Life is too short escrita por Ezie Brandy


Capítulo 2
Chapter two


Notas iniciais do capítulo

Capitulo novo XD



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–Merida!- Ouviu sua mãe a chamar, revirou os olhos e resmungou, mas antes de se virar para sair do pequeno campo que havia atrás do castelo, atirou uma de suas flechas em um dos alvos que ali tinha, guardou o arco e se virou para sair sem sequer pegar a flecha de volta.

Sabia que sua mãe estava a chamando para jantar, percebeu isso pois o céu estava escurecendo, e era nesse horário do dia que sua mãe sempre a chamava para jantar. Agora as coisas eram bem mais fáceis para ela, agora sua mãe a entendia, as vezes as duas até saiam para cavalgar juntas, mas ultimamente a rainha tem estado ocupada resolvendo assuntos com reinos vizinhos, sentia falta de sair pra cavalgar com a mãe, e de ensina-la a usar o arco e flecha, que a mesma nunca aprendia e sempre acabava desistindo.

Chegando ao imenso castelo, viu sua mãe a esperar na porta, se aproximou e deu um abraço na mãe, a mesma retribuiu e entraram para jantar. Fergus contava mais uma de suas historias enquanto os meninos escutavam e comiam ao mesmo tempo, e os cães latiam enquanto tentavam pegar a comida da mesa. Elionor já estava prestes a explodir devido a situação, e Merida que havia acabado de comer se levantou.

–Bem...Então acho que já vou para a cama.- Disse ela, mas parecia que ninguém havia prestado atenção, sua mãe estava tentando controlar a situação, olhou apenas de canto de olho e rapidamente disse:

–Ah, sim, boa noite querida.- Elionor disse e voltou a prestar atenção na mesa.

Enquanto se dirigia ao seu quarto, lembrou do pesadelo que tivera ontem a noite. Toda noite era assim agora, a pior hora do dia era a hora de dormir, pois sempre tinha o mesmo pesadelo, onde todo seu corpo era destroçado por areia negra, e o pior, é que era tão real que ela sentia dor.

Chegou no quarto, hesitou antes de tocar a maçaneta, pensou se aquilo era normal, logo balançou a cabeça com o pensamento e adentrou o quarto. Não se preocupou em vestir a camisola, jogou a aljava e o arco em um canto qualquer, deitou na cama e fechou os olhos pensando que se dormisse rápido talvez acordasse mais rápido, e assim nem teria tempo para ´´sonhar’’.

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Estava em uma floresta, a copa das árvores cobriam o céu, mas ainda sim se percebia que era noite. Não importa o quanto ela corria, parecia que estava andando em círculos, até que parou na frente de uma enorme árvore, apoiou as mãos no joelho e deixou o suor de sua testa pingar no chão, sentia que tinha alguém atrás dela, mas o medo não a deixava, ouviu uma risada e logo depois, uma voz:

–Não precisa ter medo, princesa, dessa vez não vou lhe machucar, só vim dar um aviso....- A voz era masculina, e a lembrava vidro se quebrando de tão estridente. Se virou para ver o dono da voz, era um homem de pele muito pálida, praticamente cinza, cabelos negros e olhos da mesma cor, era bem mais alto que ela, e a olhava diretamente em seus olhos, levou a mão as costas para pegar uma flecha, mas encontrou apenas o nada, estava sem seu arco e sem sua aljava. O desconhecido riu novamente, porém dessa vez riu mais alto, Merida deu dois passos para trás, batendo de costas para a enorme árvore, que de imediato se transformou em um monte de areia negra, se esparramando pelo chão, cobrindo por completo seus pés.

–O que você quer? O que você é? – Disse Merida em tom de desespero, quase chorando, o homem deu uma baixa risada e disse:

–Eu tenho que lhe matar, você vai ajudá-los....-Disse o homem com o semblante sério. Merida que já estava desesperada, quase chorando, agora chorava sem parar. Viu que ao lado do homem havia um cavalo de areia negra, este empinou e correu em sua direção, quando o mesmo se aproximou, Merida apenas fechou os olhos e esperou pelo pior.

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Acordou aos gritos, dessa vez o temido pesadelo fora diferente, estava suando frio, e respirava ofegantemente. Hoje o dia seria diferente, ela se levantou, se dirigiu ao banheiro, tomou seu banho e rapidamente se arrumou. Penteou os cabelos molhados, pegou o máximo de flechas que podia e pegou seu arco, iria descobrir o que aquele sonho significava.


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Notas finais do capítulo

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