Bad Heroes escrita por Katreem


Capítulo 3
Visits and The Scientist


Notas iniciais do capítulo

Eu realmente estou em dúvida sobre colocar Emison nesta fanfic, então me ajudem com suas opiniões em relação à isso. Enjoy!



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Já estava dando quase três horas da tarde quando Spencer finalmente atendeu a porta de sua casa e me explicou que tinha demorado a fazer isso porque estava dormindo, o que analisei ser verdade pela sua cara levemente amassada e os cabelos despenteados. Agora, de frente para o espelho que pegava todo seu corpo por inteiro, ela rezingava incansavelmente sobre nossa ida à casa ao lado já que Alison era vizinha de Spencer e tudo que tínhamos que fazer para vê-la era cruzar a cerca branca que dividia as duas casas vitorianas. Ela dizia que não havia necessidade em fazermos isso e talvez não tivesse realmente, já que muito provavelmente as mesmas “coisas” que estavam acontecendo conosco também estavam acontecendo com ela. Mas era bom confirmar com a própria para saber da verdade.

— Vá na frente, Emily. — Disse ela enquanto ajeitava o cinco de fivela no vestido. — Chego lá em dois minutos.

— O que? — Protestei visivelmente confusa. — Porque não podemos ir juntas?

— Porque você não pode ir sozinha? — Rebateu com outra pergunta, algo que abominei.

— Por que... — Pensei em uma resposta plausível para o momento, concluindo que o único motivo de não ir lá era que estava morrendo de embaraço e até medo de ser expulsa. Imaginei por alguns segundos como deveria ser a propriedade dos DiLaurentis por dentro, visto que eu nunca estive lá antes, e várias imagens de um lugar sujo e bagunçado tomaram forma na minha cabeça. — sei lá, Spencer. Eu só quero que você esteja lá. — Disse manhosamente com intenção de amolecer o coração dela. Spencer virou o pescoço para trás, sorrindo meigamente antes de começar a falar.

— Aria e Hanna já devem estar lá, Emmy. — Deu alguns passos na direção da sua cama, onde eu estava sentada, e continuou. — Vou estar lá em dois minutos, prometo. — Beijou minha testa antes de se dirigir até o banheiro.

— Tudo bem, tudo bem. — Revirei os olhos entediados e apanhei a jaqueta de couro de Alison que eu havia deixado ao meu lado na cama quando cheguei. Ela tinha me emprestado na noite anterior quando todas acordaram e minha blusa estava toda esburacada, mostrando mais do que deveria.

Atravessei a cerca que dividia os territórios das duas famílias e observei a janela do imaginável quarto de Alison, presumindo que nem Hanna e nem Aria deveriam estar lá com ela, o que me deu nos nervos. Ter que ficar por meros dois minutos sozinha com a criatura detestável de Alison era uma coisa que tirava qualquer um do sério, se já não aguentava ter que dividir a mesma sala de aula com ela imagine isso então.

Rodeei a jaqueta dela na mão enquanto apertava suavemente a campainha da casa admirável à minha frente. A porta não foi aberta, o que me incitou a apertar a campainha novamente e minutos depois o barulho de chaves na porta soou e eu respirei fundo.

— Uh... Posso ajudar? — Um garoto estava na porta, com um aspecto incerto e duvidoso no rosto.

— Ah, eu queria saber se a Alison está em casa. — Sorri educadamente. O cabelo louro dele esvoaçou de leve, fazendo-o passar a mão pelas madeixas um pouco longas. Ele me olhou com um olhar estranho, como se estivesse duvidando do que eu tinha dito.

— Quem é você? — Inclinou a cabeça na minha direção.

— Sou uma amiga. — Mantive o semblante educado no rosto.

— Você? Amiga da Ali? — Apontou o dedo para mim. — Toda engomadinha desse jeito? — Apontou o mesmo dedo para as minhas roupas. Por uma fração de segundos meus olhos correram por seus braços fortes e apertados na camiseta azul-escuro que ele vestia, mas depois me voltei ao seu rosto bem delineado e parecidíssimo com o de Alison.

— Qual o problema com as minhas roupas? — Franzi o cenho devagar. Ele sorriu lindamente.

— E só que as amigas da Ali sempre se vestem como punks ou roqueiras tipo a Hanna, sabe? — Justificou parecendo mais educado dessa vez e não rude como tinha soado segundos atrás quando se referiu à mim como “engomadinha”. Apenas assenti de leve, sorrindo no processo.

— É que nós não somos exatamente amigas. Somos apenas colegas. — Falei por fim, sentindo passos entoarem atrás de mim pelo gramado verde.

— Talvez nem isso. — Uma terceira pessoa pronunciou e quando olhei para o lado, Spencer estava lá com seu ar de superioridade engatado no rosto redondo.

