Pokémon - Two Steel Friends escrita por Ivsu


Capítulo 25
A doença misteriosa! Amphy será curado?


Notas iniciais do capítulo

Hey, hey, hey!
E aí, pessoal? Tudo bem com vocês? Como está indo esse ano? Na verdade, como foram suas festas de carnaval?
Desculpem por não postar por todo esse tempo... É que eu tive que passar uns dias com minha mãe. Eu poderia ter escrito, mas estava sem PC. E sem internet também.
E quando eu voltei, fui atingido por preguiça e tals...
Mas! Isso não é problema! Pois agora eu voltei para postar a nossa querida fic!
Então, vamos lá!



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Eu não me movia. Me sentia paralisado. Eu estava completamente surpreso com aquilo que tinha visto. Meu cérebro ainda tentava entender o que havia acontecido, quando sinto minha calça sendo puxada.

— POKE!

— QUE? QUE? COMO? – Berro, voltando ao meu senso. Olho pros lados e percebo que Dock estava me chamando – Ah, é você, garoto... Desculpa, eu achei que vi algo e aí viajei...

— O que você viu foi Suicune... – Dizia uma voz masculina atrás de mim. Dei um salto e me virei para ver a fonte da voz e me deparo com um rapaz um pouco alto, com cabelos castanhos claros, roupas formais roxas e usando capa e sapatos brancos. Seus olhos eram num tom de um azul cristalino. Eu tive a sensação imediata de que já o conhecia.

— De onde você saiu? Aliás... Eu acho que já te vi antes...

— Eu sou Eusine, lembra? Eu estava na Torre Queimada de Ecruteak investigando os Pokémon lendários e acabamos nos conhecendo...

— Ah é! Você é aquele moço lá que--

— Suicune... É tão bonito!... Eu pude o ver correndo rapidamente pelas ondas. Ele é tão rápido que as pessoas só veem uma imagem desfocada por onde ele passa... – Dizia Eusine, olhando para o céu enquanto devaneava. Ele rapidamente sai desse transe e olha diretamente para mim – Interessante. Suicune parece que aparece perto de você... Será que ele... Está analisando você?

— Não tenho ideia...

— Mas eu tenho uma! – Ele estalou os dedos – Quando nos conhecemos, você me falou que os Pokémon Lendários gostam de testar nós, humanos, certo? Se eu poder provar que para Suicune que eu sou digno de sua amizade em uma batalha...

— Ótimo! Te desejo sorte! Até ma--

— E você irá me ajudar! – Dizia Eusine, apoiando sua mão em meu ombro.

— EU? Mas é que eu--

— Por favor, garoto! Ajude-me! Eu preciso que Suicune me reconheça! – Implorava.

— Sigh... Ok! – Respondi, coçando a minha cabeça de forma lenta e preguiçosa, meio que demonstrando má vontade – E por favor, me chame de “Sony”.

— Certo! Certo! Obrigado, Sony! – Disse, sorrindo. Ele então saca uma Pokéball e respira fundo – Faremos uma batalha de 3 contra 3. Trocas permitidas e ganha que tiver derrotado todos os Pokémon do adversário. Parece justo?

— Sim. É o jeito, né?... – Resmungo baixo, suspirando logo após. – Às honras.

— Certo... O meu primeiro Pokémon será... Hypno! – Eusine então lança sua Pokéball, liberando um Pokémon Humanóide, com pele amarela e um colar de pelos em seu pescoço. Duas orelhas pontudas e um grande nariz em sua face.  Ele também era provido de um pêndulo e de uma expressão um pouco sonolenta.

— Ótimo... Hypno... Então eu vou usar... Ghast! É com você!

— Deixe-me começar. Hypno, Psybeam! – Ordenou Eusine.

O Pokémon então dispara de seus olhos um feixe de energia multicolorida em Ghast, que não consegue desviar e acaba levando o dano.

