Distrito 12 escrita por Apenas Always


Capítulo 6
12


Notas iniciais do capítulo

Ta aí o capítulo de hoje, com muito carinho, muito amor ❤️
Se vc está gostando, por favor, favorite, faz MUITA diferença pra mim.
Queria também agradecer a Fran (Prímula Noturna do Nyah!) por todo o carinho e por ser uma leitora super presente! Esse cap é dedicado a você gata, que me procura sempre no tt e sempre comenta, obrigada!
Boa leitura 🌟



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Cariza puxa a mão dela para perto do corpo, massageando o pulso, como se a cicatriz ainda doesse. Como se tivesse cometido um crime.

– Cariza, por que?

Minha voz já estava normal agora, firme como as linhas que caminhavam sobre o pele dela.

Ela baixa a cabeça, escondendo o rosto vermelho.

– Eles marcaram em mim. Na resistência.

Ela ainda não me olha nos olhos. Levo minha mão até o seu queixo, e puxo os olhos dela para os meus.

– Por que um 12?

Por que aquilo fazia tanta diferença para mim?

– Por causa do meu pai.

O que o pai dela tinha a ver com tudo isso?

– Mas seu pai era um deputado de Snow, que morreu em um acidente, antes de você nascer.

O rosto dela dança em negativa.
Sento na cama, pronto para o que prometer ser "A" história.

• • •

Gale senta na cama.
Alguns segundo se penduram, e eu acho que já é hora de começar a falar.
Tanto tempo guardando para mim, que eu sinto que agora não é a minha história . É a história deles, meus pais, que morreram pela nossa pequena família de 3.

– Meu pai, ele era um avox. Ele conheceu minha quando ela tinha minha idade. Minha mãe odiava a vida dela, assim como eu odiei a minha. A mãe dela morreu muito cedo, e meu avô só não foi pior pra ela do que ele foi pra mim - falar dos meus pais doía tanto. Tanto. Eles eram a vida que eu podia ter tido. As palavras simplesmente saiam da minha boca sem filtro nenhum. Em vez de dor, meu tom foi se enchendo de orgulho - Quando meu avô descobriu, meu pai foi executado. Só que já era tarde. Minha mãe já estava grávida, escondendo dele por meses. Quando eu nasci, ele deixou ela morrer. Foi um parto delicado.

Eu não queria mais falar. A história era pessoal de mais. Me encolhi na cadeira larga. Toda vez que falava da minha mãe, minha mente voltava para o dia que descobri os diários dela, o dia que eu descobri que Snow não amou nem a própria filha.

– Você não tem que se envergonhar dessa história. É a sua, tão complicada quanto a de todos que sobreviveram. Ei, olhe para mim - ele puxa novamente meu rosto, quebrando com os braços longos a distância entre a cama e a cadeira -Você vai fazer diferente com seja filhos - ele diz, em uma péssima tentativa de ajudar.
Baixo a voz, e, como sempre, nem penso nas palavras que saem, muito menos nas consequências.

– Não é exatamente como se eu pudesse ter filhos, Gale.

Falta um filtro na minha cabeça, só pode.

Fecho os olhos, evitando que as lágrimas venham.

Me sinto egoísta de levar meus problemas para alguém que acabou de cair de pára-quedas na minha vida.
Assim que abro meus olhos, vou para meu próprio quarto.

Percebo que ainda não estou pronta para me relacionar com as pessoas. Para conversar sobre tudo como se não fosse nada de mais.

A única informação concreta que eu tinha sobre meu pai esta marcada no meu pulso, e agora parece ser a única coisa que eu sei sobre mim. 12.

• • •

– Mas é claro que eu vou pra casa no feriado, mãe - falo pela milésima vez, segurando firme o telefone -Também te amo mãe.Tchau.

Ando de volta para meu quarto pelos corredores desertos da Base. Depois do que Cariza me contou, quis falar com minha mãe, saber dos meus irmãos.