— Spencer Hastings. — O garoto disse meticulosamente, estreitando os olhos azuis acinzentados.

— Jason DiLaurentis. — Spencer proferiu de forma altiva.

— O que quer com a Ali? — Jason se escorou no batente da porta e cruzou os braços fortes.

— Receio que não seja da sua conta. — Ela rebateu insipidamente.

— Ela está lá em cima, primeira porta à esquerda. — Revirou os olhos e nos deu passagem para entrar.

Por dentro, a casa era diferente de tudo que eu idealizei. Com quadros de pintores contemporâneos nas paredes pintadas de azul-índigo, a mobília antiga e elegante dando um ar antigo à decoração. Fotos de Alison e Jason espalhadas pelas estantes, um retrato de Jessica DiLaurentis em cima de um piano preto e outro de Alison quando deveria ter pelo menos nove anos estava logo ao lado.

Subindo às escadas com Spencer logo atrás, enxerguei a porta do quarto de Alison logo á frente, como Jason havia indicado.

— Não bata na porta, entre com tudo para dar um susto naquela vadia. — Spencer sussurrou no meu ouvido com o tom carregado de crueldade. Eu apenas ri e continuei andando em direção à porta.

****

— Isso é algum tipo de motim nerd? — Alison questionou com os olhos cravados em Spencer quando já estávamos todas juntas no quarto dela. Também muito diferente do que imaginei, era pintado de cor-de-rosa com algumas pinturas na parede, acessórios decorativos e vários livros. Alison permanecia enrolada nos milhares de lençóis em volta do corpo, sua pele estava mais descorada do que nunca e eu poderia até arriscar que ela estava mais branca do que Aria. O quarto também estava frio, mesmo que o ar-condicionado estivesse desligado.

— Isso nos seus cílios são raspas de neve? — Spencer ignorou a pergunta de Alison, se aproximando da cama de casal onde ela estava sentada com as costas apoiadas na cabeceira.

— Raspas de neve? — Ela franziu o cenho que se tivesse escutado algo ridículo e sem fundamento. — Porque diabos teriam raspas de neve nos meus cílios, Spencer?

— É verdade, Ali. — Hanna concordou seriamente.

— Sério? — Alison passou as mãos pálidas pelos cílios tirando o pó branco deles.

— Alison... — Comecei temerosa.

— Me chame de Ali, por favor. — Ela cortou, se levantando da cama com uma presteza súbita que fez Aria erguer as sobrancelhas negras.

— Isso é loucura! — Spencer exasperou jogando as mãos para cima. — Aria está flutuando pelos cantos; Emily está lendo as mentes das pessoas; Hanna está com fogo correndo nas veias e eu estou com água correndo nas minhas!

— O que? — Alison perguntou incrédula, tirando a camiseta do pijama cinza que usava, exibindo um sutiã preto e sem muitos detalhes. — Sério isso, Hanna? Ou Spencer não tomou os remédios certos hoje? — Continuou debochadamente enquanto apanhava uma peça de roupa no cabide, o que me fez bufar de raiva.

— Talvez devesse se olhar no espelho, Ali. — Spencer disse se aproximando do espelho do quarto de Alison.

Ainda com o meio sorriso debochado no rosto, Ali encrespou o cenho e então fez o que Spencer havia dito. Assim que seus olhos azuis encontraram seu próprio reflexo no espelho vi qualquer resquício de deboche evaporar de suas características, dando lugar à um aspecto espantado e desluzido. As mesmas linhas que surgiram em Hanna mais cedo nasciam pelas costas de Ali, se estendendo até o pescoço, mas as que apareciam em Alison eram de um azul brilhante, lembrava a cor dos personagens do filme Avatar, pois tinham o mesmo tom de azul.

— Não... — Consegui balbuciar em desespero. Alison vestiu uma blusa vermelha com letras garrafais no peito que diziam: ATIRAR PRIMEIRO, PERGUNTAR DEPOIS rapidamente e depois se voltou para todas com um olhar indecifrável e então um embaralhado de vozes se instalou no interior do meu cérebro. Reconheci a voz de Spencer embaralhada com a de Hanna, em seguida a de Aria dizendo: “Será que não se incomodam de me carregar o tempo todo?” Estava claramente se referindo ao fato de Spencer tê-la carregado até o quarto de Alison quando ela chegou minutos depois de eu e Spencer subirmos. Jason tinha se oferecido a fazer isso, mas o olhar malicioso que ele nutria para com Aria fez Spencer se prontificar a fazê-lo, Aria não protestou e apenas assentiu quanto ao argumento de Spencer.

— Acho que conheço alguém que pode nos ajudar. — Ali finalmente se pronunciou com os olhos fugindo de contato com qualquer uma de nós.

