Saio de lá pisando duro, como ele se atreveu? Isso é realmente a coisa mais estranha que poderia ter me acontecido...

– Oi Mione- diz Gina sentando do meu lado e me estendendo um copo de água, estávamos sentadas no sofá do salão dos monitores- eu estava na ronda com o Blasio Zabini, monitor da Sonserina, e ele me contou que o Malfoy ta na sua- cuspo a água toda e engasgo.

– Ele quer pistas do Harry, você sabe como as pessoas são manipuladoras, Gina.

– Eu sei Mione, eu sei, mas garota o Malfoy é um partidão, e gostando de você ou não, você seria a única garota que um dia amarrou o Malfoy na coleira, vamos lá, se você se esforçar, o único coração partido vai ser o dele!

– Gina, em primeiro lugar, pessoas como ele gostariam de me matar, e sem mim o Harry fica vulnerável e o Rony explode o castelo!

– Se te matarem não conseguirão pistas do Harry.

– Prometo que penso, mas Gina, eu sou apaixonada pelo Malfoy, se toca!

– Se toca você, garotas se matariam pra receber os beijos que você recebeu!

– Eu tenho cara de mais uma do Malfoy?

– Não, tem cara de quem põe coleira no Malfoy.

– Prometo que penso no assunto. Agora tenho que ir pra aula!

– Que bom! -diz saindo feliz pelo buraco do retrato.

Vou pra aula e presto atenção na professora McGonagall.

Termino o dia exausta e vou pra torre de Astronomia, sento na janela e fico observando a lua cheia, o céu estava tão estrelado hoje... não vi o que houve, só deslizei da janela e senti o vento em meu rosto, começo a gritar desesperada e só me vejo caindo e caindo, minha varinha está na bolsa, na torre, ou seja, aaaaah vou morrer!

A torre é grande, começo a rezar pra que algo aconteça, sinto um braço forte agarrar minha cintura e me por em cima de uma vassoura, eu estava encolhida com os olhos fechados, meus cabelos provavelmente estariam cheios, por tanto, eu abro os olhos e me deparo com alguém me olhando preocupado.

– Está bem? Granger? -era o Malfoy.

– Malfoy? -olho espantada e vejo que ele pousa na grama, eu o abraço e ele retribui fortemente- obrigada...

Ele se aproxima e eu olho em seus olhos, ele me beija ferozmente e eu retribuo o mesmo, nos separamos lentamente e eu finalmente pergunto:

– O que houve? -ainda me abraçando, ele responde.

– Eu estava no treino de quadribol com a Sonserina, vimos alguém caindo da torre e alguém falou que era você, eu simplesmente voei até você pra tentar te salvar- eu achei tão fofo, tão fofo, tão fofo, que o beijei, sem me importar com a reação dele ou com o que estava havendo comigo.