Paro na porta do meu quarto. Sem pensar, dou alguns passos para o lado.
Bato de leve na porta, sei que ela ainda não está dormindo. Ela demorava horas para dormir só para acordar de novo.

Nenhuma resposta, o que é igual a Cariza brava.

Entro de qualquer jeito. Ela está enrolada nas cobertas, brincando com as pétalas das hortênsias azuis que eu trouxe para ela quando os girassóis secaram.

– Me desculpe.

– Você não tem por que se desculpar.

Eu contei por que quis.

Ela não tira os olhos pretos das hortênsias. Ela não diz mais nada, então eu também não digo.

Sento na beirada da cama estreita, e seguro a mão dela. Ela não chora nem nada, apenas se afasta para me dar mais espaço. Meus braços fecham ao redor da cintura dela, e a cabeça dela repousa no meu peito.

– Existem outras formas, sabe...

– Eu realmente não quero ter essa conversa.

–Ok, então.

Não faço mais tentativas de ajudar, nunca fui bom com palavras e conselhos, Cariza sabe muito bem disso. Essa coisa de "amizade", definições nao da certo para nenhum de nós. Demonstrações de carinho como essa são algo que eu não faço.
Só que Cariza parece ser a exceção de todas as regras que eu sigo.

Penso em ir para o meu quarto, o que seria o certo, mas percebo que não quero ir para nenhum lugar. Já passei algumas noites aqui, vigiando o sono dela, mas era sempre na cadeira ou no chão mesmo. E era sempre quando ela pedia para eu ficar.

Agora eu sinto que ela não precisa pedir, e que eu não preciso ter vergonha de estar aqui.
Então eu puxo ela para mais perto possível e espero o sono chegar.

Quando o sol chega, ela já foi.

Olho no meu relógio de pulso e corro para recuperar o atraso. Tucker me vê saindo do quarto de Cariza, mas não diz nada. Ele faz uma cara mista entre diversão e reprovação.

Realmente, tudo que eu precisava, alguém a mais para se meter aonde eu durmo ou deixo de dormir.

– Ei, eu não estou criticando, cara - ele diz entre uma risada, provavelmente pela minha cara de impaciência - Só espero que você não esqueça que ela tem 16.

Respiro fundo. Era bem fácil de esquecer.

– Não é o que você está pensando. Não mesmo

– Bom, é o que todos vão pensar - ele tem razão. Por que ele tem que ter razão? - Não que eu ache um problema.
Arqueio a sobrancelha. Como assim não via problema?

Ah claro. Tanto ele como Cariza são da capital, aonde diferença de idade é uma coisa natural entre os casais. Já eu sou de um distrito que mais de poucos anos de diferença era motivo de escândalo.
Entro no meu quarto e me arrumo, já que meu trabalho ainda não se faz sozinho.

Passo o dia na célula, e percebo que Viggo faz o mesmo. Então quando a aula de Cariza termina, eu estou perto da escola, contando as mochilas e uniformes que passam pelo portão.
Não gosto que ela ande sozinha para casa. Viggo pode não ser muita coisa em quesito luta. mas é esperto e rápido o suficiente para chamar alguém. Sei que é besteira, que ela pode dar conta de qualquer um que se meta com ela, mas prefiro que ela não tenha de fazer isso.

Ela me vê é faz uma cara de quem sentiu gosto azedo.

– Quantas vezes já falei que não preciso que você me busque na escola? - tom impaciente, como sempre.

– Que recepção calorosa, Snow.
Puxo a mochila pesada do ombro dela para o meu.

As pessoas olham, e eu lembro do que Tucker me falou mais cedo.

– Você sabe por que Viggo não veio hoje? - pergunto, tentando ignorar os olhares que vários meninos e até algumas meninas também lançam em Cariza, como se ela fosse algo que eles quisessem muito e ao mesmo tempo, tivessem nojo.

– Ele fez um novo amigo.

– E isso impede ele de vir para a escola?