— Como assim ajudar? — Aria se aproximou fazendo Ali olhar o chão rapidamente com o barulho que a cadeira fez ao girar no carpete. “Carpete idiota, já deveria tê-lo tirado daí.” A voz de Alison dissera desdenhosamente, mas quando a olhei ela não mexia a boca indicando que havia falado e então me dei conta de que era o que ela estava pensando.

— Nos ajudar a entender o que está acontecendo conosco? — Spencer irrompeu.

— Talvez. — Alison deu de ombros, caminhando até porta e a abrindo, nos dando passagem para o corredor.

Talvez? — Spencer questionou, mas Ali não pareceu dar atenção.

— Esperem um minuto. — Avisou antes de entrar pela porta azul que estava de frente para seu quarto. Deduzi que fosse o quarto de seu irmão mais velho tão insolente quanto ela.

— Aonde ela foi? — Aria inclinou a cabeça para o lado de uma maneira fofíssima, arrancando de mim um “Awn” interno. Spencer deu de ombros quanto a pergunta e segundos depois, Ali saiu da mesma porta carregando uma chave com um chaveirinho de uma bolinha de futebol americano.

— Vamos nessa, senhoritas. — Anunciou se movendo na direção da escada enquanto Hanna colocava Aria nos braços e Spencer pegava a cadeira.

— Aonde pensa que vai? — Jason, que estava sentado no sofá bege da sala, questionou quando chegamos ao cômodo.

— A nenhum lugar que seja da sua conta. — Ali repeliu no mesmo instante e Jason se levantou do sofá com um sorrisinho irritante nos lábios.

— Eu devia saber que você estava mentindo sobre estar doente. — Ele deu a volta no sofá e andou em passos lentos até Alison. — Mas de qualquer maneira, eu me lembro muito bem da mamãe dizendo: “Jason, não deixe sua irmã pisar um pé fora desta casa.” E como sou um bom filho, vou obedecê-la. Você não vai à lugar nenhum ou então...

— Ou então o que? — Alison deu um passo à frente com um olhar desafiador brincando nos olhos azuis. — Vai contar para a mamãe?

— Isso mesmo. — Ele sorriu da mesma forma para ela.

— Conte e eu falo para ela o que você e seus amigos nojentos andam fazendo no seu quarto com a porta trancada. — Retrucou mordaz. Pude ver o veneno pulsar nos seus olhos e a fúria saltar nos olhos de Jason.

— Vadia.

— Imbecil. — Ela contrapôs antes de se virar e andar até a porta principal de forma despreocupada, sendo seguida por todas nós.

— Está tudo bem aí? — Ouvi Hanna me perguntar por um instante quando parei de andar de repente no gramado verde-limão dos DiLaurentis. Uma dor de cabeça implacável me atingiu com força e violência, uma raiva desconhecida invadia meu cérebro de maneira inexorável.

— Sim, eu só... — Não consegui completar tal frase ao sentir a mão de Ali tocar meu antebraço e a dor na minha cabeça triplicar de tamanho.

— Precisamos ir logo. — Ela disse sem nenhuma expressão no rosto branco feito as nuvens. Em seguida nos guiou até uma BMW estacionada no meio fio enquanto mantinha a mão firme no meu cotovelo. Olhei de soslaio para Spencer para perceber que ela não gostava nenhum um pouco daquele contato. Não era segredo que as duas se odiavam desde que se conheceram e que Spencer abominava qualquer pessoa que mantivesse contato com Ali, fato pelo qual também não suportava Hanna.

Spencer colocou a cadeira de Aria no porta-malas e em seguida entrou no banco da frente enquanto Ali se acomodava no do motorista e eu ajudava Hanna a colocar a pequena garota que ela carregava no banco de trás para depois nos acanharmos também. A dor na minha cabeça diminuía gradativamente enquanto afivelava o cinto de Aria, que estava sentada entre eu e Hanna.

— Tome, seu casaco. — Estendi minha mão com a jaqueta para Alison.

— Achei que nunca mais fosse devolver. — Ela a tomou nas mãos rapidamente.

— Esse carro é seu? — Spencer, como sempre, perguntou.

— Não. — Alison sorriu. — É do Jason. — Ela puxou o freio de mão.

— Ele vai ficar furioso. — Aria comentou.

— Essa é a diversão, Pequena Grande Aria. — Ali se virou para olhar Aria com um sorriso travesso nos lábios. — O perigo é a diversão. — Disse antes de arrancar velozmente com o carro.

****

Agora, era eu quem colocava o corpo delicado de Aria na cadeira de rodas que estava parada na calçada enquanto sentia a estranha sensação de que ela era tão leve quanto uma puma.

— Faz tempo que não venho aqui. — Hanna comentou, tirando alguns fios de cabelo do rosto por conta do vento forte que se arrastava por Rosewood.

Muito tempo. — Alison completou enquanto escorregava as mãos pelos apoios na cadeira de Aria, empurrando-a para dentro de um prédio simples, porém sofisticado.

