Diário de um Khajiit escrita por Lorde Rick Lefeaten


Capítulo 11
Uma história de Lobisomens


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem!



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Ao chegarmos ao dormitório de Katrin, Bazzir começou a examinar o quarto, ele parou nas marcas de mãos na parede, olhou atentamente para elas e deu uma risada significativa.

– Tenho uma boa e uma má noticia, qual quer ouvir primeiro? – perguntou ele se virando para Katrin

– Estou triste demais para a má noticia, quero a boa! – exclamou ela

– A nórdica baixinha está viva... – disse ele

Um sorriso se formou no rosto de Katrin.

– E qual é a má? – perguntei

– Não é por muito tempo! – completou ele

O sorriso de Katrin se desfez em uma cara de duvida.

– Onde ela está? – perguntei

– Provavelmente em um acampamento perto de Riften. – respondeu ele

– Riften? – ainda não conhecia todas as cidades de Skyrim, e essa era uma das que ainda não conhecia

– É uma cidade do sul. – disse Katrin

– É longe? – perguntei

– Digamos que é melhor irmos logo! – respondeu Bazzir

Katrin pegou seu machado e saiu do dormitório correndo, nós a seguimos, quando chegamos do lado de fora do Colégio, em Winterhold, só precisamos de uma forma de chegar a Riften rápido.

– E agora? – perguntei

– Temos que chegar em Riften antes da Lua aparecer... – disse Bazzir olhando para o Sol que não faltava muito para se pôr

– Precisam chegar a Riften? – disse Âlara aparecendo atrás de nós

– Sim! Bonery esta em perigo! – exclamou Katrin

– É, os lobisomens... – antes que eu terminasse minha frase Bazzir tapou a minha boca com a mão

Âlara nos olhou desconfiada, depois se virou.

– Tem uma carroça na entrada de Winterhold... – disse Âlara apontando para a carroça

– Uma carroça?! – Katrin correu para o lugar designado

– Por que tanta urgência em ir a Riften? – perguntou Âlara

– Nada... – respondeu Bazzir seguindo Katrin

– Senhor, por favor! Precisa deixar nós usarmos sua carroça! – exclamou Katrin ao Redguard que guiava a carroça

– Desculpe, não posso sair dando minha carroça a qualquer um que passa na minha frente! – disse o Redguard

– Você não entende! É uma questão de vida ou morte! – disse Katrin

O Redguard fez um olhar que já dizia que ele iria negar.

– Está bem então... nós podemos pagar! – disse Katrin colocando um saco de moedas na frente do Redguard

Ele observou o dinheiro com atenção e então puxou a corda dos cavalos.

– Subam e estaremos em Riften antes do pôr do Sol! – disse o Redguard

– Esse é o objetivo... – falou Bazzir subindo na carroça

Eu e Katrin subimos logo depois, Âlara ficou em Winterhold olhando a carroça se afastar curiosa sobre o porque de tudo aquilo

– Por que Âlara não pode ir conosco? – perguntei

Bazzir se certificou que o Redguard que não estava nos ouvindo.

– Lobisomens e Vampiros são proibidos em Skyrim, ela não pode ficar sabendo. – respondeu Bazzir

– E agora, será que pode explicar oque Bonery está fazendo em Riften? “Comedor de ossos” – perguntou Katrin olhando para Bazzir

– Bem, vocês encontraram o navio não é? – perguntou Bazzir

– Encontramos... – respondi curioso pela história que ele contaria

– Aquele navio era do meu pai, o líder dos caçadores de Lobisomens, quando a praga dos Lobisomens chegou a Skyrim o rei supremo pediu que mandassem caçadores de High Rock, minha terra natal... – disse ele

– Então você não é nativo de Skyrim? – perguntei

– Não. – respondeu ele diretamente

– Continue! – disse Katrin

– Depois que chegamos conseguimos muitos Lobisomens perto de Windhelm, e os mantemos presos em jaulas naquela navio, até que um dia de noite, não sei exatamente como, mas eles conseguiram fugir, e atacaram toda a tripulação, meu pai quis salvar eu e minha mãe, mas um daqueles monstros entrou na sala onde estávamos e nos atacou, ele mordeu minha mãe então ela se transformou, eu e meu pai corremos de lá, enquanto fugíamos pelo navio víamos os marujos sendo estraçalhados e outros se transformando... – disse Bazzir