– Bem, digamos que um tipo de amigo... Especial.

Ela diz isso como se falasse sobre o tempo. Outra coisa comum na capital, que nos distritos causariam um escândalo.

Incrível como as pessoas conseguiam fofocar mesmo na miséria.

Muitas pessoas se incomodariam, mas não eu. Depois de tudo que eu já vi, não vai ser dois caras juntos que vai me tirar o sono. Eu lutei durante esses anos pela liberdade, para cada um viver como bem entender.

Continuamos caminhando, conversando sobre várias coisas. Então eu tenho uma idéia.

– Sabe, eu quero te mostrar uma coisa. Um lugar na verdade.

– E aonde seria esse lugar, Hawthorne?- ela diz jogando o ombro contra o meu.

– Na floresta.

– Ha Ha Ha. Não existem florestas na Capital. Boa tentativa, mas a minha escola ensina geografia.
Ela continua andando sobre o calçamento rachado, mais rápido do que eu, e me vejo encarando o coque firme no alto da cabeça dela, se misturando com a presilha, tão escura quanto os cabelos.

– É por isso que ela fica no 12.

Cariza para. Vira de frente pra mim.

– Pra isso eu precisaria estar no 12. - Talvez você precise de algumas aulas de geografia.

– Cariza Snow. Sempre um poço de delicadeza - ela ri baixinho e algo de aquece no meu peito - E se você estivesse no 12?

– Por que eu estaria?

Ela chuta uma pedrinha com o bota de cano baixo, completamente perdida em pensamentos.

– Talvez por que um rapaz muito bonito e inteligente te convidou para passar a semana do feriado com ele e a família dele, no distrito de origem dos dois.

– Quando esse rapaz bonito e inteligente aparecer, eu te conto.

É um piada, mas o sorriso abriu espaço para uma expressão vazia.

– Obrigada pelo convite, mas eu não quero te criar problemas.

Ela vira e continua andando.

– Eu odeio quando você faz isso - ela me olha confusa enquanto eu aperto o passo para ficar do lado dela - Você não é um problema. E aliás, depois da nossa conversa de ontem - Cariza revira os olhos, como se não desse a mínima, mas já está corada novamente

– O 12 também é seu estado de origem.

Nada mais justo que você estar lá.

– O que faz você acreditar que sua mãe um dia vai concordar com isso?

Sorrio para ela.

– Ela já aceitou.

É verdade. Ontem quando eu conversei com ela, pedi que ela deixasse eu levar Cariza. Ela provavelmente só aceitou por que ficou com medo de eu não ir, mas excluo essa parte.

– Gale, isso é loucura. As pessoas iam falar, você não teria paz.

– Isso já acontece - aceno em volta, sabendo que sempre tem alguém criticando quando nos passamos.

– Me desculpe por atrapalhar sua paz, então.

Ela anda com a cada fechada passos a minha frente.

Agora ela está brava comigo?

– Cariza.

Ela vira, e eu conheço esse olhar.

Agradeço por ela não ter uma maldita faca na mão.

– Eu só quero que você passe o feriado comigo. Eu conheço as consequências, e não dou a mínima. Quero que você conheça minha mãe, meus irmãos .
O olhar de raiva começa a se desmanchar. Ela está considerando.

– O feriado dos distritos é pra passar com a família, Gale.

Ela tem razão, claro que tem razão.

– Que bom então, já que agora você faz parte da minha.

Depois disso esta escrito em volta do sorriso tímido dela que ela não vai recusar.

Por que nós somos família agora. Ela sabe, eu sei. E pra ela, isso é o que mais importa.

– Você é louco - o sorriso perde um pouco da timidez - Você realmente vai levar alguém que conhece a 2 meses para sua casa?

– Partimos em uma semana, Snow.

• • •

A semana passa, e a cada dia que eu rasgo do meu calendário, fico mais nervosa.

Meu estômago embrulha só de pensar no 12.

