Percy Jackson e o Legados dos Grandes Deuses escrita por Dark Swan


Capítulo 17
De volta aos trilhos


Notas iniciais do capítulo

Gente, tenho um aviso importante! Eu estava relendo a fic e percebi que eu tinha colocado que os personagens tinham 13 anos. Então editei tudo e e agora a maldição de Hera chega para a Ashley aos 14 anos. Vamos a capítulo, ele é meio curto e não tem nenhuma ação ou parte importante. É só mais um dia comum. Espero que gostem.



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Levantei cedo naquela manhã.

Os filhos de Hefesto trabalhavam como loucos para reformar os chalés, para minha sorte o meu foi um dos primeiros a serem concluídos.

Privilégio de ser uma filha de Zeus.

O acampamento estava começando a se ajeitar, pouco a pouco era reconstruído e logo estaria novo em folha. Ou quase isso. Os campistas desaparecidos haviam sido localizados na costa oeste da Califórnia, oque gerara uma onda de especulações sobre as reais intenções de Tifão. Em breve se juntariam a nós na reconstrução do nosso lar. Há dias não recebíamos notícias de possíveis ataques ou quaisquer outros tipos de problemas relacionados á volta de um dos piores monstros da antiguidade.

Estava calmo, até demais.

Para minha sorte eu me recuperara do meu “surto” das noites anteriores, eu já não chorava mais, ou me lamentava. Afinal, no que isso adianta? Levantei da minha cama sem pressa, eu sabia que Percy Jackson chegaria hoje e era por isso que eu lutava para não demonstrar nenhuma emoção fora do comum.

Troquei de roupa, não colocando minha habitual camisa laranja de acampamento. Para todos os semideuses ainda era doloroso demais vesti-la. Sai do meu chalé e dei de cara com a obra.

Admito, estava melhor que a original. Os filhos de Hefesto construíam o novo pavilhão do refeitório enquanto os de Apolo tentavam, com ênfase em tentavam arrumar a arena – que por algum motivo havia ficado intacta – os campista de Afrodite redecoravam seus chalé com laços cor-de-rosa e cortinas num tom perolado, os do chalé de Hermes traziam suprimento, os de Dionísio e Deméter cuidavam dos campos de morango e os filhos de Atena projetavam a nova Casa Grande, então fui ajudar os filhos do deus do Sol.

–Oi Will, como vão as obras? – perguntei ao líder do chalé, Will Sollace.

–Até que estamos indo bem, não houve muitos danos, só o básico mesmo. Equipamentos quebrados, aljavas e arcos danificados. Nada de muito grave.

–Ótimo. Precisa de alguma coisa?

–Na verdade sim – falou ele – Você pode buscar os bonecos de treino no arsenal? Não são muito pesados e são fáceis de carregar.

–Tranquilo, vou indo lá. Volto daqui a pouco.

Fui andando até o arsenal, no caminho eu parava para ver se alguma equipe precisava de ajuda. Claro que alguns precisaram e tive que parar para ajudar, mesmo assim não houve muitos problemas.

Com a saída de Percy de Ogígia Annabeth e Luke se recuperaram, neste exato momento estavam na enfermaria sendo tratados por algum curandeiro do chalé de Apolo, logo se juntariam á obra. Dei uma passada para vê-los, mas logo sai, não tínhamos permissão para atrapalhar o trabalho de recuperação de qualquer campista, pois iria interferir em sua melhora.

Palavras do Quíron, não minhas.

Pensar no centauro fez meu coração se apertar. Agora ele estava em algum lugar, prisioneiro de Tifão e longe de casa. Eu sabia bem como era estar desse jeito.

Fiz o que o Will me pediu e continuei ajudando os filhos de Atena com o projeto da nova Casa Grande, modéstia parte eu tinha um grande talento em projetar espaços. O que me faltava era vontade. Já passava do meio-dia, então nos dirigimos para o pavilhão do refeitório, o clima não era o mesmo. Muitos já haviam retomado seu antigo costume de fazer brincadeiras enquanto comiam, os filhos de Apolo, Hermes e Afrodite eram especialistas em diversão na hora do almoço. O resto de nós ficava mais reservado, comendo em silencio ou com conversas baixas, o choque ainda não havia sido superado.

Percy Jackson retornou depois da refeição, sem o Bryan.

No fundo eu sabia que aquela maldita Calipso iria tirar um deles da missão, era o objetivo da vida dela. Fazer as pessoas se revoltarem.

Sim, eu já a conhecera. De séculos em séculos ela recebe um “folga” da prisão e vem atormentar os deuses (principalmente meu amigo Apolo). É claro que nós não éramos amigas, conheço o tipo dela. Calipso nunca falava que podia sair para ampliar a máscara de “menina injustiçada e sofredora”.

Não falei com o Cabeça de Algas, por causa dele Tifão ficara revoltado comigo e agora queria punir a todos de forma lenta e dolorosa. Culpa de quem? Se você disse do Percy está redondamente enganado. A culpa também não é das estrelas, nem de outra coisa qualquer.

A culpa é minha. Óbvio.

A era noite quando fui para o meu chalé. Coloquei meu pijama mais acabado e me joguei na cama, literalmente. Ignorei a dor nas costas e peguei um livro para ler, Crepúsculo. Eu sei que é meio estranho o fato de uma semideusa estar lendo sobre vampiros que brilham, mas fazer o que. A vida é feita de coisas estranhas.

Depois de 100 páginas ouço batidas na porta. Desprezei-as completamente e baixei os olhos de volta para o meu livro. Eu sei que podia ser uma emergência grave do tipo o “mundo está pegando fogo” ou acabou a pizza no refeitório” (isso seria trágico), mas eu não tinha a mínima vontade de falar com ninguém. Nesse exato momento o Mike encontra a Bella conversando com o Jacob sobre os Cullen. Sou Team Edward, mas não posso negar que o Jake é perfeito, por isso não me importei com o ser esmurrando a entrada do meu chalé.

–Ashley, abre essa porta ou eu mesmo a derrubo! – gritou Percy.

–Tente – retruquei.

Ouvi o barulho de algo se chocando contra a porta e um grito baixo de dor.

Abri a porta e vi Percy com uma careta de dor e uma mão em seu ombro.

–Você tem cinco minutos para falar.


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Notas finais do capítulo

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