Especial Aniversário da Autora escrita por 1FutureWriter


Capítulo 1
Conto 1 - A Esperança em meio a Guerra.


Notas iniciais do capítulo

Hehehe Março FINALMENTE chegou moçada!E como prometido, vamos começar a ler as one's. :D...Bom, todos sabem que eu gosto de dedicar capítulos, e essa primeira, eu vou dedicar para minha irmã de coração Day, a pessoa que me incentivou a escrever minha primeira fic, e depois daquela nunca mais parei rsrs...Espero que curtam e aproveitem cada uma das histórias....Curtam minha página lá no facebook :vhttps://www.facebook.com/paulagrangerfanfics...Ahh, lembrando que meu aniversário é amanhã (dia 2/3)Quem tiver fazendo aniversário em março deixa lá nos comentários heh...Beijos e boa leitura :)



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Em 1939 o Reino Unido e a França declararam Guerra à Alemanha.

Foram tempos difíceis aqueles. A Segunda Guerra estava em seu auge. No outono de 1940, Hitler ordenou a bombardeamento das principais cidades britânicas, na chamada Batalha da Grã-Bretanha ao passo que o Reino Unido bombardeava cidades Alemãs. Mas foi exatamente em 1941 que tudo se intensificou. O Japão havia atacado os Estados Unidos da América em uma colônia havaiana, ficando conhecido como O Ataque ao Pearl Harbor.

Eu fazia parte das forças armadas, era piloto de caça. Mas mesmo sendo formado, minha área era interna. Era responsável por decifrar códigos, e traduzir mensagens em outras línguas: Alemão, Francês.

Houve milhares de mortes, e desde o ataque ao Pearl Harbor, às coisas pioraram bastante. Não tínhamos mais tempo de irmos para casa, dormíamos nos alojamentos, e não possuíamos mais tanto contato com a família. Eu via minha esposa somente porque ela também pertencia às forças armadas, ela cuidava dos feridos, era a enfermeira chefe do batalhão.

Em uma quarta-feira, o Subtenente Longbottom veio até onde eu estava enviar uma mensagem do Coronel Dumbledore. Nela, o coronel solicitava uma reunião de urgência comigo. Hermione, minha esposa, sabia que não seria boa coisa, mas não se pronunciou a respeito, apenas disse que fosse me encontrar com o Coronel.

– Não me demoro. - eu disse, dando-lhe um beijo e deixando a ala hospitalar, e indo ao seu encontro.

O Coronel Dumbledore estava em seu gabinete. Ele parecia analisar alguns documentos. Assim que entrei, prestei continência.

– A vontade - ele disse, dispensando-me da posição de sentido.

– Soube que quer falar comigo, Senhor.

– Sim Capitão. Sente-se. - ele disse.

O coronel me explicou que as tropas estavam diminuindo significativamente devido a tantas mortes, e eles já não tinham pilotos para transportar alimento aos soldados em combate.

Expliquei-lhe que minha função era na área de inteligência, mas ele alegou que para inteligência havia muitos, mas pilotos estavam escassos.

A conclusão naquela conversa foi eu ter sido escalado para fazer essa função. Não era de minha vontade, mas recebia ordens, e tinha um dever para com o meu país.

Na ala hospitalar, Hermione e eu nos despedimos como se fosse a última vez em que nos veríamos.

– Não quero que vá! - pediu agarrada ao meu pescoço enquanto chorava copiosamente.

– Não tenho opção, Mione. O Coronel mandou-me em missão oficial.

– Estamos em guerra Rony. Meu coração vai se apertar a cada notícia anunciada no rádio.

– Não se preocupe, eu vou voltar por você eu vou voltar! - prometi-lhe.

Naquela mesma semana eu embarquei, e ela estava lá, desejando que minha promessa se cumprisse. Eu só precisava sobrevoar sobre a área em que os soldados estavam, e liberar a comida, mas assim que sobrevoei aquela área, meu avião acabou sendo bombardeado.

O avião caiu, e por um milagre eu sobrevivi. Fiquei três dias desacordado, e quando abri os olhos, estava em um acampamento aliado. Os soldados eram todos americanos, e só não me mataram por causa da minha farda.

Aquele foi o pior período da minha vida. O acampamento era constantemente bombardeado. Ao final de oito meses, somente eu e mais três soldados de um total de trinta estavam vivos, e uma equipe resgate nos tirou de lá.

Eu não pude voltar pra casa de imediato. Tive que passar um longo período de quatro meses até que surgisse uma oportunidade. Uma tropa estava sendo enviada para negociar as parcerias, e eu pedi que voltasse ao meu país de origem. Mesmo sendo de forças aliadas, não foi fácil conseguir a permissão para voltar ao Reino Unido. Tive que conseguir o aval do Almirante para ser liberado a voltar.

Meu coração batia em disparado, ansioso por estar indo para casa. Ainda estávamos em guerra, porém minha única vontade era ver novamente aquele sorriso encantador, e sentir o perfume dos cabelos da minha esposa.

