All Things Go... escrita por Kai, Donna Bela


Capítulo 45
Finding Darya... Sylvain And Richard


Notas iniciais do capítulo

Finding Neverland Soundtrack.....



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– Darya, terra de paz e sossego, encontrada por poucos, amada assim como Nárnia, criada do sopro do universo. - Quem foi o primeiro rei de Darya? - Robert perguntou. - Um Texugo, tanto que a bandeira real, tem ele lá desenhadinho, ele que criou tudo que você está vendo a partir do nada, segundo as lendas o Texugo, foi um dos filhos da lua, bastado renegado, jogado a sua própria sorte. Enquanto fugia de seu pai a escuridão encontrou uma terra seca, vazia, ficou com pena do lugar e lhe deu vida, então sua mãe lhe deu o castigo de nunca mais poder sair dessa terra, infelizmente Tyrol abriu portas para que todos pudessem conhecer seu reino, então um dia uma feiticeira Ácron entrou em Darya e Tyrol foi atacado de frente por ela e por Ácrons o povo dela, por sorte Tyrol e os bichos a venceram, mas isso tirou sua mobilidade, ele perdeu o andar, então passou seu poder a uma Mórmon que era como se fosse sua filha, e ela se casou com um Ácron e continuaram a linhagem dos Tyrol.... - Mas onde você se encaixa nisso tudo? Porque ainda estamos aqui? - Robert estava todo duvidoso, meio com medo e meio com sono. - Venha, vou lhe mostrar tudo, não tenha medo, apenas confie em mim... - Saímos andando pela grama, ate o lado onde ela quase cobria nosso corpo, passamos por diversas criaturas lindas da bela terra, estávamos quase chegando ao palácio de Adrine, a atual rainha de Darya e minha super amiga, quero mostrar a você parte da minha vida... - Mas ainda não entendi por que você está tao bonzinho, Sylvain, se estiver planejando algo contra mim, juro que não sei como, mas eu lhe esfolo vivo, uso sua pele de casaco ainda... - Eu comecei a rir, mas Robert estava sério. - Não, estou falando sério com você, depois disso, você vai saber o motivo que me levou a lhe amaldiçoar... - Robert andava meio afastado, olhando tudo de um lado ao outro. - Boas tardes. - uma voz grave falou. - Quem esta ai? - Robert gritou. - Eu, senhor Furão, aqui no seu pé, nossa menino, olhe por onde anda. - Meu velho amigo rabugento, estava de prontidão, ele não deixava ninguém se aproximar muito do castelo, o mais engraçado era que Furão, foi um dos grandes amigos de Tyrol, e ele ainda está vivo.

@AnaCrisss-

– Nossa que dor de cabeça. - Falei. - Calma Ritchie, Robert deve estar a caminho, ele não iria nos deixar aqui, e ele recebeu. Mensagem, tenho mais que certeza. - Órion tentava manter a mente em algo positivo, uma vibe boa, mas era quase impossível. Estamos presos, morrendo de fome, e eu estou com uma terrível dor de cabeça, tudo que quero é ouvir Sam Smith e não mais os Lamurios de Ben, Artche aguenta muito ele, nunca vi uma pessoa tao chorona e medrosa, gay ao extremo. - Órion venha aqui. - Falei, enquanto Órion largava tudo que estava falando com Tori e veio até mim. - Tem um remédio ou algo bom pra dores de cabeça? - Perguntei olhando pra Órion, ela estava suja, suada, Tori estava escondida em uma parte escura da cela, estávamos parecendo as Destiny Childs sequestradas e brigando pra saber quem vai ficar com os Grammys, quem vai ficar com os astronautas de prata e os prêmios da Billboard. - Não, minha bolsa sem fundo ficou lá na minha tenda, mas tem um pequeno feitiço que eu consigo fazer mesmo estando na cela, você aceita? - Ela perguntou pegando na minha mão. - Eu aceito, contanto que acabe essa dor... - Órion pegou em minha mão, passou um dos dedos no olho, esfregou a mao esquerda no chão da jaula onde estávamos trancados, esperou o sangue escorrer e passou na minha testa, senti algo queimar meu cérebro, como se ela estivesse jogando brazas em meu cérebro e ele estivesse começando a ser assado. - Ele esta bem? - Vozes, confusas ecoavam em minha mente, assim como tudo, eu estava voando dentro de mim mesmo, destruído, arruinado, possuído por algo além de mim... - Uma coroa, céu de cristal, mentiras bonitinhas, uma tarde chuvosa, o mais belo menino de Darya.