— Laboratório de Ciências Humanas. — Spencer leu o letreiro no alto do prédio que não deveria ter nem dez andares.

— O que viemos fazer aqui, afinal? — Olhei-a, vendo que Hanna, Alison e Aria já haviam entrado.

— É o que vamos descobrir. — Ela me puxou pela mão até a porta de vidro na entrada.

Ao chegar ao salão de entrada, notei que Alison seguia em direção ao elevador com Aria e Hanna logo atrás, eu e Spencer apressamos os passos para conseguir entrar antes que as portas metálicas se fechassem por completo. Quase correndo, conseguimos entrar antes disso.

— É bom saber que vocês iam esperar a gente. — Spencer comentou com a ironia se espalhando pelas quatro paredes estreitas do elevador. Hanna e Aria sufocaram um riso.

— Eu ia segurar a porta para a Emily, mas quando vi que você estava junto resolvi deixá-la se fechar, sabe? — Alison olhou para de mim para Spencer com um sorriso inteiramente zombeteiro. Spencer até abriu a boca para responder, mas o barulho que o elevador fez ao abrir as portas interrompeu a obra.

Ali saiu caminhando na frente pelo corredor branco com cheiro de produtos de limpeza, e nós ficamos mais atrás enquanto Spencer ainda apertava a mão na manga do meu casaco.

Alison parou no meio do corredor parecendo impaciente com nossa demora.

— Desse jeito não vamos chegar nunca. — Ela comentou ardilosamente. Revirei os olhos.

Assim que nos aproximamos mais, ela nos conduziu até uma porta azul no final do enorme corredor com um aviso colado em si. LABORATÓRIO DE TESTES, ele dizia.

— Será que ele está aí, Ali? — Hanna sussurrou, parando a cadeira de Aria próxima da porta.

— Ele quem? — Spencer se intrometeu.

— Claro que está, Hanna. — Alison ignorou Spencer deliberadamente, fazendo-a olhá-la com uma raiva reprimida.

Ali tocou os dedos na maçaneta levemente, porém, esta foi tomada por uma fina camada de gelo que se esticou por uma pequena área da porta. Alison recolheu a mão imediatamente, com as pupilas dilatadas.

— Mas o que... — Ela protestou impressionada.

— Me deixe fazer isso. — Hanna irrompeu, alcançando a maçaneta com a mão esquerda.

Ao contrário do que aconteceu com Ali, a porta não se congelou, mas a camada de gelo que havia sobre ela se derreteu no mesmo instante em que Hanna pôs a mão no puxador. Em um ato instintivo, ela também recolheu a mão.

— Tudo bem, eu faço. — Estendi o braço, abri a porta e desta vez (felizmente) não houve nenhuma reação estranha.

Dentro era um local amplo e bem arejado, uma sala com mesas brancas e vários frascos de experimentos que se assemelhavam aos que utilizávamos nas aulas de química, mas estes pareciam profissionais, para uso exclusivo de cientistas. Líquidos de todas as cores preenchiam o conteúdo dos frascos de diversas formas e tamanhos que estavam nas mesas.

No canto da sala, havia uma mesa branca com um laptop aberto e alguns recipientes ao lado. Um homem vestido em um jaleco branco estava concentrado na mistura dos componentes, usava luvas brancas e óculos de proteção enquanto jogava um fluido vermelho de um frasco para o outro.

— Fitzgerald... — Alison disse suavemente, passando os dedos pela borda de uma das mesas, onde uma casta de gelo se formou em seguida. As mãos do homem pareceram tremer descontroladamente, tanto que derrubou os frascos que tinha nas mãos, sujando o chão branco com o líquido vermelho assim que os vidros se espatifaram no chão.

— Alison? — Ele disse entre gaguejos, se virando em seguida.

— Claro que sou eu! Quem mais seria? — Ela respondeu como se fosse óbvio.

O rapaz de cabelos negros passou os olhos por todas nós lentamente, parecendo surpreso em nos ver.

— Oi, Ezra. — Hanna saudou sem muito ânimo e o homem assentiu contidamente.

— O que estão fazendo aqui? — Ele franziu o cenho, olhando de Hanna para Ali.

— Também é bom te ver, Ezra. — Ali cumprimentou com um sorriso irônico moldando os lábios.

— Você não respondeu minha pergunta. — Ele parecia imensamente desconfiado.

— Têm acontecido umas coisas bem estranhas com a gente. — Ela começou e senti Spencer soltar meu braço lentamente. — E eu acho que você pode nos ajudar. — Continuou enquanto eu parei para olhar meu braço onde Spencer havia segurado, notando a manga da minha camisa completamente molhada.


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Notas finais do capítulo

O próximo continua no ponto de vista da Em. Bjs.