Amor em Amsterdã escrita por minsantana


Capítulo 16
Capítulo 16 – Morando em NJ


Notas iniciais do capítulo

Vou postar logo 2 caps pra alegrar o dia! hahaha



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Dias depois...

1 semana tinha se passado desde as 3 apresentações da banda na cidade e Jessy ainda não parava de falar em como estava feliz. A banda dela tinha assinado um contrato com a gravadora e depois do lançamento do CD, iriam fazer shows pelo mundo inteiro.

Sue e Frank não se desgrudaram mais nenhum segundo. Ele até comprou uma casa em Amsterdã, só pra agradá-la e ela poder visitar os amigos quando estivesse na cidade. Isso mesmo, ‘quando’ ela estivesse na cidade, porque agora ela estava de mudança pra casa de Frank em New Jersey. Os dois iriam morar juntos até o nascimento do Frank Jr. Depois se casariam e eu e Gerard seríamos os padrinhos.

Acabei me mudando com Gerard para a casa dele, em New Jersey. Estávamos felizes demais, mas é impressionante como sempre acontece algo de errado para tentar destruir nosso amor...
- onde eu coloco essa caixa, Anne? – ele me perguntava com a caixa nos braços, tentando não deixa-la cair. Eu segurava uma prancheta e ia marcando o que já tinha chegado.
- põe no quarto. São alguns quadros e fotos, e alguns enfeites de... – escutei um barulho de vidro quebrando. - ...vidro. – sussurrei.
Entrei no quarto e ele estava abrindo a caixa preocupado.
- as fotos... Me desculpe, eu tropecei no fio de telefone e...
- não se preocupe com as fotos, elas não quebram. - eu o calei com um beijo e ele sorriu. – e sim, com os enfeites. Você terá que comprar todos de novo pra mim. – o sorriso dele sumiu – e dessa vez quero o dobro.
Eu comecei a rir e ele me segurou pela cintura. Depois ele me tirou do chão e eu comecei a gritar. Detesto altura.
- me solta!! Gerard, me põe no chão! – eu gritava e ele apenas ria.
- não enquanto você não dizer o que eu quero ouvir. Vamos, diga! – ele começou a me rodar.
- eu to ficando tonta!!! Socorro!!!
- não vai dizer não é??
- ta bom, eu me rendo! Eu te amo, te amo, te amo pra sempre!! – e então ele parou de rodar – agora me põe de volta no chão. – e ele fez – assim está bem melhor, ufa...
- Anne?
- oi. – eu ajeitava meu cabelo que estava todo bagunçado. – ele levantou meu rosto e nossos olhares se encontraram.
- você disse a verdade ou era só pra eu te pôr no chão? – ele perguntou sério. Eu o abracei pelo pescoço e dei um sorriso.
- eu nunca menti sobre o amor que eu sinto por você, Gee. Eu te amo mais do que qualquer outra coisa no mundo. Você é o homem que escolhi pra viver, para amar. Eu te amo, seu bobo! – ele soltou um suspiro aliviado e seus olhos se encheram de lágrimas.
- eu também te amo, muito. Você é a mulher da minha vida, Annabelle. Eu te amo demais.
Nos beijávamos apaixonados e caminhávamos em direção ao quarto quando o celular dele começou a tocar insistentemente.
- ah desliga esse celular, vai. – eu pedi.
- desculpe amor, eu tenho que atender. Pode ser importante.
Ele atendeu o telefone e foi pra varanda. Eu fui pro quarto arrumar minhas coisas e parei quando vi um porta-retrato nosso quebrado dentro da caixa.
Peguei o porta-retrato com cuidado para não me cortar com os vidros e me sentei na cama pensativa. Aquela foto tinha sido uma das últimas que tiramos ainda em Amsterdã, antes da viagem pra NJ. Gerard e eu nos beijando em frente ao Canal, relembrando o dia do nosso primeiro encontro. Aquela foto significava muito pra mim.
Gerard entrou no quarto logo depois com uma cara nada boa. Eu já imaginava qual seria a notícia, só não queria acreditar.
- de novo? – eu perguntei.
- me perdoa, amor. Eu juro que vou fazer de tudo pra voltar o quanto antes da reunião, ok? O Adam sabe que ainda precisamos arrumar a casa depois da mudança, ele vai me liberar cedo. – eu fiz uma cara triste, mas concordei. Não tinha outro jeito mesmo. – qualquer coisa é só me ligar no celular tá? Tem comida na geladeira e alguns telefones na agenda caso queira pedir alguma coisa.
- tudo bem.
- eu volto logo. Te amo. – nos beijamos com gosto de saudade.
- também te amo. – e ele saiu.