Gale diz para eu relaxar, mas ele só atrapalha.

Por que toda vez que eu olho para ele, e como se meu corpo fizesse greve, e minha mente se perdesse no meio do caminho para minha boca.

E só fica pior

Cada dia que passa.

Coloco algumas roupas na mochila que uso para escola. Abro o armário, sabendo que tenho que levar pelo menos um vestido para a ultima celebração.

Respiro fundo, abro o armário. Viro a cara e puxo o primeiro que minha mão alcança.

Enfio o vestido azul claro, simples e reto, na mochila e cato um sapato preto de salto baixo do armário.

Cubro tudo com minhas calças militares e blusas lisas. O clima não está tão frio assim, já que a primavera já chegou por lá, então separo um casaco.

Tomo banho e troco de roupa.

Sento na minha cama e espero.

Deveria descansar um pouco, porém continuo esperando. Tenho medo de tudo sobre aquele distrito e começo a me arrepender de ter aceitado nos primeiros 5 minutos de silêncio.

Gale bate na porta do meu quarto, e eu agradeço aos céus.

Ele abre a porta e pergunta se está tudo pronto.

Sim eu digo.

Tudo menos eu.

Eu estou irremediavelmente bagunçada por que eu não quero enfrentar a vida que eu poderia ter tido.

Meu rosto reflete minha confusão e gale anda até mim. Já tivemos essa conversa várias vezes essa semana.

– Se você começar de novo a falar que deveria ir eu vou ficar bem bravo.

– E só que...

– Só que nada, Cariza.

Fico com medo dele estar bravo comigo, mas ele esta com aquele sorriso que eu quase nunca vejo mas que chega a doer de tão lindo.

– O que foi?

– Você não tem medo de pular de uma janela e se meter na floresta mas tem medo de ir pro 12.

Não consigo deixar de sorrir, primeiro por que aquele sorriso é contagiante, e segundo, por que ele tem razão.

– Bem, eu preferia pular várias janelas, se é o que você quer saber.

– Sinceramente? Eu também.

Arqueio as sobrancelhas.

– Você não está com saudades da sua família?

– Claro que eu estou. Mas é complicado. Voltar lá. É difícil.

Me pergunto se é por causa dela.
Katniss.

Quando penso nela, penso nos anos que ela teve da vida dele que eu não tive.

Meu coração ferve, causando um leve terremoto no meu peito.

Consigo guardar a pergunta para mim, mas eu fico com medo. Se ele ainda ama ela. Se ela é o que deixa ele acordado a noite.

– Algo errado?

– Não, só estou nervosa mesmo.
Ele chega mais perto, e envolve minha cintura.

– Obrigada por fazer isso.

Eu sei do que ele está falando. Parte de mim só está indo por causa dele. É mais fácil quando você tem alguém do seu lado.
Aperto forte. Aqui, ele é meu.

Mas lá, é onde ele realmente pertence as pessoas. Elas tem mais direito a ele do que eu.

Sinto as mãos dele brincando no meu cabelo, como ele sempre fazia quando estava ao seu alcance.

Os minutos correm para fora do meu relógio de cabeceira e logo ele diz que está na hora de ir.

– Vai ficar tudo bem. Você vai se divertir.

Sorrio por que sei o quanto ele quer que eu goste de lá.

Ele estende a mão para me ajudar a levantar, e me puxa com toda delicadeza que Gale Hawhtorne pode ter. Me pergunto como ele armava aquelas armadilhas. Estamos rindo e sorrindo e então não estamos mais.

Um erro de cálculo me puxa pra perto demais. Eu não consigo me mexer, por que minha mente meu corpo é um caos tão grande e o oxigênio resolve começar a contar uma piada as minhas custas.

Por que estou tão perto que posso me perder nos olhos dele.

Tão perto que as mãos dele estão segurando meu quadril junto ao dele e a respiração poderia ser a mesma que a minha.

Se eu estivesse respirando.