– Acorde Richards, venha, temos de nos aprontrar pra visita do Conde Dellaw, ele está vindo do norte de Darya pra conhecer você e seu pai, o próximo rei de Darya tem de ter um bom casamento. - Minha Ama falava. - Sabes Ama, nem estou ligando pra visita do conde, não quero ser rei. - Quero sair de Darya esse lugar vem perdendo mais e mais a magia a cada dia, não quero viver num lugar assim... - Falei e sei qual vai ser a próxima frase de Ama. - Mas Richards, você não pode sair de Darya agora, sua irma ainda não tem idade de casar, não podemos deixar a coroa sair de sua família, mesmo com o fim da magia, seu pai foi um dos melhores governadores de Darya. - Esse era o discurso de Ama, ouvi isso durante metade dos meus 19 anos, mês que vem eu faço finalmente vinte, em Darya é o dia que um dos espíritos te convocam e lhe dão parte da magia deles, meu pai e um dos mais orgulhosos filhos do ar, na última dinastia, só tivemos filhos do ar, meu avô, meu pai, meus tios, minha mãe e uma das filhas renegadas da água, a água e uma das mães mais desnaturadas que existem, ela convoca seus filhos, depois de convocados ela esquece deles, é uma das coisas mais revoltantes segundo minha mãe, enquanto papai sobe aos céus todos os anos å reunião Daryana, enquanto mamãe ficava aqui embaixo solitária, talvez não tanto por que tinha eu e Adrine pra fazer companhia, então aaíamos pro lago Irilia e brincavamos o dia todo, depois com o marmeidianos, a melhor parte era quando eles nos levavam pro reino de baixo, LownCity. Onde filhos da água vivem juntos com marmeidianos, e todos os outros filhos e criaturas da água, a cidade deles era a mais secreta, mesmo sendo uma das menos populares, por que todos querem ver os céus, o monte do raio, as cavernas de Lava, mas todos os velhos e estudiosos de Darya estudavam a cultura e os rituais Maçallas, filhos da água são muito interessantes. Mas no dia 312/90 tudo foi diferente, estavamos, mamãe, eu e minha irnã, estávamos passando pela velha floresta de pedra, quando o mais incrível aconteceu, quando eu empurrei a Adrine, ela caiu em cima de alguém, e mamãe começou a dar uma enorme bronca em nos dois, mas ela havia caido em um menino, não sei o que era, o rosto e a energia era tão masculina, mas algo dentro dele esbanjava a feminilidade. - Oi garoto, está perdido? - Perguntei, quando ele se levantou percebi que ele não era bem um garoto, mas já um belo rapaz. - Acho que sim ele respondeu, mas não sei onde estou, onde eu estou? - Ele perguntou com lagrimas nos olhos. - Nossa, esta na floresta de pedra, você é de Darya? - Perguntei enquanto Adrine fazia questão de transformar seu vestido longo em um cobertor, minha irnã tem um estilo diferete, ela tem umas roupas estranhas que podem se transformar tipo um combinado, um vestido que se transforma em um saiote, esse vestido era usado sempre que íamos pro lago, porque ela voltava enrolada nele, ela ficava sempre divina, linda de morrer... - Richards, pare de pensar e me ajude aqui, acho que machuqueime ele quando cai. - Realmente ele estava com um pequeno machucado acima da sobrancelha direita, então eu sem muito alvoroso rasguei minha camisa de frio e tentei limpar, mas mamãe foi mais rápida e usou seus poderes, e logo ele já estava bem. - Você esta bem? Tipo bem mesmo? Pode andar? - Ele me olhou e sorriu. - Estou ótimo, mas não sei como voltar pra casa, meu namorado me deixou, a escola é um inferno, matei uma mulher, entreguei minha alma a satã, eu estou vivendo tudo de ruim em minha vida... - Eu senti pena dele, então chamei minha mae de canto. - Mamy podemos ajudar ele? - Minha mãe me olhou no fundo dos olhos... - E você acha que como uma das mais poderosas famílias de Darya poderíamos deixar de ajudar essa criança? - Eu sorri e Adrine já foi pegando na mão do menino. - Qual o seu nome? - Adrine perguntou. - Sylvain ele respondeu. - Mas pode me chamar de Syvy, e o seu? - Ele perguntou olhando pra Adrine que tirava os longos cabelos dos olhos dele. - Eu sou Adrine, sou a princesa de Darya, esse é meu irmão, Richards e aquela que tanto sorri pra você como uma maluca é minha mãe, Nullyery Müller, ela é uma das mulheres mais poderosas dessa terra.... - Adrine ama se gabar de nossa família, ela tem orgulho de ser uma Tyrol. - Mas onde eu estou? O menino perguntou ainda meio confuso. - Você está em Darya, uma das maiores terras, depois de nossa mãe, uma terra mágica onde animais falam e as florestas lhe dão tudo que você precisa... - Falei com um tom de humor bem grave na voz... - Mas realmente Darya era um dos países pos quebra mais lindos e realmente cheio de magias e surpresas... - Ah, pensei que estava no inferno. - Ele falou soando meio aliviado de mais... - Bem estamos indo ao lago Irilia, você vai gostar de lá é um lugar mágico, vai poder brincar com Marmeidianos, filhos e seres das águas. - Nossa que legal, ele falou um tanto cômico, porém animado, ele iria achar legal, ainda mais que ele nunca deve ter visto filhos da água. - Não, eu nunca vi essas criaturas mesmo... - Ele leu meu pensamento? - Sim eu li seu pensamento, sou um bruxo. - Mamãe saltou pra trás, qua se caindo em uma pedra, Adrine quase fez xixi quando ouviu essa palavra, apenas filhos do Sol e raios se definem com essa palavra, geralmente eles também não são muito simpáticos... - Como assim uma criança tão jovem, já ser um bruxo? - Mamãe perguntou. - Eu nasci assim, no meu mundo já nascemos bruxos ou não... - Meus deuses como assim criança? Os deuses não lhe escolhem para lher dar os poderes e habilidades deles? - Ele olhou ora mamãe deu risada e respondeu. - Não, de onde eu venho, tem os que nascem bruxos, o que se tornam bruxos e os que fingem ser bruxos.... - Meus deuses, que terra mais sem lei, sem magia, meus deuses, como vocês vivem? - Elegemos um presidente pra governar o país, elegemos cada um pra poder liderar algo, somos como formigas, mas não temos uma monarquia... Além do mais, poucas pessoas sabem sobre a magia que existe, quem quer ou precisa dela recorre a falsas bruxas ou a verdadeiras pra fazer suas coisas... E jovens que nascem bruxos, procuram os Coven, escolas de bruxos e aprendem a se dominar... - Ele terminou de explicar e mamãe já estava se arrepiando inteira, ouvir a palavra "Bruxo" não é bem algo normal aqui... - Mas todos vocês são do mal? - Ela perguntou. - Não, necromantes são pessoas más, bruxos é só como nos definimos, é só a palavra que pode nos diferenciar dos outros. - Mamãe achou estranho, mas essas novas culturas não magicas são assim... - Mesmo assim eu li em um dos manuscritos da grande livraria que alguns dos maiores pensadores de alguns mundos e paises vizinhos foram pra esse mundo, tentando levar magia, mas algumas das suas antigas culturas os destruíram, matando, ou usando uma coisa chamada "religião"...