— Droga! Ghast, mostre a ele o que é um golpe! Shadow Punch!

Ghast, então, cobre suas mãos de uma energia escura e rapidamente soca Hypno, infligindo-o certa quantidade de dano.

— Hm... Acho que está na hora de ousar de estratégia. Hypno! Hypnosis!

Hypno então começa a balançar seu pêndulo lentamente, concentrando-se em Ghast, que estava começando a entrar em estado de transe.

— Ghast! Ghast! Não olhe pro pêndulo! Aproveite que ele está se concentrando no ataque e lance uma Shadow Ball!

Haunter então volta a si e une suas mãos, concentrando seu poder em um só ponto e criando, assim, uma esfera de energia obscura e lançando-a sobre Hypno, que acaba por não aguentar o golpe e desmaia.

— Oh não... Hypno! Volte. – Pede Eusine, retornando seu Pokémon – Você parece bem forte!

— É, é o que parece. – Disse, meio impacientemente.

— Bem, vamos continuar logo com isso. Vá, Sableye!

Eusine então libera de uma outra Pokéball um Pokémon um corpo em tons de roxo escuro e olhos em forma de cristais azuis. As extremidades do seu corpo eram pontudas e seu corpo parecia refletir a luz do sol. Em seu peito e costas, era possível ver algumas pedras preciosas. Ao ver o Pokémon, eu automaticamente puxo a Pokédex para analisá-lo, porém, não obtive respostas dela.

— Hmm?... Mas... Que Pokémon é esse?

— Sableye. O Pokémon Escuridão. – Responde Eusine, calmamente – Eu o encontrei enquanto fazia uma pequena pesquisa na região de Hoenn.

— Um Pokémon Nativo de Hoenn... Hmm... Ghast! Volte! – Falo, retornando Ghast para sua Pokéball e sacando outra – Eu também irei usar um nativo de Hoenn! Vá, Steven! Mostre a ele seu Iron Head! – Grito, liberando Steven, que já saiu da Pokéball preparando seu ataque.

— Detect!

Os olhos de Sableye lançam um brilho azul-esverdeado e ele simplesmente se esquivou do ataque, e Steven acabou batendo de frente em uma pedra, não sofrendo danos, contudo.

— Agora, mostre um pouco do seu Power Gem!

Sableye, então, acumula energia em seus olhos e então dispara um raio cristalino da jóia em seu peito. O feixe brilhante acerta Steven com tudo, porém, ele aguentou bem o golpe.

— Steven! Você tá bem?

— Laii! – Afirmou Steven.

— Ótimo! Use Iron Head de novo!

— Detect!

— Mas... QUE DROGA! SÓ VAI FICAR NA BASE DO DETECT?

— Essa é minha estratégia. Atacar e esquivar. Agora, Sableye, Shadow Claw!

— Iron Defense!

Após a ordem, o corpo de Steven brilha em tons prateados impedindo o ataque de Sableye.

— Aproveite que ele está perto! Iron Head!

Steven desta vez conseguiu acertar o ataque, e acaba lançando o para longe, aterrissando de cara no chão, e ficou lá sem ação.

— Não! Sableye!                                         

— Agora acabe com ele com Rock Slide!

Steven então faz com que várias pedras do morro perto da praia despencassem e caíssem por cima do Sableye, esmagando-o.

— Oh... Não... Que droga... Retorne, Sableye. – Lamentou Eusine, enquanto retornava seu Pokémon – Você realmente é forte. Não há dúvidas do por que Suicune está atrás de você.

— Já passou pela sua cabeça que isso pode ser apenas coincidência? – perguntei, ignorantemente.

— Pode ser, pode não ser, tudo que sei é que isto é uma batalha e precisa ser terminada. Vá, Electrode! – Disse Eusine, lançando sua ultima Pokéball, liberando de lá uma grande bola vermelha e branca com um sorriso “de ponta a ponta”.

