– Sério? Que legal! Eu também não sou daqui, sou de Elsweyr! Me chamo Tinnaff, significa honra... – falei

Ela sorriu e passou a mão no cabelo.

– Sou Brinahliil, significa Irmã elfa, entre. – disse ela fazendo um sinal com a mão para eu entrar

Entrei no quarto e Âlara estava sentada em sua cama.

– Você voltou! Já leu o livro? – perguntou Âlara

– Já. – respondi

– Ah! Brinahliil é minha companheira de quarto. – disse Âlara

– Já nos apresentamos – falou Brinahliil

– Que bom, isso poupa certo tempo de conversa sem finalidade, aprendeu algum encantamento? – perguntou Âlara olhando para mim

– Sim, aprendi 3... – respondi

– Perfeito! – exclamou ela animada

Entreguei o livro, que ela colocou de volta na estante de onde tirou.

– Quais encantamentos você aprendeu? – perguntou Âlara

– “Dano de fogo” foi oque mais gostei. – respondi

– Ah, é uma boa escolha, principalmente para um arco, vamos começar. – disse ela animada

Coloquei meu arco em cima do encantador arcano, eu e ela começamos a encanta-lo, terminado o serviço ela deu o arco em minhas mãos que agora brilhava com um relevo vermelho que demonstrava ele estar com um encantamento de fogo.

– Obrigado! – falei observando feliz a arma

– Não tem de que. – disse ela sorrindo

Sai do dormitório de Âlara carregando o arco na mão fui até meu quarto onde Bazzir estava novamente escrevendo algo em uma papel.

– Oque está fazendo agora? – perguntei

– Preparando as colas de amanha, prova de arrombamento meu amigo. – disse ele sem parar de escrever

– Hum... dessa vez vou estudar. – falei pegando o livro que na capa tinha o símbolo de uma fechadura

– Wow! Oque há de errado com seu arco? – perguntou ele quando coloquei a arma sobre a mesa

– Nada, Âlara encantou para mim – respondi sorrindo

– Feitiço de fogo é? Parece bem melhor. – disse ele

– Ainda não testei, mas deve estar mesmo! – falei

Me sentei na cama e comecei a ler o texto, passei o resto do dia lendo, quando ficou de noite fui dormir, já estava até cansado de tanto ver palavras. No outro dia acordei me espreguiçando, Bazzir ainda estava dormindo, para variar.

– Bazzir! Hoje tem prova! Acorda! – falei cutucando-o

– Eu já vou, só mais 5 minutos – respondeu ele virando para o outro lado

Fui até a janela e a abri, a luz iluminou o quarto todo, Bazzir levantou a cabeça com os olhos semicerrados.

– Está bem! Eu já vou, não precisava fazer isso! – reclamou ele levantando da cama

Nos arrumamos, saímos do quarto e fomos para a sala, vi Katrin em um dos lados da sala de costas para mim, e fui até ela.

– Oi Katrin. – falei chegando perto da Imperial

Ela virou para mim, estava com um pano cobrindo o rosto todos e deixando apenas os olhos aparecendo, e usando luvas.

– Oh Nocturnal! Oque aconteceu? – perguntei – Parece que está com uma doença contagiosa!

– Eu não bebi o sangue da Bonery de novo! – reclamou ela

– Mas precisa de tudo isso? – perguntei

Ela me olhou como se eu fosse um idiota, coisa que ela fazia quase sempre, tirou uma das luvas e me mostrou sua mão, estava mais pálida que a neve que caia fora do colégio, ela colocou a luva de volta e tirou o pano que cobria seu rosto, suas presas estavam grandes e pontiagudas e seu rosto estava na mesma situação de suas mãos.

– Precisamos dar um jeito nisso! – falei

– É, eu preciso fazer as pazes com a Bonery, mas não consigo conviver com o orgulho nórdico dela... – disse Katrin revirando os olhos

– E como viveu até hoje? – perguntei

– Não sei, ela está diferente, acho que ficou mais apreensiva sobre isso quando você começou a se envolver demais nos assuntos da família dela – respondeu ela

– Não tem outra pessoa? Acho que a Âlara faria isso por bem... – falei

– Ela também não serve! Ela é elfa, precisa ser humano, Nórdico, Imperial, Redguard ou Bretão! – explicou ela

– Hum... você disse “Bretão”? – falei olhando para Bazzir que estava longe de nós – amanha posso te trazer sangue, sangue humano!

– Obrigada, estarei esperando você no meu dormitório, pois não sei se panos vão servir para me esconder para sempre... – disse ela

– Está bem, eu levarei até seu dormitório! – falei

Zoorie, professora de arrombamento, entrou na sala com sua peculiar bolsa que carregava no ombro da qual tirou as provas.

– Vocês terão 20 minutos para a prova escrita. – disse ela entregando as provas

Após entregar todas, se sentou em sua mesa e ficou olhando a sala por cima

– Com licença, garota! – disse ela olhando para Katrin

– Sim? – respondeu Katrin

– Tire esses panos! Como saberei se você não está usando-os para colar? – exclamou Zoorie

O olhar de Katrin ficou preocupado enquanto toda a sala e encarava.

– Como acha que eu poderia usar os panos para colar? – perguntou Katrin preocupada

– Deixa pra lá! – disse Zoorie bufando

Katrin deu um suspiro aliviado, após os 20 minutos, todos fizeram o mesmo que na prova de Ilusão, foram para fora da sala e foram entrando em ordem alfabética, novamente ao chegar na minha vez entrei na sala, Zoorie estava em sua mesa com um cofre a sua frente.

– Se conseguir abrir o cofre, você passa direto, caso contrario vou medir que distancia você estava do ponto certo, você tem três chances – disse ela me entregando três gazuas

Coloquei a gazua na fechadura e comecei a mexe-la, tentando ouvir atentamente oque se passava lá dentro, a sala estava totalmente silenciosa, até que achei um ponto que parecia o certo, girei a gazua, mas ela se quebrou.

– Chance dois! – disse ela anotando algo num papel

Fiz o mesmo, mas dessa vez parei em outro ponto e girei a gazua, novamente ela se quebrou porém bem perto do ponto exato.

– Chance três! – disse ela

Coloquei a gazua perto do ponto anterior mexi um pouco, e então girei a fechadura que se abriu.

– Muito bom. – disse ela com um tom seco

Olhei dentro do cofre, havia um papel escrito “Você passou”, limpei um suor frio que corria pela minha testa e sai da sala.


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Notas finais do capítulo

"Provas" até em Skyrim, elas te perseguem '-'



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