O céu está nublado... Um frio confortável, e um ótimo momento... Para Brincar na Neve... Só de se lembrar de Anna brincando na neve pela primeira vez fora dos portões, fora da prisão... De pedras, altas... E de dor... E solidão... Que Elsa havia criado em volta de Anna por toda sua infância... Oh Elsa se culpava por isso todos os dias... Mas então, deixava para lá e queria simplesmente curtir o momento com sua irmã e Olaf, como nos velhos... tempos...
 -Rainha Elsa? - Elsa houvera despertado de um profundo... Devaneio, que a levou para muito longe... Da reunião em que estava (Mas que decepção ein Elsa). Os duques e nobres, todos presentes olhavam para Elsa inconformados e incomodados, era como se ela não estivesse ouvindo absolutamente nada!
 -Ah! Me perdoem eu estava... - Elsa sentiu suas bochechas corarem de vergonha, havia, de fato retornado a Arendelle... Mas, mais parecia que quem de fato voltara, fosse sua coroa. Como rainha, o que não lhe faltava eram responsabilidades, muitas responsabilidades, mas como? Como lidar? Não estava preparada para isso. Afinal, viveu a infância e a adolescência trancada em um quarto... Não lhe foi dado o direito de viver o que uma vida tem a oferecer, então "apenas supomos" que ela não era muito social... - Um pouco distraída...
 -Tudo bem Rainha Elsa, a reunião já acabou mesmo... Certo? - Elsa que ainda estava um pouco avoada, admirou a gentileza do rapaz. Ele seria o suposto segundo representante do reino de Sunshimmer. De cabelos... Completamente brancos como neve, alto, dono de olhos incrivelmente azuis, era de uma beleza totalmente diferente para Elsa, mas se bem que ela não havia conhecido muitos outros, ou até qualquer outro tipo de beleza... Deveria ser só bobagem de sua cabeça... Mas percebeu que ele a olhava com um olhar um tanto... Como pode se dizer... Paralisado? Então se deu conta que ele ainda esperava por sua resposta. Oh céus onde estão seus modos Elsa??
 -A-ah! Sim... Claro, a reunião, já acabou! Podem ir... cavalheiros - Todos levantaram-se absolutamente na mesma hora, esboçando cansaço para dar em vender, já estavam cansados provavelmente de tantas falas, discursos e perguntas, e sua representante apenas, sonhando acordada. - Seu nome é Jackson... certo? - Elsa perguntou ao jovem albino que antes de fechar a porta afirmou.
 -Sim vossa majestade... Deseja alguma coisa?
 -N-não... Obrigada... - Elsa conclui gentilmente, corada, mas que droga Elsa. Que logo após foi presenteada pelo jovem com o sorriso mais gentil que Elsa já vira, e então a porta se fecha, e novamente Elsa está sozinha.
 
   Enquanto isso do lado de fora dos portões, uma ruiva desconsolada, que quase sempre andava com um belo sorriso no rosto e via beleza até onde não houvera nada, pura poesia em formato de garota. Estava lá... Sentada, se derramando em uma expressão desanimada e avoada...
 -Anna? Tá tudo bem?... - Uma voz ofegante de cansaço, a atingiu como um alarme que estava a despertando de um sono profundo...
 -Sim... Estou... Bem Kristoff... - falou ela em um tom tão desanimador que chegou a pesar no coração do jovem que tanto estava se esforçando em animá-la.
 -O que está havendo? - perguntou preocupado o jovem de cabelos castanhos bagunçados embaixo de uma touca de algodão. A garotinha desolada a voar longe, ou talvez nem tão longe, em seus pensamentos. Começa a juntar todos seus sentimentos em dor e angustia, e como a boa criança que é aquela garota de 19 anos na cara, estampa um biquinho com seus olhos brilhando em lágrimas que tanto se prendiam aos seus olhos azuis piscina. E ela apenas olhava para o céu vendo os flocos de neve caindo em um vale suícida de poesia e dança. Os pequenos resquícios de neve caiam como dança, uma valsa bem ensaiada ao som do ambiente.
   Kristoff sabia que ela estaria prestes a silenciosamente deixar com que as lágrimas rolassem, sentado ao seu lado, a envolveu em um abraço quentinho e aconchegante. Passando o braço pelas costas da pequenina ruiva solitária, depositando em sua bochecha rosinha ao natural, um selinho, inocente e doce, quase como um "beijinho no dodói".
 -É que... - falou Anna, como esperado, com os olhos mareados - Depois de esperar tanto... tanto tempo, para Elsa me ouvir... E-eu... Eu esperava se quer uma resposta feliz... Eu não sei... Talvez no fundo eu acreditasse que já era chegada a hora do nosso "final feliz"... - Kristoff respirou fundo, Anna esperava por algum tipo de consolo que ele, no mínimo, tentaria até seu último miolo explodir uma forma mais doce possível de a consolar. Então em seus devaneios, mergulha no profundo azul dos olhos da doce Anna, que tão azuis quanto um lago ao balançar de uma brisa fresca de verão, marejados converteu seu olhar a um nível ainda mais profundo, como a superfície de um imenso oceano. O efeito de suas lágrimas, dolorosamente, embelezava a poesia em seu olhar... As vezes se perguntava se a garota era de fato uma poeta, ou ele mesmo estaria escrevendo a tal poesia.
 -Veja bem Anna... Você... Trouxe, Elsa de volta para Arendelle... E bem... Ela é rainha... Todos no mínimo ficaram eufóricos, mas o reino precisa de liderança. É deveras desapontador, mas Elsa tem muita responsabilidade agora... E isso consequentemente se torna... Um... Dever - Confusa. Estava confusa com o descurso de Kristoff, quando se colocou a uma jornada em busca de Elsa... Talvez, na verdade seu coração... Queria... Apenas clamar, em desespero, pela última vez, no qual tentaria fazer... Com que Elsa abrisse a porta...

  Seu coração houvera de fato apagado qualquer vestício de herança, poder... Realeza... Pra fora... Para o lixo.
  A garota de olhos oceanicos o fitou por um tempo, e o abraçou. Era angustiante para o jovem que Kristoff, que podia sentir a dor e a saudade que ela sentia da irmã, mesmo estando próximas, tão, próximas...
  Sven apareceu dentre as árvores correndo e focinhou entre Kristoff e Anna, lambendo seus rostos, mas logo após escolhendo apenas por lamber Kris repetidamente, Anna não pode segurar uma gargalhada, que com certeza fez Kristoff se sentir melhor. E logo depois um Olaf esportista que tentava, falhamente, correr atrás de Sven. Porém a rena era mais rápida, com certeza!
 -Ahhhhh! Vocês me acharam?! (Tadinhos, depois de anos) POIS EU DUVIDO ME VENCEREM EM UMA CORRIDA ATÉ OS PORTÕES! 
 -Ar... ar... arh não, os portões não por... por fa... -  interrompendo o clamor de Olaf (Pobre Olaf).
 -Isso é oque vamos ver! - Kris forja uma voz para Sven, como sempre, e logo em seguida os dois saíram em disparada, e Olaf lá pegando o fôlego... Oh pobre Olaf de cara na neve.
 -E cadê eles Anna? - pergunta Olaf após se re-erguer cansado.
 -Eles foram correndo até os portões do castelo, é melhor você se apressar! - Viu Olaf sair correndo todo desleixado até cair com a cara no chão de tanto cansaço... Tentou, mas não pode, não rir de sua situação.