A outra Malfoy escrita por Alpaca Feliz


Capítulo 5
Capítulo 5- Chapéu Seletor


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora! A escola não tá ajudando muito e fiquei meio sem tempo, EU NÃO ACABAREI A FIC SEM AVISAR.
Obrigada a Meg e a NSBraido por comentarem



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Dia 1º de setembro de 1991

19h30min

Hogwarts

A Tia Minnie colocou um banquinho no chão, na frente dos alunos do 1º ano (não imagina, colocou na frente de Merlin de fraldas rosa dançando com um dragão divo). Em cima do banquinho ela colocou um chapéu pontudo que tinha aparência (e cheiro) de velho. O que será que temos que fazer? Ah é, lembrei, ele vai nos selecionar para as casas, ele é o chapéu seletor, dãh. Sua mãe não lhe tinha falado isso Dakota? Como você é retardada. De repente um rasgo apareceu e se abriu como uma boca, afinal, era realmente uma boca. Ele começou a cantar:

Ah, vocês podem me achar pouco atraente (seu cheiro também não é nada atraente),

Mas não me julguem só pela aparência

Engulo a mim mesmo se puderem encontrar

Um chapéu mais inteligente que o papai aqui (Vou criar um chapéu mais inteligente só pra ver isso).

Podem guardar seus chapéus-coco bem pretos,

Suas cartolas altas de cetim brilhoso

Porque sou o Chapéu Seletor de Hogwarts (sério? Achei que fosse o Chapéu Contador de Gringotes)

E dou de dez a zero em qualquer outro chapéu (Menos no meu futuro chapéu que ainda vou criar).

Não há nada escondido em sua cabeça

Que o Chapéu Seletor não consiga ver,

Por isso é só me porem na cabeça que vou dizer

Em que casa de Hogwarts deverão ficar.

Quem sabe sua morada é a Grifinória,

Casa onde habitam os corações indômitos.

Ousadia e sangue-frio e nobreza

Destacam os alunos da Grifinória dos demais;

Quem sabe é na Lufa-Lufa que você vai morar,

Onde seus moradores são justos e leais

Pacientes, sinceros, sem medo da dor;

Ou será a velha e sábia Corvinal,

A casa dos que têm a mente sempre alerta,

Onde os homens de grande espírito (eu vi um cara da Corvinal que tem o espírito tão grande que transbordou para fora em banha) e saber

Sempre encontrarão companheiros seus iguais;

Ou quem sabe a Sonserina será a sua casa (eca)

E ali fará seus verdadeiros amigos,

Homens de astúcia que usam quaisquer meios

Para atingir os fins que antes colimaram (que raio de palavra é essa?)

Vamos, me experimentem! Não devem temer!

Nem se atrapalhar! Estarão em boas mãos!

(Mesmo que os chapéus não tenha pés nem mãos)

Porque sou único, sou um Chapéu Pensador!

Todos aplaudiram o chapéu. Logo depois ele se curvou para a mesa de 3 casas e um abrigo de retardados mentais, conhecido por outras pessoas como Sonserina. Então tudo ficou novamente silencioso.

Tia Minnie pegou um pergaminho. Enorme.

– Quando eu chamar seus nomes, vocês porão o chapéu e se sentarão no banquinho para a seleção. Ana Abbott!

Não prestei atenção nos outros nomes, não conseguiria nem se quisesse, somente fiquei observando as pessoas. Depois de vários nomes, ouvi:

– Hermione Granger!

Então a garota do livro, agora Hermione, sentou-se no banquinho ansiosa.

– Grifinória! – percebi que o ruivo gemeu, ele não gosta dela? Então eu e Hermione vamos ser melhores amigas, nem que eu a obrigue. Estou brincando, ou não.

Após mais alguns nomes, Neville foi chamado.

– Grifinória! – Todos que eu conheço vão para a Grifinória? Menos Draco, óbvio. Um tal Morango MequiDogui, ou algo do tipo, foi selecionado, então:

– Draco Malfoy! (Gente, eu sei que o correto seria a Dakota ir primeiro, já que ela tem A como segundo letra do nome, mas eu queria que o Draco fosse primeiro. Finje que a Tia Minnie pulou a Dakota e falou Draco, percebeu que fez bosta e voltou pro nome dela depois.)

