Eu estava com um vestido evasê até os joelhos preto de algodão com um cinto cinza, as mangas longas eram meio transparentes, eu usava um salto baixo preto mostrando os dedos e uma meia calça bege e um coque alto com um laço, lápis de olho preto e batom bege, eu estava no velório de Dumbledore, abraço Harry forte.

–Vamos terminar o que devemos terminar- ele me diz.

–Vamos.

–Terminei com a Gina- ele diz marejando os olhos e eu o abraço, Rony vem chorando baixinho.

–Terminei com a Taylor, era perigoso.

–É meninos, somos azarados no amor, eu surtei e joguei um vaso de porcelana na cabeça dele- digo sem rir, mas eles soltam um sorrisinho.

Vou até o lago negro e me sento num banco de madeira, o sol, o clima, as condições queriam humilhar nosso sofrimento.

–Me ajude- murmuro pro nada. Alguém senta do meu lado, era Cressida, usava uma calça jeans preta e uma regata preta com uma outra regata bem soltinha preta meio transparente e um coturno preto.-Oi Cressida.

–Meu namorado morreu ontem- ela diz chorando e eu a abraço, ela era uma ótima amiga.

–Eu joguei um vaso de porcelana no meu ex.

–Vai voltar pra Hogwarts?

–Nem que me obrigassem- digo sem humor- você vai superar, escute-me Cressida, nem eu, nem Harry, muito menos Rony vamos voltar ano que vem- agora eu olhava pra ela fixamente- eu e os meninos temos uma missão, você é mestiça, pode voltar ano que vem.

–Eu não vou voltar.

–Você tem que voltar- digo dando ênfase no "Tem" -escute, não sei por quanto tempo ficaremos fora, reúna todos de confiança, lufanos, corvinos, grifinórios, principalmente os da A.D, forme a nova Armada de Dumbledore, pegue isso- digo tirando um broche de tordo da minha bolsinha- multiplique por todos os que participarem, todos tem que usar isso em formato de união, não se comuniquem com a gente, olhem, exite uma passagem secreta no cabeça de Javali, tempos sombrios estarão em Hogwarts, vá até o cabeça de Javali e peça para Albephort Dumbledore ajudarem vocês, se houver algum momento em que precisaremos vir para Hogwarts, iremos pela noite, toda noite, alguém tem que ficar de vigia no cabeça de Javali. Você é forte, é uma guerreira. Cressida, peço que reúna principalmente Gina Luna e Neville, eles são essenciais, usem a sala precisa, peço que por mais que coisas ruins aconteçam, estarão sempre, sempre, sempre unidos ok?

–Ok, mas alguma coisa?

–Não acreditem no profeta diário, tenham esperança, garanto que Harry voltará vivo, garanto que se tudo der certo, a Armada de Dumbledore estará forte, nunca deixem de ter esperança, é a única coisa mais forte que o medo, a esperança, é a única coisa mais forte que o medo.

–Ok, tem algo a mais?

–Se por algum acaso precisarem se comunicar urgentemente, faça o chamado do tordo- ensino pra ela o canto- sempre que precisarem urgentemente, façam o chamado do tordo. Nunca deixem de acreditar que nós morremos, garanto que estaremos vivos, se por algum acaso tiverem certeza absoluta, vão a câmara secreta, peguem um dente de basilisco, separem 5 alunos pra sair de Hogwarts e procurar alguns objetos, destruam-nos, e depois é só matar Você-Sabe-Quem, tem tudo nesta carta- digo entregando a ela- repita tudo o que eu disse pra todos da Nova Armada de Dumbledore, treinem feitiços, estejam prontos para o combate, confiem no professor Horácio e na Minerva. Vou falar com eles, você é a líder da rebelião Cressida, não me desaponte, eu confio em você- digo com os olhos marejados e abraço ela.

–Não vou te decepcionar Mione, não se preocupe.

–Vou indo, tenho que falar com Minerva antes que seja tarde de mais.

–Vá.

Vou até a sala dela.

–Professora?

–Sim?

–Quero poder confiar em você.

–Confiar em mim?

–Não voltarei, nem Harry, nem Rony, lembra da Armada de Dumbledore- ela assente começando a entender- faremos a Nova Armada de Dumbledore- ela parece se animar com a ideia- usem esse broche de tordo, encarreguei Cressida de ser a líder, se eles precisarem de acobertamento, queto que você e Horácio façam isso, tem uma passagem do Cabeça de Javali à Sala Precisa, se eles precisarem por algum acaso se reunirem urgentemente, farão o chamado do tordo- mostro a ela e continuo a explicar- posso confiar em você e no professor Horácio?

–Sim querida.

–Não confie em ninguém que não use o broche, tenho que ir.

–Pode confiar.

–Harry, Rony, vamos, no caminho eu explico.