Melody of heart [HIATUS] escrita por Director of dreams, The Carols Confidences


Capítulo 1
Crazy in love


Notas iniciais do capítulo

Olá! tudo bem?
os protagonistas dessa história são: Luke Ames e Melody Flame.Devidamente apresentados. O resto vocês vão descobrir durante a trama. Por isso, se gostarem e quiserem saber mais, acompanhem.
Comentários, favoritamentos(palavra estranha, né?) e recomendações são sempre bem vindos.
Boa leitura, desejamos profundamente que vocês gostem.
Ava Cross e Carol Almeida.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/598104/chapter/1

Sentado aqui, em um desconfortável ônibus alugado, eu sentia como se tudo no mundo estivesse certo. Ela estava aqui comigo.

Eu, finalmente, tinha Melody em meus braços, sem me importar com mais nada. Eu podia passar uma vida inteira apenas a observando dormir, encolhida no meu colo parecendo a porra de um anjo. Continuei a acariciar seus cachos escuros, enquanto a apertava mais forte contra mim. Deus, eu a amei por tanto tempo agora. Mas sempre foi tão errado. Eu amei Melody assim quando eu pus meus olhos nela, eu tinha quase cinco anos e ela era apenas um pacotinho rosa no colo da mãe dela. Naquele momento eu soube que ela era frágil, que eu deveria protege-la de tudo, eu era só uma criança, e o que eu sentia por ela era amor, eu não entendia a paixão avassaladora, mas o amor? O que dizer... ele não escolhe idade, cor, raça ou a hora certa. Eu podia ser uma criança de quatro anos de idade, mas eu me sentia diferente para ela. Eu amei Alexa desde que ela estava na barriga da minha mãe, e eu quis mantê-la segura também, mas o que eu sentia por Mel? Era mais forte... Assim que eu a vi, criança ou não, eu sabia que mataria para defende-la. Quando ela tinha quatro, Ethan e Kyle eram as únicas crianças de sua idade em nosso louco grupo, naturalmente, eles estavam sempre juntos. Eu odiava vê-los perto dela. Eu queria ser o único a brincar com ela, então eu me aproximei dela. Meu melhor amigo me achava louco, porque aos oito anos, passava mais tempo com uma garotinha de quatro anos do que com ele. Eu a observei crescer bem de perto, eu a vi passar por todas experiências de sua vida, a todo tempo estando do lado dela. Eu a deixei saber que eu sempre ia estar lá para ela. O ensino médio foi uma tortura completa para mim, porque isso significava que eu era velho demais para acompanha-la, e ela nova demais para frequentar os mesmos locais que eu. Então, eu passei a falar com ela incontáveis horas do dia, por mensagem ou ligação. Ela se tornou meu porto seguro, o lugar para onde eu ia quando estava chateado, ou muito feliz, não importava o quê, era com ela que eu queria dividir. E isso era uma via de mão dupla. Mel confiava em mim com um abandono que só uma criança inocente pode oferecer. E eu tive a maldita certeza de que ela seria inocente. As coisas começaram a caminhar pelo lado errado quando ela tinha por volta de 14 anos, seu corpo começou a se desenvolver, e a minha menininha começou a parecer mais com uma mulher, menos com uma criança. Curvas sugiram em seus quadris, antes retos, pequenas colisões na parte de frente de sua camisa, a forma como ela preenchia melhor um par de Jeans agora, sem falar no completamente deslumbrante rosto, seu bonito cabelo cacheado, quase preto e seus olhos azuis escuros. Resumindo, ela era a porra de um estouro. Eu não fui o único que percebeu a mudança no entanto. Cada fodido menino da oitava série, infernos, do maldito ensino médio, tinha seus olhos sobre ela. Mas, porra, eu não poderia culpa-los quando eu mesmo o fazia. Cada vez que eu observava algum mais corajoso, passar da linha de “só olhar” para querer tocar eu ficava louco, sangue fervia nas minhas veias e eu via vermelho. Ciúmes não chega nem perto de descrever. Mel parecia alheia, tanto a forma como eu reagia, quanto as investidas dos meninos. Então eu estava, momentaneamente, bem com isso. Até cerca de um ano depois, quando eu me formei, e não pude mais manter meu olhar sobre ela, ou protege-la dos meninos que desejavam seu corpo. Ela enfrentou o colegial sem mim. Mesmo na faculdade, eu ainda estava por perto. Eu fazia Josh e Lexa prestarem atenção nela por mim. E cada noite, de cada dia, eu ouvia sua voz pelo telefone, me contando de suas experiências, das meninas que não gostavam dela, da matéria que ela mais gostava... até que ela adormecia, com o telefone ainda na orelha, e eu ficava ouvindo ela respirar por vários minutos antes de desligar. Foi por volta desse tempo, também, que eu comecei a prestar atenção quando ela me tocava. Eu estava começando a inventar desculpa para tê-la em meus braços, eu a abraçava com mais frequência, jogava meu braço por cima do acento dela, como um adolescente bobo... eu amava sentir o toque da sua pele contra a minha. Quando ela fez 16 anos, eu ainda me recusava a admitir, para mim mesmo e para qualquer outra pessoa, que eu estava apaixonado por ela. Era cada vez mais óbvio. Meu corpo reagia a ela, de maneira tão brutal, que apenas uma olhada para ela me deixava a ponto de dor. Eu a desejava, não mais como uma criança, mas como uma mulher. Meu auto controle já não era o suficiente para me manter de tocar ela de forma errada. Cada sorriso, cada toque, cada segundo passado junto a ela e meu controle escorregava um pouco mais. Eu era um filho da puta de 22 anos, e eu queria uma menina 16. No meu livro, isso era tão errado. Mas eu não fui capaz de me afastar dela antes que merdas acontecessem.

Ela estava em seu último ano, e na época de receber as cartas da faculdade. Mel recebeu várias dessas, mas ela só estava interessada em uma, Juilliard. Quando enfim, a carta tão almejada chegou em sua mão, eu fui a única pessoa com quem ela queria dividir isso. Ela dirigiu até o meu apartamento naquele dia, e antes que eu pudesse registrar o que ela estava fazendo ali, ela se jogou em meus braços com tudo que tinha, eu a levantei do chão retribuindo. Ela parecia tão certa ali, com o corpo envolto no meu, eu queria que ela ficasse ali para sempre. Mas eu a afastei por medo de ela sentir a reação óbvia do meu corpo por ela. Eu a levei para dentro, e foi ai que meu martírio começou...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

sério gente, precisamos saber o que vocês acham.
beijos, até o próximo.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Melody of heart [HIATUS]" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.