Arrumei as caixas que faltavam e fiquei na sala vendo tv. Meu primeiro dia morando em NJ e eu já me sentia sozinha. Sue morava perto, e foi logo nela que pensei pra me fazer companhia.
Peguei o telefone e comecei a discar quando alguém tocou a campainha. Estranhei já que Gerard tinha a chave e até onde eu sabia, eu ainda não conhecia ninguém em New Jersey que quisesse me fazer uma visita além de Sue, é claro. Quem sabe não poderia ser ela?
Abri a porta com um sorriso no rosto, mas esse sorriso logo se desmanchou quando vi que não era Sue, mas outra mulher que eu nunca tinha visto antes.
- olá, posso ajudar em alguma coisa? – perguntei sendo educada.
- o Gerard está? – ela perguntou sorrindo e eu comecei a perceber cada detalhe dela. Cabelos loiros, olhos verdes, batom ultra-vermelho, um decote enorme, uma calça tão justa que qualquer um poderia ver que ela estava sem calcinha...
- e quem é você? – comecei a ficar irritada. Muitas coisas passaram pela minha cabeça antes daquela resposta.
- uma grande amiga, e você? – ela disse cínica com uma mão na cintura e a outra enrolando uma mecha de cabelo.
- noiva. – disse séria e ela nem ligou.
- o Gee não tem noiva, querida. – quase pulei no pescoço daquela p...
- ele sempre teve. – eu disse cerrando os dentes.
- mas não foi isso que ele me disse há umas 3 semanas quando nós... hum, nós transamos bem ali naquele sofá. – ela apontou pro sofá e depois deu uma risadinha cínica.
Fiquei sem fala e comecei a formular muitas coisas em minha fértil cabecinha...
- que foi? Não acredita? Liga pra ele. Eu só vim buscar meu celular que esqueci aqui naquele dia e como ele tinha viajado, eu deixei pra vir buscar quando ele voltasse. Dá licença. – ela me empurrou e saiu entrando na casa.
- hey!! Pode saindo da MINHA casa agora! – eu soltava fumaça de raiva.
- só depois que achar o meu celular. – ela continuou procurando e eu não me agüentei nem mais um segundo.
- sai da minha casa agora senão eu arranco esse teu lindo cabelinho oxigenado com minhas próprias unhas e depois faço você engolir essas unhas postiças uma a uma... – ela fez cara de “to nem aí” então eu a arrastei pelo cabelo até a porta de casa e depois a empurrei pra fora, fazendo-a cair de bunda na grama. Eu sentia meu rosto ferver.
- dê um beijo no Gerard por mim e diga ao Frank que estou com saudades dele também. – ela disse ao se levantar.
Eu bati com a porta e me joguei no chão sem conseguir pensar. Mas eu precisava tirar a limpo essa história e foi isso que tentei fazer.

Fui até o quarto, peguei meu celular e liguei pro celular do Gerard. Chamou umas 10 vezes e ele não atendeu. Com raiva, joguei o celular na parede e ele caiu no chão todo quebrado. As lágrimas caíam quentes no meu rosto fervente. Olhava pro quarto sem acreditar que o homem da minha vida tinha outra. Se ele dizia que me amava então porque não terminou tudo com aquela mulher depois que nos reencontramos?? Será que ele ainda pensava em ficar com ela depois que eu viesse pra cá?
Durante meus delírios, olhei em volta e vi alguma coisa rosa brilhando embaixo da cama. Era um celular. Nada menos do que o celular daquela piranha.
Me abaixei chorando e peguei o aparelho. Era verdade, ela já tinha estado ali antes de Gerard viajar. Abri o celular e veio outro golpe. Uma foto dos dois abraçados como plano de fundo. Aquilo já era demais pra mim.
Liguei pra Sue chorando e ela levou um susto.
- que foi, Anne? Por que tá chorando assim?
- o Gerard... ele...
- o que aconteceu com ele??
- eu posso ir na sua casa? Por favor, eu não posso mais ficar aqui.
- claro. Eu passo aí e te pego. O Frank me deu o endereço. Em 5 minutos eu chego aí.
Alguns minutos depois e Sue chegou. Eu já estava na porta de casa esperando e entrei no carro segurando minha bolsa com algumas roupas.
- Anne, o que houve? – ela perguntou preocupada.
- o Gerard... ele me traiu.

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