— Nossa. Que interessante, uma bola explosiva!... – Falei, sarcasticamente – Sigh... Vamos acabar com isso. Dock, é com você.

— POKE? – Reclamou Dock, sabendo que um tipo água não se dá bem com tipos elétricos.

— Não esquenta! Eu tenho um plano!

— Slow... – Resmungou Dock, indo para a frente de batalha mesmo assim.

— Interessante, usar um Pokémon com desvantagem... Ok, Electrode, use Spark!

Electrode se enche de eletricidade e vai em direção de Dock em alta velocidade.

— Dock! Agora! Use Disable! – Gritei, rapidamente, antes que o ataque pudesse atingir Dock, que brilhou seus olhos em azul ciano e fez com que Electrode parasse de girar instantaneamente – Isso! Agora Confusion! Jogue-o pra longe!! – Gritei, dando um soco no ar. Os olhos de Dock brilham em rosa, e a mesma coisa ocorre com o corpo inerte do Electrode, que começa a flutuar e é jogado contra o morro perto da praia. Ele acaba caindo no chão e rola lentamente de volta para o campo de batalha, mas não parecia mais ter forças para lutar. Porém, algumas faíscas pareciam percorrer seu corpo – Parece que temos um vencedor!

— ... Você não sabe o que fez, né?

— Ein?

— Ah, pelo amor de Deus! Todos sabemos que os Electrodes explodem quando batem em algo estando eletrificamente carregados!

— Oops...

O Electrode acaba subitamente explodindo, levantando muita areia. Assim que a nossa visão é limpa, a visão que temos é de ambos Dock e Electrode inconscientes. Obviamente, Electrode estava em mais mal estado, por causa de sua explosão, mas felizmente ambos ficariam bem depois de um descanso.

— É... Parece que a coisa acabou feia... Volte, Electrode...

— Hm-hum... Volte Dock. Você foi ótimo.

— Tenho que admitir. Você é bem forte.

— É o que muitos outros treinadores dizem após perderem para mim! – Digo, de peito inflado.

— Heh. Já imagino. Obrigado por essa batalha incrível, Sony. Acredito que nos veremos de novo um dia. Eu? Eu continuarei procurando por Suicune... – Dizia, olhando para o céu laranja pelo por do sol, tendo outro devaneio.

— Hmm... Legal. Agora eu tenho que ir porque agora são... – Olhei rapidamente para o relógio de meu Pokégear, dando um salto para trás após ver a hora – QUASE SEIS E MEIA DA TARDE? DROGA EU TÔ ATRASADO!! O QUE EU FAÇO?!? – Gritei desesperado. Eu rapidamente comecei a correr, com Steven correndo o máximo que podia para me acompanhar, uma vez que não foi retornado para sua Pokéball – TCHAU, EUGENE! ATÉ OUTRO DIA!

— Eusine! – Corrigiu Eusine, mesmo que sem efeito, já que eu já estava longe dele.

Eu corri por todas as ruas da cidade até chegar ao lugar combinado por Mark, que estava me esperando, de braços cruzados, sentado em um banco.

— Olha só! O senhor pontual! – Caçoou.

— Desculpa... Arf... Mark... Arf... É que eu tive uma batalha e...

— Tudo bem, tudo bem! O importante é você ter chegado. E então, pronto pra ir? – Indagou, se levantando com entusiasmo.