Como eu esperava, o chapéu nem enconstou na cabeça dele e Draco foi para a Sonserina. Senti um frio na barriga, pois agora seria minha vez. Draco foi andando como uma modelo, aposto que se sentia uma, até a mesa da Sonserina.

– Dakota Malfoy!

Caminhei com o nariz empinado e pose de mesquinha até o banquinho, afinal eles estavam pensando que eu sou assim, e quero me divertir um pouco. Então me sentei. Senti o olhar de nojo do Weasley e o olhar indecifrável de Harry sobre mim. Tia Minnie colocou o chapéu em minha cabeça e ele cobriu meus olhos.

– Outra Malfoy, essa é fácil. – Disse o chapéu sarcástico – SONS... espere. – interrompeu o chapéu. Todos os presentes trocaram burburinhos confusos, afinal, eu sou Malfoy. – Você é completamente diferente! Quase cometi um terrível engano! Você é sincera e leal como uma Lufina, inteligente e de mente alerta como uma Corvina, é corajosa e ousada como uma Grifinória, e também tem astúcia como uma Sonserina! Você é complicada menina, as casas estão brigando por você! Hm.... difícil.... muito difícil... Acho que já tenho minha escolha.

– GRIFINÓRIA! – ele gritou para todos. Realmente isso havia demorado muito. Acho que uns 3 minutos. Quando o chapéu foi retirado, meus olhos doeram com a luz, fechei os olhos e os abri novamente. Todos me olhavam abismados e trocavam burburinhos. O engraçado foi na verdade a cara do Weasley, ele estava completamente pálido. As duas garotas que ele odeia estavam na casa em que ele provavelmente entraria. Isso vai ser divertido! Caminhei com a mesma pose de quando vim até metade do caminho até a mesa. Logo soltei um leve risinho e andei como uma pessoa mais ou menos normal até a mesa. Fui caminhando por lá, e todos arrumavam alguma maneira de ocupar qualquer lugar que estivesse próximo a eles, então fui andando até a última das últimas cadeiras. Me sentei e coloquei o rosto entre meus braços, com a intenção de dormir, mas infelizmente estava sem sono. Então fiquei naquela posição me atentando somente aos nomes levemente, só para eu ouvir quando alguém que eu conheço for chamado. Moon..., Nott..., Parkinson..., depois duas gêmeas, Patil e Patil..., depois Perks, Sara... e então:

– Harry Potter!

Então começou-se os burburinhos. Os burburinhos para mim não chegaram nem aos pés dos para Harry. O chapéu falou algumas coisas para ele, depois de mais ou menos o tempo que o chapéu demorou para decidir minha casa, ele finalmente anunciou:

– Grifinória!

Ao contrário do que fizeram para mim, todos cumprimentaram Harry enérgicos e abriam espaço para ele se sentar. Em meio à confusão, ele me olhou, afinal, todos estavam levantando alegres de seus lugares, os gêmeos Weasley cantavam “Ganhamos Potter! Ganhamos Potter!” e eu ali, no meu canto, sozinha.

Acenei com vergonha para ele, que ao contrário do que eu pensava, retribuiu com um sorriso de canto no rosto. Ele se sentou, infelizmente, longe de mim. Mas eu não o culpo, não vejo motivos para ele se sentar comigo. Alguns outros nomes foram ditos, mas ninguém fez muito alvoroço, estavam muito distraídos com Harry Potter.

Ah é, o ruivo veio também para a Grifinória, como eu esperava. Todos ficaram em silêncio quando o diretor se levantou.

– Sejam bem-vindos! –disse- Sejam bem-vindos para um novo ano em Hogwarts! Antes de começarmos nosso banquete, eu gostaria de dizer umas palavrinhas: Pateta! Chorão! Destabocado! Beliscão! Obrigado.

