Rockstars escrita por Bastarda Legitima


Capítulo 8
Quer jantar? & De volta para casa


Notas iniciais do capítulo

Oie Povo Lindo!
Nem demorei tanto hoje né?

PERSONAGEM NOVOOOOOO *¬*
~Lê-se dancinha muito escrota aqui

~Enjoi



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O vôo Nova York-Inglaterra, previsto para às 14:30 chegou com apenas 10 minutos de atraso devido a uma turbulência.

No meio dos executivos e mulheres carrancudas arrastando crianças chorosas uma cabeleira negra dos olhos cor de mel e um sorriso contagiante se destacava.

O Garoto olhou ao redor e respirou fundo.

É bom estar em casa

...

–E então, Lilian Evans, conte-me mais sobre você- James disse entre uma colherada de manteiga de amendoim e outra, como quem não quer nada, mas se remoendo de curiosidade por dentro

Lilian que havia ficado quieta até aquele momento deu de ombros

–Não há o que saber

–Há, vamos lá! Me conte qualquer coisa! Como foi o seu primeiro beijo?

Lilian ficou da cor de seus cabelos e acenou negativamente olhando para o chão

–Pode falar! Quem foi o sortudo? Juro não falar pra ninguém.

Lilian (se é que era possível) corou ainda mais

–Eu não...

–Você não... Olha, se não quiser falar eu entendo perfeitamente... Acabamos de nos conhecer, é perfeitamente lógico você não confiar em mim...

–Não! Não é isso, e só que eu nunca...- a voz de Lili foi baixando até virar um sussurro

–Nunca beijou alguém.- Completou James, perplexo

Lilian escondeu o rosto nas mãos

–Eu sei, ridículo não é? Quer dizer, eu tenho 17 anos! Quem não beijou aos 17?! Eu só, sei lá, estava esperando o cara perfeito.

James encarou encantado a ruiva que espiava por entre os dedos para verificar a reação dele e retirou delicadamente as mãos de frete ao rosto da tão intrigante ruiva

–Não Lili! Isso não é nem de longe ridículo! Na verdade é... Adorável

Lilian sorriu timidamente para o cantor a sua frente que devolveu o sorriso

–Senhor Potter? Chegamos.

–Obrigado Vargas. Espere aqui, vou acompanhar a Red até a porta.- James disse abrindo a porta da limusine

"Droga! Não posso deixar que Petúnia veja!" pensou Lilian arregalando os olhos e, num ato desesperado, se jogou por cima dele e fechou novamente a porta. O Potter sobressaltado encarou a ruiva que ainda estava meio por cima dele e segurava a porta fechada como se sua vida dependesse disso.

–Ãn... Lilian? Não é por nada não, mas pode me explicar por que não quer me deixar sair?

A ruiva apertou os olhos ainda sem se virar para ele "Pense Lilian, pense..."

–Minha... mãe. É, minha mãe. Ela não ia gostar nada de me ver com um garoto. Nunca fiz isso antes, digo, aparecer com um garoto, não sei como ela vai reagir- Torceu o nariz, que resposta patética. Mas pareceu convencer James e ela quase (quase) suspirou de alívio.

–Então... acho que isso é um até amanhã- James passou a mão pelo cabelo, os deixando mais arrepiados ainda

–É... Então tá. Tchau- Lilian saiu praticamente voando do carro. Estava na metade do caminho até a porta quando James gritou

–Ei! Espere! Você esqueceu seu livro...- Ela ouviu a porta da limusine se fechando e sabia que ele saiu do carro para entregar o maldito livro para ela

Quase ao mesmo tempo sua mãe abriu a porta da casa (e, pela velocidade devia estar olhando o tempo todo pela fresta da cortina), o conversível vermelho com a capota aberta de Emeline Vance estacionou logo atrás da limusine.

"Ai. Meu. Merlim. Fodeu." Lilian não tinha o costume de dizer e nem sequer pensar palavrões, mas o momento lhe deu a desculpa necessária.

