Forbidden Love escrita por Luiza


Capítulo 51
O final perfeito


Notas iniciais do capítulo

"Eu peguei minha mochila, as chaves do carro, antes de fechar a porta olhei pra dentro daquele apartamento, aquele apartamento que tivemos tantas historias, aquilo partiu meu coração, mas as vezes devemos dizer adeus e recomeçar. As vezes esse é o melhor pra nós mesmos. Fechei a porta e fui embora.'



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Horas antes do hospital

POV Nathan

Meu pai tinha saindo com Elizabeth e Gabriel e ficamos só nós dois naquele imenso casarão.

— Como assim o que significou aquele beijo? – Perguntei.

— Eu faço alguma diferença pra você, ou você só esta brincando comigo? – Perguntou Amanda.

— Não brincaria com você Amanda, não sou assim, eu realmente gosto de você... – Eu disse.

— Então por que não desiste de tudo e fica comigo? – Perguntou ela.

E eu não sabia o que responder mais. Então tocou meu celular, eu o atendi depressa.

— Alo?

— Emily esta no hospital filho.

— Estou indo.

Então desliguei o celular. Levantei de pressa e ela me observava.

— Desculpe tenho que ir. – Eu disse.

— Eu vou com você. – Disse ela.

Nós corremos, entramos no carro, para chegar o mais depressa ao hospital.

POV Sam

Quando a mãe de Emily chegou tudo ficou pior do que já estava, ela me encheu de perguntas e o pior me acusou de coisas que eu nem fiz, coisas que eu não entendia, eu também não estava bem, tinha bebido demais e usado algumas drogas que ainda não tinham passado o efeito. Eu estava nervoso e irritado com aquela situação. E logo chegou Nathan, veio com toda aquela marra e atrás dele vinha a loira irritante.

— O que você fez com ela? – Gritou ele dentro do hospital.

— Cale a boca nunca ia fazer nada pra ela ficar mal. – Eu gritei.

POV Nathan

A enfermeira mandou nos dois ficarmos quietos. Mas não aguentamos muito tempo em silencio e continuamos a discutir.

— Há claro que não ia fazer nada pra machucá-la, você é o bonzinho não é mesmo? – Eu disse.

— Eu nunca disse que sou o bonzinho, mas que eu saiba ela nunca reclamou disso. – Disse Sam.

— Seu filho da mãe! – Eu gritei.

Estava indo pra cima dele, mas o medico nos interrompeu.

— Ela esta pronta para que alguém a visite, mas só pode entrar um no momento. – Disse o medico.

— Eu vou.

Dissemos nós dois ao mesmo tempo, olhando para o medico, depois viramos um para o outro e começamos a bufar de novo. Elizabeth veio pelo meio de nos e ficou a nossa frente olhando para o medico.

— Eu vou doutor. – Disse ela.

— Você é a? – Disse ele.

— Sou a mãe dela. – Disse Elizabeth.

— Me acompanhe por favor. – Disse o medico.

Ela desapareceu quando entrou na porta que levava os quartos do hospital. Eu me virei para ele novamente nos bufávamos um para o outro.

— Você é um cretino chega a me dar nojo! – Eu disse.

— Pelo menos eu a deixei relaxada, coisa que há muito tempo ela não sentia com você, você só causava incomodação pra ela, dor de cabeça, eu sou a tranquilidade que ela precisa. – Disse Sam.

— Você tranquilidade? Esta ficando louco! Ela vai morrer se ficar com você, é um drogado um bandido imbecil igual ao seu pai. – Eu disse.

Ele veio pra cima de mim e meu pai apartou.

— Chega isso já foi longe demais. – Disse Arthur.

POV Emily

Minha mãe entrou no quarto e se aproximou de mim, ela parecia confusa talvez um pouco brava, mas nada escondia sua cara de preocupação. Ela se aproximou e sentou na cama, pegou minha mão, eu tinha medo do que ela iria falar pra mim, ela não ficava tão próxima de mim desde que ela se envolveu com Arthur.