Espero ele fazer alguma coisa por que eu simplesmente não consigo pensar, mas ele só me puxa um pouco mais perto, e uma parte lúcida da minha mente tenta descobrir como ainda há espaço entre nos. Por que ainda há espaço entre nos.

Os olhos deles saem dos meus e escorregam para minha boca.

O resto de lucidez que passeava pela minha mente correu para fora e se aquilo era enlouquecer não era tão ruim.

Não era nem um pouco ruim.

Minha mente salta e eu também, estou a um metro dele e no outro extremo está Viggo com uma cara de quem acabou de achar duas pessoas cometendo um crime, ainda segurando a maçaneta.

– Oh céus, desculpe desculpe, eu estou saindo, continuem por favor- ele faz o favor de tentar fechar a porta mas Gale já está atravessando a porta e falando que tem que pegar as malas.

A porta está fechada e Viggo está me olhado como se fosse o pior amigo do mundo e eu ainda estou tentando entender o que aconteceu.

– Eu só vim me despedir - o tom dele já é de desculpas - Eu não queria interromper nada e...

– Tudo bem, V. Você não interrompeu nada.

– Bem, pareceu que eu estava interrompendo muita coisa.

Olho para ele e posso sentir que minha cara está toda vermelha.

– Você não precisa ficar com vergonha. Todo mundo sabe da sua relação com o Gale.

– Não tem relação nenhuma.

Nem eu acredito nessas palavras.

Mas realmente, nós não temos nada mais do que amizade.

Até 5 minutos atrás.

– E agora? - Viggo me pergunta como se eu tivesse alguma idéia do que responder.

– Bem, minhas habilidades sociais estão meio enferrujadas então eu não sei exatamente o que fazer quando alguém quase te beija desse jeito.

Falar em voz alta faz parecer tão real. Por que eu poderia apenas fingir que foi uma impressão minha. Que eu entendi errado.

– Você tem uma semana para descobrir, princesa da neve.

Odeio quando ele me chama assim.
Odeio mais ainda que eu tenho 18 horas de trem com Gale depois disso por que eu não tenho idéia do que fazer.

Levanto, pego minha mochila e jogo nos ombros.

– Me deseje sorte.

Ele me abraça e eu retribuo. Viggo é o espécime único do que eu posso realmente chamar de amigo. O resto do esquadrão ainda é um pouco distante e Gale... Ele é bem mais que amigo.
Seria precisa inventar uma palavra nova para o que Gale é para mim.

– Feliz Feriado da Revolução.

– Pra você também, V.

Saímos do quarto e Gale está esperando perto da porta.

Só de estar perto dele meu rosto esquenta. Ele percebe mais não fala nada.

Então é assim que nós vamos fazer.

Fingir que nada aconteceu.

Embarcamos no trem ainda sem dizer uma palavra e sentamos no banco estofado. Em volta várias pessoas que estão voltando para casa.

Me preparo para as 18 horas de viagem até o 12.

Acabo dormindo quase a viagem inteira. O cansaço que eu ignorei essa semana voltou para acertar as contas. As duas vezes que acordei para comer ou ir no banheiro, Gale estava dormido.

Encosto novamente minha cabeça na janela, vendo campos passarem correndo por nos. É a primeira vez que ando de trem, e achei bem divertido.
Tento dormir mais um pouco mas já estou completamente alerta. Já estou me perguntando por que o 12 é tão longe quando vejo as primeiras ruínas.
Logo aparece a vegetação arrasada da área ainda não recuperada da cidade.
Como um trem para o 13 não é mais importante que hospitais, o 12 ainda é o final da linha.

– Gale - Cutuco ele - Chegamos. Acorde.

Ele me olha com a cara meio inchada.

– Estamos no 12.


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Notas finais do capítulo

Não esqueçam de comentar, e se possível, favoritar! Me procurem no tt para perguntas e tals (@apenasalways)
Até o próximo 😜



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