A outra Malfoy escrita por Alpaca Feliz


Capítulo 2
Capítulo 2- Beco Diagonal


Notas iniciais do capítulo

Obrigada a NSBraido por comentar!



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Dia 17 de junho de 1991

Mansão dos Malfoy

Bom, passou uma semana desde que eu e meu irmão recebemos as cartas para Hogwarts, e estamos indo com nossos pais para o Beco Diagonal. Acordei incrivelmente cedo hoje e não consegui voltar a dormir. Tomei um banho para ver se eu relaxo (o que não adiantou muito), me arrumei, e quando acabei o café-da-manhã já estava pronto. Desci, e minha família estranhou eu já estar arrumada, já que normalmente eu durmo pra caramba. Todos eles estava de pijamas.

Meus pais conversavam civilizadamente sobre assuntos paralelos, enquanto minha cabeça só pensava em como seria em Hogwarts. Eu sinceramente não quero ir para a Sonserina, mas se eu não for para lá meus pais me matam. Será que eu me daria bem nas aulas? Quando vi já havia comido e todos já estavam arrumados na frente da lareira. Caramba, eu fiquei mesmo tanto tempo pensando? Levantei, peguei um pouco de pó de flú, e joguei no chão enquanto falava em alto e bom som:

– BECO DIAGONAL!

Senti tudo girando, e a sensação de estar sendo sugada pelo meu umbigo. Assim que senti a fuligem, fechei meus olhos no mesmo instante. Quando tudo parou, eu estava dentro de uma loja do Beco Diagonal. Logo saíram da lareira Draco, minha mãe e meu pai.

Saímos daquela loja - que aparentemente o dono nem se importou com nossa presença - e após ir ao Gringotes, eu e Draco fomos para a loja de animais.

Assim que entrei lá, meus olhos foram parar em uma coruja alaranjada, que percebi que também olhava para mim. Perguntei para uma senhora que trabalhava lá se era macho ou fêmea, era um macho. Me aproximei, abri a gaiola e ele subiu em meu braço.

– Qual vai ser seu nome?

– Sério? Falando com uma coruja? - Disse Draco

– Xiu, me deixa em paz com meu corujo gatão.

– Corujo gatão? Sério isso?

– Hm... Que tal... Laranjinha?

O corujo gatão me bicou

– Ai! Tá bom, você não gostou.

– Claro que ele não gostou! Não é coruja?

– Sério? Falando com uma coruja? - Disse tentando imitar a voz dele.

– Cala a boca, vou procurar uma coruja que eu ganho mais.

– Já vai tarde!

Draco bufou e foi ao outro lado da loja onde havia uma coruja parda.

– Hm... que tal o nome... Orange?

Novamente ele me bicou agressivamente.

– AIE!

Todos da loja olharam para mim.

– Bati meu dedo do pé! - Falei com o rosto vermelho de vergonha.

– Tá sua coruja desgraçada! - Ela fez cara feia - Que tal... Ruby?

Já estava esperando uma bicada, quando surpreendemente ele esfregou sua cabeça em meu braço carinhosamente.

– Yay! Ruby!

Draco também escolheu sua coruja, uma marrom bem escura que eu nem sei o nome. Pagamos elas e então Draco foi para a Madame Malkin- Roupas para todas as Ocasiões, e eu fui para o Olivaras. Assim que entrei lá, ouvi uma mulher falando do lado de fora da loja:

– Rony querido, infelizmente não poderemos comprar uma varinha nova para você.

E ouvi um muxoxo, provavelmente desse tal Rony. Eu ia me virar para olhar essas pessoas que estavam conversando. Como eu disse IA. Pois um homem de óculos surgiu e disse:

– Olá! Seja bem-vinda ao Olivaras!

–AAAH! - gritei

– Perdão senhorita, não era minha intenção assustá-la. Diga-me, qual o seu nome?

– Dakota, Dakota Malfoy.

Percebi que o homem deu uma leve tremida ao ouvir o nome Malfoy. Provavelmente pela fama dos Malfoy por serem Comensais da Morte. Tentei ignorar isso.

– Experimente esta varinha: 25 centímetros, rígida, carvalho e núcleo de corda de coração de dragão.

Mal toquei na varinha direito e ele já a tirou de minha mão.

– Não, não, não. Tente esta: 32 centímetros, maleável, salgueiro e núcleo de pena de fênix.

Novamente, ele rapidamente a tirou de minha mão.

– Hm... que tal esta? 28 centímetros, levemente maleável, mogno e núcleo de pelo de unicórnio.

Peguei a varinha e ela soltou faíscas, e também senti uma leve brisa em meu rosto.

– É esta! São 7 galeões senhorita Malfoy!

– Obrigada! - Abri um sorriso e deixei 7 galeões no balcão, logo fui para a Madame Malkin.

Quando arrecém saí da Olivaras, Draco estava entrando nela, fingiu não me notar e esbarrou em mim de propósito. Típico dele.

Comprei meus uniformes, logo fui a uma loja parecida com uma farmácia e comprei meu kit para poções.

Depois fui para a última loja que eu precisava ir: Floreios e Borrões.

Quando entrei, percebi (até porque era difícil não perceber) um gigante barbudo, e ao seu lado, um menino magricela moreno e de óculos. Foi impressão minha ou vi um tipo de marca na testa dele? Deve ser só minha imaginação, ele não pode ser Harry Potter, ou pode? Não, não, isso só pode ser invenção da minha cabeça. Estou ficando doida, é isso. Comprei os livros da escola e alguns a mais para ler nas horas vagas, e voltei para ir ao local onde combinei com meus pais de nos encontrarmos quando acabássemos.

– Até que enfim, achei que tinha se perdido- disse minha mãe assim que cheguei.

– Tanto faz, vamos logo. - falei sem nenhum tipo de emoção.

Voltamos para casa, senti novamente o desconforto pela rede de pó de flú. Tomei um bom banho, coloquei um pijama e me joguei na cama.

Daqui a algumas semanas estarei em Hogwarts.


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Notas finais do capítulo

Fiz o que eu pude! Comentem por favor! Se tiverem alguma sugestão me falem!



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