— O que aconteceu? – Perguntou ela baixinho. – Eu quero entender o que deu errado, onde foi que tudo degringolou dessa maneira.

— Mãe eu simplesmente quis esquecer algumas coisas. – Disse a ela.

— Não adianta fugir Emy, acredita em mim filha, isso nunca resolve nada. – Disse ela. – Me perdoe por não ser a melhor mãe, nem mesmo a amiga que você precisa, mas mesmo com meu jeito estranho de amar e de me preocupar, eu me preocupo demais com você, sei que você precisa de mim agora, eu largaria qualquer um pra ficar ao seu lado.

Caia lágrimas dos olhos dela, dos meus também. Ela me abraçou calmamente, e me fez sentir segura novamente, me fez sentir amada. Nos afastamos e ela acariciou meu rosto.

— Por favor não faça isso com você de novo. Eu não sei o que aconteceu com você, nem o motivo pra você agir assim e fazer essas coisas, mas por favor não tente se matar dessa maneira Emy. Eu a amo demais e não aguentaria ver mais alguém que eu amo partir. – Disse minha mãe.

Eu havia me esquecido que ela também tinha perdido alguém que ela amava, e que ainda estava sofrendo com isso. Parecia que eu só dava incomodação para ela, eu me sentia um peso em sua vida não queria mais que fosse assim. Não poderia mais fazer coisas erradas, não era mais uma criança, não posso depender dela pra me dar puxões de orelha toda vez que eu sair dos trilhos. Não posso ver ela sofrer, eu a amo e não quero ver ela triste novamente.

— Quero que se acerte com o Nathan, ele é o melhor rapaz com quem você já namorou igual ele você não encontrara. – Disse ela.

— Eu sei. – Eu disse.

Ela sorriu, e se levantou.

— Mãe será que pode pedir para ele vir aqui. – Eu pedi.

— Claro minha querida. – Disse ela.

POV Nathan

A mãe de Emily tinha demorado uma meia hora lá dentro, aquela espera estava me matando. Só esperava que ela estivesse bem. Elizabeth veio até mim e todos ficaram olhando.

— Ela pediu para você entrar. – Disse Elizabeth para mim.

Ouvi Sam resmungando enquanto eu entrava pela porta.

POV Emily

Ele abriu a porta do meu quarto e meu coração disparou, ele se aproximou e sentou na ponta da cama comigo, ele sorriu e eu também.

— Seus olhos estão vermelhos, você chorou? – Perguntou Nathan.

— Sim mas não se preocupe não chorei por algo triste, acho que finalmente me entendi com minha mãe. – Eu disse.

Ele sorriu novamente. Acariciou meu rosto.

— Por que fez isso? – Disse ele.

— Por que parecia que nada fazia mais sentido pra mim, por que parecia que eu não tinha mais sentido na minha vida, parecia que eu era mais um peso só. – Eu disse.

— Não fale isso Emy é você que faz meu mundo girar. – Disse Nathan.

— Parecia que alguém já estava fazendo isso por mim. – Eu disse.

Olhei para a janela, Nathan acompanhou meu olhar, depois nós dois voltamos com o nosso olhar um para o outro.

— Esta falando da Amanda? – Perguntou Nathan.

— Claro que sim quem mais? – Eu disse.

— Ela não significa um terço do que você significa pra mim Emily. – Disse Nathan. – Eu te amo e sempre vou te amar.

Eu sorri me aproximei da boca dele e ele da minha e então nos beijamos.

(...)

Ele ficou um tempo ali até a enfermeira mandar ele sair disse que eu precisava descansar.

POV Nathan

Eu estava passando pela porta quando percebi que meu pai e Elizabeth haviam ido embora e Amanda e Sam estavam discutindo.

— Parabéns você conseguiu. – Disse ela.

— Cala boca sua loira burra, eu não fiz nada para machuca-la nunca faria. – Disse Sam.

Eu pensei em interromper os dois mas parecia melhor ver onde isso ia terminar.