Não sei por que meu pai vive falando que Dumbledore é louco, Dumbledore é simplesmente incrível! Todos bateram palmas e deram vivas, eu soltei uma risada descontraída, até que eu vi um enorme prato de batatas surgir na minha frente. Eu acho que meus olhos estão brilhando, meu deus, alguém me da um prato um pouco maior, tipo, do tamanho da mesa? Não? Beleza ;-;

Peguei batata, rosbife, frango, e mais um monte de coisa, além de suco de abóbora. Ainda bem que Merlin me deu esse super poder que eu posso comer tudo do mundo mas eu não engordo! Ai gente como eu A-M-O Merlin! Não mais que batatas, mas mesmo assim. Comi bastante, assim que acabei me levantei e procurei o monitor para perguntar se ele poderia me mostrar onde fica a sala comunal da Grifinória, pelo que eu sei é Percy Weasley. Eu o encontrei, ele estava conversando com Rony, Harry e mais algumas pessoas.

– Com licença – ele olhou para mim – poderia por favor me mostrar onde fica o salão comunal da Grifinória?

– Sinto muito, somente no final do banquete – disse ele um pouquinho confuso, provavelmente por uma Malfoy estar conversando simpaticamente com um Weasley.

– Ahn, tudo bem, obrigada.

– Já pode ir embora? – Perguntou Rony rudemente

– Calma, estressadinho, já estou indo. – falei sarcástica

– Ei, ei, ei! – disse Percy – sem brigas!

– Ok, vou indo... ah não! – falei ao perceber que o lugar onde eu estava foi ocupado por umas estúpidas, retardadas, idiotas, panacas e imbecis pessoas. Procurei algum outro lugar com os olhos, mas incrivelmente não enxerguei um único lugar sequer.

– Droga, vou ter que ficar em pé! – murmurei

– Quer sentar aqui? – perguntou Harry em dúvida, já que havia um lugar vazio ao lado de Hermione

– Harry, o que está fazendo? Ficou maluco? – exclamou Ronald – Fique em pé mesmo! – disse à mim, ou melhor, gritou para mim.

– Onde estão seus modos? – disse a garota do livro que esqueci o nome. É... Alcione? – pode se sentar sim – disse ela com um sorriso no rosto

– Tem certeza?

– Claro! – disse ela ainda mais sorridente

– Obrigada! – abri um sorriso ainda maior que o dela, isso já está virando uma competição de quem sorri mais.

– Vocês estão enlouquecendo? – disse Rony enquanto eu me sentava

– Fica tranquilo neném, não vou te atrapalhar – eu disse sarcástica

– Parem de brigar! – disseram Percy e... Namione?

– Tá, tá, qual o seu nome? – perguntei a ela

– Hermione

– Prazer Hermione, sou Dakota! – gente, não vou conseguir lembrar esse nome

Passei o olhar pela mesa dos professores. O gigante Xagrid tomava um enorme gole de sua taça, Tia Minnie conversava com Dumbledore, um professor com um turbante ridículo conversava com um professor de cabelos negros e oleosos...

– Ui! – fui interrompida de minha observação por Harry, que levou a mão a testa

– Que foi? – perguntou Percy

– N-nada

Isso foi suspeito. Mas isso não importa por agora, eles conversaram e descobri que os professores se chamam Quirrell e Snape. As sobremesas, que eu infelizmente não comi por estar muito avoada sumiram. Prof. Dumbledore ficou de pé e disse:

– Hum... só mais umas palavrinhas agora que já comemos e bebemos. Tenho alguns avisos de início de ano letivo para vocês. –Soltei um grunhido. Odeio avisos/regras

“ Os alunos do primeiro ano devem observar que é proibido andar na floresta da propriedade. E alguns dos nossos estudantes mais antigos fariam bem em se lembrar dessa proibição”

Dumbledore olhou para os gêmeos, não aguentei e soltei uma leve risada. Tão leve que até o pessoal do outro lado do salão olhou para mim. Corei imediatamente.

Estou sem ideia para a frase do fim do capítulo e eu não aguento mais escrever


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Notas finais do capítulo

O capítulo ficou grandinho, comentem por favor! Ideias são muito bem-vindas!



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