– Continuamos a andar em direção ao lago e Adrine estava muito empolgada em saber mais sobre uma tal de New York e uma cidade chamada Canadá, e as incríveis coisas dos mundistas, a pior parte é que era realmente interessante, tudo que ele dizia, parecia que o mundo dele era bom. - Mas como veio parar aqui? - Perguntei. - Depois que terminei com meu namorado, tudo se tornou meio estranho, eu estava com meus poderes meio afetados, então um dia resolvi ir a New Orleans, uma das capitais da magia gay, mas fui parar em Eastwick uma cidade vizinha, que todos chamam de cidade dos enigmas, ela só aparece pra pessoas que realmente a procuram, mas o problema é que eu não a procurei, mas por sorte lá moram umas amigas da minha mãe, Zaphrina, Liryely e Monick, então elas falaram que eu tinha uma jornada pra cumprir, então eu pulei dentro de uma fonte pensando que iria voltar pra casa, nas acabei vindo parar aqui... - Mamãe estava surpresa, porque no nosso reino, só quem tinha um oráculo éramos nós, mas no mundo de Sylvain, oráculos faziam o que queriam, ajudavam todos, enquanto o nosso, veio das longínquas ilhas alem do mar branco e só nos ajuda quando bem quer, mas passa tardes e noites vagueando pelo palácio, procurando fantasmas ou espíritos que possam conversar com ele. - Depois de me jogar dentro da fonte da cidade, aqui estou, esperando cumprir com meu destino, por que acho que se vim parar aqui, deve ter uma razão, porém e entretantos eu não sou uma pessoa que liga para o destino, quero mais que ele se foda. - Mamãe estava embasbacada. - Mas como pode um garoto tão jovem com uma mente tao velha, garoto, eu sinto você, você não tem uma idade fixa, você é mais velho que os animais de Darya, mas você é tão jovem quanto uma Cradiurta. - Mamãe comparando o garoto a coisas de Darya que ele não conhecia era a melhor parte de tudo era ver a reação dele, esperando que alguem decifre, minha mãe, mas ele vera quase tudo no lago Irilia, alem do mais os Marmeidianos são ótimos professores, eles me ensinaram a nadar eu tinha apenas uma década, e ainda mamava, ao contrario de outras culturas medias de outros mundos vizinhos que a Ama amamentava, eu fui amamentado por minha mãe, minha Ama, apenas cuidava de mim, mas eu nunca mamei nos seios dela, ate porque, não desmerecendo a Sra. Lovegoooold, mas é meio falta de higiene.


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