Estava prestes a se virar e gritar um nada educado "Xô!" para James, porém sua mãe chegou primeiro

–Oi Lili, estava prestes a ligar para você, quem é esse rapaz bonito? Ele te trouxe?- a mãe atropelou as palavras eufórica. Lilian sabia o que ela estava pensando: que James era seu namorado, ou que ela gostava dele. Não sabia qual hipótese era pior

–Oi mãe- disse olhando para o chão, ainda não arriscara olhar para Petúnia, mas ouviu a porta do conversível ser fechada com violência- Esse é o James, ele é novo no colégio, eu perdi o ônibus e ele se ofereceu para me dar uma carona

Olhou com o canto dos olhos para a irmã, que vinha em seus saltos 15 (exagerados demais para a escola na opinião de Lilian) até eles. Seu sorriso treinado durante anos na frente do espelho não poderia estar mais perfeito, porém seus olhos estavam exalando raiva, e Lilian sabia a quem todo esse ódio era direcionado

–Túnia! Achei que fosse passar a noite na casa da Emeline!- a mãe a cumprimentou com um beijo.

–Desisti de última hora- petúnia nem se deu ao trabalho de cumprimentar a irmã antes de praticamente se pendurar no pescoço de James e lhe dar um beijo na bochecha como se o conhecesse á séculos.

James ficou incomodado, estava de certa forma acostumado com a invasão de espaço pessoal das fãs, mas se incomodou com o olhar de Lilian e se afastou dela o mais delicada e rapidamente possível, era uma mistura de mágoa e raiva. Talvez uma pitada de ciúmes. A ruiva e olhou para o chão

A tensão era quase palpável.

–Então... Seu livro Lili.- James quebrou o silêncio e entregou o livro nas mão de Lilian, que ainda encarava o chão

–O-obrigada- murmurou

James se virou para ir embora mas a mãe de Lilian o parou

–Não quer ficar para jantar? É noite de massa, vamos ter lasanha!- Lilian arregalou os olhos para a mãe, assim como Petúnia

Lilian encarou James e sacudiu a cabeça de um lado para o outro e balançando o indicador

–Na verdade, se não for muito incômodo Sra. Evans, eu adoraria. Lasanha é um dos meus pratos prediletos!- James acenou para a limusine que deu partida e foi embora e se virou novamente e seguiu a "pode-me-chamar-de-Helena", que tagarelava algo sobre a história da lasanha, para dentro da casa. Petúnia lançou um ultimo olhar de ódio para a irmã e se apresou em segui-los, deixando Lilian no meio do quintal com o queixo no chão.

–Você não vêm Red?- James a chamou. Completamente á vontade em sua casa

Lilian olhou a para o carro de Emeline ainda estacionado, ela falava ao telefone e gesticulava exageradamente.

"Ótimo. Amanhã todo mundo vai estar sabendo". Respirou fundo antes de entrar em casa.

...................................

Jace olhou para seu antigo lar de dentro do carro alugado. Vista de longe continuava igual e dois anos atrás, mas havia pequenos detalhes que apenas quem passou a vida lá notaria, como o fato da pintura (que era renovada todo verão pelo pai de Jace) estava descascando, a grama continuava bem-aparada, mas as flores que enfeitavam os canteiros sumiram, provavelmente haviam secado.

Os olhos de Jace encheram de água quando teve um vislumbre da mãe através das janelas. Não suportava vê-la, o que ela havia feito era imperdoável, mas sentia sua falta, afinal ainda era sua mãe.

Antes que perdesse a coragem saiu do carro e seguiu em direção a casa e tocou a campainha.

Ouviu um "Já vai!" e a porta foi aberta. Sua mãe estancou na porta, como se não acreditasse no que via.

–Filho?- ela murmurou e esticou a mão para tocar seu rosto. Ela parecia mais velha, como se os dois anos separados tivessem valido por dez. Mas afora isso continuava a mesma, o cabelo escuro e comprido estava preso num rabo de cavalo, e estava estalando as unhas como fazia quando estava nervosa- Entre Jace! Ignore a bagunça, devia ter me avisado que vinha, teria preparado um jantar especial, ou pelo menos arrumado a casa.