— Você que adoraria ver ela morta. – Disse Sam.

— Não é verdade não desejo o mal pra ela. – Disse Amanda.

— Então me diga que não adoraria ver ela sair do seu caminho. – Disse Sam.

Ela ficou em silencio e Sam riu.

— Viu você é uma cobra esperando pra dar o bote, você é a pior espécie de pessoa. Se me acham ruim, espere só pra Nathan saber tudo o que você já falou pra Emily. – Disse Sam.

— Como se você fosse santo. – Disse Amanda.

— Eu nunca precisei falar merda pro Nathan, Emily não ia me achar melhor se eu fizesse isso. Eu a conquistei é diferente, Emily já se apaixonou por mim Ela pode não estar mais afim, mas ela esteve, ela já me quis, coisa que Nathan nunca sentiu por você. No máximo ele deveria sentir era pena. – Disse Sam.

— Ela é uma vagabunda, é por isso que todo mundo quer ela, fica se jogando pra qualquer macho e deixa o Nathan de escanteio, eu fico bem feliz que ela nunca poderá ter filho talvez Nathan se canse dela. – Disse Amanda.

Aquilo foi longe demais e eu estava a ponto de explodir.

— Como é? – Eu disse.

Me aproximei dos dois e Sam parecia se divertir com o que estava próximo de acontecer.

— E agora santinha? – Disse Sam.

Ela olhou para mim.

— Me desculpe. – Disse ela, que desapareceu rapidamente pela porta de saída.

Eu me virei para Sam.

— O que continua fazendo aqui? – Perguntei. – Ela não quer mais saber de você.

— Não me importo com isso preciso saber se ela vai ficar bem, não vou deixar ela com você, sabe como é você é meio explosivo. – Disse Sam.

— Pelo menos não sou nenhum drogado. – Eu disse. – E ela esta bem já pode ir.

Ele bufou, sabia que se continuasse ali íamos brigar. Então ele foi embora e eu fiquei sentado naqueles desconfortáveis bancos de espera, não ia sair dali até ela ter alta.

(...)

Só acordei quando o medico veio até mim, me balançou e eu despertei, ele sorria.

— Ela recebeu alta, ela já pode ir pra casa. – Disse ele.

Eu levantei rapidamente e ela estava saindo pela porta. Ela estava pálida, mas parecia um pouco melhor do que quando eu fui vê-la pela primeira vez. Acho que era manhã do outro dia já. Eu ajudei ela a entrar no carro, eu dirigi até a nossa praia deserta, ela ficou em silencio a viagem toda. Eu não sabia se ficava preocupado com isso se tinha algo errado com ela. Quando estávamos quase chegando ela se virou pra mim e eu olhei pra ela, ela então sorriu.

— Não quero ter que voltar pra toda aquela gente. – Disse ela com seus olhos brilhantes.

— Nem eu. – Eu disse. – Ter que resolver as coisas as vezes é insuportável.

— Então não vamos resolver, vamos viver uma vida só você eu. Vamos pegar o carro e viajar, trabalhar em uma cidade longe da nossa. Depois alugamos ou vendemos o apartamento do papai, só o que eu não quero e ter que me explicar pra ninguém mais. – Disse Emily.

— Emy eu preciso voltar, lembra meu feriado termina hoje há tarde. – Disse a ela.

— Vai demorar pra voltar? – Perguntou ela com aqueles lindos olhos.

— Mais quatro meses. – Disse a ela.

Ela pegou a minha mão que estava no volante.

— Eu espero. – Disse ela sorrindo.

Eu sorri também. Nós chegamos descemos do carro, fomos para beira do mar, sentamos na areia e água batia nos nossos pés. Nós deitamos na areia ela se encolheu perto de mim e eu a abracei.

— O que vai fazer depois que eu ir embora? – Perguntei.

— Eu vou arrumar as minhas coisas e viajar pra algum lugar longe de toda a loucura da cidade, arrumar um emprego e esperar você voltar. – Disse ela.