– Por que uns viravam e outros não? – perguntei

– Você só é infectado por um Lobisomem, se ele te morder, mas raramente isso acontece, geralmente ele irá preferir comer sua carne inteira... – respondeu Bazzir

– Espero que a história não tenha acabado! – exclamou Katrin sem paciência

– Nós não tínhamos como sair do navio, estávamos longe da terra, então fomos ao leme do navio e meu pai virou o curso para a terra, enquanto ele fazia isso um dos Lobisomens veio por trás de mim e me mordeu, eu gritei, meu pai me olhou e começou a chorar ele enfiou uma adaga no Lobisomem oque fez ele me soltar, mas eu já estava mordido, infectado, antes que a doença começasse a ter efeito, meu pai me pegou e me levou para a sala de pesquisa, era onde estávamos, antes desse desastre acontecer, tentando descobrir uma cura para a Licantropia, mais conhecida como doença do Lobisomem, lá certas pesquisas que fazíamos afirmado que o sangue de um Vampiro poderia parar a doença... – disse Bazzir

“Certas pesquisas”? – perguntou Katrin

É, de acordo com essas pesquisas o “vírus” que causa o Vampirismo se fosse colocado no corpo dos Lobisomens podia matar o vírus que já estava dentro dos Lobisomens, fazendo eles voltarem a ser pessoas normais. – explicou Bazzir

– Quanta besteira... – resmungou Katrin

– Posso continuar? – perguntou Bazzir olhando para Katrin

– Claro, claro. – respondeu ela

– Vendo isso, ele resolveu que quando o navio chegasse a terra ele iria procurar um Vampiro o mais rápido possível, mata-lo e dar o sangue dele a mim, então ele juntou os papéis das pesquisas, mas um Lobisomem derrubou a porta de onde estávamos, e mordeu meu pai, ele teve reflexos rápidos, pegou a espada em cima da mesa e atacou o monstro, eu era muito pequeno para entender direito oque estava acontecendo, e só conseguia pensar na mordida que havia levado que doía muito, de repente o navio estremeceu, havíamos chegado em terra porém batido em uma pedra, nós dois saímos do navio, lá fora tinha um acampamento de Bretões, mas meu pai se transformou, e matou todos na minha frente, era o acampamento onde nós comemos o Horker... – disse Bazzir

– Mas... os Lobisomens não podem controlar sua transformação? – perguntei

– Podem, eles podem, mas em momentos em que as emoções são muitos fortes, eles se transformam contra sua vontade... – explicou Bazzir

– Quer dizer que se te deixarmos com raiva, você pode virar um Lobisomem? – perguntou Katrin

– Sim. – respondeu Bazzir diretamente, ele fez uma pausa e depois continuou – é por isso que eu sou assim, despreocupado, para evitar esse tipo de situação!

– Faz sentido... – disse Katrin

– Enfim... depois de matar todos no acampamento, meu pai voltou ao normal, ele pensou que seriamos aceitos pelo povo de Skyrim como pessoas normais, mas não, todos nos viam como lobos gigantes e assassinos, e não dava para esconder a Licantropia, já que sempre que a raiva ou a tristeza vinham, viramos Lobisomens, então, quando fiquei mais velho meu pai me mandou para morar com o meu tio, ele tinha medo de um dia virar um Lobisomem e acabar me machucando, depois que meu tio descobriu sobre a doença que eu tinha me mandou para fora da casa dele e eu fui morar no Colégio de Winterhold, nesse tempo, meu pai criou uma nova religião, onde eles tentam beber do sangue de um Vampiro para voltar ao normal, ele e toda a tripulação do navio que sobreviveu, depois de sua morte, os outros continuaram com esse culto, até hoje, porém os Vampiros são difíceis de encontrar, então quando descobriram da Katrin devem ter invadido o quarto dela, mas quando viram Bonery lá pensaram que ela fosse a Vampira, e a levaram... – disse Bazzir

– Eles querem beber o sangue da Bonery?! – exclamou Katrin preocupada

– Sim. – respondeu Bazzir


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Notas finais do capítulo

História dos Lobisomens inventada por mim! ^-^



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