— Sim!... Vamos!... – Respondi, ainda recuperando o fôlego. Steven estava mais cansado que eu, por causa de seu peso e pernas curtas, dificultando que ele corresse, mas logo que chegamos no barco, pudemos descansar e tomar um pouco de água, oferecida por Mark, que dirigiu de volta pra Olivine em pouco tempo e em segurança. Enquanto navegávamos, conversávamos um pouco. Eu acabo descobrindo que Mark trabalhava fazendo entregas particulares entre Olivine e Cianwood e que, de vez em quando, fazia bicos como “taxista marítimo, ajudando os treinadores na travessia entre as duas cidades. Ele ganhou seu barco do pai, um grande empresário na região de Unova e se considerava sortudo por seu pai ter aprovado sua ideia de trabalhar com entregas. Mark era um rapaz muito boa-gente e otimista, e às vezes acabava falando uma ou outra expressão em inglês, um dos idiomas muito falados na região de Unova. Em pouco tempo, tínhamos chegado em Olivine novamente, que não tinha mais aquele encanto de se ver à noite, devido ao farol estar apagado.

— Bem, Boa Sorte aí com o Amphy.

— Obrigado. E... Bem, eu posso pedir pra você me levar outro dia de volta pra Cianwood, quem sabe?

Sure! Na verdade, seria melhor a gente trocar números de Xtransceiver e...

— Hmm... Eu não tenho Xtransceiver...

— Oh... Tudo bem, tudo bem! Ainda dá pra fazer uma ligação, só não dá pra fazer chamadas com vídeos...

— Ok, então!

E assim, trocamos os nossos números e seguimos nosso rumo. Eu fui direto para o farol. Dessa vez, os seguranças estavam avisados sobre quem sou eu e me deram acesso ao elevador que levava direto ao andar onde Jasmine estava. Ao chegar, encontro Jasmine reconfortando Amphy, que parecia um tanto pior.

— Tia? Oi?

— Sony? – Dizia Jasmine, me olhando com uma certa esperança e tristeza nos olhos – Você... Conseguiu?...

— Sim, tia! – Respondi, sorrindo, fazendo com que brotasse um grande sorriso no rosto de Jasmine – Aqui está. É pra ele tomar uma vez por dia até se sentir melhor.

— Obrigada, Sony. Você é um amor. – Dizia Jasmine, com seu típico sorriso doce. Ela então pega um dos comprimidos e oferece a Amphy que parece recusar de início – Vamos, Amphy... É pro seu bem!

Amphy então acaba aceitando o remédio e o engole, e, passado certo tempo, ele começa a se sentir um pouco melhor e a se levantar.

— Amphy? Se sente melhor?

— Ampha! Ampha! – Dizia Amphy, pulando de alegria e então, ele começa a brilhar aos poucos até que acabou dando uma explosão de luz, iluminando toda a sala que estava, assim, ligando o farol mais uma vez.

— Ele melhorou!

— Sim. A luz ainda está um pouco fraca, mas ele já se sente melhor. – Falou, acariciando Amphy – Sony, eu nem sei como te agradecer...

— Mas eu sei, tia! – Respondi, entusiasmado – E se eu batalhasse com você amanhã?

A cara de Jasmine mudou para uma expressão de determinação e pôs suas mãos na cintura – Muito bem, mocinho. Eu irei realizar seu pedido! Amanhã de manhã venha ao Ginásio e eu te ensinarei uma lição sobre Tipos Metálicos – Respondeu, sorrindo.

— Pode apostar! – Falei, emanando determinação, olhando fixo para os olhos de Jasmine.

Eu tinha vontade de batalhar ali, agora. Ainda mais se tratando de uma parente minha. Eu sempre quis batalhar com alguém da minha família, algo que começou com meu tio. Ele sempre se mostrou ser um bom treinador com o Wartortle dele, que hoje já deve ser um Blastoise, e isso sempre me deu vontade de batalhar. Eu mal consegui dormir à noite de tanta excitação para o dia seguinte, esperando pela nossa excitante batalha.


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Notas finais do capítulo

Bem, pessoal, ai esta nosso capítulo! Espero que tenham gostado, e desculpa por não ter postado por todo esse longo tempo. Vou tentar arranjar tempo, até por que, provavelmente eu vou entrar na faculdade ainda esse semestre. Caso não, eu irei fazer pré-vestibular, mas caso sim caso não, vou tentar estar mais presente aqui.



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