Foi uma viagem longa e tensa. Tínhamos medo de sermos atacados no meio do caminho, mas por sorte foi tranquila.

De repente algo veio em minha mente. Será que Hermione sabia que eu estava vivo? Será que estaria de luto? Ou será que teria refeito sua vida? Eu fiquei um ano fora, sem dar notícias do meu paradeiro.

Aquele pensamento ficou martelando em minha mente durante todo o trajeto entre um país e outro. Assim que aterrissamos em solo nacional, eu fui direto me apresentar ao meu superior. Passei pelo menos duas horas preso dentro de uma sala com vários homens, mas minha mente estava voltada apenas para ela.

No exato momento em que fui liberado, corri em direção a ala hospitalar. Procurei em todo lugar, mas não a encontrei. Ela não estava lá. Uma de suas amigas enfermeiras, Luna Lovegood, era agora a chefe das enfermeiras. Ela levou um grande susto ao me ver ali, vivo. Explicou-me que Hermione havia pedido dispensa das forças armadas, e que com a minha "morte", voltou a viver na casa dos pais, e agora trabalhava em um hospital no centro da cidade.

Agradeci a Luna pelas informações, e fui até a casa dos meus sogros. Ainda me lembrava perfeitamente o caminho.

Toquei a campainha duas vezes, e pude ver seu vulto através do pequeno vidro na porta. Quando a maçaneta virou, meu coração acelerou.

De todas as pessoas que ela pudesse imaginar ter tocado a campainha, eu era o menos provável. Seus olhos arregalaram-se, e ela paralisou. Nem mesmo eu acreditaria se alguém me contasse.

Hermione começou a chorar descontroladamente antes de se jogar em meus braços, e eu notei que ela ainda usava a nossa aliança. Nos abraçamos com tanta força, que parecíamos apenas um.

– Mas ... Como, como você está aqui? - perguntou ainda em êxtase, voltando a me abraçar. - Eu senti tanto a sua falta, pensei que fosse morrer de tanta dor.

– Eu também senti. Não houve um dia em que não pensasse em você, Hermione. - as lágrimas dela agora eram misturadas ao sorriso nos lábios.

– Eu te amo tanto Ron. - eu acariciei seu rosto e puxei-a para mais junto de mim e a beijei. Foi como a primeira vez, quer dizer, foi muito melhor que a primeira vez que nos beijamos. Naquele beijo havia um misto de sensações que eu nunca havia sentido antes. Era uma mistura de amor, saudade, paixão, urgência e desejo, todos juntos em um único gesto.

Poderia ficar naquele frenesi por horas, se o choro de um bebê não tivesse chamado a minha atenção.

– Tem um bebê chorando aqui? - perguntei curioso. Sorrindo, Hermione pegou em uma de minhas mãos e me levou para dentro.

– Vem, quero te mostrar alguém.

Eu a acompanhei até a sala da casa de seus pais.

Havia de fato um bebê, e a suspeita de que ela havia refeito sua vida aumentava em minha mente, mas então pensei na reação que ela teve ao me ver. Estava confuso, tudo muito confuso.

O bebê que chorava sem parar acalmou-se quando Hermione o pegou.

– Calma, calma, mamãe está aqui. - ela disse carinhosamente. - Vem, vamos conhecer o papai.

Papai? Como assim, como isso era possível? Fiquei um ano fora, não haveria essa possibilidade, mas então ela a virou para mim.

– Olha Rose, esse é o papai. - eu ia me esquivar no exato momento em que Hermione virou a menina pra mim.

A menina tinha os cabelos ruivos e os olhos azuis como os meus, e quando me viu começou a soltar vários gritinhos esganiçados.

Mesmo sem ter muito jeito eu a peguei no colo. A menina parecia querer escalar até os meus cabelos, e gritou ainda mais quando conseguiu pegá-los. Sentamos em um dos sofás, e Hermione me contou o que havia acontecido.

– Eu não sabia que estava grávida quando você partiu, e só vim a descobrir quando anunciaram que o seu avião havia caído. Eu passei muito mal e quase a perdi.

– Eu posso imaginar o que você passou.

– Por ser "viúva" do Capitão, eu tive total apoio, mas pedi que me tirasse da ala hospitalar porque não suportaria cuidar dos feridos sempre imaginando que um deles poderia ser você.

– Rose? - perguntei elevando uma das sobrancelhas.

– Lembra que uma vez você disse que achava esse nome lindo e que se nos casássemos e tivéssemos uma filha esse seria o nome? - eu lembrava perfeitamente daquele dia, mas saber que ela havia concretizado um desejo meu fez com que minhas emoções transbordassem. Já não havia como controlar. As lágrimas de felicidade escorriam pelo meu rosto. Eu tinha uma família novamente, uma família completa. Havia esperança de dias melhores dali pra frente.


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Notas finais do capítulo

E então, gostaram?Nos vemos nos comentários? Espero que sim heheAté a próxima one.Beijos S2