Ele adentrou na casa onde viveu sua vida praticamente inteira, sua mãe seguia a frente, e ele notou quando sua mãe chutou uma garrafa quase vazia de whisky para debaixo do sofá e juntou o que parecia ser um pacote de camisinha do caminho. De repente um nó subiu em sua garganta, e a sala ameaçou rodar. Jogou-se no sofá e focalizou a estante onde a TV se apoiava, mas se arrependeu quase imediatamente, os porta-retratos ainda estavam lá, rostos sorridentes de seu pai Jace e Lene pareciam zombar dele

–Fiz macarrão com queijo, era seu prato favorito lembra?- a voz de sua mãe cortou seus pensamentos

Jace apenas acenou com a cabeça, se abrisse a boca iria vomitar

Diante da falta de resposta ela tentou novamente:

–Quando voltou? Poderia ter me ligado, eu iria fazer um bolo de laranja com cobertura de chocolate, do jeito que você gosta

Jace finalmente engoliu o nó em sua garganta

–Voltei hoje mesmo. Desculpa não ter ligado, não tinha certeza se viria aqui, pretendia ir direto para a Lene, mas não sei onde ela mora e ela não atende o celular. Decidi vir pra cá- Ele se arrependeu das palavras assim que saíram da sua boca

Áurea pareceu envelhecer mais dois anos em frente aos seus olhos

–Entendo... Sinto muito, também não sei aonde ela mora. Não a vejo desde... - sua voz falhou e ela olhou para o chão

Sentiu pena da mãe, parecia realmente abatida. Antes que pudesse se impedir, ele se levantou e a abraçou. Ela pareceu surpresa, porém o abraçou de volta. Lágrimas subiram aos olhos de Jace novamente. Apesar de tudo, apesar de toas as coisas que Áurea fizera, ela ainda era sua mãe

–O macarrão vai queimar- disse se afastando, ela também chorava, mas tinha um sorriso nos lábios- Venha, vamos comer.

Sua mãe seguiu até a cozinha e pegou um par de luvas na gaveta e as calçou para pegar a panela

–E a faculdade? Como está indo?

–Ótima, o campus é imenso, e as aulas são muito interessantes- colocou uma garfada de macarrão na boca. Ainda tinha o mesmo gosto de sempre. Áurea lhe prometera mandar marmitas com o prato enquanto estivesse fora, ele lhe disse que era impossível. Quase duas semanas após tudo acontecer chegou um pote enrolado em plástico-bolha cheio de macarrão com queijo, e uma carta dizendo "Falei que era possível! Mas não é por isso que estou escrevendo, quero que saiba por mim. Não tenho coragem de te contar por telefone.."

Dorcas Meawdoes havia lhe ligado aos prantos naquela mesma manhã, explicando tudo e repetindo sinto muito, sinto muito... Quando ele perguntou de Lene disse que ela estava na casa dela, e se recusava á voltar pra casa. Depois disso só se lembra de quebrar o apartamento que dividia com seus amigos e eles o segurando e jogando no banho frio

O macarrão foi todo para o lixo, assim como o pote e a carta não lida.

Lembrar-se disso revirou o estômago de Jace. O que estava fazendo? Estava jantando com a mulher que acabou com sua família.

–Tenho que ir- levantou-se em tempo recorde e virou as costas. Tinha que sair dali o mais rápido possível

–Mas já Jace? Nem terminou o macarrão- ele a ignorou e seguiu para a porta

–Você vai voltar?- Seu tom era suplicante, como uma órfã pedindo pelos pais mortos, Jace teve de se segurar para não chorar ali mesmo

–Não sei- Sem olhar para traz Jace saiu da casa que um dia chamou de lar

Quando entrou no carro as lágrimas já corriam livremente. Socou o volante com toda sua força

Por quê?!

Finalmente se acalmando arrancou com o carro para o primeiro lugar que pensou


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Notas finais do capítulo

E aí??? o que acharam??

Entonces galera, Preciso de ideias para o castigo do Six. Vocês são tão boazinhas assim? Só a Oracle que é a maquiavélica por aqui? )Sabe que eu te amo né Oracle :P)
Olha gente me sinto lisonjeada de estar no meio de anjinhos, mas coloquem as cacholinhas maldosas para funcionar!

Deixe nos coments, ou se quiser chama MP :)

XoXo
:D