Dia 10 de julho de 1991

Mansão dos Malfoy

Mais um dia começa nesse lugar que tenho que chamar de casa. E pra piorar, ouço batidas na porta e a voz da minha mãe dizendo:

- Filha! Venha tomar café-da-manhã!

Respondi com um grunhido, que significava um ok.

Levantei da minha cama maravilhosa, que eu jurei ouvir dizer "Volte para mim! Não me deixe aqui"! Olha, até que é uma boa ideia, não posso deixar minha cama sozinha assim...

- FILHA!

Bufei.

- Já volto cama - murmurei.

Eu estou falando com minha cama, só posso estar louca. Com muita relutância, desci para a sala de jantar. Havia panquecas, torradas, frutas e afins.

Nossa! Quase esqueci de me apresentar! Me chamo Dakota Katherinne Black Malfoy. Malfoy? Sim, Malfoy, não me interrompa. Não tenho amigos, mas eu iria preferir que eles me chamassem de Dak. Não sou exatamente anti-social, só sou meio tímida e na minha. Tenho 11 anos, e este ano entrarei em Hogwarts! Minha mãe insistiu para que eu entrasse em Beauxbatons, mas com meu olhar de Unicórnio que caiu do Nôitibus andante, consegui convence-la a eu entrar em Hogwarts.

Quando fui me sentar, meu pai estava falando algo do tipo "...aqueles sangues-ruins dos Weasley"

Nem tive tempo de dar bom dia.

Uma coruja marrom escura e uma marrom clara entraram pela janela. A mais clara parou na minha frente e a mais escura na frente de meu "querido" (repugnante) irmão gêmeo Draco. Ambas traziam uma carta com um símbolo que eu conheço muito bem. Logo a abri, nem li direito, já sabia o que era.

Eu iria para Hogwarts.