Os Feiticeiros de Grimmauld Place escrita por hadassah


Capítulo 10
Passado no Gringotes


Notas iniciais do capítulo

Olá queridos leitores!!!
Esse cap. tá meio grande, porque originalmente ia ser dividido em dois... mas achei que a história ia ficar meio quebrada, então juntei as duas partes.
E awe? Críticas, sugestões e comentários são muito bem-vindos; mandem reviews!!!
Bjux, Hadassah.



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E dessa vez, a torcida dele deu certo.
Harry parou na frente dele mesmo, só que um ele de pele levemente envelhecida, e com alguns fios brancos se destacando no meio da escuridão de seu cabelo. Mas os olhos verde-vivo por trás dos óculos redondos eram os mesmos.
- Harry?
Harry se voltou para a Gina que ainda vestia o mesmo longo vermelho da noite da premiação no Ministério, mas a Gina que o chamara era a do futuro, também muito bonita com seus cabelos presos em um rabo-de-cavalo e usando um tipo de xale em volta do pescoço.
Nada era mais surreal do que ver a si mesmo passando um braço em torno da cintura de Gina e abraçando com o braço livre uma cópia de si mesmo.
- Você vai comprar a vassoura pra ele?
- Se você não faz nenhuma objeção...
Alvo segurava a vassoura mais incrível que Harry já vira: o cabo era todo recoberto com ouro, a cauda aerodinâmica, a etiqueta dizia que alcançava 420 Km/H...
- Sério?! Valeu, pai!!! – comemorou Alvo, deslumbrado com o presente.
- Faça bom uso dela. – recomendou Harry.
- Nosso pequeno grande apanhador. – suspirou Gina.
- Coitado. – comentou Tiago. – Nasceu depois de mim, não sobrou nem charme nem altura pra ele.- e caiu na risada.
- Eu acharia melhor que você não fosse charmoso, por que isso nos colocou em situação constrangedora com todos os pais de filhas adolescentes de Grimmauld Place. – confessou Gina. – E, além do mais, você foi quem ficou sem talento pra jogar quadribol.
- Mas eu entendo mais sobre os jogos do que qualquer um aqui. – e apontou para a loja inteira. – Sempre ganho as apostas com tio Rony.
- Claro. – riu Harry. – Você sempre aposta com ele quando ele e Rosa estão jogando xadrez, ou quando ele e Hugo estão comendo sapos de chocolate, ou quando ele e Hermione estão ...
- Se agarrando descaradamente na sala d’A Toca. – Gina riu. Mas Harry olhou pra ela com incredulidade.
- Quando Rony e Hermione estão conversando. – corrigiu ele. – E você devia se controlar nos cometários, por que vamos encontrar eles lá n’A Toca amanhã, lembra? E eu te peço, Tiago – ele se voltou para o mais velho – por tudo que é mais mágico, que não interrompa os dois. Fui claro?
- Como água. – respondeu o único filho ruivo. – Mas eu não prometi nada. – ele falou apenas para o filho do meio, que abafou uma risadinha.
- Então vamos nessa. – comandou Harry. – Temos que passar no Gringotes. – e abaixou a voz para Gina. – O que compro pro Teddy?
- Uma coisa que ele e a esposa possam usar. – disse a menina, bem alto.
- Lílian Luna!
- Ora pai, eles agora são um casal. – ela falou pausadamente, separando bem as sílabas. – Vai ter que comprar algo pros dois usarem.
E eles começaram, de novo, a flutuar, dessa vez à frente dos 5 Potter; Lílian ia na frente, saltitante; Alvo e Tiago, unha e carne, ficaram conversando sobre a vassoura magnífica que o mais novo acabara de ganhar; Harry e Gina pagaram pela vassoura e saíram da loja de artigos para quadribol, rumo ao Gringotes. Harry lamentou o fato de o assunto não ter passado por Escórpio; não teve tempo, porém, de pensar nisso.
- Por que isso é importante? – questionou Lilá; aparentemente ela estava zangada, por que a vida dela devia ser tão ruim que eles nem haviam xeretado nela. – Quanto tempo vamos ficar aqui em pé? Quero ir embora.
- Para de chorar. – atravessou Mione; Rony evitava olhar para as duas, ficando constantemente vermelho agora. – Estive pensando – ela se voltou para Harry – que talvez não devêssemos dormir.
- E vamos ficar nos vendo dormindo? – perguntou Dino.
- Talvez isso seja importante. – explicou ela. – Não sentimos sono; dormimos ontem porque ficamos cansados de olhar para o relógio da mansão Malfoy. – e no seu tom habitual de comando. – Nunca se sabe, talvez a gente tenha perdido algo fundamental para entender tudo isso.
- Pensamos nisso depois. – disse Luna. – Chegamos antes dos Potter ao Gringotes.

