Nós sorrimos e depois nos beijamos. Eu me levantei e fiz ela se levantar comigo.

— O que esta fazendo? – Perguntou ela.

Eu peguei uma folha e fiz um arco com ela, me ajoelhei na frente dela.

— Emily casa comigo? – Perguntei.

POV Emily

(Ouçam)

Meu coração nunca tinha disparado daquela maneira.

— É claro que eu aceito. – Eu disse sorrindo.

Ele colocou o arco em meu dedo e nos abraçamos, a gente tirou nossas roupas, ele me pegou no colo, e nós jogou no mar. Eu gritei pois a água estava gelada. Ele me abraçou e me beijou.

— EU TE AMO! – Ele gritou.

— EU TE AMO! – Eu gritei.

Nós rimos ele tirou meu cabelo do meu rosto.

— Esta tão difícil para mim ir embora e ter que te dizer adeus. – Disse Nathan.

— Imagina pra mim, ter que ver você ir, ter que te dizer adeus mais uma vez. – Disse a ele.

— Eu volto pra você meu amor eu prometo. - Disse ele.

Nós sorrimos e nos beijamos.

(...)

Era tarde, estávamos no aeroporto. Nos despedimos e vi ele ir embora, deu um aperto do coração, mas sabia que não seria por muito tempo, sabia que ele voltaria pra mim. Fui para casa, e arrumei minhas malas. Quando estava saindo com minhas coisas, Sam apareceu como um cachorro perdido.

— Me desculpe Emy. – Disse ele.

— A culpa não foi sua, eu que estava perdida. – Disse a ele.

— Mas eu fui covarde, deveria ter ficado lá esperado você receber alta. – Disse Sam.

— Não Sam você não deveria, por que não somos nada um do outro, não tem que se preocupar comigo, não sou quem você procura e você deveria saber disso. – Eu disse.

— Você se entendeu com ele não é mesmo? – Disse Sam.

— Mesmo se não tivesse me entendido com ele, estava mais que na hora de isso acabar. Esse relacionamento não esta fazendo bem para nenhum dos dois, é algo que não conseguimos controlar. – Disse a ele.

Ele se aproximou e eu me distanciei.

— Mas é isso que é bom. – Disse Sam.

— Não Sam, não somos mais adolescentes. Isso não vai acontecer mais. – Disse.

Ele balançou a cabeça não aceitava, mas foi embora. Eu peguei minha mochila, as chaves do carro, antes de fechar a porta olhei pra dentro daquele apartamento, aquele apartamento que tivemos tantas historias, aquilo partiu meu coração, mas as vezes devemos dizer adeus e recomeçar. As vezes esse é o melhor pra nós mesmos. Fechei a porta e fui embora.

4 meses depois

(...)

(Ouçam)

Eu esperava ansiosamente ele no aeroporto. Eu já estava estabilizada na cidade onde tinha “a nossa” pequena praia deserta. Ele saiu pela porta com aquele seu lindo sorriso, eu corri para encontrá-lo, ele me abraçou, eu beijei ele tantas vezes que perdi as contas. Depois de algum tempo, casamos, naquela mesma praia, com um padre nossos familiares (pai, mãe e irmão), e nossos poucos amigos (Helena, Nick e John) Estávamos tão felizes que não cabia no peito.

— Você Nathan aceita Emily como sua esposa?

— Sim.

— E você Emily aceita Nathan como seu marido?

— Com certeza.

— Então pode beijar a noiva.

Nós nos beijamos e eu não podia estar mais feliz finalmente tudo estava perfeito. Todos foram embora e estávamos só nos dois, na nossa praia recomeçando uma nova historia.

 


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Notas finais do capítulo

Comentem, Favoritem! Obrigado por acompanharem meu coração dói por ter que terminar uma das historias que eu mais amei escrever mas tudo tem que ter um final. Até qualquer hora. Deem uma olhadinha na minhas outra fanfics! Bjoos



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