Draco Malfoy estava saindo do banco dos bruxos, carregando uma pequena quantia em ouro; parecia agora um pouco satisfeito, já recuperado da briga que tivera mais cedo com Escórpio. Mas quando o olhar dele alcançou o outro lado da rua e caiu sobre Lílian Potter, sua leve alegria desapareceu.
- Apresse-se. – ordenou ao cocheiro.
Porém, não deu tempo; a pequena Potter já se havia chegado à janela da carruagem.
- Olá Escórpio. – ela disse, olhando desafiadoramente para Draco.
- Oi...
Harry se viu correndo com a varinha na mão.
- Lily!
- Só cumprimentando o Escórpio, pai. – ela explicou, ainda olhando para Draco. – Ele é o melhor amigo do meu irm...
- Estou vendo que você educou bem seus filhos, Potter. – interrompeu Draco. – Não esperava muito de você não, considerando que seu melhor exemplo de pai foi um trouxa tapado...
- Você não sabe nada sobre minha vida, Malfoy.
- ... Ou então aquele foragido de Azkaban...
- Não fale do que você não sabe...
- Ou então o lobisomem, ou ainda o pai do Weasley...
- CALE A BOCA!
- Talvez o louco do Dumbledore... é, você fez um trabalho razoável...
- Cale a boca. – ordenou Gina.
Gina havia acabado de chegar, e segurava a varinha na mão; Harry observou Tiago olhar espantado para a mãe, enquanto Alvo olhava para os próprios pés.
- Pare de se meter nas nossas vidas, Draco. Não é da sua conta como criamos nossos filhos. E se quer saber, parece que eles são mais felizes do que o seu filho.
- Pelo menos meu filho tem a proteção do sangue. – informou Draco. – Se algo acontecer, não vai atingí-lo...
- Se sabe de alguma coisa, é melhor contar. – ameaçou Harry. – A não ser, é claro, que tenha saudades do seu passado como... como você-sabe-o-quê.
Harry se admirou; quer dizer que os filhos deles não sabiam que Draco fora um Comensal?
- Vai acontecer alguma coisa, Draco? – perguntou Gina. – Se for...
- Não tenho tempo pra discutir com você. – cortou ele, com seu ar esnobe. – Vai andando, sua lesma!
O cocheiro deu uma chicotada no lombo dos cavalos, que saíram em desabalada, levando os Malfoy para sua confortável mansão. Harry nem reparara em Escórpio; estava confuso por saber que um Malfoy seria o melhor amigo de seu futuro filho; estava confuso por ver que ele, Harry, não tinha contado aos seus filhos que Draco fora um Comensal. O que mais ele não havia dito? Por que não havia dito? E por que essas perguntas não eram respondidas logo?
Harry se viu entrando no Gringotes, à frente de si mesmo e de sua família, Gina ainda olhando para trás, fazendo questão de manter os 3 Potter-filhos perto dela.
- Mãe, dá um tempo! – pediu Tiago.
- Quietos. – ordenou ela. – Harry, pegue logo o ouro e vamos embora, está bem? Temos que arrumar as coisas pra irmos pr’A Toca. Acho que nem vamos ver Rony e Hermione hoje.
- O.K. – respondeu o marido. Chegando ao balcão principal, qual não foi a surpresa de Harry ao ver que o duende que iria atende-lo era Grampo.
- Harry Potter. – disse o duende.
- Grampo. – parecia até aqueles filmes dos trouxas, que, aliás, Harry nunca mais assistira, e nem sentira falta. – Considerando que 23 anos se passaram, você continua igualzinho.
- Você também. – Harry notou que ele não se referira ao físico de Harry. – Você ainda é o bruxo incomum que enterrou o elfo.
- Ahn, obrigado. – Harry se viu corar. – Vim pegar...
- Ouro que seu padrinho deixou pra você. – completou Grampo. – Perfeitamente, Potter.
O duende foi em busca das identificações necessárias, e Harry se irritou ao ver que agora ele e os outros estavam nas Gemialidades.

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